Nas notícias lá fora: Ryanair, Los Angeles e fibra ótica

  • ECO
  • 25 Julho 2022

Lojas francesas obrigadas a fechar portas no caso de usarem ar condicionado. Telefónica vende 45% do seu negócio de fibra ótica em zonas rurais. Ryanair lucra 170 milhões de euros no 1.º trimestre.

Ryanair anuncia lucro de 170 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal, face ao prejuízo de 273 milhões, no período homólogo. Escassez global de fibra ótica provoca um aumento dos prazos de entrega e dos preços por quilómetro deste material, levando gigantes tecnológicas e governos a investir nesta frente. Tiroteio no bairro de San Pedro, em Los Angeles, deixa pelo menos cinco feridos e dois mortos no passado domingo, numa exposição automóvel.

The Guardian

Ryanair anuncia lucro de 170 milhões no primeiro trimestre

A companhia aérea irlandesa Ryanair anunciou um lucro de 170 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal (abril-junho), comparado com um prejuízo de 273 milhões de euros no mesmo período de 2021. A companhia aérea de baixo custo com sede em Dublin sublinhou que a recuperação foi acompanhada por um “forte” crescimento do tráfego de passageiros entre abril e junho, quando transportou 45,5 milhões de passageiros, mais 461% do que em 2021, um período marcado por restrições no âmbito do combate à pandemia de Covid-19. A Ryanair acrescentou que o volume de negócios também aumentou 602% entre os dois períodos, para 2,6 mil milhões de euros no primeiro trimestre fiscal deste exercício, dos quais 582 milhões e 466 milhões de euros correspondem aos seus dois principais mercados europeus, Itália e Espanha, respetivamente.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Telefónica vende 45% do seu negócio de fibra ótica em zonas rurais por 1.021 milhões de euros

A Telefónica, empresa espanhola de telecomunicações, concordou vender 45% do seu negócio de fibra ótica em zonas rurais, Bluevia, a um consórcio liderado pelo fundo Vauban Infrastructure Partners, e pelo francês Crédit Agricole Assurance, por 1.021 milhões de euros. A participação de 45% na Bluevia será dividida entre as duas entidades em questão, sendo que os restantes 55% irão manter-se nas mãos da Telefónica, os quais serão distribuídos pela Telefónica España (com 30%), e Telefónica Infra (com 25%). O negócio representa uma valorização de 100% da Bluevia, com 2.500 milhões de euros, ou um múltiplo de 27,1 vezes sobre o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escassez global de fibra ótica ameaça crescimento do 5G

Uma escassez a nível mundial de cabos de fibra ótica está a provocar um aumento tanto dos preços como dos prazos de entrega. Europa, Índia e China estão entre as regiões mais afetadas, havendo registo de aumentos até aos 70% face aos valores mínimos registados em março de 2021, ou uma subida dos 3,70 dólares por quilómetro de fibra para os 6,30 dólares. Enquanto a Amazon, Google, Microsoft e Meta (dona do Facebook),estão a expandir os seus data centers, de modo a suprimir o aumento da procura, estas estão também a instalar redes internacionais de fibra ótica no fundo oceânico, uma medida em linha com as metas estabelecidas pelos Governos para o lançamento de banda larga 5G, através de cabos subterrâneos.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Los Angeles Times

Tiroteio em Los Angeles faz pelo menos dois mortos

Pelo menos duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas na sequência de um tiroteio no domingo, numa exposição automóvel em Peck Park, no bairro de San Pedro, em Los Angeles. O alegado agressor encontra-se sob custódia policial. Pelo menos três dos feridos sofreram ferimentos de bala, segundo o Corpo de Bombeiros de Los Angeles (LAFD). Informações divulgadas anteriormente davam conta que um total de quatro homens e três mulheres tinham ficado feridos durante o atentado. As sete pessoas foram levadas para hospitais próximos, incluindo duas em estado crítico, segundo o LAFD.

