Wall Street fecha mista na véspera de dados da inflação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Maio 2022

Bolsas norte-americanas fecharam mistas em véspera de saírem novos dados da inflação nos EUA.

Os principais índices da bolsa de Nova Iorque encerraram a sessão desta terça-feira com tendência mista, revelando alguma cautela dos investidores no dia antes de serem divulgados os dados da inflação nos EUA.

Do lado dos ganhos, ficou o S&P 500, que subiu 0,28%, para 4.002,30 pontos, e o tecnológico Nasdaq, que avançou 0,99%, para 11.738,88 pontos. Já o industrial Dow Jones caiu 0,24%, para 32.167 pontos.

A negociação durante esta terça-feira foi agitada, com os principais bolsas a movimentarem-se entre ganhos e perdas, uma vez que os investidores aguardam não só pela divulgação dos dados do índice de preços ao consumidor dos EUA na quarta-feira, como também dos dados dos preços no produtor, a serem revelados na quinta-feira.

Outra preocupação continua a ser a de que a Reserva Federal dos EUA possa tornar a sua política monetária mais agressiva na tentativa de travar a escalada da inflação.

“Neste momento, é apenas uma venda baseada no medo“, disse Jake Dollarhide, diretor executivo da Longbow Asset Management, citado pela Reuters.

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Estratégia de tolerância zero da China “não é sustentável”, alerta a OMS

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

“Precisamos equilibrar as medidas de controlo com o impacto na sociedade e na economia, e isso nem sempre é um equilíbrio fácil”, indicou ainda a OMS.

A estratégia de tolerância zero à covid-19 da China “não é sustentável”, advertiu esta terça-feira o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), à medida que o país insiste em medidas cada vez mais severas para conter o vírus. “Não achamos que a estratégia de ‘zero covid’ seja sustentável, considerando o comportamento atual do vírus e o que prevemos no futuro”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, em conferência de imprensa.

“Discutimos esta questão com especialistas chineses e indicamos que a abordagem não é sustentável (…) acho que uma mudança seria muito importante”, acrescentou. O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, disse também que está na altura de a China repensar a sua estratégia, defendendo que quaisquer medidas para combater a pandemia devem mostrar o “devido respeito pelos direitos individuais e humanos”.

Precisamos equilibrar as medidas de controlo com o impacto na sociedade e na economia, e isso nem sempre é um equilíbrio fácil”, argumentou. A China continua a praticar uma política de ‘tolerância zero’ à covid-19, que inclui o isolamento de cidades inteiras e a realização de testes em massa, sempre que um surto é detetado.

O isolamento de Xangai, a “capital” financeira do país, e de importantes cidades industriais como Changchun e Cantão, tiveram forte impacto nos setores serviços, manufatureiro e logístico. Também Pequim, Suzhou, Shenzhen, Dongguan, que desempenham um importante papel na cadeia industrial do país, foram afetadas por medidas parciais ou totais de confinamento este ano.

As reclamações sobre a inconveniência causada pelas medidas antiepidémicas aumentaram. Um consultor português radicado na capital chinesa, que prefere não ser identificado, disse à Lusa ter recebido ordem para ficar em casa nos próximos 17 dias, após um morador no seu condomínio ter testado positivo.

O condomínio, situado na zona oeste de Pequim, é composto por 12 prédios e abriga mais de cinco mil pessoas. Todos os moradores vão ter que cumprir quarentena e serão sujeitos a seis rondas de testes. Grades foram colocadas em torno dos edifícios, para impedir a saída dos moradores, segundo fotografias partilhas pelo consultor. “Todos os prédios foram barricados, apesar de apenas num edifício existir um morador que testou positivo”, descreveu. “Isto faz algum sentido?”, questionou.

No final da semana passada, a China declarou novamente que iria continuar com a estratégia de medidas rígidas no combate ao vírus, considerada um “trunfo importante” do país contra a pandemia, apesar da frustração crescente em Xangai, onde vários residentes confinados vão protestando contra as regras, batendo com panelas e frigideiras nas janelas.

Incólume nos últimos dois anos pandémicos, o gigante asiático enfrenta agora o pior surto desde a primavera de 2020, tendo sido identificados hoje 357 novos casos positivos e seis mortes. O número total de contágios ativos na China continental subiu para 8,068, entre os quais 511 em estado grave. Desde o início da pandemia, o país registou 220.397 casos de covid e 5.191 mortes devido ao vírus.

