A festa do futebol. FC Porto recebe Estoril para celebrar vitória no campeonato

  • ECO + Sport TV
  • 14 Maio 2022

As Ligas Portugal Bwin e Sabseg chegam ao fim, mas ainda há contas para fazer. Quem desce e quem sobe no fim de semana de consagração do Campeão Nacional.

As decisões jogam-se na relva, e em exclusivo nos canais Sport TV. A Liga chega ao fim, mas ainda falta saber quem desce de divisão. Três equipas deixaram as contas para a última jornada: Belenenses SAD 25 pontos, Moreirense 26 e Tondela 27, jogam a permanência na Liga Portugal Bwin. Duas equipas descem automaticamente, e a outra jogará um playoff de permanência com o terceiro classificado da Liga Portugal 2 Sabseg.

Os três jogos decisivos realizam-se à mesma hora. A partir das 15h30 deste sábado, o relógio vai começar a contar. Alegria ou tristeza? Quem fica? Quem desce? A Belenenses SAD joga em Arouca (SPORT.TV1), o Tondela recebe o Boavista (SPORT.TV3) e o Moreirense joga em casa com o Vizela (SPORT.TV6). Veremos quem ri na última jornada.

Quem continua de sorriso rasgado é o FC Porto que, também este sábado, recebe o Estoril no Estádio do Dragão. A equipa de Sérgio Conceição entra em campo às 18H00 na SPORT.TV1 para o último jogo… no campeonato porque ainda há a final da Taça de Portugal. Por falar em taça, após o jogo no Dragão, o FC Porto recebe o troféu referente ao 30º campeonato. A festa está preparada e após o lançamento dos confetes no estádio, a equipa azul e branca segue caminho para a receção na Câmara Municipal do Porto e continuação da festa na Avenida dos Aliados. Tudo para acompanhar em direto e ao pormenor na SPORT TV.

Domingo também há foguetes mas só para alguns. Rio Ave, Casa Pia e Desportivo de Chaves jogam a subida na última ronda da Liga Portugal 2 Sabseg. Aqui a luta é pela promoção mas também pelo título de Campeão Nacional. Às 11H00 estas três equipas entram em campo, sendo que duas delas jogam olhos nos olhos: Rio Ave e Desportivo de Chaves defrontam-se em Vila do Conde (SPORT.TV1) enquanto o Casa Pia se desloca a Matosinhos para defrontar o Leixões (SPORT.TV2). Duas destas equipas sobem automaticamente, a outra terá ainda uma hipótese no playoff com o 16º classificado da Liga Portugal Bwin.

Mais tarde, às 15H30, temos a luta pela salvação. Quem acompanha a já despromovida Académica de Coimbra? Varzim ou Sporting da Covilhã? A equipa da Serra desloca-se à Amadora para defrontar o Estrela (SPORT.TV1). Já os varzinistas recebem o Mafra (SPORT.TV4).

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MP sul-africano mantém sessão de dia 20 para encerrar processo de extradição

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

O Ministério Público sul-africano mantém a sessão preparatória de julgamento de Rendeiro, agendada para 20, para apresentar o certificado de óbito e encerrar as diligências do processo de extradição.

O Ministério Público sul-africano confirmou este sábado que vai manter a sessão preparatória de julgamento de João Rendeiro, agendada para dia 20, para apresentar o certificado de óbito do ex-banqueiro e encerrar as diligências do processo de extradição.

João Rendeiro, de 69 anos, morreu na quinta-feira na prisão de Westville, onde foi encontrado morto, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários enviada à agência Lusa.

A advogada confirmou à Lusa que o ex-presidente do banco BPP iria na sexta-feira a tribunal, mas não adiantou os motivos, decorrendo as sessões de julgamento do processo de extradição para Portugal entre os dias 13 e 30 de junho.

A sessão preparatória no tribunal estava marcada para 20 de maio e, segundo adiantou à Lusa fonte do Ministério Público da África do Sul (National Prosecuting Authority – NPA), a sessão vai manter-se para que possa ser apresentado o certificado de óbito de João Rendeiro e encerradas as diligências do processo de extradição.

O tribunal precisa de um certificado de óbito e isso tem de ser feito em tribunal”, justificou a mesma fonte.

Por seu turno, também em declarações à Lusa, a advogada June Marks, que defendia João Rendeiro, adiantou que não vai estar presente na sessão, uma vez que já tinha entregado a notificação para deixar a representação do ex-banqueiro.

