Quase 90% das famílias já têm banda larga fixa
No final do primeiro semestre, 87,4% dos acessos de banda larga fixa eram de banda larga ultrarrápida.
Mais de 89% das famílias dispunham de banda larga fixa no final do primeiro semestre, uma subida de 2,9 pontos percentuais face a igual período do ano passado, divulgou esta segunda-feira a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).
“No final do primeiro semestre de 2022, a taxa de penetração dos clientes residenciais de banda larga fixa foi de 89,2% por 100 famílias, mais 2,9 pontos percentuais do que no mesmo período do ano anterior”, indicou, em comunicado, a Anacom. Em comparação com a primeira metade de 2021, verificou-se uma subida de 153.000 acessos de banda larga fixa, ou mais 3,6% para 4,4 milhões.
Por tipo de acesso, destaca-se a fibra ótica, com 61,9% do total, mais 4,2 pontos percentuais do que no período homólogo. No último ano, o número de acessos suportados pela fibra ótica aumentou 11,2%, ou seja, em 274.000. Por sua vez, os acessos em redes de televisão por cabo cederam 0,5%, enquanto os acessos fixos suportados por redes móveis recuaram 7,4%. Os acessos ADSL perderam 30,8%, “substituídos por acessos de nova geração”.
Segundo o regulador, no final do primeiro semestre, 87,4% dos acessos de banda larga fixa eram de banda larga ultrarrápida, um crescimento de 4,2 pontos percentuais face ao ano anterior. “Em julho de 2021, Portugal era o quarto país com maior proporção de acessos com velocidades de ‘download’ iguais ou superiores a 100 Mbps” (megabites por segundo), acrescentou.
No período em análise, o tráfego total de internet em banda larga fixa aumentou 1,1%, “ultrapassando o máximo histórico verificado no período pandémico e atingindo o dobro dos níveis pré-pandemia (último semestre de 2019)”. O tráfego médio mensal por acesso atingiu os 240 Gigabytes (GB), menos 2,5% do que no mesmo período de 2019.
A pandemia deixou, no primeiro semestre, de ter impacto no tráfego médio por acesso, apontou o regulador, notando que se retomou uma tendência de crescimento verificada no período antes da covid-19.
A Anacom assinalou ainda que nos mercados do serviço de acesso à internet em banda larga fixa estão presentes, “com quotas de subscritores relevantes”, a Meo (40,8%), NOS (34,2%), Vodafone (21,5%) e a Nowo (3,1%). A Vodafone foi o prestador que viu a sua quota a registar, neste período, um maior aumento (0,5 pontos percentuais), enquanto a Meo foi o que captou mais clientes em termos líquidos, com um aumento de quota em 0,1 pontos percentuais.
As quotas do grupo NOS e da Nowo baixaram, respetivamente, 0,4 e 0,3 pontos percentuais. Em termos de quotas de tráfego de banda larga fixa, a Meo situou-se nos 41,7%, seguida pelo grupo NOS (30,1%), Vodafone (24,6%) e Nowo (1,9%).
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