Já não dá para comprar no Dott. Worten absorve antiga montra partilhada com os CTT

Marca de retalho especializado da Sonae ficou com os 60 trabalhadores do marketplace que partilhou com os CTT até ao início de 2022. Operação acrescenta cinco milhões de artigos à Worten online.

Acabaram-se as compras no shopping online Dott. A montra virtual de produtos, que era dividida (50% – 50%) entre o grupo Sonae e os CTT até início deste ano, foi absorvida pela Worten. Além dos 60 trabalhadores que estavam neste projeto, a marca de retalho especializado passou a vender, no seu site, todos os artigos anteriormente disponibilizados no Dott.

O fim da parceria foi tornado público na apresentação de resultados dos CTT relativa ao ano passado. Em janeiro, a empresa de correios vendeu à Worten a participação que tinha no marketplace Dott, tendo as duas entidades “reforçado a sua parceria estratégica na área da logística”. Na altura, não foi revelado o montante desta transação.

Cinco meses depois, quem entra no portal do Dott para comprar artigos é automaticamente reencaminhado para a página da internet da Worten. Em entrevista ao ECO, o responsável de operações da retalhista, Mário Pereira, explica esta mudança.

“Reconhecemos uma enorme competência à equipa de gestão. Mas era uma tarefa muito desafiante e difícil tornar o Dott no marketplace de referência de Portugal. Juntámos as duas marcas para sermos mais fortes e incorporar as competências”, explicou Mário Pereira.

Reconhecemos uma enorme competência à equipa de gestão. Mas era uma tarefa muito desafiante e difícil tornar o Dott no marketplace de referência de Portugal. Juntámos as duas marcas para sermos mais fortes e incorporar as competências

Mário Pereira

Responsável de operações da Worten

A integração do Dott incluiu a entrada de “60 jovens digitais” nos quadros da Worten e a passagem do até agora líder da montra digital, Gaspar d’Orey, para o cargo de responsável por toda a área de online da marca do grupo Sonae.

A página da Worten também passou a contar com “mais cinco milhões de artigos”, como mercearia, bebidas com e sem álcool e ainda para limpeza de casa. Tal como no Dott, os produtos são comercializados junto de vendedores próprios — e não diretamente pela Worten.

A compra dos 50% do Dott aos CTT representou a terceira aquisição nacional da Worten em pouco mais de um ano. Em 2021, a marca do grupo Sonae comprou a plataforma de contratação de serviços Zaask e ainda a empresa de reparações de eletrodomésticos e equipamentos informáticos Satfiel.

No início de 2021, a Worten vendeu 17 lojas físicas em Espanha à MediaMarkt e fechou outras 14 no mesmo país.

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Preços nacionais da gasolina e gasóleo acima da média da UE no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

Nos três primeiros meses do ano, os preços médios de venda (PMV) nacionais situaram-se na oitava posição entre os países com preços mais altos na UE.

Os preços médios de venda nacionais da gasolina e do gasóleo situaram-se acima dos valores médios praticados na União Europeia (UE) no primeiro trimestre, de acordo com dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgados esta quarta-feira.

Segundo o boletim de preços da UE-27 relativo aos combustíveis, publicado pela ERSE, relativamente à gasolina 95 simples, nos três primeiros meses do ano, os preços médios de venda (PMV) nacionais foram mais altos do que a média UE-27, situando-se na oitava posição dos países com preços mais altos.

Assim, incluindo impostos, o PMV em Portugal da gasolina 95 fixou-se em 1,825 euros por litro, superior aos 1,645 da UE e aos 1,617 registados em Espanha. Sem contabilizar os impostos, Portugal praticou um PMV 2,5 cêntimos por litro inferior ao de Espanha.

De acordo com a ERSE, “a carga fiscal aplicada em Portugal (54%) justificou a menor competitividade dos preços no contexto da Península Ibérica”.

Na UE, o PMV sem impostos da gasolina aumentou 9,7 cêntimos por litro do quarto trimestre de 2021 para o primeiro trimestre de 2022.

no que diz respeito ao gasóleo simples, “o PMV nacional situou-se acima dos valores médios da UE-27, atribuindo a Portugal o 10.º lugar dos preços mais altos”, observou o regulador da energia.

