Fosun acorda venda da seguradora AmeriTrust

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2022

Desinvestimento no grupo norte-americano reduz perímetro de consolidação no negócio segurador do grupo chinês que em Portugal detém a Fidelidade.

O grupo Fosun International, conglomerado chinês que em Portugal detém indiretamente (através da Longrun SGPS) 85% da Fidelidade e participações em outras empresas, acordou a venda da seguradora norte-americana AmeriTrust Group Inc. A entidade compradora é a Accident Fund Insurance Company of America, subsidiária integral do AF Group, por sua vez controlado pela BCBSM (Blue Cross Blue Shield of Michigan).

Fundada em 1955 e sediada em Southfield, no Michigan (EUA), e anteriormente conhecida como Meadowbrook Insurance, a AmeriTrust – adquirida pela Fosun em 2015 – desenvolve operação através de cinco empresas e oferece seguros especializados, incluindo planos de benefícios a empresas, pacotes comerciais e coberturas de negócio automóvel e, ainda, soluções abrangentes em vários segmentos da indústria. “Estamos entusiasmados com esta aquisição, que junta duas organizações de classe mundial no propósito comum de fornecer produtos e serviços de seguros excecionais e centrados no cliente através dos nossos valiosos agentes”, disse Lisa Corless, Presidente e CEO do AF Group.

De acordo com um comunicado, a entidade compradora vê-se reforçada com a experiência da AmeriTrust no negócio P&C (seguros de bens e acidentes), melhorando posicionamento em outras linhas de seguros e reduzindo também a dependência que, em geral, caracteriza as subsidiárias da BCBS relativamente às comissões de gestão de planos de empresa e seguros de saúde. “AmeriTrust tem reputação e desempenho comprovados no mercado, e estamos entusiasmados por acolher a sua equipa”, rematou Corless.

Espera-se que, após obtenção das autorizações dos reguladores, a venda fique concluída no último trimestre de 2022 ou nos primeiros meses do próximo ano. Face a informação de 2021 e após ceder o AmeriTrust Group, o negócio segurador do conglomerado chinês mantém a Fidelidade, a chilena La Positiva, a Pramerica Fosun Life Insurance (joint venture com a norte-americana Prudential) e a Peak Reinsurance (Hong Kong).

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Nos aprova aumento de capital de 850 milhões. Miguel Almeida reconduzido como CEO até 2024

  • Lusa e ECO
  • 21 Abril 2022

Os acionistas reconduziram ainda Miguel Almeida como CEO para o período 2022-24. Dividendo de 0,278 euros por ação estará a pagamento a partir de 9 de maio.

A NOS aprovou esta quinta-feira um aumento de capital de 850 milhões de euros por incorporação de prémio de emissão, o pagamento de um dividendo 0,278 euros por ação e elegeu os membros do Conselho de Administração.

De acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi aprovado em assembleia-geral de acionistas um “aumento do capital social no montante de 850.016.277,00 euros, por incorporação de prémio de emissão evidenciado nas contas de 2021 e que se mantém após a aplicação de resultados do exercício, mediante o aumento do valor nominal da totalidade das ações representativas do capital social, no valor de 1,65 euros”. Com a consequente alteração dos estatutos, o valor de cada ação passa a ser de 1,66 euros.

Os acionistas deram também ‘luz verde’ às contas da empresa e à proposta de aplicação de resultados, que prevê o pagamento de um dividendo de 0,278 euros por ação, no montante de 143.214.863,64 euros, e transferência para as reservas livres do quantitativo unitário correspondente às ações que, “no primeiro dia do período de pagamento […] pertencem à própria sociedade”. A proposta contemplava ainda o pagamento de 1.289.558,00 euros aos acionistas. Num outro comunicado, a NOS precisou que o dividendo estará a pagamento a partir de 9 de maio.