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TAP estuda mudança da sede para instalações alugadas para evitar obras de 50 milhões

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

"Foi feita uma vistoria aos edifícios e chegou-se à conclusão de que estão muito frágeis e a precisar de obras estruturais", disse a Comissão de Trabalhadores (CT).

A TAP está a equacionar uma mudança para instalações alugadas, depois de uma vistoria aos edifícios da companhia ter concluído que precisam de obras estruturais que podem chegar aos 50 milhões de euros, disse a Comissão de Trabalhadores (CT).

Num comunicado interno, a que a Lusa teve acesso, a estrutura deu conta de uma reunião com a presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener, no final de abril, em que lhe foi comunicado que “se está de novo a ponderar mudar os trabalhadores daquilo que é designado por sede de instalações”, sendo que “já se anda à procura de um edifício suficientemente grande para albergar mil e duzentas pessoas, que esteja situado num raio de cinco/seis quilómetros do aeroporto”, indicou.

De acordo com a CT, “a razão apontada é uma razão de segurança”, tendo em conta que “foi feita uma vistoria aos edifícios e chegou-se à conclusão de que estão muito frágeis e a precisar de obras estruturais que se não forem feitas podem pôr em causa a integridade física de quem lá trabalha”.

A estrutura referiu ainda que “estas obras rondam os 40/50ME [milhões de euros]” e que “segundo a administração fica então mais económico arrendar um edifício, uma vez que daqui a três ou quatro anos vai tudo mudar para Alcochete (novo aeroporto), além de que se poupam cerca de dois ME em parqueamento do pessoal de bordo, que passaria a estacionar no reduto”.

De acordo com a CT, foram apontadas “algumas questões como seja o estacionamento para os trabalhadores deslocados”, sendo que, segundo a estrutura, foi-lhe dito “que não era um assunto assim tão importante e que não vai haver estacionamento para todos”.

A CT alertou que “muitos trabalhadores optaram por morar fora de Lisboa, precisamente por trabalharem no aeroporto e terem estacionamento gratuito, além de que mesmo morando dentro de Lisboa a viagem de carro é muito mais rápida do que a viagem em transportes públicos”.

“Referimos também a questão do refeitório, foi-nos dito que teria de ser dada uma compensação aos trabalhadores caso não exista um sítio onde os mesmos possam tomar a sua refeição dentro dos moldes agora praticados”, indicou a CT, que disse, na reunião, que “esta não seria uma boa mudança uma vez que se está a separar trabalhadores, e a retirar regalias”.

A CT abordou ainda “possíveis ajustes” devido “ao aumento do vencimento mínimo, ao aumento do custo de vida e ao aumento da inflação”, mas foi-lhe dito que “não estão no horizonte, nem constam do Orçamento para 2022”.

“Também explicámos como surgiu o Fundo Social, uma vez que nos chegou a informação de que os empréstimos estão a ser negados a quem deles precisa”, tendo a CEO dito que “se o dinheiro é dos trabalhadores então deve ser usado pelos trabalhadores”.

“Relativamente à situação económico-financeira da empresa está a melhorar”, afirmam, citando a CEO, sendo que “as perspetivas para o verão são boas”, mas “o preço do petróleo pode impactar os resultados, por isso foi contratado um trader para negociar o preço do combustível”, referiu a CT.

Segundo a CT, “a renegociação” dos AE (Acordos de Empresa) já começou, com o SPAC (Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil), como previsto, no entanto, acrescentam, que lhes foi dito que “a mesma terá de ser dividida em duas fases, antes e depois do verão, para não comprometer a operação de verão”, destacou.

Na mesma nota, a CT referiu que serão “contratados duzentos e sessenta tripulantes de cabine, em que duzentos são trabalhadores aos quais a TAP não renovou os contratos e que contestaram essa não renovação em tribunal”. A Lusa contactou a TAP e encontra-se à espera de resposta.

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CAP pede agilização dos vistos e aponta perda de centenas de toneladas de alimentos

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

Na embaixada de Portugal na Índia a situação está “completamente e permanentemente emperrada”, critica a Confederação dos Agricultores de Portugal.

