Tribunal rejeita pedido de Trump e determina entrega de declaração de impostos
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou o pedido do ex-Presidente Donald Trump, obrigando-o a entregar as suas declarações fiscais à Câmara dos Representantes.
O Supremo Tribunal dos Estados Unidos rejeitou terça-feira o pedido do Ex-Presidente Donald Trump, obrigando-o a entregar as suas declarações fiscais à Câmara dos Representantes.
Em comunicado, o tribunal adiantou que o pedido do republicano foi negado.
No dia 1 de novembro, presidente do Supremo Tribunal dos EUA, John Roberts, impediu, temporariamente, a entrega das declarações fiscais a uma comissão da Câmara dos Representantes. Na altura, Roberts disse que o caso ficava suspenso até à decisão do Supremo Tribunal.
O caso remonta a 2019, quando a comissão “Ways and Means” emitiu uma intimidação para aceder às declarações fiscais do antigo Presidente norte-americano, como parte da sua investigação sobre alegadas violações fiscais de Trump.
Este pedido tem por base uma lei de 1924, que permite aos líderes de certas comissões do Congresso pedir a divulgação das declarações fiscais de qualquer contribuinte.
Desde Gerald Ford (1974-1977), Donald Trump foi o primeiro Presidente dos EUA a não divulgar a sua declaração anual de impostos.
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Maioria dos norte-americanos contra possível regresso de Trump à Casa Branca
Quase seis em cada dez eleitores americanos acreditam que a candidatura do ex-presidente Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos em 2024, lançada há uma semana, seria prejudicial ao país, segundo uma sondagem da Universidade Quinnipiac Universidade divulgada esta terça-feira.
O levantamento, no entanto, mostrou “sinais ambíguos”, de acordo com Tim Mallow, analista desta universidade privada de Connecticut.
Mallow especificou que 57% dos norte-americanos não querem ver Trump voltar à Casa Branca, mas quase metade dos inquiridos acredita que é provável um segundo mandato do Republicano.
Além disso, 88% dos Democratas e 58% dos eleitores independentes acreditam que um regresso de Trump (2017-2021) seria mau para o país, enquanto 62% dos Republicanos opinam que seria benéfico.
Em simultâneo, 55% dos norte-americanos avaliam que Trump teve um efeito principalmente negativo no Partido Republicano, mas entre Republicanos 70% acham que foi positivo.
Aproximadamente 35% dos norte-americanos apoiam o movimento “Make America Great Again” (MAGA), icónico slogan de campanha de Trump que significa “Tornar a América Grandiosa Novamente”, e essa simpatia sobe para 79% entre os Republicanos.
No entanto, o levantamento da Quinniapac descobriu que, faltando quase dois anos para a próxima eleição presidencial, os eleitores não estão particularmente entusiasmados com nenhum dos potenciais candidatos.
Uma discrepância semelhante foi encontrada na sondagem quando se trata do Partido Democrata e do atual Presidente, Joe Biden: 68% de todos os eleitores não querem que Biden concorra à reeleição, face aos 51% dos Democratas que o querem como candidato.
Biden aparece com 38% de opiniões favoráveis e 52% desfavoráveis, enquanto Trump regista 37% a favor e 54% desfavoráveis.
Está sondagem ouviu 1.589 adultos em todo o país, incluindo 1.402 eleitores registados, de 16 a 20 de novembro, e o resultado tem uma margem de erro de 2,5 pontos.
Uma outra sondagem realizada nos Estados Unidos apontou o ex-presidente Donald Trump como o principal perdedor nas recentes eleições intercalares, em que apoiou abertamente alguns candidatos mais conservadores do Partido Republicano e que saíram derrotados.
De acordo com o estudo demográfico realizado pelo centro Harvard CAPS-Harris, exclusivamente para o jornal The Hill, 20% dos inquiridos consideram que Trump foi o maior perdedor nas eleições de 8 de novembro. Atrás dele, com 15%, está todo o Partido Democrata. Da mesma forma, os candidatos mais vinculados a Trump, conhecidos como “Republicanos MAGA”, também são considerados por 14% dos inquiridos como os principais perdedores.
Também 12% dos entrevistados apontaram o grupo de candidatos republicanos como a grande decepção da noite. 23%, no entanto, reconheceram que não ter uma posição clara e optaram por não escolher nenhuma das opções.
“Trump sai das eleições como um candidato muito mais fraco à reeleição do que antes das eleições inter”, disse o codiretor da sondagem, Mark Penn, que destacou que o ex-presidente declarou o seu apoio a uma grupo de “candidatos perdedores”.
As intercalares foram realizadas em 8 de novembro e resultaram na manutenção da maioria do Partido Democrata no Senado, um resultado inesperado especialmente para alguns Republicanos que, apesar de conseguirem controlar a Câmara dos Representantes, não atestaram a ‘onda vermelha” (cor do partido) que Trump previu.
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