Na reunião foram eleitos os membros do Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Mesa da Assembleia-geral, a Comissão de Vencimentos e o revisor oficial de contas. Miguel Almeida foi reconduzido como CEO para o período 2022-24. Da comissão executiva fará ainda parte José Pereira da Costa, Filipa Santos Carvalho, Daniel Beato, Jorge Santos Graça, Luís Moutinho do nascimento e Manuel Ramalho Eanes, de acordo com outro comunicado enviado ao mercado.

Na sessão de hoje da bolsa, as ações da NOS caíram 0,05% para 4,04 euros.

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Vestager desaconselha levar telemóveis para reuniões importantes para impedir espionagem

  • ECO
  • 21 Abril 2022

A vice-presidente da Comissão Europeia aconselhou os cidadãos a não levarem telemóveis para reuniões importantes para evitar que sejam espiados digitalmente.

Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia e responsável pela pasta dos assuntos digitais na União Europeia (UE), aconselhou os cidadãos a não levarem telemóveis para reuniões importantes para evitar que sejam espiados digitalmente.

Devemos ser cuidadosos, sempre cuidadosos, para não ter telefones na sala quando houver reuniões importantes”, afirmou Margrethe Vestager, numa conferência esta quinta-feira, citada pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). A comissária europeia para a Economia Digital e Sociedade admite ainda que nesses casos “deixaria os telefones e iPads fora da sala antes de entrar”.

No ano passado, estalou um escândalo que envolveu o software israelita Pegasus. Este sistema terá sido usado como sistema de espionagem informática por governos da UE para espiar políticos, jornalistas, bem como outras autoridades. Entre os alvos de espionagem, além de mais de 180 jornalistas, terão estado o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro da África do Sul, Cyril Ramaphosa, bem como alguns familiares do ex-presidente regional da Catalunha Carles Puigdemont.

Na sequência deste caso, o Parlamento Europeu decidiu criar uma comissão de inquérito. “É importante garantir que os Estados-membros se concentram em garantir que não existe vigilância ilegal”, apontou Vestager.

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Subida de 50 pontos base na taxa de juro “está em cima da mesa” na próxima reunião, diz Powell

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

Na próxima reunião, que terá lugar em 3 e 4 de maio, a Reserva Federal poderá optar por uma subida mais agressiva das taxas de juro, diz Jerome Powell.

O presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Jerome Powell, admitiu esta quinta-feira que um aumento de 50 pontos base na taxa de juro diretora está “em cima da mesa” na reunião de maio.

Durante uma intervenção num painel dedicado à economia global, no âmbito das reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, o responsável pelo banco central norte-americano disse que “50 pontos base estarão em cima da mesa” na próxima reunião, que terá lugar em 3 e 4 de maio.

No painel que partilhou com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e com a diretora-geral do FMI, Kristalina Georgieva, Jerome Powell disse que viu méritos nos argumentos sobre os aumentos das taxas de juro, incluindo um aumento de meio ponto percentual no próximo mês.

“Estamos realmente comprometidos em usar as nossas ferramentas para recuperar 2% da inflação”, disse, em alusão à meta da Fed para a inflação.

Os banqueiros centrais estão a enfrentar algumas das mais elevadas taxas de inflação desde a década de 1980, que estão a ser ainda mais pressionadas à medida que a invasão da Ucrânia pela Rússia aumenta os preços dos alimentos e da energia e os confinamentos na China podem levar a novos constrangimentos nas cadeias de abastecimento.

Responsáveis da Fed sinalizaram que planeiam subir a taxa de juro este ano para um nível “neutro”, que nem acelera nem desacelera a economia.

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PS indica Carlos César, Manuel Alegre e Sampaio da Nóvoa para o Conselho de Estado

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

As candidaturas para o Conselho de Estado fecham na sexta-feira no parlamento e a eleição far-se-á no próximo dia 29.

A bancada do PS vai indicar o presidente do partido, Carlos César, o dirigente histórico socialista Manuel Alegre, e o professor catedrático Sampaio da Nóvoa para o Conselho de Estado, disse esta quinta-feira à Lusa fonte oficial socialista.