A Confederação dos Agricultores de Portugal defende que a atribuição dos vistos de trabalho deve ser agilizada, com a situação na embaixada na Índia “permanentemente emperrada”, alertando que centenas de toneladas de fruta estão a ir para o lixo.

“O setor agrícola está a enfrentar uma fase muito complicada, não só por causa da guerra na Ucrânia, mas também pelas questões relacionadas com a seca. Neste contexto, era fundamental que houvesse mão-de-obra suficiente para se iniciarem as colheitas de frutas e legumes, que durante a primavera têm o seu pico de produção”, defendeu o presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Eduardo Oliveira e Sousa, em declarações à Lusa.

De acordo com a confederação, para este tipo de trabalhos não são suficientes os trabalhadores a residir em Portugal, sendo necessário contratar mão-de-obra de países terceiros, tendo dado como exemplo a Índia, Nepal, Bangladesh ou Camboja, o que implica a obtenção de um visto, processo que decorre através das embaixadas.

Conforme apontou, na embaixada de Portugal na Índia a situação está “completamente e permanentemente emperrada”, o que, para a CAP, é incompreensível tendo em conta o acordo estabelecido entre Portugal e este país, por ser a principal origem dos trabalhadores contratados nesta altura do ano.

A confederação detalhou que algumas empresas têm os processos relativos à contratação de trabalhadores indianos concluídos desde janeiro, embora permaneçam dependentes desta embaixada. “Se a embaixada não tem meios suficientes, o Governo português tem quem colmatar este problema e pôr um prática o acordo que fez com o Estado da Índia para agilizar esse procedimento”, apontou.

Eduardo Oliveira e Sousa alertou ainda para o facto de “centenas de toneladas de frutas” estarem a acabar no lixo, por falta de mão-de-obra para as colher, alimentos que acabam por ser importados de países terceiros, agravando a balança comercial, “numa altura em que a agricultura desempenha, mais uma vez, o papel essencial de manter os produtos” disponíveis nos supermercados.

“Não é admissível, nem tolerável. O Governo tem que resolver isto de uma vez por todas”, vincou. Neste sentido, a CAP pediu a inclusão deste tema na agenda da reunião da Concertação Social, que se realiza esta quarta-feira.

O presidente da CAP acredita, porém, que o Governo está sensibilizado para este problema, referindo que ainda esta terça teve uma conversa “muito produtiva” com o secretário de Estado das Comunidades, Paulo Cafôfo, que lhe garantiu que se vai empenhar pessoalmente na resolução deste assunto.

A confederação, que é um dos parceiros sociais, disse ainda que a somar a esta questão o setor depara-se com o anúncio de “medidas atrás de medidas” para mitigar o impacto da seca e da guerra no setor, que não chegam efetivamente aos agricultores.

“O cúmulo desta situação verificou-se na semana passada, com a entrada em vigor de um desconto suplementar de 20 cêntimos por litro de combustível, através do ISP, e o Governo deixou de fora o setor agrícola. Os agricultores foram os únicos que não tiveram qualquer benefício. Não se percebe”, lamentou.

Para os agricultores a solução passa pela adoção de um apoio semelhante ao praticado em Espanha, onde, no ato do pagamento do abastecimento, é aplicado um desconto, independentemente da atividade económica.

Não se entende porque é que o setor agrícola está marginalizado, quando é a atividade económica que está na base da nossa subsistência, num período de guerra. O Governo deixa o setor agrícola entregue a si próprio, na perspetiva de que isto há de passar e de que os agricultores são todos ricos e não precisam de ajudas. Isto reflete-se no preço dos bens alimentares e na segurança alimentar”, reiterou.

Na sexta-feira, o Ministério da Agricultura afirmou, em comunicado, que a subida do preço do gasóleo colorido deve-se, essencialmente, ao aumento da cotação internacional da matéria-prima e não à componente fiscal, que apresenta taxas reduzidas.

Segundo o mesmo documento, sobre o gasóleo agrícola incide uma taxa de ISP (imposto sobre produtos petrolíferos) de 7,3 cêntimos por litro e uma taxa de carbono de 5,9 cêntimos por litro. Acresce ainda uma taxa de IVA (imposto sobre o valor acrescentado) de 13%.

