Raquel Galvão Silva promovida a counsel da Linklaters

Raquel Galvão Silva foi promovida a counsel do departamento de Dispute Resolution do escritório de Lisboa da Linklaters. A advogada integrou a equipa do escritório em 2007.

A sociedade de advogados Linklaters promoveu Raquel Galvão Silva a counsel do departamento de Dispute Resolution do escritório de Lisboa. A advogada integrou a equipa do escritório em 2007 e conta com uma vasta experiência em contencioso e arbitragem, com especial enfoque em litígios de direito societário, de contratos públicos e contratos comerciais.

Para Raquel Galvão Silva, a promoção “traduz o reconhecimento internacional do departamento de contencioso e arbitragem do escritório de Lisboa e a confiança que os nossos clientes têm na qualidade do trabalho que desenvolvemos. É um desafio que abraço com entusiasmo e confiança”.

Nos últimos 10 anos tem representado clientes nacionais e internacionais – nomeadamente do setor da saúde – em temas de regulatório e propriedade intelectual, incluindo a assessoria jurídica no âmbito da celebração, execução e rescisão de contratos de licenciamento e também em arbitragens por infração de patente. Raquel Galvão Silva tem ainda dinamizado diversos projetos relacionados com a liderança no feminino e também com a área de FinTech.

É membro da Associação Portuguesa de Arbitragem e integra o International Chamber of Commerce Young Arbitrators Forum e a Comissão de Propriedade Intelectual da mesma organização, tendo sido reconhecida como “Future Leader” em Arbitragem pela publicação Who’s Who Legal, e distinguida pela Chambers Europe e pela IAM Patent 1000 que, anualmente, reconhecem os profissionais que se destacam nas respetivas áreas.

Segundo Nuno Ferreira Lousa, Regional Deputy Managing Partner da Linklaters para a Europa e responsável pelo departamento de Dispute Resolution em Lisboa, “a promoção da Raquel enche-nos de orgulho e constitui um reconhecimento natural do trabalho que vem fazendo. Esta promoção reflete um percurso profissional de excelência que a Raquel iniciou na Linklaters e que assenta nas suas qualidades pessoais, capacidade técnica, curiosidade intelectual e um interesse invulgar em saber mais e em fazer melhor. Constitui também mais um reconhecimento de uma equipa de excelência que tenho o privilégio de ver crescer em cada dia que passa”.

“A nível global, a Linklaters elegeu um total de 45 novos counsel em 14 jurisdições, dos quais 42% são mulheres. Estas promoções refletem não só o compromisso da firma para com as suas pessoas, que consistentemente demonstram fortes capacidades técnicas e de liderança; mas também o merecido reconhecimento da sua excelência, talento e crescimento constantes”, explicou o escritório.

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UE pode acelerar redução da dependência de energia russa, acredita Draghi

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Abril 2022

Primeiro-ministro italiano acredita numa redução mais célere da dependência europeia de energia vinda da Rússia. "Diversificação" de fornecedores é "viável" mais cedo do que se antecipava há um mês.

A União Europeia (UE) pode reduzir a dependência energética da Rússia mais rapidamente do que o esperado, através de novos acordos de abastecimento e outras medidas, disse no domingo o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, em entrevista ao Corriere della Sera.

A diversificação é possível e viável num tempo relativamente curto — mais curto do que imaginávamos há apenas um mês“, afirmou o antigo presidente do Banco Central Europeu, após ter assinado um acordo para aumentar as importações de gás natural proveniente da Argélia para 9 mil milhões de metros cúbicos, reduzindo assim em cerca de um terço a sua dependência de Moscovo, que chega a 40%.

Segundo Draghi, a Itália está “bem posicionada” para enfrentar o inverno e qualquer abrandamento na produção industrial. “Temos gás em armazém e teremos gás novo de outros fornecedores. Mesmo que fossem tomadas medidas de contenção, estas seriam suaves“, explicou, acrescentando que, nesse caso, tratar-se-ia de “uma redução de um a dois graus nas temperaturas de aquecimento e variações semelhantes para os aparelhos de ar condicionado”.