Leia a notícia completa no Los Angeles Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

BBC

Estabelecimentos franceses com ar condicionado fecham portas para reduzir desperdício energético

Os estabelecimentos franceses vão ser obrigados a fechar as portas no caso de usarem ar condicionado, e a limitar a sua utilização de luzes néon, numa tentativa de reduzir o desperdício energético, anunciou a ministra para a Transição Ecológica, Agnes Pannier-Runacher. As medidas que já se encontravam em vigor em algumas regiões francesas, serão agora adotadas a nível nacional. Em caso de incumprimento, os estabelecimentos arriscam-se a ser multadas até aos 750 euros, no caso das regras relativas ao ar condicionado. No caso da iluminação néon, esta será proibida entre as 01h00 e as 06h00.

Leia a notícia completa na BBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Até 2024, 100 mil crianças devem ter creche gratuita

Estado paga 460 euros por criança e por atividades pedagógicas, a alimentação, os custos com inscrições e seguros, assim como os custos com períodos de prolongamento do horário de funcionamento.

A creche gratuita para todas as crianças até um ano de idade que frequentem o setor social e solidário entra em vigor a 1 de setembro, mas a medida é faseada: todos os anos aumenta mais um ano de creche abrangido, até à globalidade das crianças da rede social e solidária. O Executivo espera que até 2024 sejam abrangidas 100 mil crianças.

Até 2024, a gratuitidade das creches será implementada de forma faseada, aumentando anualmente mais um ano de creche abrangido, até à globalidade das crianças da rede social e solidária. As crianças, agora abrangidas pela gratuitidade, mantêm-na durante todos os anos que estiverem na creche. O objetivo é chegar a 100 mil crianças no final da implementação da medida (2024)”, explica o comunicado do Ministério do Trabalho e da Segurança Social enviado às redações esta segunda-feira na sequência do acordo com as organizações representativas do Setor Social e Solidário.

O acordo feito com a União das Misericórdias, CNIS, Confecoop e União das Mutualidades estabelece prioridades na atribuição das vagas, sendo discriminadas positivamente as crianças “com deficiência e ou incapacidade; de famílias mais carenciadas; cujos progenitores sejam cuidadores informais principais; de agregados monoparentais ou famílias numerosas e cujos pais residam ou trabalham na área, assim como a obrigatoriedade de integração de crianças sinalizadas em risco pelas CPCJs ou pelos Tribunais, com indicação de frequência em creche”.

A partir de 1 de setembro o Governo passa a assumir os valores das comparticipações que eram pagas pelas famílias, ou seja, 460 euros por criança. “Atualmente, a Segurança Social paga 293 euros por cada criança a frequentar as creches do setor social e solidário, e as famílias pagam um valor de comparticipação variável adicional. Com a implementação da gratuitidade, a Segurança Social passa a assumir também o valor diferencial das comparticipações que estava a cargo das famílias, ou seja, o custo técnico total da resposta no valor de 460 euros”, explica o mesmo comunicado.

De fora desta gratuitidade ficam as atividades extra projeto pedagógico. O Estado paga as atividades pedagógicas, a alimentação, os custos com inscrições e seguros, assim como os custos com períodos de prolongamento do horário de funcionamento.

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Vodafone sobe receitas em 6,7% com retoma económica e turismo

Retoma da atividade económica e do turismo ajudou as receitas da Vodafone em Portugal. Empresa aumentou base de clientes no móvel, banda larga e TV por subscrição.

A Vodafone Portugal viu as receitas de serviço atingirem 275 milhões de euros no primeiro trimestre do ano fiscal de 2022-2023, um crescimento de 6,7% face ao mesmo trimestre do ano anterior. Esta melhoria é explicada pela “retoma da atividade económica”, principalmente no setor do turismo.

Nesse período, que corresponde ao trimestre de abril a junho, o número de clientes no segmento móvel registou um crescimento homólogo 2,3%, para cerca de 4,668 milhões. Já a base de clientes de banda larga cresceu 7,3%, para 890 mil, “um ritmo constante num ambiente muito competitivo”, enaltece a operadora. No negócio da TV por subscrição, a base de clientes cresceu também 7,3%, para 819 mil.

“Num trimestre marcado pela elevada incerteza e volatilidade, nomeadamente o resultante da pressão inflacionista e do conflito na Ucrânia, o bom desemprenho que foi possível alcançar reflete, por um lado, a retoma da atividade económica no terminus da pandemia, bem como o crescimento da atividade turística, sendo Portugal um dos principais destinos europeus”, comenta Mário Vaz, CEO da Vodafone Portugal, citado num comunicado.