À Assembleia da República compete indicar cinco nomes para o Conselho de Estado, o órgão de aconselhamento do Presidente da República, cabendo ao PS três desses nomes.

Os restantes dois nomes, indicados pelos sociais-democratas, são o antigo primeiro-ministro e fundador do PSD, Francisco Pinto Balsemão, e o antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe.

Nas duas anteriores legislaturas, em que o Governo minoritário socialista estava suportado no parlamento pelo PCP, Bloco de Esquerda e PEV, o PS indicou Carlos César, o dirigente histórico comunista Domingos Abrantes e o antigo coordenador bloquista Francisco Louçã.

Desta vez, com os socialistas em maioria absoluta no parlamento, além de Carlos César, o PS convidou Manuel Alegre para regressar ao Conselho de Estado e convidou também para este órgão o ex-candidato presidencial e antigo reitor da Universidade de Lisboa Sampaio da Nóvoa.

Nas últimas eleições legislativas, Sampaio da Nóvoa, que é independente, discursou num dos últimos comícios do PS, em Almada, tendo transmitido um apelo à continuidade de uma governação socialista em Portugal.

As candidaturas para o Conselho de Estado fecham na sexta-feira no parlamento e a eleição far-se-á no próximo dia 29, sendo necessária uma aprovação por dois terços.

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Marcelo promulga fim do uso obrigatório de máscaras

O Presidente da República já promulgou o diploma que põe fim à obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados.

O Presidente da República já promulgou o diploma que põe fim à obrigatoriedade de uso de máscara na generalidade dos espaços públicos fechados. Medida tinha sido anunciada esta quinta-feira, após o Conselho de Ministros, mas mantêm-se para transportes públicos, lares e serviços de saúde.

“O Presidente da República promulgou o diploma do Governo, recebido esta tarde, que procede à alteração ao Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, na sua redação atual, que estabelece medidas excecionais e temporárias no âmbito da pandemia da doença Covid, reduzindo designadamente a obrigatoriedade do uso de máscaras“, adianta o Chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, numa curta nota publicada ao final da tarde desta quinta-feira no site da Presidência.

Esta decisão tinha sido anunciada pela ministra da Saúde em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros, referindo que esta obrigatoriedade vai manter-se apenas os locais de “elevada intensidade de utilização, difícil de arejamento e inexistência de alternativas, como é o caso dos transportes coletivos de passageiros” (incluindo TVDE), estabelecimentos e serviços de saúde, bem como para estruturas residenciais de idosos (ou equiparados).

Além disso, o Governo decidiu ainda levantar a obrigatoriedade de apresentação de certificado digital de recuperação ou teste negativo à Covid para entrar em lares de idosos ou para as visitas a estabelecimentos de saúde. Termina ainda a obrigatoriedade de preencher o formulário de localização de passageiros à chegada a Portugal, quer por via área, quer para os navios cruzeiro.

Apesar de referir que Portugal ainda “não está no patamar ideal”, dado que a incidência em território nacional ainda é elevada e que a taxa de mortalidade específica por Covid-19 ainda se mantém acima do limiar de 20 óbitos por milhão de habitantes, a 14 dias, recomendado pelo ECDC para considerar a pandemia “controlada”, Marta Temido sublinhou “as circunstâncias da pandemia mudaram“.

Quanto ao dia em que esta decisão entra em vigor, a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, indicou que a resolução deverá ser publicada esta sexta-feira e as medidas entram em vigor no dia seguinte à sua publicação, ou seja, sábado.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h05)

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Tesla já tem oferta própria de seguro em sete Estados americanos

  • ECO Seguros
  • 21 Abril 2022

Marca fundada por Elon Musk cresce na oferta de seguros, já como tomadora de risco automóvel em sete dos Estados Unidos da América. Em 2023, o seguro Tesla estará em escalada internacional.