Adicionalmente, o Governo italiano já aprovou regras para desbloquear o investimento em energias renováveis. “Faremos outras em breve”, garantiu Draghi. “O objetivo é assegurar a máxima velocidade nos investimentos em energias renováveis. Até agora, o obstáculo tem sido essencialmente de natureza burocrática e de autorização”, disse.

O governante apontou também que a proposta italiana de limitar os preços do gás natural utilizado para gerar eletricidade a fim de reduzir a dependência do gás russo está “a ganhar consenso entre outros países europeus”.

“A Europa continua a financiar a Rússia através da compra de petróleo e gás, entre outras coisas, a um preço que não tem qualquer relação com valores históricos e custos de produção”, frisou, reiterando que “impor um limite máximo ao preço do gás russo, como proposto pela Itália, é uma forma de reforçar as sanções e ao mesmo tempo minimizar os custos“.

O bloco comunitário, no seu todo, é bastante dependente do gás russo para satisfazer as suas necessidades energéticas. Em 2021, a UE importou 155 mil milhões de metros cúbicos de gás natural da Rússia, o que representou cerca de 45% das importações de gás da UE e perto de 40% do seu consumo total de gás, de acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE).

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FMI alerta governos que consolidação orçamental deve ser calibrada

Estimativas do FMI apontam para desaceleração acumulada de 0,9% em três anos para economias desenvolvidas. Instituição deixa avisos para ritmo da consolidação orçamental.

Na recuperação da pandemia, e enquanto as economias enfrentam uma elevada inflação, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta que os governos devem ter em conta as circunstâncias do país para determinar o ritmo da consolidação orçamental. A instituição prevê que o abrandamento provocado pela pandemia pode ser de 0,9% em três anos para economias desenvolvidas e 1,3% para mercados emergentes.

“À medida que as políticas monetárias estão a ser normalizadas, durante crescentes pressões inflacionárias, os governos devem calibrar o ritmo da consolidação orçamental de acordo com as circunstâncias do país para evitar grandes interrupções e possíveis cicatrizes”, lê-se no World Economic Outlook (WEO) do FMI, cujos capítulos analíticos foram divulgados esta segunda-feira.

A instituição calculou o impacto económico da pandemia, que terá atrasado o crescimento em 0,9% em três anos nas economias desenvolvidas e 1,3% nos mercados emergentes. Apesar destas estimativas agregadas, o FMI alerta que o “atraso pós-pandemia no crescimento pode ser muito maior em países onde o endividamento está mais concentrado entre famílias com restrições financeiras e empresas vulneráveis; o regime de insolvência é ineficiente; o espaço fiscal é limitado e a política precisa de ser reforçada rapidamente”.

Assim, o FMI defende que as políticas devem ser ajustadas à situação de cada país. No caso dos países onde a “recuperação está bem encaminhada e os balanços privados estão em boa forma – principalmente em economias avançadas que beneficiaram de um generoso apoio governamental durante a pandemia — o apoio orçamental pode ser reduzido mais rapidamente”.

Por outro lado, noutros locais onde a recuperação é mais fraca, “apoio orçamental direcionado poderia ajudar a diminuir os riscos de interrupções e cicatrizes dentro de quadros orçamentais de médio prazo credíveis”. Já quando é difícil direcionar e existe menos margem de manobra, o FMI admite que pode ser necessário considerar medidas de reforço da receita para financiar várias prioridades.

A retirada dos apoios poderá assim ser um momento decisivo. Em Portugal, Governo está a contar com que o défice orçamental beneficie da retirada gradual das medidas da Covid-19. Segundo as projeções feitas no Programa de Estabilidade, a retirada das medidas de emergência aplicadas no âmbito da pandemia permitirá gerar uma “poupança” equivalente a 1% do PIB, em 2023.

Dívida será um dos maiores desafios na recuperação

Para o FMI, um dos principais desafios à medida que os governos estão a deixar as políticas de emergência da pandemia será mesmo o peso da dívida, que aumentou não só na vertente pública mas também privada.