“Em termos de fiscalidade, para a taxa de 7,3 cêntimos, o Governo reduziu a partir de 21 de março deste ano o ISP do gasóleo agrícola em 3,4 cêntimos por litro, medida a vigorar até ao fim do ano (estava prevista até junho e foi alargada até dezembro)”, sublinhou.

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Allianz fortalece seguro saúde com fisioterapia à distância

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2022

O novo serviço da seguradora é prestado por um fisioterapeuta que, por telefone ou videochamada, acompanha todo o processo de recuperação.

A oferta Allianz Saúde, da seguradora alemã em Portugal, acrescentou nova vantagem: um programa digital e personalizado de fisioterapia para o tratamento de patologias músculo-esqueléticas.

Segundo explica a companhia, o programa terapêutico, “criado a pensar na comodidade de poder realizar sessões remotamente a partir de casa ou de outro lugar de preferência do cliente, implica apenas a obtenção de uma prescrição médica e posterior contacto com o prestador para agendar a sessão de avaliação.”

O serviço Allianz Portugal, gratuito para todos os clientes do seguro Saúde com cobertura de ambulatório e a preços convencionados para clientes com cobertura base, é assegurado por fisioterapeuta que estará disponível para acompanhar todo o processo de recuperação, seja por telefone ou videochamada“.

A sessão de avaliação para a realização do serviço de fisioterapia à distância já está disponível para os clientes do produto Allianz Saúde.

 

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Elon Musk diz que retirava proibição de Donald Trump no Twitter

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Maio 2022

O empresário disse que reverteria a proibição permanente no Twitter do antigo Presidente Donald Trump, se concretizar a compra da rede social.

Desde que foi conhecido o acordo para Elon Musk comprar o Twitter, questionou-se se isso incluiria o regresso de Donald Trump à rede social. Esta terça-feira, as dúvidas dissiparam-se, com o CEO da Tesla a admitir reverter a decisão de expulsão do ex-presidente norte-americano, que considera um “erro”.

“Acho que não foi correto banir Donald Trump. Penso que foi um erro, porque alienou uma grande parte do país. No final, acabou por não resultar em Donald Trump não ter voz“, disse Elon Musk, num evento organizado pelo Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

No entender do também CEO da SpaceX, a expulsão do antigo presidente dos EUA foi uma “má decisão moral” e trata-se de uma atitude que mina a confiança no Twitter. “Se há tweets que são errados e com más intenções, esses devem ser apagados”, considerou ainda Elon Musk, acrescentando que uma “suspensão temporária” é “apropriada”, mas não “uma expulsão”.

Elon Musk prepara-se para adquirir o Twitter, após o conselho de administração da rede social ter aceitado uma oferta do multimilionário para comprar a empresa e torná-la privada, encerrando assim uma negociação que chegou a englobar ameaças hostis de aquisição.

Uma expulsão permanente deve ser extremamente rara e reservada para contas que são falsas ou são spam“, sublinhou Musk. Além disso, considera que a expulsão de Donald Trump apenas amplificou a sua voz no Partido Republicano dos EUA.

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FIFA anuncia novos videojogos após rutura com a EA Sports

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

A parceria com a EA Sports para a popular série “FIFA” vai terminar em 2023. A FIFA vai agora lançar novos videojogos para adeptos e gaming a caminho de Qatar2022 e Austrália e Nova Zelândia 2023.

A FIFA anunciou esta terça-feira que vai lançar novos videojogos, em parceria com outras empresas e a caminho dos Mundiais masculino de 2022 e feminino em 2023, depois da rutura com a EA Sports.

“Pela primeira vez, a FIFA lançará novos videojogos de futebol, desenvolvidos com com outros estúdios, oferecendo mais escolha para adeptos de futebol e gaming a caminho de Qatar2022 e Austrália e Nova Zelândia 2023”, pode ler-se em comunicado.

A nota segue-se ao anúncio, pela EA Sports, de que a parceria entre os dois para a popular série “FIFA” vai terminar em 2023, substituída por um jogo de simulação similar intitulado “EA Sports FC”. O modelo “não exclusivo” permite manter na EA a licença para a categoria de simulador de futebol, mas apenas nesse modo em 2023, abrindo caminho a “um grande novo título de simulação de futebol em 2024”.