O negócio de seguro automóvel próprio da Tesla, marca de carros elétricos liderada pelo multimilionário Elon Musk, já cobre sete jurisdições estatuais dos EUA. Colorado, Oregon e Virginia são os mais recentes lançamentos na incursão da Tesla enquanto companhia subscritora e tomadora do risco, indica comunicado de resultados trimestrais da fabricante que, no 1ºT, contabilizou 18,76 mil milhões de dólares em faturação (+81% comparativamente a igual período de 2021), com lucro líquido a acelerar mais de 650% (em base GAAP – norma contabilística geralmente aceite), para cerca de 3,32 mil milhões de dólares e mais do que a triplicar os ganhos por ação (eps), para 3,22 dólares/título (em base non-GAAP).

Além dos novos três estados norte-americanos, a companhia já assegurava cobertura auto em outros quatro (Arizona, Ohio, Texas e Califórnia), sendo que a Califórnia é o único onde enfrenta proibição de usar o seu software de dados que pontuam o desempenho de segurança (nos hábitos de condução) para ajustar o valor dos prémios cobrados aos automobilistas.

O seguro criado pela Tesla oferece aos condutores a oportunidade de pagar menos pela apólice automóvel se os seus hábitos de condução se aproximarem do que a construtora considera serem os melhores padrões de segurança ao volante. O computador de bordo do veículo monitoriza os parâmetros de condução segura e transforma-os numa pontuação que os condutores podem verificar nos seus smartphones (na Califórnia também podem aceder a esses dados, mas a regulação local não permite que sejam utilizados para nivelar os prémios).

Tendo aumentado para sete o número de jurisdições com oferta própria, a Tesla planeia ter o seu seguro disponível na maioria dos Estados Unidos até final de 2022 e, segundo outras fontes, estará em condições de o comercializar fora dos Estados Unidos a partir de 2023. Entre os fatores que diferenciam a oferta seguradora da marca do restante mercado, destaca-se o facto de a companhia não usar critérios atuariais tradicionais (como idade, estado civil, género e historial de sinistros).

A empresa informou sobre a evolução da atividade seguradora na rubrica “Serviços e outros”, onde inclui as receitas com venda e usados, exploração de merchandising e centros de colisão.

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Acionistas dos CTT aprovam pagamento de dividendo bruto de 12 cêntimos por ação

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

Os acionistas aprovaram ainda a "redução do capital social em até 2.325.000 euros com a finalidade de libertação de excesso de capital".

Os acionistas dos CTT, reunidos em assembleia-geral, aprovaram esta quinta-feira a aplicação dos resultados relativos a 2021 nos termos propostos pelo Conselho de Administração, incluindo o pagamento do dividendo bruto de 12 cêntimos por ação.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os CTT adiantam que na reunião magna os acionistas aprovaram os “documentos de prestação de contas” dos Correios de Portugal de 2021, “incluindo o relatório de gestão, as contas individuais e consolidadas, o relatório de governo societário (que integra o relatório sobre remunerações), informação não financeira, incluindo de sustentabilidade, e outros documentos de informação societária e de fiscalização e auditoria que constituem o relatório integrado”.

Foi também aprovada a aplicação “dos resultados relativos ao exercício de 2021 nos termos propostos pelo Conselho de Administração, incluindo o pagamento de um dividendo bruto por ação de 0,12 euros”.

Além disso, os acionistas deliberaram “um voto de apreciação positiva e de louvor ao Conselho de Administração da sociedade, à Comissão de Auditoria, ao Revisor Oficial de Contas da Sociedade e a cada um dos seus membros pelo desempenho das suas funções durante o exercício de 2021” e a “concessão de autorização” à administração “para aquisição e alienação de ações próprias” pela empresa e sociedades dependentes.