Durante os tempos da pandemia, as medidas aplicadas pelos governos levaram a um aumento rápido da dívida. Mas verificou-se também que “a dívida corporativa não financeira aumentou entre empresas vulneráveis nos setores mais atingidos (por exemplo, aqueles que são intensivos em contacto)”, salienta a instituição.

Stock da dívida global em percentagem do PIBFMI

Além disso, “a acumulação de dívida das famílias, embora mais modesta do que a das sociedades não financeiras em geral, foi em alguns casos fortemente concentrada nas famílias de baixos rendimentos”, destacam também. Neste cenário, existem diferenças significativas entre os países, que terão “implicações importantes para o crescimento futuro”.

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Catarina Costa assume direção da Ironhack Portugal

A profissional terá o desafio principal de alargar a presença física da academia e reforçar o formato remoto dos bootcamps, em linha com a recente mudança de Ironhack Lisboa para Ironhack Portugal.

Catarina Costa foi promovida a diretora da Ironhack Portugal. Na escola de formação tecnológica desde 2020, a profissional assume agora a liderança do campus em Portugal, com o objetivo de desenvolver a nova estratégia de expansão da educação tecnológica a novos pontos do país.

“Estou entusiasmada por liderar uma equipa cheia de vontade de continuar a crescer e revolucionar o ensino tecnológico em Portugal. Temos planos de expansão ambiciosos para este ano e o desafio que tenho em mãos visará qualificar o talento tecnológico dos portugueses, independentemente do seu lugar de residência, bem como continuar a criar condições de acessibilidade para democratizar o ensino numa área competitiva e em crescimento”, afirma a nova líder da Ironhack, citada em comunicado.

Formada em antropologia pela Universidade Nova de Lisboa, Catarina Costa conta com mais de cinco anos de experiência na área de talento e recursos humanos. Começou a sua experiência profissional como recrutadora de IT na Edge Portugal e, desde então, esteve sempre ligada ao setor tecnológico.

Antes de chegar à Ironhack, passou ainda por uma empresa de outsourcing como gestora de talento e pela Talkdesk como gestora do programa de formação Tech Dojo. Em 2020, integrou a equipa da escola tecnológica como gestora de talento e parcerias, onde esteve responsável por dar apoio aos alunos em todo o processo de carreira. Agora como diretora da Ironhack, Catarina Costa terá o desafio principal de alargar a presença física da academia e reforçar o formato remoto dos bootcamps, em linha com a recente mudança de posicionamento de Ironhack Lisboa para Ironhack Portugal.

Além disso, estará responsável pela gestão da equipa e da operação local, por estabelecer parcerias com novas empresas para apoiarem a criação de bolsas de estudo e continuará focada em estreitar relações com empresas que necessitam de recrutar talento tecnológico.

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Portugal é sétimo da União Europeia com mais novos casos diários de Covid-19

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Portugal teve uma média de 995 novos casos diários por milhão de habitantes, acima da média europeia de 819 e da mundial, que está em 110.

Portugal é o sétimo país da União Europeia (UE) com mais novos casos diários de Covid-19 por milhão de habitantes na última semana, mas as mortes diárias atribuídas à doença mantêm-se estáveis, segundo o site estatístico Our World in Data.

De acordo com os números atualizados à data desta segunda-feira, Portugal teve uma média de 995 novos casos diários por milhão de habitantes, acima da média europeia de 819 e da mundial, que está em 110.

Na UE, o Chipre apresenta a média maior, com 1.920 novos casos por milhão de habitantes, seguido de França (1.850), Alemanha (1.340), Luxemburgo (1.270) e Áustria (1.150).

A nível mundial, e considerando apenas países ou territórios com mais de um milhão de habitantes, a Coreia do Sul tem a média mais alta neste indicador (2.590), seguida de Chipre, França, Austrália (1.710) e Nova Zelândia (1.570).

Em relação às novas mortes por milhão de habitantes atribuídas à doença, Portugal apresenta uma média diária de 2,3, ligeiramente abaixo da média de 2,4 que o Our World in Data contabilizava há duas semanas. A média da União Europeia neste indicador está em 1,8 e a mundial em 0,3.

Dos países da UE, a Grécia apresenta a média maior (6,3), seguida da Finlândia (4,7), Eslováquia (4,5), Malta (4,4) e Áustria (3,5).