O lançamento dos novos jogos está previsto para o fim do ano, com os Mundiais em destaque, num plano integrado com outras “experiências interativas e digitais”, em linha com a plataforma de streaming FIFA+, lançada já este ano. “O único jogo autêntico com o nome da FIFA será o melhor disponível. O nome da FIFA é o único global e original: FIFA 23, 24, 25 e 26, por aí fora – é uma constante e continuará a ser sempre o melhor”, prometeu o presidente do organismo de cúpula do futebol mundial, Gianni Infantino.

O caminho de “crescimento e diversificação” do mundo dos ‘esports’ é citado por Infantino, que espera que a estratégia do organismo que lidera possa “garantir uma vasta gama de produtos e oportunidades para jogadores, adeptos, associações-membro e parceiros”. A série FIFA está listada no Livro dos Recordes do Guinness como a mais lucrativa entre ‘franchises’ de videojogos de desporto, com mais de 325 milhões de cópias vendidas até 2021.

O videojogo replica no mundo virtual a simulação de um jogo de futebol em si, para além de numerosos outros aspetos, do treino e gestão de um clube a transferências e outras funcionalidades, offline e online, tornando-se ainda um ‘gigante’ no mundo do jogo competitivo.

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Mais de 3.000 fiscalizações em 2021 na área do ambiente

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

As ações tiveram mais incidência no setor da gestão de resíduos (567 ações), seguindo-se a extração de minérios e inertes (352), e as construções em domínio hídrico (314).

Mais de 3.000 inspeções ou fiscalizações na área do ambiente, 18% delas resultando em possível crime, foram feitas no ano passado pelas entidades fiscalizadoras da área do ambiente, segundo um balanço divulgado esta terça-feira pelo Governo.

De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente, em 2021 as entidades que integram o Plano Nacional de Fiscalização e Inspeção Ambiental (PNFIA) fizeram 3.086 ações de fiscalização ou inspeção a operadores e empresas, tendo sido levantados um total 541 autos de notícia, o que corresponde a 17,53% das situações verificadas.

As ações, coordenadas pela Inspeção Geral da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT), tiveram mais incidência no setor da gestão de resíduos (567 ações), seguindo-se a extração de minérios e inertes (352), e as construções em domínio hídrico (314).

Foi também no setor de gestão de resíduos que foram detetadas mais infrações e levantados mais autos de notícia, com 161 autos e 54 notificações, seguindo-se as pecuárias e agropecuárias, com 76 autos e oito notificações, e a metalomecânica, com 34 autos e quatro notificações.

Segundo o documento, os distritos com mais infrações e mais autos de notícia levantados foram os de Lisboa (82 autos), Santarém e Setúbal (62 autos cada), Leiria (52 autos) e Aveiro (50).

No setor dos aterros, a campanha de inspeção ou fiscalização começada em 2020 saldou-se em 85 ações e 33 autos de notícia, tendo continuado em 2021 com 40 ações e 21 autos de notícia.

No setor das pecuárias e agropecuárias os dados indicam que, em relação a 2020, no ano passado houve um aumento de ações e também um aumento de autos de notícia.

O PNFIA foi lançado em 2017 para articular as entidades de fiscalização e de inspeção na área governativa do ambiente.

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Tem uma ideia para negócio? Acredita Portugal procura 100 melhores ideias

Concurso de empreendedorismo promove aceleração de ideias nas áreas de empreendedorismo social, mobilidade, gestão de águas, tecnologia ou cidades inteligentes.

Regressou um dos mais antigos concursos de empreendedorismo de Portugal, o Banco Montepio Acredita Portugal. As inscrições estão abertas, até 8 de julho, para a 12.ª edição e serão selecionadas as 100 melhores ideias.

“O nosso objetivo continua a ser o de apoiar as grandes ideias e a inovação através de um processo pedagógico de aceleração e maturação dos projetos em diversas áreas e setores de negócio […] Queremos ajudar a dar mais forma e sentido às ideias e transformá-las em modelos de negócio viáveis”, explica Miguel Queimado, fundador e responsável da Associação Acredita Portugal, citado em comunicado de imprensa.

O concurso procura novos projetos para áreas como empreendedorismo social, mobilidade, tecnologia ou cidades inteligentes (smart cities). Poderão inscrever-se startups em fases avançadas, “que procurem crescer e encontrar os seus próximos investidores e clientes, assim como pessoas que pretendam avaliar o potencial de uma ideia, ainda que numa fase inicial”.

