Famalicão constrói novo parque empresarial com 17 pavilhões, a partir de 296 mil euros

Em construção nos arredores da cidade minhota, o Patamar Business Campus vai avançar com a segunda fase. Preço dos armazéns começa nos 295 mil euros, prevendo a entrega dos espaços até junho de 2023.

Chama-se Patamar Business Campus, tem um total de 17 pavilhões e é o mais recente parque empresarial no concelho de Vila Nova de Famalicão, no distrito de Braga, que é um dos municípios mais exportadores da economia portuguesa.

Depois da entrega e da venda dos primeiros quatro armazéns, acabam de arrancar as obras de construção de mais dois blocos com 13 pavilhões, uma empreitada que corresponde à segunda fase do empreendimento. As áreas vão de 295 a 1.100 metros quadrados.

Segundo a Medium, agência imobiliária que comercializa os imóveis em exclusivo, estas 13 novas infraestruturas, que estão à venda por preços a partir de 295 mil euros, vão começar a ser entregues em dezembro. Os espaços de maior dimensão, porém, só estarão concluídos em junho de 2023.

Este novo parque empresarial está a ser edificado nos arredores de Famalicão, junto à autoestrada que faz a ligação a Vila do Conde, a dois quilómetros dos nós da A7 e da A3 e do futuro terminal ferroviário de mercadorias de Lousado. O aeroporto Francisco Sá Carneiro (Maia) e o Porto de Leixões (Matosinhos) estão a meia hora de distância.

“A localização é magnífica. Investir nos pavilhões do Patamar Business Campus é uma excelente opção estratégica para qualquer negócio que precise de espaços até cerca de mil metros quadrados”, destaca Miguel Marques, responsável pelo segmento corporate da Medium, citado num comunicado de imprensa.

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República Centro-Africana adota bitcoin como moeda oficial

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

República Centro-Africana garante ser o primeiro país africano a adotar a bitcoin como moeda oficial. Anúncio foi feito esta quarta-feira pela presidência do país.

A República Centro-Africana, segundo país menos desenvolvido do mundo, adotou a bitcoin como moeda oficial, a par do franco CFA, e legalizou a utilização de criptomoedas, anunciou a Presidência esta quarta-feira, garantindo tratar-se do primeiro país africano a fazê-lo.

A Assembleia Nacional votou por unanimidade dos deputados presentes a lei que rege as criptomoedas na República Centro-Africana (RCA) e o Presidente do país, Faustin Archange Touadéra, promulgou-a, escreve em comunicado o ministro de Estado e diretor de gabinete da Presidência, Obed Namsio.

Segundo a mesma fonte, a RCA é “o primeiro país de África a adotar a bitcoin como moeda de referência”.

Em 7 de setembro do ano passado, Salvador tornou-se o primeiro país do mundo a adotar a ‘bitcoin’ como moeda legal e o Fundo Monetário Internacional (FMI) denunciou imediatamente uma decisão perigosa para a “estabilidade financeira, a integridade financeira e a proteção dos consumidores”.

“Esta decisão coloca a República Centro-Africana entre os países mais corajosos e visionários do mundo”, disse por seu lado a Presidência da RCA, que está em guerra civil há quase nove anos.

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Bruxelas quer vistos Schengen digitais para facilitar viagens e reforçar segurança

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Objetivo é tornar o processo menos burocrático e dispendioso para os Estados-membros e os requerentes, além de reforçar a segurança nesta área.

A Comissão Europeia quer que o processo digital de atribuição dos vistos para entrada no espaço Schengen esteja totalmente funcional até 2031, medida para facilitar a entrada na União Europeia (UE) e reforçar a segurança na área de livre circulação.

A digitalização dos vistos para entrada no espaço Schengen, incluída no Novo Pacto de Migração e Asilo, apresentado esta quarta-feira, tem como objetivo tornar o processo menos burocrático e dispendioso para os Estados-membros e os requerentes, além de reforçar a segurança nesta área.

Segundo informação do executivo comunitário, os requerentes de visto poderão, assim, pedir a autorização de entrada online e fazer o pagamento através de uma única plataforma da UE, independentemente do país de destino. A futura plataforma irá determinar automaticamente que país do espaço Schengen é responsável por analisar o requerimento do visto, particularmente se o pedido incluir vários países.