O antigo presidente do BPP João Rendeiro, detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal, morreu na quinta-feira à noite, na prisão de Westville.

João Rendeiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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Putin diz que o fim da neutralidade militar finlandesa seria um “erro”

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

Na conversa telefónica com o Presidente finlandês, Putin destacou que o fim da neutralidade militar da Finlândia seria um "erro" pois não existe qualquer ameaça à segurança do país.

O fim da neutralidade militar da Finlândia seria um “erro”, disse este sábado o Presidente russo, Vladimir Putin, durante uma conversa telefónica com o seu homólogo finlandês, Sauli Niinistö, segundo um comunicado do Kremlin.

“Vladimir Putin sublinhou que o fim da política tradicional de neutralidade militar seria um erro, já que não existe qualquer ameaça à segurança da Finlândia”, disse o comunicado.

O anúncio da candidatura de adesão da Finlândia à Nato, muito mal vista por Moscovo, é esperado no domingo.

“Tal mudança na orientação política do país pode ter um impacto negativo nas relações russo-finlandesas, que se desenvolveram há anos no espírito de boa vizinhança e cooperação entre parceiros, sendo mutuamente benéficas”, referiu o comunicado do Kremlin.

Os dois líderes também discutiram a situação na Ucrânia, que foi invadida pela Rússia em 24 de fevereiro.

Putin informou o seu homólogo finlandês sobre “o estado das negociações russo-ucranianas, praticamente suspensas por Kiev, que não manifesta algum interesse num diálogo construtivo e sério”, segundo a mesma fonte.

O Presidente finlandês, Sauli Niinistö, telefonou este sábado a Vladimir Putin, sobre a iminente candidatura de adesão da Finlândia à Nato, anúncio que foi mal recebido por Moscovo.

“A conversa foi direta e decorreu sem contrariedades. Evitar as tensões foi o ponto considerado relevante”, disse o chefe de Estado finlandês através de um comunicado à imprensa, citado pela AFP.

Na quinta-feira, a Finlândia, que tem uma longa fronteira com a Rússia, anunciou o desejo de passar a integrar a NATO, devendo formalizar o pedido de adesão no domingo, que será anunciado em conferência de imprensa pelo presidente Sauli Niinistö e a primeira-ministra Sanna Marin.

Assim que Helsínquia anunciou os seus planos de adesão à Nato, Moscovo alertou que adotaria medidas “técnico-militares”, já que esta decisão ameaça a segurança do país ao abrir um novo flanco da Aliança Atlântica no norte do continente europeu.

A entrada finlandesa na NATO dobraria a fronteira da Federação Russa com a Aliança Atlântica, já que a Rússia compartilha 1.300 quilómetros de fronteira com a Finlândia.

A Rússia agora tem fronteira com os seguintes membros do bloco ocidental: Polónia, Noruega, Estónia, Letónia e Lituânia, além de uma fronteira marítima de 49 quilómetros com os Estados Unidos.

A Suécia e a Finlândia podem abandonar o estatuto neutral desde a II Guerra Mundial ao aderirem à NATO, situação provocada pela invasão da Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro.

Esta noite, a Rússia cortou o fornecimento de eletricidade à Finlândia, tal como tinha sido anunciado na sexta-feira pelo exportador.

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Montenegro acusa Governo de “assobiar para o ar” face a “inflação galopante”

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro acusou o Governo de António Costa de "assobiar para o ar" e de "insensibilidade" face ao impacto da "inflação galopante" na vida das pessoas.

O candidato à liderança do PSD Luís Montenegro acusou este sábado o Governo de “assobiar para o ar” e de “insensibilidade social” face à “inflação galopante”, defendendo a necessidade de um “programa de emergência social”.

Discursando na sede da União Geral de Trabalhadores (UGT), em Lisboa, no âmbito do Conselho Nacional dos Trabalhadores Social-Democratas (TSD), Luís Montenegro começou por fazer um balanço dos últimos seis anos de governação liderada pelo primeiro-ministro, António Costa.

“Seis anos depois, o que é que ele tem para dar ao país? Não temos bancarrota, é verdade. Um pântano, já é assim um bocadinho mais duvidoso, porque vamos tendo aqui algumas situações pantanosas. Agora, já sabemos que temos a maior carga fiscal de sempre: nunca os portugueses pagaram tantos impostos como pagam hoje”, frisou.