Aprovaram ainda a “redução do capital social em até 2.325.000 euros com a finalidade de libertação de excesso de capital, por meio de extinção de até 4.650.000 ações representativas de até 3,1% do capital social já adquiridas ou que venham a ser adquiridas no âmbito de programa de recompra de ações próprias, bem como sobre as reservas conexas, e com a consequente alteração dos números 1 e 2 do artigo 4.º dos Estatutos”, lê-se no comunicado.

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Novobanco volta a atribuir prémio de 1,6 milhões à gestão de Ramalho

Governo e Banco de Portugal já criticaram bónus no Novobanco no passado. Banco voltou a atribuir prémios diferidos à administração de António Ramalho no ano passado, no valor de 1,6 milhões.

Apesar de toda a polémica no passado, incluindo a oposição do Governo e regulador, o Novobanco voltou a atribuir prémios à administração liderada por António Ramalho no ano passado, totalizando os 1,6 milhões de euros (abaixo dos 1,9 milhões atribuídos em 2020), de acordo com o relatório e contas da instituição.

O banco salienta que este “prémio teve como base o desempenho individual e coletivo de cada membro” da administração e que “nenhum pagamento foi realizado”.

Aliás, acrescenta que este bónus está sujeito a ajustamentos futuros e que qualquer bónus só será pago se houver lugar a ele e após o fim do processo de reestruturação acordado com Bruxelas – está prestes a terminar.

Os prémios atribuídos à gestão do Novobanco nunca foram bem vistos nem pelo Governo, nem pelo Banco de Portugal, tendo em conta o período complicado que o banco atravessou nos últimos anos, implicando sucessivas injeções de capital através do Fundo de Resolução e com contributo dos cofres públicos. Aliás, o banco chegou a tentar imputar os bónus ao Fundo de Resolução, que se recusou a pagar.

Agora, o banco diz que virou a página dos prejuízos e está na rota dos lucros sustentáveis. 2021 foi o ano da viragem, com um resultado positivo de cerca de 185 milhões de euros, mas que não evitou, ainda assim, um novo pedido de capital de 209 milhões que o Fundo de Resolução e o ministro das Finanças já recusaram pagar.

O relatório e contas do Novobanco detalha ainda as remunerações auferidas quer pelo conselho de administração executiva, quer pelo conselho geral e supervisão do banco.

A administração recebeu cerca de dois milhões de euros no ano passado, com o demissionário CEO António Ramalho à cabeça: auferiu uma remuneração fixa de 371,86 mil euros, tendo-lhe sido atribuído uma verba diferida de 38,1 mil euros.

O CFO e candidato a substituir Ramalho na liderança do banco, Mark Bourke, também recebeu 371,86 mil euros, além do prémio diferido de 13,1 mil euros.

O administrador espanhol Andres Baltar Garcia recebeu 350 mil euros de remuneração fixa. Rui Fontes, Luís Alves Ribeiro e Luísa Soares da Silva receberam remunerações fixas de 297,5 mil euros, sendo que os dois primeiros receberam outros benefícios de reforma de 1.183 euros.

As remunerações do conselho geral e supervisão ascenderam a um milhão de euros. O presidente Byron Haynes recebeu 371,86 mil euros (tendo-lhe sido atribuído uma verba diferida de 53,1 mil euros). Karl-Gerhard Eick recebeu 300 mil euros. Mais quatro membros tiveram remunerações entre 75 mil euros e 110 mil euros.

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Falta de seguro gerou 173 infrações na Páscoa

  • ECO Seguros e Lusa
  • 21 Abril 2022

Circular sem seguro obrigatório continua frequente, mas foram mais as infrações na operação Páscoa das autoridades policiais que levam as seguradoras a acionar direito de regresso em caso de acidente.

A PSP fiscalizou entre 06 e 18 de abril cerca de 29 mil viaturas, fazendo 394 detenções, das quais 237 por condução com álcool e 164 por falta de carta de condução, informou a força policial.