“Por outro lado, espelha o reconhecimento da qualidade e relevância do nosso serviço na atividade das empresas e na retoma da normalidade na vida das famílias portuguesas”, acrescenta o gestor.

De acordo com a Vodafone, a empresa “continuou a expandir a presença da sua fibra de última geração em todo o país”. “No final de junho, a rede FFTH [fibra ótica] da Vodafone abrangia 4,2 milhões de lares e empresas, através de rede própria e de parcerias estratégicas”. Além disso, a Vodafone continuou a expandir a rede 5G, em parceria com a Ericsson.

Receitas do grupo caem na Alemanha

As receitas de serviço da Vodafone subiram 2,5% no trimestre fiscal terminado em junho, em termos homólogos, mas recuaram 0,5% no mercado alemão, o seu maior mercado, refletindo alterações de regulação, divulgou esta segunda-feira o grupo britânico.

No trimestre terminado em junho, as receitas de serviço ascenderam a 9.514 milhões de euros e as receitas totais progrediram 2,7% para 11.278 milhões de euros.

O grupo Vodafone salienta que as receitas de serviço na Alemanha recuaram 0,5%, “refletindo em grande parte o impacto da nova lei das telecomunicações” e que o crescimento na Europa foi “suportado pela aceleração” do aumento no Reino Unido.

O crescimento de 1,7% do serviço empresarial do grupo foi suportado por uma maior receita do roaming e de serviços digitais.

As receitas na Turquia cresceram 35,8%, impulsionadas pela inflação elevada.

Em África, o crescimento foi suportado pelo aumento das receitas de dados e de serviços financeiros.

“Executámos em linha com as nossas expectativas, entregámos outro trimestre de crescimento tanto na Europa e África e assistimos uma aceleração no crescimento do negócio”, refere o presidente executivo, Nick Read, citado em comunicado.

Embora “não estejamos imunes aos atuais desafios macroeconómicos, estamos no caminho certo para entregar resultados financeiros” em linha com o esperado, acrescenta.

No comunicado, o grupo destaca ainda que mantém uma “boa dinâmica comercial” em Portugal, tendo adicionado 46.000 clientes de contrato móvel e 12.000 de banda larga fixa no trimestre em análise.

Em Espanha, a Vodafone faturou 988 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal terminado em junho, menos 4% em termos homólogos.

A operadora salienta ainda que mais de 8.000 utilizadores empresariais registaram-se na sua plataforma de ferramentas digitais, lançada em março pelo Governo espanhol para canalizar os fundos de recuperação da União Europeia para pequenas e médias empresas (PME).

(Notícia atualizada às 10h48 com resultados da Vodafone Portugal)

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Gazprom anuncia paragem de turbina do gasoduto Nord Stream 1

  • ECO
  • 25 Julho 2022

A estatal russa anuncia uma paragem de um motor do NS1. O Reino Unido vai ser o país anfitrião da Eurovisão em 2023, em vez da Ucrânia, que espera retomar as exportações de cereais nos próximos dias.

Mais uma turbina no gasoduto Nord Stream 1 parou de funcionar, segundo a Gazprom citada pela Bloomberg. A estatal russa espera que o fluxo de gás naquele gasoduto caia para 33 milhões de metros cúbicos já na quarta-feira, 27 de julho, o equivalente a uma quebra de 50% face aos valores atuais.

O Reino Unido vai ser o país anfitrião da Eurovisão em 2023, em vez da Ucrânia, anunciou esta segunda-feira a União Europeia de Radiodifusão (EBU), entidade que organiza o festival. A decisão é justificada dada a atual situação da Ucrânia, que venceu a última edição, mas não reunia “as garantias operacionais e de segurança”.

A Ucrânia espera retomar as exportações de cereais nos próximos dias, apesar do ataque de sábado ao porto de Odessa, no Mar Negro. Não obstante, o ministro das Infraestruturas ucraniano alertou que o principal entrave às exportações é o risco de bombardeamentos russos. As tropas ucranianas, citadas pela emissora pública Suspilne, garantiram que o ataque russo não atingiu a área de armazenamento de cereais neste porto nem causaram danos significativos.