No primeiro trimestre, o PMV do gasóleo em Portugal foi de 1,697 euros por litro, superior aos 1,606 da UE e aos 1,525 registados em Espanha.

“O peso fiscal em Portugal justificou a prática de preços 17 cêntimos por litro mais altos do que em Espanha”, referiu a ERSE, acrescentando que, “sem impostos, os preços médios nacionais são praticamente iguais aos do país vizinho”.

Já no conjunto da UE, quando excluído o peso dos impostos, Portugal passa de 10.º para 13.º país com gasóleo mais caro.

Ainda no conjunto da UE, o PMV sem impostos do gasóleo aumentou 13,4 cêntimos por litro do quarto trimestre de 2021 para o primeiro trimestre de 2022.

Por fim, em relação ao gás de petróleo liquefeito para automóveis (GPL Auto), os PMV nacionais (0,849 euros por litro) foram mais baixos do que os praticados em Espanha (0,879 euros por litro) e superiores aos praticados na UE (0,828 euros por litro).

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Consultora portuguesa PrimeIT “mete a terceira” na Polónia

Com dezenas de vagas por preencher em Lisboa e Porto, empresa de consultoria tecnológica liderada por Joana Leal abre terceiro escritório na Polónia, onde espera faturar quatro milhões em 2022.

Em 2021 instalou-se em Katowice. Em janeiro de 2022 abriu um escritório na capital Varsóvia. E agora a consultoria de tecnologias de informação PrimeIT prepara-se para consolidar a presença no mercado polaco com a inauguração de um terceiro escritório na cidade de Wrocław.

Com uma equipa atual de 25 pessoas neste país do Leste europeu, que o primeiro-ministro António Costa vai visitar esta semana, depois de passar pela Roménia, a empresa portuguesa ambiciona chegar perto da centena de colaboradores até ao final do ano e atingir os quatro milhões de euros de faturação na Polónia.

“Estas três cidades têm mercados com certas especificidades e, tendo presença em cada uma delas, é-nos possível endereçar cada um desses mercados, indo ao encontro daquilo que procuram. (…) Levámos para a Polónia as nossas melhores práticas de negócio e isso deu frutos. O mercado polaco valoriza a qualidade, em termos de consultoria, e isso permitiu-nos ser bem recebidos e adaptarmo-nos bem”, justifica Gonçalo Mousinho, responsável da PrimeIT para a área internacional.

Levámos para a Polónia as nossas melhores práticas de negócio e isso deu frutos. O mercado polaco valoriza a qualidade, em termos de consultoria.

Gonçalo Mousinho

Responsável internacional da PrimeIT

Num comunicado de imprensa divulgado esta quarta-feira, a consultora sediada em Lisboa adianta que nos próximos anos deseja expandir as operações para mais duas localizações polacas, sob a orientação de Marek Janota. Porém, o gestor português salvaguarda que, “para já, a missão é consolidar os escritórios atuais, de forma a [construir] uma base sólida com estes três pilares e crescer de forma sustentada para o Norte do país — e chegar a outro tipo de clientes”.

A PrimeIT atua em cinco setores principais: IT, Telecom, Energia, Infraestruturas e Marketing Digital. Emprega mais de 2.200 pessoas e, além dos escritórios na Polónia e em Portugal (Lisboa e Porto), está presente em Espanha (Madrid e Barcelona), França (Paris, Lyon, Nantes, Lille, Aix-en-Provence, Bordéus e Grenoble), Suíça (Genebra), Reino Unido (Londres) e Brasil (São Paulo).

Apesar da crescente aposta na internacionalização, a companhia fundada há mais de 15 anos por Ricardo Carvalho e liderada por Joana Leal (CEO) tem atualmente dezenas de postos de trabalho em aberto para os escritórios localizados no centro de Lisboa (Avenida 5 de Outubro) e do Porto (Avenida de França, Boavista).

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Governo diz que Portugal deve ser vendido como “o país mais sustentável do mundo”

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

Rita Marques defende que Portugal deve ser vendido como "o país mais sustentável do mundo”, de modo a ser mais competitivo, e pretende chegar a 2027 com 28 mil milhões de euros em receita turística.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, defendeu esta quarta-feira que Portugal deve ser vendido como “o país mais sustentável do mundo”, de forma a tornar-se mais competitivo e aumentar a receita turística.