A proposta hoje apresentada terá de ser aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE, esperando a Comissão Europeia que a futura plataforma possa começar a ser desenvolvida em 2024 e esteja operacional em 2026, com um período de transição de cinco anos, o que implica que só em 2031 poderá ser utilizada por todos os Estados-membros.

“Hoje estamos a levar a política de vistos da UE para a era digital”, disse o comissário europeu para a Promoção do Modo de Vida Europeu, Margaritis Schinas. “Com alguns Estados Membros já a mudar para o digital, é vital que o espaço Schengen avance agora como um só”, salientou, em conferência de imprensa.

Por seu lado, a comissária para os Assuntos Internos, Ylva Johnson, acrescentou que “um processo de vistos moderno é crucial para facilitar as viagens para a UE, quer de turismo, quer de negócios”. A comissária salientou ainda que “já é hora de haver uma plataforma online de pedidos de visto rápida e segura para os cidadãos de 102 países que pedem permissões de curta duração para viajar para a UE”.

O Espaço Schengen garante a liberdade de circulação num território que engloba 26 países (22 dos quais Estados-membros da UE, incluindo Portugal) com mais de 400 milhões de cidadãos.

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Bruxelas aciona procedimento que pode levar a suspensão de fundos para Hungria

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Bruxelas acionou procedimento inédito contra Hungria que pode levar à suspensão de fundos comunitários, por falhas no respeito pelo Estado de direito e “preocupações graves” com mais de dez anos.

A Comissão Europeia acionou esta quarta-feira o procedimento formal contra a Hungria que pode levar à suspensão ou redução de certos fundos da União Europeia, no quadro do novo mecanismo de condicionalidade ao respeito pelo Estado de direito.

“O colégio adotou hoje uma comunicação que capacita o nosso colega, o comissário [do Orçamento, Johannes] Hahn, para enviar uma notificação por escrito à Hungria, dando seguimento ao artigo 6.1 do regulamento do mecanismo de condicionalidade”, anunciou o vice-presidente do executivo comunitário Margaritis Schinas, durante uma conferência de imprensa em Bruxelas para dar conta dos resultados da reunião semanal do colégio de comissários.

A notificação escrita formal lança na prática um procedimento inédito até agora na UE que pode levar à suspensão de fundos comunitários por falhas no respeito pelo Estado de direito, no caso concreto por alegadas deficiências nos contratos públicos na Hungria e inquietações com corrupção, fraude e falta de transparência.

Fontes europeias indicaram que o mecanismo é ativado para proteger o próprio orçamento da UE, face ao “constante fracasso” do governo húngaro liderado por Viktor Orbán em resolver uma série de “preocupações graves” de Bruxelas durante um período que já se prolonga por mais de 10 anos.

Esta é a primeira vez que Bruxelas aciona o mecanismo que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2021 e que condiciona o desembolso de fundos ao respeito pelos princípios do Estado de direito, e cuja legitimidade foi comprovada pelo Tribunal de Justiça da UE, num acórdão emitido em fevereiro que indeferiu os recursos apresentados pela Hungria e também pela Polónia contra este instrumento, acordado pelos 27 em finais de 2020.

O lançamento deste procedimento contra a Hungria já havia sido anunciado em 5 de abril passado pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, perante o Paramento Europeu.

A utilização do mecanismo permite, em último caso, congelar o desembolso dos fundos de coesão, agrícolas e até do fundo de recuperação para a Hungria, grande beneficiária das rubricas de coesão, com 22.500 milhões de euros até 2027.

O anúncio de Von der Leyen teve lugar apenas dois dias depois de o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, ter conquistado um quarto mandato consecutivo, graças a uma vitória retumbante nas eleições nacionais de 3 de abril, o que levou Budapeste a acusar Bruxelas de estar a punir injustamente a Hungria.

O chefe de gabinete de Orbán pediu à Comissão Europeia “para não punir os eleitores húngaros por não expressarem uma opinião do agrado de Bruxelas nas eleições de domingo”, que o partido Fidesz venceu com grande margem.

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Portugueses viajaram mais em 2021, mas ainda não superou nível pré-pandemia

Em 2021, os portugueses fizeram 17,5 milhões de viagens, isto é, um aumento de 21,6% face ao período homólogo. "Lazer, recreio ou férias” foram o principal motivo.