A Rússia decidiu acusar mais de “mais de 220 pessoas”, incluindo altos comandantes ucranianos por “crimes contra a paz e contra a segurança da humanidade, que não têm prazo de prescrição”. De acordo com o The Guardian, já estão a ser acusados 92 comandantes e respetivos subordinados, sendo que outras 96 pessoas estão a ser procuradas pelo regime russo.

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Municípios do continente são muito assimétricos em relação ao bem-estar dos cidadãos

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

Territórios de baixa densidade têm apenas 8% da população, mas apresentam maiores índices de bem-estar, revela estudo da FFMS. Já os seis concelhos mais ricos são os mais desiguais.

Portugal tem níveis de bem-estar muito assimétricos, com os territórios de baixa densidade a apresentarem maior satisfação com a sua qualidade de vida, enquanto os seis concelhos mais ricos são também os mais desiguais, revela esta segunda-feira um estudo. O estudo “Territórios de Bem-Estar: Assimetrias nos municípios portugueses”, publicado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos e coordenado por Rosário Mauritti, do ISCTE, identificou em que medida o conceito de bem-estar é influenciado por assimetrias nas condições de vida que caracterizam municípios de Portugal continental.

À Lusa, Rosário Mauritti explicou que a equipa analisou “a realidade das pessoas e a forma como elas percecionam e apreciam as suas experiências e sobre elas produzem algum sentimento de satisfação”, a partir de dados do Instituto Nacional de Estatística e casos de estudo.

Até agora, Portugal tem sido considerado como um todo homogéneo, normalmente em comparação com os restantes países europeus, mas este estudo vem demonstrar que o território do continente português é muito diverso.

O estudo organizou os municípios do continente em função de características semelhantes, como densidade, estrutura de distribuição das idades das populações, perfil educativo, socioprofissional e de rendimentos, e chegou a cinco grupos: territórios industriais em transição, territórios intermédios, territórios urbanos em rede, territórios inovadores e territórios de baixa densidade.

A análise teve em conta dimensões associadas ao bem-estar, como os contactos sociais, o equilíbrio entre trabalho e a família, saúde, habitação, segurança, sociedade digital, participação cívica, educação e cultura, trabalho digno e qualidade ambiental.

“O que nós confirmámos é que o bem-estar não significa o mesmo em todos os lugares, nem para todas as pessoas, mas é possível perceber que os territórios onde vivemos influenciam a forma como nós apreciamos o nosso bem-estar. E percebemos também que não é possível dizer que há territórios que são totalmente bons e territórios que são totalmente maus”, disse Rosário Mauritti.

Por exemplo, Lisboa, Porto, Coimbra, Alcochete, Oeiras e Cascais são os municípios classificados como territórios inovadores, por serem mais favorecidos e terem níveis económicos próximos da média europeia, onde em geral “as pessoas têm trabalhos muito qualificados e acesso a recursos que compõe aquilo que é a oferta do Estado social”.

“Nesses territórios há um segmento de população muito específico que vive muito bem e que vive de acordo com padrões que nós podemos considerar, de facto, padrões de uma modernidade muito avançada. Mas esses territórios também são precisamente os mais desiguais, onde há uma maior clivagem nos rendimentos, onde encontramos bacias muito significativas de pobreza associada à diversidade étnica, à diversidade de perfis qualificacionais e, portanto, associados a padrões de rendimentos que também são muito assimétricos”, afirmou, salientando que nestes seis concelhos “é muito difícil às populações conciliarem a sua vida profissional com a vida pessoal e familiar” e “existe maior precariedade”.

No extremo oposto, estão os territórios de baixa densidade, dos quais fazem parte quase 40% dos municípios portugueses, com apenas 8% da população, caracterizados por níveis de despovoamento, envelhecimento e pelo empobrecimento estrutural.

No entanto, é nestes territórios que há índices maiores de bem-estar: “As pessoas mais velhas que vivem sozinhas estão mais protegidas” e um indicador objetivo demonstra que a esperança média de vida “tende a ser prolongada”, porque “existem estruturas associativas que são dinamizadas pelas próprias comunidades e que asseguram um apoio de proximidade” que não se consegue obter nas cidades de média ou grande dimensão.