A nível mundial e considerando apenas países com mais de um milhão de habitantes, Hong Kong (região administrativa especial chinesa) apresenta a média maior (6,9), seguido da Grécia, Finlândia, Eslováquia e Coreia do Sul (4,3).

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A Croffee tem uma nova imagem e uma nova campanha

  • Conteúdo Patrocinado
  • 18 Abril 2022

A Croffee, marca de barras energéticas da Delta, lançou um novo packaging e uma nova campanha com assinatura da By.

A By é a agência responsável pelo relançamento da marca Croffee. Um desafio que começou pela renovação do packaging e respetiva identidade, e estendeu-se à mais recente campanha de comunicação, que pretende posicionar a marca como o boost de energia que se precisa para enfrentar a rotina. Os 3 sabores (Aveia, Amêndoas e Canela; Amêndoas, Chocolate e Sal Marinho; e Caramelo Salgado) são altamente saciantes, contêm cafeína natural e, por isso, são a opção ideal para quem anda sempre de um lado para o outro.

E se a marca se quer assumir como a melhor opção para a azáfama do dia-a-dia, seja a caminho do trabalho ou de casa, entre o colégio do mais novo e a escola do mais velho, entre calls e reuniões, há uma verdade indesmentível: lá pelo meio, cabe sempre uma Croffee.

Foi esta premissa que levou ao conceito “Energia nos entretantos”, onde a barra de cereais assume uma posição no meio de palavras associadas a momentos tradicionalmente menos positivos na nossa vida.

A By é ainda responsável pela nova página de Instagram da marca, que se pretende também colocar como o entretanto perfeito entre scrolls, stories e publicações.

Além das redes sociais, a campanha está presente em ponto de venda, prevendo-se que se estenda a outros meios.

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FMI vai financiar reformas estruturais e resiliência para travar impacto das guerras e pandemias

Fundo Monetário Internacional (FMI) quer canalizar recursos para financiar medidas que promovam a resiliência dos países face a choques externos e reformas estruturais há muito necessárias.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) tem agora um novo instrumento para melhorar a resiliência dos países face a choques externos, como guerras e pandemias. A criação do Fundo de Resiliência e Sustentabilidade, conhecida esta segunda-feira, foi aprovada pelo conselho executivo do FMI na semana passada.

Num comunicado, o FMI argumenta que os “desafios da pandemia, efeitos secundários dos choques geopolíticos e problemas estruturais de longa data são um enorme impedimento à estabilidade da balança de pagamentos e ao crescimento resiliente e sustentável”. Ora, como é habitual, os países de baixos e médios rendimentos acabam por ser os mais vulneráveis a este tipo de problemas.

“Neste contexto, o FMI aprovou o estabelecimento do Fundo de Resiliência e Sustentabilidade, com efeito a partir de 1 de maio de 2022”, acrescenta o comunicado. Este fundo vai complementar o portefólio de ferramentas de apoio do FMI. Além disso, também se debruçará sobre desafios estruturais como as alterações climáticas e medidas de contingência para futuras pandemias.

Para tal, o FMI vai canalizar Direitos Especiais de Saque (SDR) — um ativo de reserva internacional quase equiparado a dinheiro — de países com “fortes posições externas” para “países onde as necessidades são maiores, providenciando apoio às políticas e financiamento de longo prazo acessível para reforçar a resiliência e sustentabilidade dos membros”, refere a nota.

O FMI explica que o novo fundo estará, por isso, assente em empréstimos, com “recursos mobilizados numa base voluntária”. “Cerca de três quartos dos membros do FMI serão elegíveis” para obterem financiamento neste novo instrumento, estima o fundo, que calcula que as necessidades de recursos rondem os 33 mil milhões de SDR.

Em linhas gerais, o acesso ao novo instrumento vai depender da “força das reforças” e “sustentabilidade da dívida” do país em causa e o financiamento será limitado a 150% da quota ou até mil milhões de SDR. Os empréstimos atingem a maturidade em 20 anos e beneficiam de um período de carência de dez anos e meio.