Os portugueses fizeram 17,5 milhões de viagens no ano passado, um aumento de 21,6% face a 2020, de acordo com dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística (INE). Ainda assim, as viagens dos residentes continuam 28,4% abaixo do registado antes da pandemia.

Os meses de verão e do Natal foram os “mais corridos”. Só em agosto foram realizadas 3,57 milhões viagens. Em julho foram feitas 2,37 milhões e, em dezembro, 2,06 milhões.

Evolução mensal do número de viagens turísticas dos residentes:

De todas as deslocações feitas pelos portugueses em 2021, a maioria foi em território nacional. Ainda assim, o INE sinaliza que “as viagens ao estrangeiro cresceram 48,8%” face a 2020, ao passo que as viagens nacionais aumentaram 20,2%.

No ano passado, a maioria das viagens foram realizadas por motivos de “lazer, recreio ou férias”, num total de 9,2 milhões de viagens (52,2% do total), o que representa um aumento de 18,1% face a 2020, mas ainda 23,9% abaixo dos valores pré-pandemia. O motivo “visita a familiares ou amigos” correspondeu a 6,4 milhões de viagens (36,8% do total) e as viagens por motivos “profissionais ou de negócios” totalizaram cerca de um milhão (5,6% do total), estando estas últimas ainda cerca de 50% abaixo do valor registado em 2019.

Quanto ao tipo alojamento, os “hotéis e similares” concentraram 23,4% das dormidas em 2021, segundo o INE. Pelo contrário, as dormidas em “alojamento particular gratuito” perderam preponderância”, tendo concentrado 66,3% das dormidas (contra os 69,2% registados em 2020).

Ao longo de 2021, cada turista dormiu, em média, 6,62 noites fora da sua habitação, tendo-se “registado valores muito elevados nos meses pandémicos de janeiro e fevereiro de 2021 (9,70 noites e 6,64 noites, respetivamente) face aos mesmos meses de 2019 e 2020”, destaca o INE.

No que diz respeito ao quatro trimestre de 2021, foram realizadas 4,6 milhões de viagens em Portugal, o que representa um acréscimo de 96,1% face ao período homólogo, mas 16,5% abaixo do valor pré-pandemia.

Entre outubro e dezembro de 2021, a maioria das viagens foram também realizadas em território nacional (91,3% do total), totalizando os 4,2 milhões. Nesse trimestre, as viagens com destino ao estrangeiro dispararam 547,3% para 398,9 mil viagens, mas ainda estavam 37% abaixo face ao mesmo período de 2019.

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Lapa Studio contrata chief happiness officer

Esta contratação servirá para cumprir com um dos principais objetivos da Lapa Studio: o de criar uma atmosfera de trabalho saudável e em que os seus colaboradores se sintam felizes e recompensados.

Beatriz Madureira junta-se às várias contratações que a Lapa Studi tem vindo a fazer em 2022. A profissional vai assumir o cargo de chief happiness officer da empresa de Internet das Coisas (IoT, na sigla inglesa), ficando responsável pela criação de atmosfera de trabalho saudável, em que os seus colaboradores se sintam felizes e recompensados.

“A flexibilidade é atualmente um requisito desejado e, por isso, somos remote first. Mas as pessoas são o nosso foco e acreditamos que o nosso papel é desenvolver a melhor experiência e criar as condições que vão permitir a cada colaborador(a) sentir-se mais envolvido(a), motivado(a), empenhado(a), com espírito de pertença, através de uma liderança humanizada, otimista, assente na confiança, autonomia, liberdade com responsabilidade, reconhecimento e, consequentemente, mais feliz a desempenhar as suas funções na organização onde escolheu trabalhar”, refere a nova gestora da felicidade dos colaboradores, em comunicado.

Esta contratação servirá para cumprir com um dos principais objetivos da Lapa Studio: o de criar uma atmosfera de trabalho saudável e em que os seus colaboradores se sintam felizes e recompensados.

“O nosso emprego é, provavelmente, a atividade a que provavelmente mais horas da nossa vida dedicamos e por isso tem que ser uma atividade que nos faça felizes, que nos deixe realizados e que cumpra com os nossos desígnios sendo por isso fundamental, para além da devida compensação monetária, criar um ambiente de trabalho saudável e no qual as pessoas se sintam bem diariamente”, considera o CEO da empresa, Pedro Torres.