“É isso que queremos. Está para nós muito claro ao nível de política pública, alinhada com o Turismo de Portugal, que Portugal tem que ser o país mais sustentável do mundo. Competitivo à custa da sustentabilidade”, afirmou Rita Marques em Vouzela, onde esta quarta-feira ficou a conhecer o projeto de turismo sustentável em curso desde julho de 2020.

No seu entender, para que tal aconteça, devem ser “muitos a rumar” nesse sentido, com empresas de restauração, animação turística e hotelaria a trabalharem no sentido de obter a certificação da Biosphere (que certifica o turismo sustentável), como acontece em Vouzela, ou outras certificações.

“O importante é que façamos a diferença, porque, para continuarmos a crescer em valor, temos que ser muitos, não basta por decreto ou por imposição do Turismo de Portugal reclamarmos que somos o país mais sustentável do mundo. Temos de fazer um esforço conjunto”, frisou.

Segundo Patrícia Araújo, da Biosphere, na região Centro há cerca de 140 empresas (sobretudo de alojamento e animação turística) que já estão certificadas ou em processo de certificação, sendo 12 delas de Vouzela.

Rita Marques disse que “o turismo não se vende só porque Portugal tem ativos extraordinários: paisagens idílicas, um mar maravilhoso e uma gastronomia genuinamente gostosa”.

“Temos que trabalhar numa perspetiva diferente e profissionalizar este trabalho, orientando-o para as grandes tendências”, frisou, acrescentando que, “hoje em dia, a sustentabilidade é algo que é avaliado positivamente pelo cliente” e, portanto, deve ser trabalhada nas suas três dimensões, nomeadamente económica, ambiental e social.

Segundo a secretária de Estado, “Portugal já não é um destino barato há vários anos”, exemplificando que, apesar de receber “metade dos turistas que a Grécia recebe”, tem “exatamente a mesma receita turística”.

“Estamos com uma receita turística por turista muito interessante e a crescer de uma forma muito evidente. Temos uma meta muito tangível que é chegarmos a 2027 com 28 mil milhões de euros de receita turística”, acrescentou.

Na sua opinião, o concelho de Vouzela, no distrito de Viseu, tem estado a fazer “um trabalho extraordinário”, que deve ser replicado noutros municípios e noutras regiões.

“Porque lá fora a marca Vouzela será importante, mas a marca Portugal tem mais força”, justificou.

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Metalurgia e metalomecânica bate recorde de exportações em março

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

A indústria portuguesa de metalurgia e metalomecânica superou em 5% o anterior recorde mensal de vendas no estrangeiro, que tinha sido registado em março de 2020.

As exportações portuguesas de metalurgia e metalomecânica atingiram em março “o melhor registo da história”, somando 1.983 milhões de euros e superando em 5% o recorde de março de 2020, anunciou a associação setorial. Em termos acumulados, até março verificou-se um crescimento homólogo de 6,5% das exportações face ao mesmo período do ano anterior, para um total de 5.434 milhões de euros.

“As exportações das empresas do setor metalúrgico e metalomecânico continuam a crescer de forma bastante sólida no mês de março de 2022, dando continuidade aos excelentes números verificados nos dois meses anteriores”, refere a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) em comunicado.

Segundo salienta, “no primeiro trimestre o crescimento em apreço foi mais evidente nas exportações para os países da União Europeia, as quais cresceram 10,9% no período homólogo, com especial destaque para Espanha (7,3%), França (15,4%) e Alemanha (18,1%)”. “Já nas exportações para o exterior da União Europeia a variação foi mais negativa, tendo registado uma quebra de 6,9% face ao período homólogo”, acrescenta.

Considerando o primeiro trimestre do ano, o crescimento das exportações “foi mais significativo, tanto em termos percentuais como em valor absoluto, nos EUA”. Neste mercado, as exportações passaram de cerca de 103,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2021, para mais de 207,6 milhões de euros, evidenciando “um crescimento homólogo extraordinário ligeiramente superior a 100%”.