Rosário Mauritti salientou ainda que nos territórios industriais em transição, que envolvem zonas de operariado do Vale do Ave, Tâmega e Sousa, Cávado, onde “a população adulta continua a ter um perfil qualificacional baixo ou muito baixo”, existe uma crescente “dinâmica de adesão e mobilização dos jovens à escolarização”, motivada pela “implantação nessas regiões de uma nova indústria de ponta muito ligada às tecnologias” e centros universitários de inovação tecnológica, em Guimarães, Braga e Porto.

“Este potencial de inovação e de reconversão, que é extremamente interessante, é um fator muito preditor, por exemplo, do sentido de bem-estar que nós não encontramos nos territórios inovadores. O trabalho pode ter uma média de remuneração das mais baixas do continente de Portugal, mas o facto de as pessoas terem um trabalho estável permite-lhes construir horizontes de futuro e construir projetos que nos espaços mais dotados de capacidade económica, precisamente onde grassa a precariedade, não são tão fáceis”, sublinhou.

A autora destacou que o estudo “confirma a importância da criação de instrumentos” que podem ser utilizados para que autarquias e regiões definam estratégias e políticas públicas focadas nas pessoas e nos seus contextos.

“Quando olhamos para os objetivos estratégicos que Portugal definiu para 20/30, aquilo refere-se à média de Portugal. O que acontece é que Portugal é muito assimétrico e, portanto, é importantíssimo termos instrumentos para descer ao nível das pessoas, se queremos construir políticas que sejam de facto impactantes e que tenham significado”, concluiu.

O estudo revela ainda que a qualidade do ambiente “é um dos traços mais valorizados nas apreciações de bem-estar”, assim como o equilíbrio entre trabalho e vida familiar.

Mais de metade da população vive em 30 dos 278 municípios no continente e em 96% destes há mais idosos do que crianças.

Em 28% dos municípios do continente de Portugal, mais de metade das famílias são pobres e foram os municípios onde os rendimentos são mais baixos os que mais perderam população jovem.

O estudo, que contou também com Daniela Craveiro, Luís Cabrita, Maria do Carmo Botelho, Nuno Nunes e Sara Franco da Silva, será apresentado esta segunda-feira, às 09:00, num evento digital no ‘site’ da FFMS, em www.ffms.pt.

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Taxa turística rende 19 milhões até junho às autarquias

  • ECO
  • 25 Julho 2022

Lisboa foi a autarquia portuguesa que mais beneficiou com a cobrança deste imposto, tendo arrecadado 12,4 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano.

Nos primeiros seis meses deste ano, as autarquias encaixaram mais de 19 milhões de euros com a cobrança de taxas turísticas, segundo o levantamento realizado pelo Diário de Notícias/Dinheiro Vivo (acesso livre). Contudo, os montantes cobrados ainda estão abaixo dos valores pré-pandemia.

Trata-se de uma recuperação das receitas na ordem dos 650% face a igual período de 2021, estando, no entanto, cerca de 13% abaixo do valor registado em igual período de 2019, período pré-pandemia. Recorde-se que durante a pandemia vários municípios suspenderam a cobrança deste imposto e só agora voltaram a retomar a respetiva cobrança, cujo valor oscila entre um e dois euros para alojamentos turísticos e hotéis.

Lisboa foi a autarquia portuguesa que mais beneficiou com a cobrança deste imposto, tendo arrecadado 12,4 milhões de euros entre janeiro e junho deste ano. Ainda assim, o valor arrecadado pelo município liderado por Carlos Moedas está ainda abaixo do valor registado em igual período de 2019, quando se fixou nos 14,6 milhões de euros. Segue-se o Porto, com 4,6 milhões de euros cobrados até junho.

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Exposição a empresas russas agrava “buraco” das seguradoras do Montepio

  • ECO
  • 25 Julho 2022

Companhias de seguros do grupo Montepio perdem 160 milhões de euros em capitais próprios, devido à exposição a empresas russas da indústria pesada. Rácio da margem de solvência caiu para 80%.