“O Fundo de Resiliência e Sustentabilidade vai estar preparado para começar as operações de financiamento assim que uma massa crítica de recursos de uma base alargada de contribuidores seja alcançada e assim que sistemas financeiros e processos robustos estejam em vigor”, refere o FMI. O conselho executivo reconheceu também que a criação deste fundo vai exigir um reforço ao nível dos recursos humanos.

Esta medida do FMI surge mais de dois anos depois do início da pandemia e cerca de mês e meio depois do início da invasão da Rússia à Ucrânia, cujas ondas de choque estão a causar estragos na economia mundial.

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Sonae Arauco levanta 184 milhões em primeiro financiamento verde

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Sonae Arauco financia-se em 184 milhões de euros ligados ao desempenho de sustentabilidade, e estabelece meta de redução de acidentes de trabalho com baixa médica.

A Sonae Arauco anunciou esta segunda-feira que subscreveu um financiamento de 184 milhões de euros ligado ao seu desempenho de sustentabilidade, comprometendo-se a aumentar em 19% o volume de madeira reciclada incorporada nos seus produtos até 2026.

De acordo com um comunicado divulgado esta segunda-feira pela empresa de soluções de madeira, a taxa de juro deste financiamento “pode variar em função de dois indicadores ESG [‘Environmental, Social e Governance’]: o incremento da compra de madeira reciclada e a diminuição de acidentes de trabalho com baixa médica”.

“Este financiamento está alinhado com a estratégia da Sonae Arauco e demonstra que estamos comprometidos com uma evolução sustentada da atividade, em que a saúde e a segurança dos nossos colaboradores são a nossa maior prioridade”, referiu o diretor financeiro da Sonae Arauco, António Castro, citado no documento.

O responsável acrescentou que o compromisso de ligar a sustentabilidade da empresa ao seu desempenho “é um passo natural” para criar soluções que desempenhem “um papel relevante no desafio das alterações climáticas”.

A Sonae Arauco compromete-se a aumentar em 19% o volume de madeira incorporada nos seus produtos e estabelecei ainda a meta de uma redução dos acidentes de trabalho com baixa médica.

Os indicadores de desempenho foram validados pela S&P e alinham-se com os princípios dos empréstimos ligados à sustentabilidade da Loan Market Association.

A operação foi liderada pelo CaixaBank e contou, também, com a participação do ABANCA, Caixa Geral de Depósitos, Export Development Canada e The Bank of Nova Scotia.

A Sonae Arauco estima ter colocado, ao longo do último ano, produtos no mercado que permitiram reter cerca de 3,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono.

Com o portefólio extenso de soluções de madeira para o setor da construção, mobiliário e design de interiores, a empresa assume-se como uma das maiores a nível mundial nas soluções derivadas de madeira.

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CGD com problemas no funcionamento do serviço Caixadirecta

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

A Caixa Geral de Depósitos confirmou esta segunda-feira que registou problemas no funcionamento do serviço Caixadirecta, mas não indicou o motivo. Dificuldades já foram ultrapassadas.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) confirmou esta segunda-feira que registou problemas no funcionamento do Caixadirecta.

“Registamos uma instabilidade no funcionamento do Caixadirecta. Estamos a trabalhar para recuperar o serviço. Contamos ter a funcionar o Caixadirecta ao início da tarde”, disse fonte oficial do banco público quando questionado pela Lusa sobre dificuldades no acesso ao serviço online do banco.

Entretanto, o banco deu conta de que as dificuldades no serviço já foram ultrapassadas.

A CGD não indicou o motivo dos problemas no serviço de homebanking Caixadirecta.

(Notícia atualizada às 14h46)

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Governo dos Açores mais pequeno com saída de quatro secretários e entrada de dois

  • Lusa
  • 18 Abril 2022

Açores perde secretários regionais das Finanças, Turismo, Cultura e Obras Públicas. Maria Carreiro assume pasta das Finanças, Berta Cabral fica com Turismo, e Sofia Ribeiro assume Assuntos Culturais.