De acordo com a AIMMAP, “esta subida de exportações para os EUA tem vindo a acelerar, já que o crescimento homólogo passou de 70% em fevereiro (acumulado de dois meses) para 100% agora em março (acumulado de três meses)”.

Citado no comunicado, o vice-presidente da associação nota que “o atual ciclo económico que as empresas enfrentam, fortemente afetado pelas consequências da pandemia e de guerra na Ucrânia, é muito difícil”, pelo que “não deixa de ser notável os excelentes números que as empresas do Metal Portugal apresentam, ilustrando o seu desempenho positivo e a forma assertiva” como trabalham.

“Apesar de os últimos anos trazerem muitos desafios, o crescimento das nossas empresas é significativo”, enfatiza Rafael Campos Pereira.

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Contribuintes usaram um terço das 300 mil vagas para apoio na entrega do IRS

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

A declaração anual do IRS apenas pode ser submetida por via eletrónica mas foram disponibilizaram cerca de 300 mil vagas de atendimento por marcação para apoio no preenchimento.

Os serviços de Finanças disponibilizaram cerca de 300 mil vagas de atendimento por marcação para apoio no preenchimento do IRS nos dois primeiros meses da campanha, tendo sido usadas até ao momento cerca de um terço.

O arranque da atual campanha de entrega da declaração do IRS, em 01 de abril, foi acompanhado pela disponibilização nesse mês de um total de 145.899 vagas de atendimento, a nível nacional, para apoio no preenchimento do IRS. Em resposta à Lusa, fonte oficial da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) referiu que do total disponibilizado naquele mês, foram efetuadas 53.631 marcações, ou seja, 37% do total.

Este valor médio a nível nacional tem grandes variações a nível geográfico, com o número de marcações a ascender a 71% (das 17.457 disponíveis) no distrito de Lisboa. Também nos distritos Viana do Castelo e Setúbal, a taxa de utilização foi superior, de 63% e 61%, respetivamente, das 5.082 e 3.759 disponíveis em cada um.

Em maio, as vagas disponíveis para apoio ao preenchimento e entrega da declaração do IRS aumentaram para 152.052, tendo sido “agendadas até ao momento 47.760 (cerca de 30%)”, segundo a mesma fonte oficial. No acumulado dos dois meses, a taxa de marcações absorveu até agora 99.391 das vagas existentes, cerca de um terço.

Também em maio, Lisboa se destaca como o distrito com mais marcações efetuadas, estando a taxa de utilização das 16.245 vagas disponíveis nos 75%, seguindo-se Setúbal (56%) e Viana do Castelo (48%). O número de vagas por distrito disponibilizadas em cada um dos meses variou, sendo que em ambas as ocasiões o do Porto surge no topo da tabela: com 22.842 em abril e 19.344 este mês.

Há vários anos que a declaração anual do IRS apenas pode ser submetida por via eletrónica independentemente do perfil do contribuinte ou da tipologia de rendimentos que aufere, com a AT a disponibilizar vários instrumentos de apoio como o serviço e-balcao e o Centro de Atendimento Telefónico, além de vários tutoriais no ‘Youtube’.

No entanto, os cidadãos que possam ter maior dificuldade em usar estas soluções, podem recorrer presencialmente ao atendimento digital assistido nos vários serviços de Finanças a nível nacional. É ainda possível pedir este tipo de apoio em algumas juntas de freguesia e em Lojas e Espaços do Cidadão.

A entrega da declaração anual de rendimentos relativos a 2021 decorre até 30 de junho. Os dados disponíveis no Portal as Finanças indicam que até ao início do dia de hoje tinham sido submetidas 3.860.007 declarações.

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Pressão dos custos nas empresas desanima Wall Street. Target afunda 25% após resultados

O impacto da inflação acelerada continua a pesar no sentimento dos investidores. Resultados da Target penalizam desempenho em Wall Street, com ações da retalhista a afundarem 25%.

A recuperação de terça-feira foi de curta duração e as bolsas norte-americanas estão de regresso às quedas na sessão desta quarta-feira. Os investidores estão mais pessimistas com a aceleração da inflação e os resultados desanimadores de uma das grandes retalhistas dos EUA veio somar ao sentimento negativo em Wall Street.