Nos primeiros cinco meses deste ano, a Lusitânia Seguros e a Lusitânia Vida, que integram as companhias de seguros do grupo Montepio, já perderam 160 milhões de euros em capitais próprios, avança o Público (acesso condicionado).

Estas perdas refletem, em parte, o impacto da sua exposição a empresas russas do setor da indústria pesada, como a Gazprom e a Novolipetsk. A degradação da situação financeira está a ser encarada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos e Pensões (ASF) com apreensão, segundo adiantou ao Público uma fonte ligada ao supervisor.

A área seguradora do Montepio tem uma exposição superior a 20 milhões de euros a empresas russas, sendo que a informação divulgada mostra que o rácio da margem de solvência das seguradoras caiu para 80%, abaixo do limite mínimo imposto de 100%. Em junho, as carteiras de títulos registaram um agravamento das menos valias, explicada em parte pelos efeitos na economia da pandemia de Covid-19, e da invasão da Ucrânia pela Rússia, e subsequentes sanções económicas contra Moscovo.

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Lisboa em contramão com a Europa. Galp trava ganhos maiores

Lisboa arrancou a sessão em terreno negativo, mas inverteu a tendência à boleia do setor energético. A GreenVolt "brilha" ao ganhar mais de 3%, já a Galp Energia impede ganhos mais expressivos.

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão no “vermelho”, mas rapidamente inverteu a tendência, impulsionada pelos ganhos das cotadas ligadas ao setor energético. A GreenVolt “brilha” ao ganhar mais de 3%. Em contrapartida, Galp Energia está a cair, após apresentar resultados.

Pela Europa, o Stoxx 600 desvaloriza 0,29%, enquanto o francês CAC-40 cede 0,27%, o alemão DAX cai 0,42%, o britânico FTSE 100 perde 0,32% e o espanhol IBEX–35 recua 0,3%. Por cá, Lisboa abriu a sessão a ceder 0,14%, mas já inverteu as perdas estando a ganhar 0,28% para 5.953,73 pontos, impulsionada por algumas cotadas ligadas ao setor energético.

A GreenVolt soma 3,58% para 8,35 euros, enquanto a REN soma 0,37% para 2,735 euros. No grupo EDP, a “casa mãe” soma 0,95% para 4,791 euros, enquanto a EDP Renováveis está inalterada a cotar nos 24 euros.

Nota positiva ainda para a Jerónimo Martins, cujos títulos somam 1,32% para 21,48 euros, bem como para o BCP que ganha 0,21% para 0.1423 cêntimos, após ter arrancado a sessão com perdas.

Em contraciclo, a evitar ganhos mais expressivos estão a Galp, Nos e Navigator. A Galp Energia cede 0,68% para 9,674 euros, tendo chegado a perder mais de 1,20% no arranque da sessão, no dia em que comunicou ao mercado que registou um lucro de 420 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, à boleia das “condições de mercado favoráveis”, sobretudo, devido ao aumento dos preços do petróleo e ao negócio de refinação e num dia em que as cotações de “ouro negro” nos mercados internacionais estão a recuar.

Já as ações da empresa de telecomunicações caem 0,74% para 3,75 euros, enquanto os títulos da Navigator cedem 1,14% para 3,988 euros.

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EDP e Engie suspeitas de fuga aos impostos em venda de barragens no Douro

  • ECO
  • 25 Julho 2022

Ministério Público suspeita de esquema jurídico da EDP e Engie com vista a ocultar venda de seis barragens no Douro. Em causa fica o pagamento de imposto de selo de cerca de 110 milhões de euros.

O Ministério Público suspeita que as energéticas EDP e Engie, elaboraram um esquema jurídico destinado a ocultar o seu negócio de venda de seis barragens, nomeadamente no rio Douro, e permitindo uma alegada fuga fiscal da EDP, avança o Correio da Manhã (acesso pago).

A EDP terá alegadamente vendido seis barragens por 2,2 mil milhões de euros ao consórcio liderado pela Engie, mas não pagou imposto de selo pela operação realizada em dezembro de 2020. Em causa estavam cerca de 110 milhões de euros. O Ministério Público defende que a EDP e a francesa Engie “prepararam, planearam e edificaram uma engenhosa construção jurídica”, através de sucessivas criações e fusões de empresas com “o único objetivo de não pagar ao Estado os impostos que lhe seriam devidos”, segundo acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa.