Num balanço da Operação Polícia Sempre Presente (Páscoa em Segurança 2022), do total de detenções neste período, outras 28 deveram-se a tráfico de estupefacientes, sete por posse ilegal de arma e 43 por mandado judicial de detenção, em ações da área de responsabilidade da PSP em território continental e na totalidade das regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

Dos 6.572 condutores que realizaram o teste do álcool, para além das 237 detenções por níveis de álcool em valor criminal (iguais ou acima das 120mg/litro de sangue), resultaram ainda 253 contraordenações por valores de alcoolemia abaixo dos 120mg/l.

No contexto da Segurança Rodoviária, a PSP promoveu 491 ações de fiscalização a perto de 29 mil viaturas, detetando 7.613 infrações.

Destas, 793 deveram-se a falta de Inspeção Periódica Obrigatória da viatura, 179 por uso de telemóvel durante a condução e 173 por falta de seguro obrigatório.

Também um comunicado conjunto da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), GNR e PSP dá conta que durante as ações de Páscoa realizadas entre 14 e 18 de abril cinco pessoas morreram nas estradas portuguesas, mais uma do que no mesmo período do ano passado, quando vigoravam medidas como a proibição de circulação entre concelhos.

No mesmo balanço foram registados 37 feridos graves, mais 10 do que no período da Páscoa do ano passado (01 a 05 de abril), o que representa um aumento de 37%, e 456 feridos leves (+46,6%).

Os acidentes nas estradas também subiram relativamente ao período da Páscoa do ano passado, com um total de 1.352 (+32,5%).

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S&P melhora “rating” da TAP, mas mantém avaliação de elevado risco

A Standard & Poor's melhorou a notação de risco da TAP SA em dois níveis, para "B+", refletindo a melhoria da liquidez da companhia na sequência da aprovação das ajudas de Estado por Bruxelas.

A Standard & Poor’s melhorou a notação de risco da TAP SA em dois níveis, de “B-” para “B+”, refletindo a melhoria da liquidez da companhia na sequência da aprovação das ajudas de Estado por Bruxelas. A perspetiva é “estável”, o que indica que não deverão ocorrer novas revisões nos próximos meses.

“A pressão sobre a liquidez da TAP SA aliviou após a aprovação dos auxílios de Estado pela Comissão Europeia. Isto deve proporcionar à TAP uma ampla liquidez para cobrir o cash-flow negativo esperado para este ano”, escreve a agência norte-americana.

A previsão de um fluxo de caixa operacional negativo impede uma melhoria mais substancial e resulta numa revisão em alta do perfil de crédito de “CCC” para “B-“, explica a S&P. Em relação ao rating de longo prazo, que é o mais seguido pelos investidores, a revisão é de “B-” para “B+”, refletindo a expectativa de que a companhia continue a receber apoio do Estado este ano. Daí ser mais elevado.

A perspetiva (outlook) para a evolução do rating é “estável”, o que indica que a agência não pretende mexer na classificação hoje atribuída nos próximos meses. Segundo a S&P, o outlook reflete “a expectativa de que o rácio entre as fontes e as necessidades de liquidez da TAP se mantenha acima de 1,2 vezes em 2022, com o Governo português disponível para providenciar apoio caso seja necessário”.

O Orçamento do Estado para 2022 prevê uma injeção adicional de 990 milhões de euros este ano, conforme previsto no plano de reestruturação aprovado por Bruxelas, que prevê 3,2 mil milhões de euros em auxílios de Estado.

A S&P espera que a procura na TAP, medida em Passageiros-Quilómetro (RPK), atinja este ano 75% dos níveis de 2019, acima dos 50% a 65% que prevê para a indústria de aviação europeia. A agência também acredita que a TAP deverá beneficiar bastante com o foco nos destinos de longo curso como o Brasil, a América do Norte e os PALOP, bem como “da posição de Portugal como um destino popular de férias”.