A organização vai proporcionar um pacote de benefícios no valor de 150 mil euros e que inclui “mentoria, formação e investimento, de modo a impulsionar o crescimento dos negócios de forma sustentada”.

As inscrições para a 12.ª edição do concurso estão abertas até dia 8 de julho e poderão ser feitas através desta página. Dia 28 de julho serão selecionados os projetos que passarão à semifinal, marcada para 17 de setembro.

As 100 melhores ideias vão iniciar o programa de aceleração intensivo em 1 de outubro e só, nesse momento, vão escolher uma das categorias a concurso — empreendedorismo social, mobilidade, tecnologia ou cidades inteligentes (smart cities).

A final está marcada para 19 novembro, altura serão revelados os vencedores por categoria.

Nas 11 edições anteriores, foram apoiadas mais de 10 mil equipas, “sendo que 23% criaram um protótipo viável logo a seguir ao programa, 25% dos projetos conseguiram apoios de vários canais de financiamento, 73% tiveram até 100 mil euros de faturação, um ano após a sua participação, e foi angariado um financiamento total aproximado de 68 milhões de euros”, recorda a organização.

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APS lança formação de atuariado e estatística para não atuários

  • ECO Seguros
  • 10 Maio 2022

Proporcionando conhecimento necessário à compreensão atuarial e estatística relevante em seguros de Vida, o curso está aberto a subscritores, juristas, gestores de marketing, auditores e consultores.

Academia da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) agendou curso online em Estatística e Atuariado para não Atuários – Ramos Não Vida e está a receber inscrições.

A formação, em modo digital (via zoom), dirige-se a colaboradores do setor segurador afetos às áreas não Vida: Subscritores, Financeiros, Juristas, Responsáveis de marketing, Auditores e Consultores. O objetivo do curso, explica a Academia, é “proporcionar aos participantes os conhecimentos necessários para compreenderem os conceitos e fundamentos atuariais e estatísticos relevantes para o setor segurador – ramos não Vida”.

Dividido por capítulos que desenvolvem conceitos, fundamentos e análise, além de casos práticos, o programa inclui entre outro, o seguinte conteúdo: “Fundamentos Económicos do Seguro” (conceitos de seguro e risco; prémio e ramos de seguro); “Desconstrução do Prémio de Seguro” (prémio de risco/prémio técnico; despesas e lucro; pricing); “Cálculo do Prémio de Risco” (Exposição e unidades de risco; sinistralidade, modelos distribuição de custo e frequência: conceito de bonus malus e casos práticos); “Reservas” (conceitos: reservas e provisões técnicas; IBNR; método Chainladder, sua aplicação e crítica).

Ministrado por Filipe Charters de Azevedo, CEO da Data XL, o curso compreende total de 14 horas de formação, distribuídas por quatro manhãs, de 19 a 24 de maio.

Informação adicional e inscrições aqui.

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Benfica paga 4,6% em empréstimo obrigacionista de 40 milhões

Emissão servirá para reforçar a liquidez da SAD, na sequência do reembolso de um empréstimo que chega à maturidade no dia 20 de maio. Subscrição dos novos títulos arranca no dia 16.

A SAD do Benfica vai avançar com uma emissão de até 40 milhões de euros em obrigações com uma maturidade de três anos. A taxa de juro é de 4,6%, de acordo com o prospeto enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com o prospeto, o empréstimo obrigacionista “Benfica SAD 2022-2025″ prevê a emissão de até 8.000.000 de obrigações pela Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, com o valor nominal unitário de €5 e global inicial de até €40.000.000, o qual poderá ser aumentado, por opção do emitente, através de adenda ao prospeto até ao dia 24 de maio de 2022, inclusive.

Segundo o documento, a data de emissão é 1 de junho de 2022, “com reembolso de capital ao seu valor nominal em 1 de junho de 2025 (“Data de Reembolso”), com taxa de juro fixa bruta de 4,60% ao ano”. A oferta poderá ser subscrita entre as 8h30 de 16 de maio e as 15h00 de 27 de maio.