O Ministério Público admite também que a preparação e o planeamento do esquema jurídico em causa terá tomado uma dimensão internacional, sendo que estão sob investigação práticas de crimes de fraude fiscal e branqueamento de capitais. Entre os membros que integram a equipa de investigação, está também o Fisco, encontrando-se a apurar se a EDP terá ainda de pagar IRC pelas mais-valias no valor de 216 milhões de euros, conseguidas com o negócio.

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Petróleo recua com preocupações relativas ao abrandamento económico

Matéria-prima arranca a semana com perdas, numa altura em que os analistas temem que um abrandamento económico tenha implicações na procura pelo "ouro negro". 

Os preços do petróleo nos mercados internacionais arrancam a semana a desvalorizar, numa altura em que os analistas temem que um abrandamento económico tenha implicações na procura pelo “ouro negro”. Esta semana, a Fed deverá anunciar uma nova subida das taxas de juro, o que poderá ter consequências na procura.

Pelas 7h32 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais recua 0,70% para 102,48 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 0,82% para 93,91 dólares, após ter encerrado na sexta-feira passada com perdas pela terceira semana consecutiva, o maior ciclo de quedas desde o início da invasão russa à Ucrânia.

Esta semana espera-se que Reserva Federal norte-americana (Fed) volte a subir as taxas de juro, para combater a escalada da inflação, o que coloca uma pressão adicional sobre a procura de petróleo. “Embora os preços tenham sido voláteis, espera-se uma pressão de queda renovada sobre o petróleo”, aponta Vandana Hari, fundadora da Vanda Insight, citada pela Bloomberg, acrescentando que a reunião do banco central norte-americano “servirá provavelmente como um novo lembrete dos ventos económicos contrários”.

O petróleo tem registado grandes oscilações nas últimas semanas, refletindo a complexa realidade que o mundo enfrenta atualmente com a guerra da Rússia na Ucrânia e a possibilidade de Moscovo cortar o fornecimento à Europa e com os receios de uma recessão, que terá implicações na procura.

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Hoje nas notícias: Turismo, Montepio e EDP

  • ECO
  • 25 Julho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Autarquias encaixam mais de 19 milhões de euros com cobrança de taxas turísticas. Empresas alemãs analisam Portugal enquanto potencial mercado, em alternativa à Rússia e China. Companhias de seguros do grupo Montepio perdem 160 milhões de euros em capitais próprios. EDP e Engie sob suspeita de ocultarem venda de seis barragens no Douro para fuga ao pagamento do imposto de selo. Rendeiro e advogado tentaram colocar fortuna em paraíso fiscal, em 2009, após realização de buscas.

Taxa turística rende 19 milhões até junho às autarquias

Nos primeiros seis meses deste ano, as autarquias encaixaram mais de 19 milhões de euros com a cobrança de taxas turísticas, segundo o levantamento do Diário de Notícias/Dinheiro Vivo. Trata-se de uma recuperação das receitas na ordem dos 650% face a igual período de 2021, estando, no entanto, cerca de 13% abaixo do valor registado em igual período de 2019, período pré-pandemia.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Empresas alemãs entram em Portugal à boleia da Bosch

Há cada vez mais empresas alemãs interessadas em investir e entrar em Portugal. A Câmara de Comércio Alemã garante que há empresas germânicas a querer sair dos mercados da Rússia e da China e que estão a analisar Portugal como um potencial mercado para se relocalizarem. E a Bosch é uma das gigantes industriais mais procuradas para abrir caminho ao investimento alemão no país.

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Exposição a empresas russas agrava “buraco” das seguradoras do Montepio

Nos primeiros cinco meses deste ano, a Lusitânia Seguros e a Lusitânia Vida, que integram as companhias de seguros do grupo Montepio, já perderam 160 milhões de euros em capitais próprios. Estas perdas refletem, em parte, o impacto da sua exposição a empresas russas do setor da indústria pesada, como a Gazprom e a Novolipetsk. A degradação da situação financeira está a ser encarada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos e Pensões (ASF) com apreensão, segundo adiantou ao Público uma fonte ligada ao supervisor.