Licenciada em direito pela Faculdade de Direito de Lisboa, com um MBA na Universidade de S. José & Universidade Católica e uma vasta formação na área da felicidade no trabalho, Beatriz Madureira conta ainda com uma larga experiência na área de gestão de pessoas que irá contribuir para o desempenho das suas funções na Lapa Studio.

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Fitch tira do “lixo” rating da Madeira

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Fitch elevou a notação atribuída à Região Autónoma da Madeira, que saiu da categoria especulativa (vulgo "lixo") e passou ao primeiro grau da categoria de investimento.

A Fitch subiu o rating da Região Autónoma da Madeira, que passou a nível de investimento, que é “a melhor notação financeira obtida desde 2011″, informou o Governo Regional.

“A Fitch Ratings […] avaliou a performance das contas públicas regionais e atribuiu a notação BBB, que corresponde ao primeiro nível de grau de investimento”, lê-se na informação enviada pela secretaria das Finanças à agência Lusa.

A nota destaca que esta classificação é “a melhor notação financeira obtida desde 2011”, saindo a Madeira do nível especulativo (vulgo “lixo”) para o grau de investimento.

Esta é também a mesma avaliação que foi atribuída à República Portuguesa e é melhor que a última notação atribuída aos Açores, que foi de “BBB-” no final de 2021, indica.

Com esta comunicação divulgada na terça-feira, “a Fitch Ratings reconheceu que a trajetória de fundo e o rigor na gestão pública mantiveram-se inalterados, apesar do contexto de crise pandémica e em pleno conflito na Europa”, refere o executivo madeirense de coligação PSD/CDS.

Ainda argumenta que “este nível de rating foi atribuído após uma minuciosa análise realizada, com inúmeras variáveis quantitativas e um manancial de informação qualitativa analisada, quer relativamente às contas da Região, quer quanto à qualidade da gestão financeira dos recursos públicos realizada pelo Governo Regional”.

O Governo Regional aponta que, entre outros aspetos, a equipa da Fitch Ratings “procurou compreender não só as especificidades e constrangimentos da Madeira, enquanto região autónoma e ultraperiférica, bem como elementos relativos aos aspetos orçamentais e financeiros” e inúmeras outras variáveis.

Citado no documento, o Secretário Regional das Finanças, Rogério Gouveia, considera que a avaliação “é o corolário natural, e de certa forma até esperado, dada a qualidade, a seriedade e o rigor da gestão financeira realizada pelo Governo Regional”.

Para o governante, a atuação do executivo madeirense “traduziu-se objetivamente na inequívoca trajetória de consolidação das contas públicas regionais desde 2013, registando não só uma redução expressiva do nível de dívida, como de redução do prazo médio de pagamentos e ainda saldos orçamentais consecutivamente positivos.

Rogério Gouveia destaca que “esta notação poderá, igualmente, abrir caminho à melhoria gradual das notações das restantes agências de classificação de risco de crédito, que avaliam a Região”.

A Fitch começou, em fevereiro deste ano, a avaliar em permanência o perfil de crédito da Região. Com esta contratação, a Madeira passou a submeter as suas contas e respetiva execução orçamental ao escrutínio permanente de três das quatro maiores agências de notação financeira (nomeadamente a Standard & Poors, a Moody’s, a Fitch Ratings e a DBRS), é mencionado na nota do Governo Regional.

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Governo vai criar comissão sobre fontes de financiamento da Segurança Social

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

O Governo vai criar uma comissão para apresentar uma reflexão sobre diversificação de fontes de financiamento da Segurança Social e de inclusão de novas formas laborais.

O Governo vai criar uma comissão para apresentar uma reflexão sobre diversificação de fontes de financiamento da Segurança Social e de inclusão de novas formas laborais, disse no Parlamento a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.

A governante falava numa audição conjunta no âmbito da apreciação, na generalidade, do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), nas comissões de Trabalho, Segurança Social e Inclusão e de Orçamento e Finanças. Em resposta aos deputados sobre a sustentabilidade da Segurança Social, a ministra sublinhou a importância de “trazer para dentro do sistema novas formas de trabalho” nomeadamente os jovens.

“Outra dimensão é a diversificação de fontes de financiamento da Segurança Social e, neste sentido, decidimos criar uma comissão para apresentar uma reflexão sobre sustentabilidade e formas de diversificação de fontes de financiamento e de inclusão de novas formas de trabalho para assumir a centralidade desta prioridade coletiva”, afirmou.