O antigo líder da bancada parlamentar do PSD sustentou que o tema da carga fiscal é “muito, muito, muito atual” porque, apesar de os portugueses darem ao Estado “a maior parte” dos seus recursos, os serviços públicos “sofreram o maior desinvestimento desde o 25 de abril”, e porque se vive “um drama que, quem defende os trabalhadores (…) não pode ignorar”.

“Nós temos um processo inflacionista galopante que não começou agora, já começou em agosto do ano passado. É um processo que já se tinha iniciado (…) mas que se está a avolumar, e o Governo está a assobiar para o ar, o Governo não está a ter sensibilidade social para olhar para este drama que vai chegar à vida quotidiana, que já está a chegar à vida quotidiana dos portugueses”, frisou.

Apelando a que tanto o PSD como os TSD estejam “na linha da frente da denúncia” e “da exigência de respostas ao Governo” face à subida dos preços, Montenegro sublinhou que, apesar de o Governo estimar uma taxa de inflação de 4% para 2022, esse valor “não tem a mesma repercussão consoante os setores e os bens” abordados.

Acrescentando à inflação “os efeitos que vêm aí a caminho com o aumento das taxas de juro nos empréstimos à habitação e nas prestações sociais”, Montenegro defendeu que o país está “perante uma crise social iminente”.

Há muitas famílias que não vão ter rendimentos para pagar as despesas básicas do dia a dia, há muitas famílias que trabalham que vão ter dificuldade em poder suprir as despesas que estão indexadas àquilo que é o seu quotidiano”, perspetivou.

Montenegro sustentou que o executivo tem de “antecipar o problema agora”, para “amenizar um pouco o sofrimento” que as pessoas irão atravessar.

O candidato à liderança do PSD sublinhou que é “prioritário que haja um programa de emergência social, que reforce o apoio às famílias mais carenciadas e aos trabalhadores cujo rendimento não vai chegar para pagar as despesas do dia a dia”.

“Eu considero que o não haver hoje um desenho de um programa de emergência social e nacional a propósito dos reflexos da inflação (…) é a demonstração mais cabal da insensibilidade social do PS e do primeiro-ministro, António Costa”, criticou.

Reforçando as críticas ao primeiro-ministro, Luís Montenegro disse não saber se Costa anda “deslumbrado com as reuniões do Conselho Europeu, com as reuniões com os seus homólogos da Europa” ou “se anda distraído com questões e asneiras” como a “lei dos metadados, da incapacidade que teve de resolver – como era a sua obrigação e como era seu conhecimento – a tempo e horas esse problema”.

“Ele deve andar muito distraído para não olhar para a realidade e o Governo não tem sensibilidade social para ver que a realidade do país exige uma atuação já, imediata”, reiterou.

Pouco depois de Montenegro ter discursado, o adversário de Luís Montenegro nestas diretas, Jorge Moreira da Silva, subiu ao palco para também se dirigir aos TSD.

As eleições diretas para escolher o próximo presidente do PSD realizam-se em 28 de maio e são candidatos anunciados à sucessão de Rui Rio o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o antigo vice-presidente Jorge Moreira da Silva.

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Grupo árabe compra 10% da Vodafone por 4 mil milhões

  • ECO
  • 14 Maio 2022

O grupo Etisalat dos Emirados Árabes Unidos anunciou que adquiriu uma participação de 9,8% na operadora de telecomunicações Vodafone por cerca de quatro mil milhões de euros.

O grupo Etisalat dos Emirados Árabes Unidos anunciou que adquiriu uma participação de 9,8% na operadora de telecomunicações Vodafone por cerca de quatro mil milhões de euros (4,4 mil milhões de dólares).

O negócio surge depois de o grupo árabe ter anunciado que estava a analisar oportunidades para se expandir para novos mercados em África, Europa e Ásia e em áreas foram das telecoms, como a tecnologia financeira, com vista a acelerar o crescimento das receitas.

A Vodafone, como todos os operadores móveis, tem enfrentado desafios nos mercados mais maduros, onde a competição e regulação têm pressionado os preços em baixa.

A dívida líquida da Telecom britânica – que está presente também em Portugal, onde é um dos maiores operadores do mercado – atingiu os 44,3 mil milhões de euros, e a administração liderada por Nick Read está sob pressão para simplificar a carteira de negócios e melhorar a rentabilidade, depois de uma desvalorização de mais de 20% no preço das ações desde que assumiu o cargo de CEO em 2018.