O industrial Dow Jones recua 0,57% na abertura, para 32.468,67 pontos, enquanto o S&P 500 cai 0,90%, para 4.051,98 pontos. O tecnológico Nasdaq é o que mais desvaloriza, cedendo 1,62%, para 11.790,68 pontos.

A Target pesa no desempenho. Não só apresentou lucros no primeiro trimestre muito abaixo do esperado em Wall Street como também alertou para a pressão exercida no negócio pelo aumento dos custos e dos preços. As ações da retalhista afundam 26,11%, para 159,08 dólares.

Uma notícia que acabou por afetar as restantes cotadas do setor, algumas das quais também já tinham alertado para a pressão exercida pelo aumento dos custos. A Best Buy, por exemplo, perde 9,93%, para 76,11 dólares, enquanto a Macy’s recua 8,40%, para 19,52 dólares.

Na tecnologia, registam-se quedas nos principais “pesos pesados”. A Apple recua 2,12%, para 146,08 dólares, enquanto a Microsoft cai 1,76%, para 261,51 dólares. A Amazon desvaloriza 3,13%, para 2.235,12 dólares.

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Tb.lx by Daimler Trucks & Buses e IST atribuem bolsa de estudo

A vencedora da bolsa, Margarida Batista Lourenço, é aluna da licenciatura de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, no Instituto Superior Técnico.

Depois de abrir candidaturas para as bolsas de estudo que pretendem apoiar estudantes de cursos do ensino superior em áreas de conhecimento próximas da sua atividade, que revelem reconhecido mérito e cuja situação social justifique a atribuição deste apoio, a tb.lx by Daimler Trucks & Buses, em conjunto com o Instituto Superior Técnico (IST), já atribuíram uma bolsa de estudo. A estudante eleita, Margarida Batista Lourenço, vai poder continuar os seus estudos, contando ainda com a comparticipação da tecnológica nos custos extra que possa ter, desde livros a material informático, bem como mentoria e learning sessions com os engenheiros da empresa do grupo Daimler TruckAG.

“Esta foi a primeira vez que a tb.lx se juntou a uma iniciativa semelhante, sentimos extremamente honrados de poder contribuir para a melhoria significativa das condições de vida de um estudante e potenciar o seu desenvolvimento. Esta é uma medida de ação social que não é vazia, estamos de facto a fazer a diferença na vida de alguém. Para além disso estamos abertos a providenciar mentoria e apoio para que pessoa continue a prosseguir o seu sonho e encontre na tb.lx o suporte necessário para o alcançar”, justifica Sara Gorjão, chief people officer da tb.lx, em comunicado.

As candidaturas decorreram durante o mês de abril para os estudantes do Instituto Superior Técnico matriculados na Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores e Engenharia Eletrotécnica e de Computadores; e no Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Engenharia e Ciência de Dados.

O processo de decisão para a atribuição da bolsa teve por base uma carta motivacional, a situação financeira e por último as notas e aproveitamento escolar de cada aluno.

A vencedora da bolsa é aluna da licenciatura de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores.

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Advocatus Summit. Há falta de literacia no investimento em cibersegurança

Com o tema "Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, a Cuatrecasas protagonizou o sexto painel da 5ª edição da Advocatus Summit.

Com o tema “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, a Cuatrecasas protagonizou o sexto painel da 5ª edição da Advocatus Summit.

Com Nuno Teodoro, Cyber Security and Privacy Officer da Huawei, e Pedro Miguel Machado, Data Protection Officer do Grupo Ageas Portugal, moderado por Joana Mota Agostinho, sócia co-coordenadora da área de PI-TMT da Cuatrecasas.

“Estamos a viver momentos de glória para a cibersegurança porque estamos a dar uma importância ao tema. Temos vindo a ver um aumento de ataques, também mudou muito a morfologia dos ataques mas gostaria de deixar um aviso: as situações que aconteceram foi por alguma falta de zelo e alguma negligência por parte das empresas”, disse Pedro Miguel Machado, Data Protection Officer do Grupo Ageas Portugal. “Os amadores atacam máquinas mas os profissionais atacam pessoas e são essas o grande alvo deste tipo de situações”, acrescentou. “As pessoas podem estar em risco também na nossa vida mais privada e pessoal e não só em contexto empresa e laboral”. E acusou a falta de literacia no investimento na área de cibersegurança.