Os primeiros saldos negativos do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) estão previstos para o início da década de 2030, mais 15 anos face ao previsto no Orçamento do Estado para 2015 e mais três anos face a 2021, de acordo com o OE2022. A capacidade do FEFSS é projetada para final da primeira metade da década de 2050. Na proposta de OE2022 estão previstas transferências consignadas ao FEFSS, no âmbito da política de diversificação das fontes de financiamento.

“Neste sentido, está a ser considerada uma transferência de 34 milhões de euros relativos ao adicional à contribuição do setor bancário, de 148,1 milhões de euros do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis e de 297,3 milhões de euros da parcela do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas”, indica o documento.

A ministra destacou ainda que, para a sustentabilidade da Segurança Social, contribuiu o aumento do número de trabalhadores com remunerações declaradas e contribuições que, em 2021, atingiu o valor máximo de 4,7 milhões, ou seja, 77% da população ativa. O aumento do número de trabalhadores que fazem parte do sistema inclui trabalhadores por conta de outrem e independentes, sublinhou Mendes Godinho, referindo ainda que em 2021 foi também atingido o valor recorde de salários declarados (57.838 milhões de euros).

(Notícia atualizada às 12h44 com mais informação)

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Euro cai para 1,06 dólares, um mínimo desde 2017

  • Lusa
  • 27 Abril 2022

Euro desceu abaixo de 1,06 dólares, um mínimo desde abril de 2017 em relação ao dólar, que se valoriza devido à divergência entre as políticas monetárias da Fed e do BCE.

O euro desceu abaixo de 1,06 dólares esta quarta-feira, um mínimo desde abril de 2017 em relação ao dólar, que se valoriza devido à divergência entre as políticas monetárias da Reserva Federal (Fed) e do Banco Central Europeu (BCE).

O euro estava a ser negociado por volta das 10h15 em Lisboa a 1,06 dólares, abaixo de 1,0650 do dia anterior no mercado monetário europeu.

“O euro cai para níveis mínimos não vistos desde 2017 pressionado pela aversão generalizada ao risco pela divergência entre as políticas monetárias da Fed e do BCE”, refere um analista da Ebury, citado pela Efe.

“A recente mudança de orientação política do BCE não conseguiu impulsionar o euro em relação ao dólar, uma vez que o BCE é relativamente menos agressivo, e porque se espera que a política monetária do BCE se aperte a um ritmo mais lento do que a da Fed”, acrescentam os analistas de Ebury.

O aumento do risco de estagflação na Zona Euro em relação aos EUA, em resultado da guerra na Ucrânia, constitui também uma pressão descendente sobre o euro.

As tensões entre a União Europeia (UE) e a Rússia sobre o fornecimento de energia estão também a pesar sobre o euro. A Rússia cortou o fornecimento de gás à Bulgária e à Polónia.

A volatilidade contínua do mercado favorece largamente o dólar americano em fluxos de refúgio/seguro.

A venda generalizada de ativos de risco, devido a preocupações com o abrandamento económico global, fez baixar o euro para 1,06 dólares. A moeda única foi negociada num intervalo entre 1,0585 dólares e 1,0655 dólares.

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Benfica anuncia princípio de acordo com treinador Roger Schmidt

SAD encarnada acabou de anunciar que tem um princípio de acordo para a contratação do treinador alemão Roger Schmidt, na sequência da saída de Jorge Jesus em dezembro. Negócio ainda não está fechado.

A SAD do Benfica anunciou que tem um princípio de acordo com Roger Schmidt, mas adianta que as negociações continuam em curso e a contratação do técnico alemão para comandar a equipa principal ainda não está finalizada.

“Estão a decorrer negociações e existe um princípio de acordo para a contratação do treinador Roger Schmidt, a qual ainda não se encontra formalizada”, informou a SAD encarnada num comunicado enviado ao mercado esta quarta-feira.

Schmidt, 55 anos, é o treinador dos holandeses do PSV Eindhoven desde 2020 e rumará ao clube da Luz depois da saída de Jorge Jesus do comando da equipa principal no final do ano passado, na sequência de maus resultados desportivos. Desde então a equipa vem sendo liderada de forma interina pelo técnico Nelson Veríssimo, que estava na equipa B.

