Receitas da Vodafone Portugal sobem 6,1% no primeiro semestre
No segmento móvel, no final de setembro, o número de clientes móveis fixava-se nos 4,775 milhões, o que representa um aumento de 1,9% anual, refere a Vodafone.
As receitas de serviço e as totais da Vodafone Portugal subiram mais de 6% no primeiro semestre fiscal terminado em setembro, para 561 milhões e 612 milhões de euros, respetivamente, divulgou a operadora esta terça-feira.
No primeiro semestre do ano fiscal 2022-2023, que decorreu entre abril e setembro, as receitas de serviço da Vodafone Portugal “atingiram 561 milhões de euros, o que representa um crescimento de 6,2% face ao período homólogo do ano fiscal anterior”, refere a operadora, em comunicado.
“As receitas totais registaram um aumento de 6,1%, contabilizando 612 milhões de euros”, adianta a empresa liderada por Mário Vaz.
Este crescimento “no desempenho do primeiro semestre é sustentado pela sua estratégia consistente de inovação no mercado nacional, embora os desafios impostos pelo atual contexto socioeconómico tenham já impactado os indicadores deste exercício, em particular no último trimestre”, salienta a Vodafone Portugal.
Entre julho e setembro, as receitas de serviço somaram 286 milhões de euros, uma subida homóloga de 5,7% e as receitas totais cresceram 6%, para 313 milhões de euros.
“No que concerne ao segmento móvel, no final de setembro o número de clientes móveis fixava-se nos 4,775 milhões, o que representa um aumento de 1,9%” anual, refere a Vodafone.
O serviço fixo “manteve o seu desempenho positivo num ambiente competitivo”, adianta a operadora, referindo que “neste trimestre, a base de clientes de banda larga atingiu os 905 mil e a base de clientes de TV alcançou os 833 mil, estes indicadores cresceram ambos 6,8% quando comparado com o ano anterior”.
No segundo trimestre fiscal, a Vodafone Portugal “continuou a expandir a sua presença na rede de fibra em todo o país”, sendo que no final de setembro “a rede FTTH de última geração abrangia 4,3 milhões de lares e empresas”, mais 6% que um ano antes, “através de rede própria e de parcerias estratégicas”.
Também continuou o projeto de modernização da rede móvel, “que inclui não só a acelerada expansão de cobertura da rede 5G, mas também a execução do acordo de partilha de infraestrutura com a NOS”.
Estes resultados “ocorreram num contexto de expressiva inflação, em particular no segundo trimestre, a mais alta na nossa história de 30 anos celebrados a 18 de outubro”, salienta o presidente executivo (CEO) da Vodafone Portugal, Mário Vaz, citado no comunicado.
“No setor das telecomunicações este impacto agrava-se, em particular pelos custos os combustíveis e de energia – de que somos grandes consumidores em resultado da sua essencialidade para a operação das nossas redes -, bem como pelos distúrbios das cadeias logísticas e consequente aumento de preços e prazos de entrega dos equipamentos necessários à operação”, prossegue o executivo.
Para a operadora: “esta conjuntura tem um impacto acrescido num momento em que estamos a desenvolver múltiplos planos de modernização da nossa rede (móvel e fixa), para levar ao maior número de utilizadores as potencialidades de uma infraestrutura ainda mais rápida e fiável”.
“Apesar dos desafios do atual contexto, estamos empenhados em dar continuidade ao nosso compromisso – que já perdura há 30 anos – com Portugal e com os nossos Clientes, permitindo-nos entregar cada vez mais valor e reforçar a nossa posição competitiva no setor”, remata Mário Vaz.
No final de setembro, a Vodafone Portugal anunciou um acordo com a Llorca JVCO Limited, acionista da Másmóvil, para a compra da empresa Cabonitel S.A., detentora da Nowo, “o qual se encontra sujeito à necessária aprovação regulatória, com conclusão prevista para o primeiro semestre do ano civil de 2023”.
A compra da operação da Nowo irá permitir “à Vodafone aumentar a sua base de clientes, bem como a sua cobertura de rede fixa”, reitera a empresa, no comunicado.
“O crescimento da utilização das nossas redes e em particular nos dados móveis, continua a fazer-se a um ritmo muito acelerado”, refere a Vodafone, apontando que no pico de verão – julho e agosto – “o tráfego de dados na rede móvel da Vodafone duplicou (102%), quando comparado com o mesmo período de 2019, antes do início da pandemia”.
Este aumento “reflete o perfil de consumo dos utilizadores, o maior recurso aos dispositivos móveis durante os tempos de lazer, bem como a retoma do turismo e o regresso dos grandes eventos”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Receitas da Vodafone Portugal sobem 6,1% no primeiro semestre
{{ noCommentsLabel }}