Joana Mota Agostinho, sócia da Cuatrecasas explicou que “41 % dos executivos considera a cibersegurança como uma das prioridades na sua empresa mas depois temos apenas 13% que alocam orçamentos necessários para a resiliência da cibersegurança”. A sócia da Cuatrecasas questionou ainda que “temos um crescente em termos de número e sofisticação dos ataques informáticos mas como é que a regulação consegue acompanhar?”. Pedro Miguel Machado respondeu que “a Europa tem de caminhar por via da força e da regulação e não pelo conhecimento técnico que já existe”.

Nuno Teodoro, Cyber Security and Privacy Officer da Huawei, defendeu que “estamos a viver uma inevitabilidade”, devia ao facto da nossa sociedade estar cada vez mais digital. “O meio digital existe em toda a nossa sociedade. E tudo o que são serviços críticos, tomamos consciência. Mas em termos de implementação ainda há muiyo a fazer”. O responsável diz que o meio “humano” é a maior vítima. “A nossa sociedade tem de parar de encarar a cibersegurança no topo mas sim na base. Não é um ‘nice to have’ mas sim um ‘must have'”, explicou.

Veja o vídeo.

Após quatro edições em Lisboa e duas no Porto, a Advocatus Summit está de regresso à capital. Este ano o principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia decorrerá ate ao dia 24 de maio.

Em debate estarão os temas “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”, “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”, “Criptoativos: da fiscalidade à regulação”, “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”, “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”, “NFTs e Criptoarte”, “ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”, “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”, “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”, “Imobiliário: as novas tendências de investimento”, “Whistleblowing: novas obrigações das empresas” e “A emergência dos ativos digitais”.

Ao todo serão 14 painéis que contam com participação, e patrocínio, das principais sociedades de advogados a operar em Portugal: Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

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Ordem dos Advogados ​atribui medalha de ouro a José Miguel Júdice

O ex-bastonário dos Advogados José Miguel Júdice vai receber a medalha de ouro, a mais alta distinção concedida pela OA a quem tenha contribuído para a defesa dos direitos, liberdades e garantias.

A Ordem dos Advogados (OA) atribuiu este ano a medalha de ouro a José Miguel Júdice, ex-bastonário. A sessão solene desta distinção, no âmbito das Comemorações do Dia do Advogado 2022, decorre no próximo dia 19 de Maio, pelas 15h30, na Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, onde serão entregues, além da medalha de Ouro, as medalhas de honra e as medalhas aos advogados com 50 anos de inscrição.

A medalha de Ouro da OA é a mais alta distinção concedida pela Ordem dos Advogados a entidades ou a individualidades que tenham contribuído relevantemente, pela sua ação e mérito, para a defesa dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, identificando-se com os ideais da justiça, da defesa do acesso ao direito e da construção do Estado de direito, ideais que norteiam a ação da Ordem dos Advogados.

José Miguel Júdice nasceu em Coimbra a 15 de agosto de 1949. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra em 1972, inscreveu-se na Ordem dos Advogados como candidato em 24 de abril de 1975 e como advogado em 31 de março de 1977. Na Ordem dos Advogados integrou o Conselho Geral no triénio de 1996-1998, foi presidente da Comissão dos Direitos Humanos entre 2003 e 2004 e desempenhou o cargo de bastonário no triénio de 2002-2004.

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Uber contrata na TAP nova diretora de comunicação em Portugal

Lúcia Cavaleiro transita da companhia área à qual esteve ligada cerca de 15 anos. Até recentemente assumia a coordenação de comunicação da Safety na TAP Air Portugal.

Lúcia Cavaleiro é a nova diretora de comunicação da Uber em Portugal, confirmou a Pessoas junto da empresa. A profissional transita da TAP para ocupar a posição em aberto, desde novembro, com a saída de Mariana Ascenção para assumir a comunicação global da unicórnio Sword Health.

Com mais de 20 anos de experiência profissional, dos quais cerca de 15 na TAP, Lúcia Cavaleiro transita da companhia aérea onde, até recentemente, assumia a coordenação de comunicação da Safety na TAP Air Portugal, tendo como responsabilidades a comunicação transversal da Safety, Security e Ambiente.