O Benfica ocupa o terceiro lugar da Liga Bwin, com 68 pontos, quando faltam apenas três jornadas para o fim do campeonato. Ainda tem hipóteses matemáticas de chegar ao segundo lugar, ocupado pelo Sporting, que tem mais oito pontos que os encarnados, o que permitiria apurar-se diretamente para a Liga dos Campeões do próximo ano. A liga é liderada pelo FC Porto, que tem 82 pontos.

(Notícia atualizada às 11h51)

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Tudo o que deve saber sobre seguros de Responsabilidade Civil Exploração

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Abril 2022

Sabia que este é um seguro que pode ser subscrito por empresas ou individuais, com uma atividade industrial comercial ou de prestação de serviços? E que coberturas prevê? Descubra tudo aqui.

O seguro de Responsabilidade Civil Exploração salvaguarda o património e atividade, na medida em que garante a responsabilidade civil extracontratual, que ao abrigo da lei civil seja imputável ao tomador do seguro ou segurado, decorrente do exercício da sua atividade comercial, industrial ou de serviços, até à entrega dos seus produtos ou trabalhos.

Este seguro pode ser subscrito por empresas ou individuais que exerçam uma atividade industrial, comercial ou de prestação de serviços e oferece vários tipos de cobertura de danos patrimoniais e não patrimoniais, decorrentes de lesões corporais ou materiais causados:

  • A terceiros no exercício da sua atividade, pelos empregados, instalações, máquinas utilizadas, etc;
  • Decorrentes de atos ou de omissões com culpa ou negligência dos empregados ou técnicos que atuem em nome do segurado no desempenho das suas funções, para o desenvolvimento da atividade;
  • A edifícios, estruturas ou instalações adjacentes;
  • Que o segurado seja subsidiariamente responsável e provocados por pessoas ou entidades subcontratadas;
  • Pelas mercadorias transportadas (mercadorias e materiais destinados à atividade segura), quer durante o transporte quer durante as operações de carga e descarga;
  • Ocorridos durante a realização de viagens de negócios ou por ocasião da participação em congressos;
  • Entre outras…

Neste contexto, damos como exemplo:

  1. Uma empresa que efetua trabalhos de limpeza, tendo contratado um seguro de responsabilidade civil de exploração para cobrir eventuais danos decorrentes daquela atividade que, precisamente nas suas normais tarefas, ocorreu um sinistro em casa de um cliente, culminando na alteração da cor do tecido de um sofá.
  2. Um sinistro terá provocado danos num edifício contíguo ao local no qual decorria uma empreitada de instalação da rede de gás natural, com recurso a abertura e compactação de valas para a instalação de tubagem.

Na WR Berkley tentamos apresentar sempre soluções de seguro abrangentes, para que possamos cumprir o estabelecido no nº 1 do artigo 43.º do regime jurídico do contrato de seguro (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de abril):

1 – O segurado deve ter um interesse digno de proteção legal relativamente ao risco coberto…

Por esse motivo, a nossa solução de Responsabilidade Civil Exploração inclui na cobertura base os danos causados decorrentes de atos ou de omissões com culpa ou negligência dos empregados ou técnicos que atuem em nome do segurado no desempenho das suas funções, para o desenvolvimento da atividade.

A companhia de seguros WR BERKLEY foi fundada em 1967, sendo atualmente uma das principais seguradoras norte-americanas a operar na área Property & Casualty. O Grupo está presente em Portugal desde 2019, sendo desenvolvida a atividade em regime de LPS (Livre Prestação de Serviços) sob coordenação da sucursal espanhola.

Oferece atualmente soluções de “Financial Lines”, RC Geral, Medical Malpractice e Responsabilidade Ambiental.

“Construímos relações de cooperação e colaboração com os nossos clientes (os mediadores), esforçando-nos cada dia para gerar benefícios mútuos e satisfação das partes envolvidas (win-win), sendo que atualmente trabalhamos com mais de mil brokers profissionais que confiam nos nossos produtos, serviços e apoio. Temos à disposição dos mediadores portugueses uma equipa de mais de 50 profissionais, uma plataforma online para cotar e emitir apólices (BE-Net) bem como outras ferramentas digitais (TOOLKIT) que têm como objetivo ‘facilitar a vida’ do mediador que colabora connosco. Consideramos que a proximidade com o mediador é o nosso ponto forte!”, refere a companhia em comunicado.

