Apoios aos combustíveis em Portugal aumentam 4,5%, para 270 milhões de euros em 2022
Ministério das Finanças estima gastar quase 270 milhões de euros em apoios aos combustíveis, contra a recomendação de instituições como o FMI ou a OCDE. Tendência não é exclusivamente portuguesa.
O Ministério das Finanças estima gastar quase 270 milhões de euros em benefícios fiscais associados ao Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) este ano, o que representa um aumento de 4,5% face ao registado em 2021, avança a edição desta segunda-feira do Jornal de Negócios (acesso pago).
Instituições como o FMI ou a OCDE já alertam contra este tipo de apoios, que promovem o consumo de produtos petrolíferos, e sublinham, por sua vez, a necessidade de trabalhar para a neutralidade carbónica, bem como para a segurança e acessibilidade energética, segundo o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
No entanto, esta tendência não é exclusiva de Portugal. Segundo o relatório da OCDE e da Agência Internacional de Energia, os apoios aos combustíveis fósseis quase duplicou. Enquanto em 2020, 51 países concederam apoios aos combustíveis fosseis no valor de 362,4 mil milhões de euros, em 2021 este valor ascendeu aos 700 mil milhões de euros.
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