A Etisalat explicou que realizou este investimento para ganhar “exposição significativa num líder mundial nos serviços de conetividade e digitais”. Também esclareceu que não tem intenções de fazer uma oferta para comprar a totalidade da Vodafone, referindo que está totalmente alinhada com a atual estratégia da Telecom.

“Vemos este investimento como uma boa oportunidade para a e& [Etisalat] e os seus acionistas, enquanto nos irá permitir potenciar e desenvolver o nosso portefólio internacional, em linha com a nossa ambição estratégica”, disse o CEO do grupo árabe Hatem Dowidar

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Serviços prisionais excluem envolvimento de terceiros na morte de João Rendeiro

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

João Rendeiro foi encontrado sem vida durante a noite de quinta-feira na prisão de Westville, em Durban, África do Sul.

Os serviços prisionais sul-africanos confirmaram este sábado que não houve envolvimento de outras pessoas na morte do antigo presidente do BPP, João Rendeiro, encontrado sem vida durante a noite de quinta-feira na prisão de Westville, em Durban.

“Ele estava numa cela única quando se enforcou. Foi depois de trancado, portanto ninguém podia estar envolvido ou ter acesso a ele”, explicou à Lusa o porta-voz dos serviços prisionais da África do Sul, Singabakho Nxumalo.

Segundo o responsável do Departamento de Serviços Penitenciários, “a investigação está em curso e o relatório da autópsia será dado a conhecer à família”, adiantando não ter ainda informação de quando é que a autópsia será realizada.

A exclusão de terceiros na morte do ex-banqueiro foi também avançada esta manhã pela CNN Portugal, com base em informações da polícia sul-africana.

João Rendeiro estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro do ano passado, após três meses de fuga para não cumprir pena em Portugal.

O ex-banqueiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e não admite mais recursos, com João Rendeiro a ter de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.

João Rendeiro foi ainda condenado a 10 anos de prisão num segundo processo e a mais três anos e seis meses num terceiro processo, sendo que estas duas sentenças ainda não transitaram em julgado.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

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Morreu o escritor e jornalista Fernando Sobral

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

O jornalista e escritor Fernando Sobral morreu na sexta-feira, vítima de doença prolongada.

O jornalista e escritor Fernando Sobral, autor de “A Grande Dama do Chá”, morreu na sexta-feira, vítima de doença prolongada, noticiou o Jornal Económico, de que era colaborador.

Nascido no Barreiro, em 1960, Fernando Sobral iniciou a sua carreira na imprensa, na década de 1980, quando era ainda aluno da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, destacando-se desde logo em publicações como o antigo suplemento DN/Jovem, do Diário de Notícias.

Ao longo de quase 40 anos, o seu nome esteve associado a jornais como Semanário, O Independente, Diário Económico, Se7e e Jornal de Negócios, onde foi grande repórter e autor da coluna “O Pulo do Gato”, sobre atualidade política, e da página temática “Oriente”, sobre a Ásia e o Médio Oriente. Também foi colaborador do ECO, onde teve uma coluna de opinião e partilhou um podcast com os jornalistas António Costa, Pedro Santos Guerreiro e Paulo Ferreira.

Eco Insider Podcast com Fernando Sobral e Paulo Ferreira - 27DEZ19

No Jornal Económico assinava, desde o ano passado, a coluna “Sociedade Recreativa”, que juntou a uma outra, anterior, sobre relógios, no caderno Et Cetera, onde publicou, esta semana, o último texto.

Em 2020-21, assinou igualmente uma coluna de opinião no jornal Público.

Durante a sua carreira, foi também colaborador de revistas como Ler, Máxima e Sábado, e ainda do jornal Correio da Manhã, onde assinou opinião sobre desporto.

A obra literária de Fernando Sobral soma mais de uma dezena de títulos, entre livros de ficção e não ficção, tendo no romance “A Grande Dama do Chá”, uma história centrada em Macau, em vésperas da II Guerra Mundial, conjugando espionagem, música e paixão, a sua última obra de ficção, publicada pela Arranha-Céus, em 2020.

“As Joias de Goa”, “Ela Cantava Fados”, “Na Pista da Dança”, “O Navio do Ópio”, “Torre de Papel”, “O Silêncio dos Céus”, “L.Ville”, “O Segredo do Hidroavião”, “Os Anos Sócrates – o grande jogo da política portuguesa” e “Futebol – o estádio global” são outros dos títulos em nome próprio, escritos desde o final dos anos 1990.