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EDP e Engie suspeitas de fuga aos impostos em venda de barragens no Douro

O Ministério Público suspeita que as energéticas EDP e Engie, elaboraram um esquema jurídico destinado a ocultar o seu negócio de venda de seis barragens, nomeadamente no rio Douro, e permitindo uma alegada fuga fiscal da EDP. Realizado em dezembro de 2020, a EDP terá alegadamente vendido seis barragens por 2,2 mil milhões de euros ao consórcio liderado pela Engie, deixando em causa um alegado pagamento de imposto de selo no valor de, cerca de 110 milhões de euros.

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Rendeiro e advogado tentaram proteger fortuna nas Bahamas

Duas atas enviadas por um banco suíço revelaram como o antigo gestor do BPP, João Rendeiro, e o seu advogado, João Magalhães Ramalho, procuraram colocar as suas fortunas em offshore, a 9 de janeiro de 2009, já depois das buscas realizadas ao banco. A tentativa surgiu após as contas de ambos terem sido congeladas, e o objetivo prendeu-se com uma tentativa de colocar a fortuna num paraíso fiscal protegida por um trust, ou um veículo societário destinado à proteção de bens, e administrado por um gestor em nome de terceiros.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

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Galp tem lucro de 420 milhões nos primeiros seis meses do ano

EBITDA aumentou 97%, para 2.114 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano. Margem de refinação disparou para 22,3 dólares por barril no segundo trimestre.

A Galp Energia registou um lucro de 420 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, à boleia das “condições de mercado favoráveis”, sobretudo, devido ao aumento dos preços do petróleo e ao negócio de refinação. No segundo trimestre, as margens e refinação subiram para 22,3 dólares por barril.

De acordo com as contas apresentadas pela empresa liderada por Andy Brown ao mercado, os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentaram 97%, para 2.114 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano. Já no segundo trimestre apenas o EBTDA foi de 1,244 milhões de euros, que compara com 571 milhões um ano antes e 869 milhões nos três primeiros meses do ano.

A subida do preço do petróleo ajudou negócio de extração a ter um bom desempenho. O EBITDA da área de upstream no segundo trimestre foi de 878 milhões de euros, o dobro do que teve há um ano, um desempenho que já se tinha verificado nos três primeiros meses do ano “refletindo o aumento da produção e das realizações de petróleo e gás, suportado pela melhoria das condições de trading de petróleo e novos contratos de gás”, explicou na altura a petrolífera.

A explicar os resultados está também o salto na atividade de refinação. Os dois milhões de EBITDA do primeiro trimestre saltaram para 283 milhões no segundo. Um desempenho que a empresa classifica de “robusto” e que poderia ter sido ainda melhor não tivesse sido “o atraso nas fórmulas de definição dos preços na oferta e as persistentes restrições nas fontes de gás natural”.

As restantes áreas de negócio não tiveram o mesmo contributo para as contas. Por exemplo, a área das renováveis e novos negócios registou um prejuízo de cinco milhões no primeiro semestre, um resultado melhor em termos homólogos (oito milhões), mas a dinâmica não é positiva porque no primeiro trimestre o prejuízo tinha sido de um milhão e no segundo aumentou para quatro milhões.

O negócio comercial (que inclui a venda de combustível nas bombas) registou um EBITDA de 153 milhões de euros no primeiro semestre, um aumento homólogo de 8%. Em termos trimestrais, a subida homóloga foi de 34% para 97 milhões de euros. De sublinhar que nos três primeiros meses do ano esta vertente do negócio tinha registado uma descida de 19% face ao período homólogo. As vendas de produtos de petróleo e de gás aumentaram 22% e 13%, respetivamente, um desempenho muito semelhante ao primeiro trimestre.

Em termos de resultados financeiros é ainda de sublinhar que a dívida líquida caiu 8,6% face ao primeiro trimestre somando no segundo trimestre 2.185 milhões de euros (um aumento homólogo de 28%). A empresa explica esta dívida com os 207 milhões de euros pagos em dividendos a acionistas e 40 milhões no programa de recompra de ações realizado em maio.

(Notícia atualização com mais informações)

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