Esteve na transportadora aérea desde 2007, integrando a equipa de comunicação como assessora de imprensa, foi porta-voz oficial da companhia e exerceu atividades de comunicação externa, interna e de crise. Mais tarde assumiu o cargo de head of production & content management.

Formada em Ciências da Comunicação, pela Universidade da Beira Interior, com uma pós-graduação no ISCTE em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação, Lúcia Cavaleiro começou o seu percurso profissional no jornalismo, tendo passado pela SIC, RTP, SIC Notícias, Antena 1 e TSF. Foi assessora no Ministério da Ciência, Inovação e Ensino Superior (2004) e na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (2006), organismo tutelado pelo Ministério do Ambiente.

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Concorrência dá luz verde à compra da Efacec pela DST

  • Lusa
  • 18 Maio 2022

AdC adotou "decisão de não oposição na operação de concentração". Ministro da Economia já disse que esperava finalizar o processo de venda até ao final de junho, no âmbito da reprivatização.

A Autoridade da Concorrência (AdC) adotou uma decisão “de não oposição” na operação de compra da Efacec Power Solutions pelo grupo DST, de acordo com informação divulgada pelo regulador no seu site.

A AdC “adotou uma decisão de não oposição na operação de concentração”, refere a Concorrência, depois de em 29 de abril o grupo DST ter notificado o regulador da aquisição do controlo exclusivo da Efacec.

Na quinta-feira passada, 12 de maio, o ministro da Economia, António Costa Silva, disse que esperava finalizar o processo de venda da Efacec à portuguesa DST SGPS até ao final de junho, no âmbito da sua reprivatização.

A posição de António Costa Silva foi transmitida durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF), no âmbito da discussão sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), quando questionado pelo deputado social-democrata Joaquim Miranda Sarmento sobre o tema.

“A negociação com a DST está a decorrer. O contrato inicial foi corrigido, foi renegociado. Pensamos que até ao fim de junho vamos ter o prazo para completar todo o processo”, disse o governante.

A Parpública anunciou em 25 de março que tinha assinado com a DST o acordo de venda direta da participação que detinha na Efacec.

“Quando se fechar este ciclo, portanto, daqui a alguns meses, vamos ter a reestruturação de capitais próprios da empresa, o que incluirá uma capitalização pré-fecho. Essa capitalização pré-fecho vai ser decidida por uma auditoria independente. Esperamos que depois da sua capitalização pré-fecho, a Efacec assuma o seu compromisso de injetar na empresa os 81 milhões de euros, que permitirá depois também a libertação das garantias públicas que foram prestadas”, acrescentou o ministro, na semana passada.

Segundo a resolução, num relatório de 6 de dezembro de 2021, a Parpública considerou que “a proposta vinculativa melhorada e final apresentada pela DST, refletida no seu projeto estratégico, apresenta condições globalmente suficientes para o cumprimento dos objetivos críticos da operação, […] designadamente em termos de reforço económico e financeiro da empresa, mediante o compromisso de injeção de fundos no montante de 81 milhões de euros, como em termos de salvaguarda da valia industrial, do conhecimento técnico e da excelência em áreas estratégicas da Efacec”.

A Parpública anunciou, no final de março, que, no âmbito do processo de reprivatização da participação social de 71,73% do capital social da Efacec – Power Solutions, SGPS, SA, na sequência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 26/2022, de 25 de fevereiro, procedeu-se à assinatura do Acordo de Venda Direta com a DST.

Segundo a resolução do Conselho de Ministros que aprovou o negócio, publicada em 25 de fevereiro, a proposta apresentada pela DST foi a que, “ao longo das várias fases do processo, mais se aproximou dos principais objetivos fixados pelo Governo” para venda da Efacec.

Assim, dos 72 contactos efetuados com “possíveis investidores”, resultou a assinatura de 24 acordos de confidencialidade e a apresentação de 10 propostas não vinculativas, das quais cinco foram selecionadas para a segunda fase do processo.

No âmbito desta segunda fase foram apresentadas duas propostas vinculativas – da DST e da SING – que foram admitidas a participar numa terceira fase de negociações, com vista à apresentação de propostas vinculativas.

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