Em coautoria, escreveu ainda “Alfredo da Silva, a CUF e o Barreiro”, com Agostinho Leite e Elisabete de Sá, “Os Mais Poderosos da Economia Portuguesa” e “A Teia do Poder”, com Pedro Santos Guerreiro, e “Barings, a história do banco britânico que salvou Portugal”, com Paula Alexandra Cordeiro.

Em 1986, Fernando Sobral foi um dos nomes fundadores da Rádio Universidade Tejo, da Academia de Lisboa, trabalhando mais tarde na antiga Correio da Manhã Rádio, privilegiando sempre a abordagem de temas de arte e cultura e, em particular, a divulgação de novas tendências musicais.

Foi também um dos fundadores da antiga Rádio Sul e Sueste, estação local do Barreiro, sua terra natal.

Na televisão, foi colaborador regular de programas dedicados à música e à literatura, como “Escrita em Dia”, na SIC, e “Ler para Crer”, na RTP.

“O nosso maior défice é o das ideias”, afirmou numa das derradeiras colunas que escreveu, no Público, em junho de 2021, referindo-se a Portugal, para acrescentar de seguida: “Na nossa elite política, ninguém acredita que a cultura e o conhecimento continuam a ser importantes para a sociedade em geral e para se perceber a política global”.

Há uma semana, n’O Jornal Económico, Fernando Sobral escreveu: “O horizonte dá as respostas: a crise vai chegar e com muita força. Há um Adamastor à nossa espera”.

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Portugal espera ver Finlândia e Suécia na Nato até fim do ano

  • ECO
  • 14 Maio 2022

Quase três meses depois do início da invasão, a região Kherson controlada pelas tropas russas prepara referendo para deixar a Ucrânia. Moscovo volta a ameaçar Finlândia e Suécia se juntarem à Nato.

Passam quase três meses desde o início da invasão russa na Ucrânia. A região de Kherson, controlada pelas tropas russas, prepara-se para realizar um referendo sobre a adesão à Federação Russa que os serviços britânicos consideram que irá ser manipulado para mostrar uma ampla maioria favorável à saída da Ucrânia.

Entretanto, o Kremlin avisou que irá tomar as medidas adequadas se a Nato transferir forças e infraestrutura nuclear para perto da fronteira com a Rússia. E isto no dia em que o Presidente finlandês telefonou a Vladimir Putin sobre os planos do país para aderir à aliança militar.

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Baga ganha “amigo” Vadio e dia internacional na Bairrada

Sai António Rocha (Palace do Bussaco), entra Luís Patrão (Vadio Wines). Baga Friends continuam sete e festejam com nível “mundial” uma década a reabilitar esta controversa casta bairradina.

Uma década depois de se juntarem para tentar travar o abandono daquela que era a casta tinta predominante da Bairrada, mas que começava a ser preterida pelas chamadas “castas voadoras”, sobretudo provenientes de França, este grupo de conhecidos produtores de vinho da região acaba de proclamar o terceiro sábado do mês de maio como o Dia Internacional da Baga.

Em declarações ao ECO, Luís Pato reclama que “os Baga Friends é que inverteram a imagem que esta casta tinha”. “Não só fora, mas sobretudo na Bairrada. Era muito mal vista, de esguelha por muitos bairradinos. Sobretudo os intelectuais, os que sabem de tudo [risos]”, completa o mais famoso produtor da região, recordando que a primeira apresentação deste movimento aconteceu com vinhos de 2011 na embaixada portuguesa em Londres.

Antigamente, a baga era ácida, tânica e não prestava. Agora é ‘uma coisa’, é o máximo. É elegante, acompanha bem a comida.

Luís Pato

Produtor de vinho da Bairrada

Volvida uma década, aquela que antes era privilegiada pelos viticultores porque a cepa da baga dá bastante uva – “era uma questão de sobrevivência” –, tornou-se “uma casta de classe mundial”. O porta-voz volta a socorrer-se do sarcasmo: “Foi bem olhada pelos sommeliers lá de fora e depois os de cá também gostaram. As coisas em Portugal são assim: tudo o que vem de fora é melhor. Antigamente, a baga era ácida, tânica e não prestava. Agora é ‘uma coisa’, é o máximo. É elegante, acompanha bem a comida”.