O presidente do Governo Regional dos Açores anunciou esta segunda-feira uma remodelação do executivo (PSD/CDS-PP/PPM), que passa a ter menos duas secretarias regionais, implica a saída de quatro secretários (Finanças, Turismo, Cultura e Obras Públicas) e a entrada de dois.

“É um governo que é mais pequeno, mais coeso. Passa a corresponder a uma mudança que não é meramente cosmética, é profunda e assegura, sobretudo, através das personalidades para ações nas áreas económica e financeira, experiência política e governativa, que nos permitem ter como certo que não haverá nenhum atraso nos processos, pelo contrário, mais eficácia, mais coesão”, afirmou o presidente do executivo açoriano, em Angra do Heroísmo, à margem de uma audição com o Representante da República para a Região Autónoma dos Açores, Pedro Catarino, a quem apresentou os novos nomes dos membros do executivo.

Com esta remodelação, saem do executivo açoriano quatro secretários regionais: Joaquim Bastos e Silva (Finanças, Planeamento e Administração Pública), Mário Mota Borges (Turismo e Energia), Susete Amaro (Cultura, Ciência e Transição Digital) e Ana Carvalho (Obras Públicas e Comunicações).

O secretário regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego, Duarte Freitas, passa a assumir as pastas das Finanças, Planeamento e Administração Pública, entrando para o seu cargo a ex-deputada social-democrata Maria João Carreiro.

A antiga líder do PSD/Açores Berta Cabral será a nova secretária regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, assumindo ainda a área da Energia.

Já a secretária regional da Educação, Sofia Ribeiro, passa a titular também os Assuntos Culturais.

A presidência do Governo Regional vai tutelar as áreas das Comunidades e Comunicações e o processo de criação do porto espacial em Santa Maria, enquanto a vice-presidência ficará com a área da Ciência.

O atual Governo Regional, que resulta de uma coligação entre PSD, CDS-PP e PPM e tem apoio parlamentar de outros três deputados (CH, IL e independente), tomou posse em novembro de 2020, depois de o PS, que governava a região há 24 anos, ter vencido as eleições sem maioria absoluta.

Na altura, José Manuel Bolieiro apresentou um executivo com 10 secretarias regionais e uma subsecretaria, para além de presidência e vice-presidência.

Um ano e cinco meses depois, o presidente do Governo Regional regressou ao Solar da Madre de Deus para apresentar ao Representante da República, Pedro Catarino, um executivo com menos secretarias regionais e novos titulares das pastas.

Os novos secretários regionais tomam posse na terça-feira na Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores.

A orgânica completa deverá ser publicada na quarta-feira, depois de aprovada em Conselho de Governo, na terça-feira à noite.

Em novembro de 2021, dias antes da discussão do Plano e Orçamento da Região para 2022, o deputado único do Chega, José Pacheco, disse que a continuidade do apoio do partido ao Governo Regional estava dependente, entre outras matérias, de uma remodelação governativa, que o presidente do executivo lhe teria dito estar “para breve”.

Na altura, José Manuel Bolieiro garantiu que não se sentia “pressionado” a fazer uma remodelação governativa e sublinhou que a decisão era da sua “exclusiva competência”.

No dia 6 de abril, o deputado do Chega avançou, em declarações à Lusa, que o apoio do partido ao executivo açoriano tinha acabado, alegando que continuava “sem ter eco” das propostas que apresentou para viabilizar o Orçamento da Região, incluindo a remodelação governativa.

A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados, sendo que, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).

PSD, CDS-PP e PPM, que juntos representam 26 deputados, assinaram um acordo de governação.

A coligação assinou ainda um acordo de incidência parlamentar com o Chega e com o deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega) e o PSD um acordo com a IL, o que garante os três votos necessários a uma maioria absoluta dos partidos do Governo no parlamento.

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Confinamento em Xangai reduz produção trimestral de semicondutores na China

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Abril 2022

Confinamento em Xangai coloca em risco a cadeia de fornecimento de semicondutores da China. Menor procura de smartphones pode prejudicar ainda mais os fabricantes.

Pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2019, a produção trimestral de semicondutores na China diminuiu, caindo 4,2% entre janeiro e março, devido a um abrandamento da procura de eletrónica de consumo e aos confinamentos em regiões como Xangai. no mês passado, a produção de chips teve uma queda de 5,1%, noticia a Bloomberg (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

Face ao confinamento de um mês imposto à cidade de Xangai, um importante centro de produção de semicondutores, os maiores fabricantes do país, desde a Semiconductor Manufacturing International à Hua Hong Semiconductor, têm-se deparado com dificuldades em obter alguns componentes devido aos controlos de tráfego impostos pelas autoridades locais.

Ao mesmo tempo, vários executivos de empresas chinesas de automóveis e hardware mostram-se preocupados com as ruturas na cadeia de abastecimento na semana passada, depois de mais regiões terem anunciado restrições mais rigorosas na sequência de relatos de casos locais de SARS-CoV-2. Entre elas, constam o centro de produção de tecnologia de Kunshan e Zhengzhou, onde se encontra a maior fabricante do mundo de iPhones, os smartphones da Apple.

O diretor executivo da Huawei é um deles. Na semana passada, numa publicação no WeChat (uma aplicação de mensagens chinesa equivalente ao WhatsApp), Richard Yu escreveu que várias fábricas de tecnologia em todo o país podem ver-se forçadas a interromper a produção a partir do mês de maio se os fornecedores em Xangai continuarem encerrados. “A perda económica será imensa”, disse.

O Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação enviou funcionários para ajudar as empresas de semicondutores em Xangai a retomar a produção, apesar dos contínuos contágios por Covid-19 naquela que é a maior cidade da China.

Contudo, a fraca procura do setor da eletrónica de consumo é também um mau presságio para algumas empresas chinesas de chips. A procura por smartphones, computadores e televisões tem sido prejudicada pelas restrições pandémicas chinesas, segundo Mark Liu, presidente da Taiwan Semiconductor Manufacturing.

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Subida da inflação leva a recorde de cancelamentos de subscrições de streaming no Reino Unido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Abril 2022

Cerca de 1,5 milhões de contas de plataformas de streaming foram canceladas entre janeiro e março no Reino Unido, à medida que a subida da inflação leva as famílias a ponderarem os gastos.

Como forma de reduzir as despesas não essenciais para fazer face ao aumento do custo de vida, as famílias britânicas estão a cancelar a subscrição de serviços de streaming. Só nos primeiros três meses deste ano, foram canceladas 1,5 milhões de contas no Reino Unido, o que está a preocupar as plataformas de que o boom de subscrições a que se assistiu durante a pandemia tenha terminado.

Os dados, que resultam de um estudo da consultora Kantar, citado pelo Financial Times (acesso livre/conteúdo em inglês), revelam que 58% dos agregados familiares mantêm pelo menos um serviço de streaming, representando um decréscimo de contas de apenas 1,3% desde o final de 2021. Contudo, os cancelamentos aceleraram de 1,2 milhões há um ano e de 1,04 milhões nos três últimos meses do ano passado.

O desejo de poupar dinheiro é a principal razão para os cancelamentos, além de que o estudo descobriu que os jovens adultos se tornaram particularmente cautelosos em pagar pela televisão para além da taxa de licença anual de 159 libras. No entender de Dominic Sunnebo, diretor global da Kantar, os serviços de streaming têm agora de provar o seu valor aos consumidores “no que se tornou um mercado fortemente competitivo”.

Os consumidores estão a reavaliar as subscrições após várias plataformas de streaming aumentarem os preços de assinatura numa série de países, incluindo no Reino Unido, em parte para compensar o aumento dos custos de mão-de-obra e instalações que tornaram a produção de televisão e filmes mais cara. Uma delas foi a Netflix, que recentemente subiu o preço das assinaturas mensais no Reino Unido pela segunda vez em 18 meses: de dez libras, as assinaturas mensais standard passaram a custar 11 libras.

Ainda assim, cerca de 3% dos agregados familiares britânicos subscreveram pelo menos um serviço de streaming durante o primeiro trimestre, segundo a pesquisa da Kantar, que se baseou em entrevistas com 14.500 pessoas. Porém, trata-se de um acentuado abrandamento em relação aos 4,2% que o fizeram no mesmo período há um ano.

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