A SAD benfiquista explica que o objetivo deste empréstimo obrigacionista é a “obtenção de fundos através do recurso ao mercado de capitais, prosseguindo uma estratégia de diversificação e otimização das fontes de financiamento da Benfica SAD, sendo estes utilizados para reforço da liquidez na sequência do reembolso do empréstimo obrigacionista denominado Benfica SAD 2019-2022, emitido em 21 de maio de 2019, com o montante global de €40.000.000, com reembolso previsto para 20 de maio de 2022, o qual será realizado com recurso a fundos próprios do Emitente”.

Para esta emissão, a SAD do Benfica escolheu o Haitong Bank para assegurar a “coordenação global dos serviços a prestar ao Emitente no âmbito da preparação e do lançamento da Oferta, bem como para assessoria no âmbito do processo de admissão à negociação das Obrigações”. Além disso, o Activobank, o Banco BIC Português, o BCP, o Banco Invest, o Banco L.J. Carregosa, o BEST – Banco Electrónico de Serviço Total, o Caixa – Banco de Investimento, a Caixa Central – Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, a Caixa Económica Montepio Geral, Caixa Económica Bancária, a Caixa Geral de Depósitos e o Haitong Bank, foram contratados como colocadores.

A oferta “dirige-se a investidores indeterminados, ou seja, ao público em geral, tendo especificamente como destinatários pessoas singulares ou coletivas residentes ou com estabelecimento em Portugal”, pode ler-se no prospeto. A subscrição de obrigações também poderá ser realizada noutros Estados-Membros da União Europeia através de oferta particular, “sendo nesse caso o mercado-alvo investidores profissionais e contrapartes elegíveis desses Estados-Membros”.

(Notícia atualizada às 20h00)

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Biden afirma que inflação é a maior prioridade nacional

  • Lusa
  • 10 Maio 2022

A administração norte-americana está a ponderar se levanta as taxas alfandegárias impostas por Donald Trump a produtos provenientes da China, adiantou o presidente do EUA.

O Presidente dos Estados Unidos afirmou esta terça-feira que a “inflação é a maior prioridade nacional”, numa altura em que a subida dos preços penaliza as famílias norte-americanas e afeta a popularidade de Joe Biden. O líder norte-americano salientou, no entanto, que algumas das causas da inflação estão fora do seu controlo, indicando que se devem à pandemia de covid-19 e aos efeitos da invasão russa da Ucrânia.

Joe Biden referiu também que a administração norte-americana está a analisar um eventual levantamento das taxas alfandegárias impostas pelo seu antecessor, Donald Trump, a produtos provenientes da China, um gesto destinado a atenuar a inflação. “Estamos a analisar [o assunto] neste momento”, disse o Presidente dos Estados Unidos, questionado sobre um possível abandono dessas taxas.

“Estamos só a discutir, ainda não foi tomada nenhuma decisão”, indicou, sem dizer se tenciona baixar ou suprimir as tarifas, que abrangem, no total, importações anuais equivalentes a 350 mil milhões de dólares provenientes da China. As declarações de Biden foram feitas na véspera da divulgação dos números da inflação relativos a abril.

A inflação em março atingiu 8,5%, o nível mais elevado desde dezembro de 1981, segundo o Índice de Preços no Consumidor divulgado pelo Departamento do Trabalho. Joe Biden lembrou que em março 60% da inflação se devia à subida dos combustíveis, sublinhando, no entanto, que, apesar de não poder controlar alguns fatores, que têm “natureza global”, pode agir em relação a outros.

Há coisas que podemos fazer e podemos resolver o que temos de fazer, a começar pela Reserva Federal (Fed), que tem um papel primordial na luta contra a inflação no nosso país”, declarou.

Biden exortou o Senado a “confirmar sem demoras” as nomeações de “candidatos altamente qualificados” que propôs para preencher os cargos vagos na Fed, ao mesmo tempo que mencionou a sua intenção de não interferir nas decisões do banco central, lembrando a independência deste.

Questionado sobre a duração da atual pressão inflacionista, Joe Biden citou os economistas, que maioritariamente antecipam uma moderação dos preços ao longo deste ano, embora outros considerem que poderá prolongar-se até 2023. “Não posso prever”, adiantou, mostrando-se prudente, depois de durante muito tempo se ter dito que a inflação elevada seria “temporária”.

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