Embora tenham sido arrancados muitos nas últimas décadas, a baga ocupa 8.258 hectares em território nacional (4% do total da área plantada). E a maior área está “de longe” na Bairrada, embora atualmente dominem ali algumas castas brancas É a sétima mais utilizada na produção de vinho em Portugal e, agora “trabalhada de outra forma, na vinha e na adega”, no estrangeiro tem os maiores apreciadores em mercados como o Reino Unido, Estados Unidos, Alemanha, Brasil e Canadá. No caso dos bairradinos, a maior aposta passa por utilizá-la para espumantes.

Quinta do Moinho (Luís Pato), na Bairrada

“A Bairrada tem umas condições climáticas que não permitem produções muito elevadas de baga para vinho tinto. Para espumante pode produzir muito, mas para tinto não pode ir além de três ou quatro toneladas por hectare. Portanto, nunca pode ser barato. Se aparecer um barato, como o Continente e o Pingo Doce costumam pedir, é porque não é baga porque o custo é superior”, explica Luís Pato. Para ser um DOC Bairrada Clássico – os vinhos de maior qualidade na região – esta casta tem de construir, pelo menos, 50% do lote.

Quem são os Baga Friends?

Além de Luís Pato e da filha Filipa, o grupo dos Baga Friends inclui Mário Sérgio Nuno (Quinta das Bágeiras), Paulo Sousa (Sidónio de Sousa), François Chasans (Quinta da Vacariça) e Dirk Niepoort (Quinta de Baixo). E junta-se agora Luís Patrão (Vadio Wines), que substitui António Rocha (vinhos Alexandre de Almeida – Hotel Palace do Bussaco) depois de o próprio ter pedido a exclusão deste grupo de amigos por ter deixado de produzir vinho DOC Bairrada.

Da esquerda para a direita: Filipa Pato, Luís Pato, William Wouters (marido de Filipa), Dirk Niepoort, Mário Sérgio, François Chasans e Paulo Sousa

O enólogo natural da Bairrada divide o tempo entre o projeto fundado em 2005 com a esposa Eduarda Dias, que tem seis hectares de vinha na aldeia da Poutena, e o Alentejo — trabalhou durante 13 anos para a Herdade do Esporão e é atualmente diretor de enologia na Herdade de Coelheiros. E é já no próximo fim de semana que se estreia nas ações de promoção deste grupo de produtores, que faz questão de continuar a usar muitos dos processos tradicionais, a que acrescentaram melhorias como a redução voluntária de rendimento da videira, por forma a obterem mais colheitas de exceção.

A gestora Eduarda Dias e o enólogo Luís Patrão fundaram em 2005 o projeto Vadio, na aldeia da Poutena

No primeiro dia das celebrações, a 20 de maio, os participantes podem escolher entre um dos cinco eventos programados: quatro jantares temáticos ou a exibição de um documentário. No sábado, 21 de maio, o evento decorre em simultâneo nas adegas dos produtores, em que os vinhos estarão em prova. O passe diário custa 40 euros e dobra o preço na versão VIP, que inclui uma garrafa (no valor de 50 euros) de um vinho especial de um dos membros do grupo, assinada pelo próprio produtor.

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Ataque informático à agência Lusa causa instabilidade no serviço

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

A Lusa foi alvo de um ataque informático nos últimos dois dias que está a causar “uma continuada instabilidade no serviço” noticioso, adiantou a agência de notícias este sábado.

A agência Lusa foi alvo de um ataque informático nas últimas 48 horas, que está a causar “uma continuada instabilidade no serviço” noticioso, informou a empresa este sábado.

Num comunicado do presidente do Conselho de Administração, Joaquim Carreira, explica-se que a Lusa “está a implementar soluções de mitigação”, juntamente com os seus parceiros tecnológicos, e “espera solucionar o problema com a maior brevidade possível”.

O incidente “já foi comunicado às autoridades competentes”, lê-se ainda no texto do administrador da agência, que lamenta “o transtorno causado” aos trabalhadores, clientes e utilizadores dos serviços da Lusa.

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Italiana Eni espera abrir conta em rublos na próxima semana

  • Lusa
  • 14 Maio 2022

A petrolífera ainda não abriu conta em rublos e está atenta à situação, esperando para ver se as autoridades europeias deixam claro em regulamentos que permitam pagar na moeda nacional russa.