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Schroders diminui disparidades salariais de género em 13%. E compromete-se a aumentar mulheres na direção

Desde 2016 que as disparidades salariais de género para o pagamento de bónus e o pagamento fixo por hora têm vindo a melhorar internamente, diminuindo em 13% e 5%, respetivamente, revela a empresa.

A Schroders está empenhada em melhorar a diversidade na sua força laboral, bem como em garantir um salário igual por trabalho igual. Desde 2016 que as disparidades salariais médias de género para o pagamento de bónus e o pagamento fixo por hora têm vindo a melhorar, diminuindo em 13% e 5%, respetivamente. Há, no entanto, menos mulheres do que homens na gestão de topo ou em funções altamente remuneradas, um desafio que merece uma nova meta: atingir os 35% de representação feminina na direção até 2023.

“Estou orgulhoso de todos os esforços que estamos a fazer para melhorar a inclusão e a diversidade entre os nossos colaboradores. Muitas das conclusões deste relatório mostram que fizemos progressos reais e significativos. Se quisermos colher os benefícios de um local de trabalho verdadeiramente inclusivo, então precisamos de assegurar que uma nova geração, mais diversificada, de modelos a seguir, possa emergir”, começa por dizer Peter Harrison, chief executive da Schroders, citado em comunicado, comentando o relatório “Workforce Diversity and Gender Pay Gap”, publicado pela primeira vez este mês, e encarado pela companhia como “um passo importante no reforço do compromisso global da Schroders para com a inclusão e a diversidade”.

“Podemos também ter um efeito positivo nas empresas que adquirimos e nas áreas nas quais nos expandimos, especialmente em áreas desta indústria, onde as disparidades salariais continuam a ser elevadas. Em termos mais gerais. A Schroders pretende continuar a assumir a liderança na transparência sobre onde estamos a sair-nos bem e onde precisamos de fazer melhor”, acrescenta.

Os números divulgados no primeiro relatório deste género publicado pela Schroders mostram ainda que a diferença média de remuneração horária fixa praticada na empresa aumentou 3% desde 2020. “Isto é atribuível ao impacto das diferenças salariais entre as pessoas que entram e saem da empresa, em alternativa às decisões de compensação para os colaboradores existente”, justifica a companhia.

Além disso, em 2022, a companhia registou uma melhoria acentuada no índice da Bloomberg de igualdade de género: atingiu 77%, quatro pontos percentuais (pp) acima do ano anterior e acima da média do setor dos serviços financeiros.

A Schroders tem reportado voluntariamente o seu “Gender Pay Gap” desde 2016, antes da entrada em vigor dos requisitos legais de divulgação do Reino Unido. Desde então, a empresa conseguiu melhorias globais devido às ações deliberadas que tomou para atrair mais talentos femininos, abordar a representação das mulheres na gestão de topo e aplicar a diversidade a todas as decisões salariais.

Meta até 2023: 35% de representação feminina na direção

Nos últimos anos, a Schroders adquiriu algumas empresas que admite que podem ter disparidades salariais mais amplas, “proporcionando-nos uma oportunidade de implementar as nossas políticas abrangentes e estabelecidas, para ajudar a combater as disparidades salariais nessas áreas”.

Reconhecendo a “lacuna de papéis”, a multinacional britânica garante que vai fomentar os progressos, sobretudo, na representação feminina ao nível da gestão de topo. “Tendo atingido a nossa meta de 33% de representação feminina a nível da direção em 2020, estamos agora a apontar para 35% até 2023”, avança a empresa.

Se quisermos colher os benefícios de um local de trabalho verdadeiramente inclusivo, então precisamos de assegurar que uma nova geração, mais diversificada, de modelos a seguir, possa emergir.

Peter Harrison

Chief executive da Schroders

O relatório lançado este mês pela Schroders analisa as equipas atuais e é, segundo a companhia, “um marco fundamental para nos tornarmos mais transparentes sobre a diversidade da nossa empresa, de modo a podermos estabelecer objetivos de aspiração significativos e sermos responsabilizados pelo nosso progresso”.

A Schroders reforçou a sua diversificada equipa de talentos através de eventos rápidos de início de carreira, dirigidos a estudantes do género feminino, e da participação em programas de intercâmbio entre empresas. Ao mesmo tempo, melhorou as políticas de licença parental, em reconhecimento do papel destas políticas para alcançar a igualdade de género.

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