A agência de rating alerta, no entanto, para vários fatores de incerteza. Um deles é a pandemia: “Embora não esperemos que os governos recorram a confinamentos generalizados novamente, o surgimento de uma nova variante da covid-19 que se espalhe rapidamente pode lançar uma sombra sobre a recuperação nas vendas de passagens aéreas”.

A guerra e a inflação também podem pesar. “O aumento das taxas de juro e do custo de vida, ligados aos altos preços da energia, podem diminuir a procura por viagens aéreas. Além disso, existe o risco de que uma escalada de tensões relacionada com o conflito Rússia-Ucrânia possa prejudicar a confiança do consumidor e a propensão a viajar.

Dois anos a “queimar” cash

A S&P espera que o resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da TAP melhore em 2022, mas que se mantenha “significativamente abaixo” dos níveis de 2019. Apesar da redução de custos, os preços elevados do combustível vão pesar na rentabilidade, aponta a agência de notação financeira.

Reconhecendo a estratégia cautelosa na cobertura do risco (hedging) de uma subida do custo do jet fuel, a S&P assinala a incerteza sobre a capacidade da companhia aérea para passar esses custos acrescidos para os consumidores.

A 1 de abril, a TAP tinha feito hedging para 39% do combustível no terceiro trimestre e 14% no quarto. “Dependendo da procura e da concorrência, a TAP pode estar em desvantagem em relação a alguns dos seus pares que fizeram a cobertura para uma proporção maior do combustível que preveem usar”, assinala a agência.

Os fluxos de caixa libertos, depois de pagar o leasing dos aviões, deverá melhorar, mas permanecer negativo em 2022 e 2023, “consumindo o dinheiro em caixa e limitando as perspetivas de redução da dívida no médio prazo”. Ainda assim, a agência considera que os 990 milhões em ajudas de Estado que ainda vão entrar na TAP “deverão cobrir o pagamento da dívida e os requisitos de capital enquanto a recuperação operacional da companhia aérea se desenrola durante 2022 e 2023”.

Apesar de a TAP ter passado a ser 100% do Estado, após o último aumento de capital, a S&P sublinha que se melhorar o rating de Portugal, isso não levará a uma revisão automática da classificação atribuída à TAP.

(Notícia atualizada às 19h)

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Lagarde reitera que BCE vai manter flexibilidade na condução da política monetária

  • Lusa
  • 21 Abril 2022

"Nas atuais condições de alta incerteza, manteremos a opcionalidade, o gradualismo e a flexibilidade na condução da política monetária”, afirmou Christine Lagarde.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse esta quinta-feira que a instituição irá manter a opcionalidade e a flexibilidade na condução da política monetária face à elevada incerteza.

“Olhando para o futuro, a nossa política monetária irá depender dos dados recebidos e da nossa avaliação da evolução das perspetivas. Nas atuais condições de alta incerteza, manteremos a opcionalidade, o gradualismo e a flexibilidade na condução da política monetária”, afirmou Christine Lagarde, durante uma intervenção no Comité Monetário e Financeiro Internacional, nas reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial.

Segundo a responsável pelos destinos da moeda única na zona euro, o BCE irá tomar “todas as medidas necessárias para cumprir” o seu mandato de estabilidade de preços e contribuir para salvaguardar a estabilidade financeira. “A guerra na Ucrânia também está a criar riscos de repercussões regionais que podem afetar negativamente os mercados financeiros da zona euro”, acrescentou.

Para Lagarde, a invasão russa da Ucrânia é um momento decisivo para a Europa, considerando que “viola os princípios fundamentais da paz e segurança internacionais e mina a ordem económica internacional”. “O Conselho do BCE expressa o total apoio ao povo da Ucrânia. A guerra terá um impacto material na atividade económica e na inflação, não apenas na Europa, mas também a nível global”, disse.

A presidente do BCE defendeu ainda que perante o atual contexto “a comunicação clara dos principais bancos centrais sobre a sua política monetária e as perspetivas económicas continua a ser importante”.

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