A petrolífera italiana Eni espera abrir na próxima semana uma conta em rublos para cumprir o pagamento do gás russo, que expira na segunda quinzena de maio, se não houver um impedimento europeu devido às sanções à Rússia.

Fontes da Eni consultadas pela agência de notícias EFE recusaram-se a comentar, mas outras familiarizadas com o assunto disseram que a empresa vai cumprir os seus compromissos de pagamento antes do final de maio, porque, caso contrário, violaria os contratos assassinados.

As fontes explicaram que a petrolífera ainda não abriu conta em rublos e está atenta à situação, esperando para ver se as autoridades europeias deixam claro em regulamentos que permitam pagar na moeda nacional russa, conforme exigido pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, a alguns compradores.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou na quarta-feira nos EUA – onde viajou para falar com o Presidente norte-americano, Joe Biden, sobre a situação na Ucrânia – que “a maioria dos importadores europeus” de gás russo “já abriu as suas contas em rublos”.

Draghi garantiu que a Eni vai pagar a tempo, embora não tenha especificado se o fará em euros ou rublos, e reiterou que a União Europeia não indicou oficialmente o que fazer nesta situação.

Putin tenta pressionar alguns compradores estrangeiros a pagar o gás em rublos como medida de retaliação, após países ocidentais terem sancionado Moscovo devido à invasão da Ucrânia, e a empresa de gás Gazprom já decidiu cortar o fornecimento para a Polónia e a Bulgária por se recusarem a pagar em moeda nacional.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, lembrou que as empresas europeias de energia que têm contratos em euros ou em dólares “não devem concordar com as exigências russas”, porque estariam a violar as sanções europeias contra Moscovo e incorreriam num “alto risco”.

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Governo confirma congelamento de propriedade que acredita ser de Abramovich. “Não pode ser vendida, hipotecada ou arrendada”, diz ministro

  • ECO
  • 14 Maio 2022

Oligarca russo tentou vender a propriedade no Algarve 15 dias antes da invasão da Ucrânia pela Rússia. Caixa alertou autoridades, que congelaram registo do imóvel no dia 25 de março.

As autoridades portuguesas congelaram um imóvel que pertence a Roman Abramovich localizado na Quinta do Lago, no Algarve, avaliado em dez milhões, na sequência das sanções aplicadas ao oligarca russo devido à guerra na Ucrânia e às suas ligações com o regime de Putin, de acordo com o jornal Público (acesso pago).

Há o congelamento de uma casa, Quinta do Lago, que pensamos ser propriedade de Roman Abramovich, que está abrangido pelas sanções“, confirmou mais tarde o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, em Berlim, à entrada para uma reunião da Nato.

“Neste caso temos uma convicção forte, que não é uma confirmação plena, que essa casa pertence a Roman Abramovich. E, portanto, está congelada, o que significa que não pode ser vendida, hipotecada ou arrendada para qualquer tipo de proveito financeiro da parte de Abramovich”, explicou o ministro em declarações transmitidas pela CNN Portugal.

De acordo com o Público, Abramovich tentou alienar o imóvel em fevereiro, 15 dias antes do início da invasão russa, mas a operação chamou a atenção da Caixa Geral de Depósitos (CGD) por causa de um pedido de crédito de cinco milhões. O banco alertou a Unidade de Informação Financeira (UIF) da Polícia Judiciária (PJ) depois de se saber que a entidade vendedora era a Millhouse Views LLC, uma empresa detida pela Millhouse LLC, uma holding de investimentos detida por Roman Abramovich.

O registo do bem imobiliário acabaria por ser congelado no dia 25 de março, após diligências várias autoridades portuguesas, desde o Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério das Finanças (que passará a controlar a propriedade de Abramovich) e a Direcção-Geral de Política Externa do Ministério dos Negócios Estrangeiros ao Banco de Portugal, Instituto dos Registos e Notariado e Autoridade Tributária, de acordo com o jornal.

Cravinho admitiu a dificuldade de que muitos dos indivíduos sancionados “não têm as propriedades e os bens em nome próprio”. “Têm em nome de empresas, que por sua vez estão em nome de outras empresas e, por vezes, é difícil identificar o que é propriedade dos sancionados”, adiantou o ministro.

Sem o conhecimento de outros bens congelados a sancionados russos, Cravinho assegurou que “as sanções são tomadas muito a sério por Portugal”.

(Notícia atualizada às 18h08 com declarações do ministro João Gomes Cravinho)

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