Indústria consumiu sobretudo eletricidade e gás em 2020

Mais de metade (51%) do consumo final de energia da indústria europeia, em 2020, foi suportado por combustíveis fósseis. 

A eletricidade e o gás natural foram, quase empatados, as duas fontes de energia mais utilizadas pela indústria na União Europeia em 2020.

A eletricidade pesou 33% no consumo de energia desta indústria e o gás natural 32%. As energias renováveis e os biocombustíveis, tal como o petróleo e produtos relacionados, ocupam, cada qual, uma fatia de 10% no mix de energia da indústria. Seguem-se os combustíveis fósseis sólidos, com uma percentagem de 6%. Lixo não reciclável foi usado para suportar 2% do consumo.

Combinados o gás natural, petróleo e derivados, combustíveis fósseis sólidos e lixo não renovável, obtém-se que mais de metade — 51% — do consumo de energia final da indústria europeia em 2020 se baseia em combustíveis fósseis.

Em 2020, o setor da indústria foi responsável por 26% do consumo final de energia, tornando-se o terceiro maior consumidor de energia na União Europeia, depois dos transportes e dos lares.

Na indústria, a energia é utilizada em processos industriais mas também para aquecimento de espaços, arrefecimento ou iluminação.

Os maiores consumidores de energia foram os setores dos químicos e petroquímicos, que são responsáveis por 22% do consumo de energia, e que depende sobretudo de gás natural. Segue-se a indústria de minerais não metálicos — 14% — e a indústria do papel, polpa e impressões, com outros 14%.

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64% dos profissionais espera receber aumento salarial acima da inflação em 2023

Caso as suas expectativas não se cumpram, 23% dos inquiridos admite procurar um novo trabalho.

Quase 70% dos profissionais portugueses (68%) esperam receber um aumento salarial em 2023, e 64% espera mesmo que esse aumento seja superior à taxa de inflação. Caso as suas expectativas não se cumpram, 23% dos inquiridos admite que vai procurar um novo trabalho, conclui o inquérito elaborado pela Robert Walters.

“Além de oferecer projetos desafiadores, uma cultura corporativa que se alinhe com os valores pessoais e que ofereça uma progressão de carreira clara, bem como um pacote salarial que inclua benefícios e bónus, continua a ser fundamental. O manager deve prestar atenção às expectativas dos seus candidatos para criar uma oferta bem-sucedida”, comenta François-Pierre Puech, diretor da Robert Walters Portugal, citado em comunicado.

Com a inflação a galopar, a maioria dos profissionais espera receber aumentos salariais que, no mínimo, os ajudem a não perder poder de compra durante o próximo ano. Além disso, os portugueses estão, agora, mais abertos a outras oportunidades de trabalho que ofereçam salários mais elevados, assim como um pacote de benefícios mais atrativo.

Sem comunicação oficial, mas 38% espera receber bónus anual

Além do aumento salarial, uma fatia significativa de profissionais está também à espera de receber o bónus anual. Ainda que apenas 10% dos trabalhadores inquiridos tenham afirmado que já lhes foi comunicado que receberão realmente um bónus no próximo ano, 38% dos profissionais — apesar de não terem recebido uma confirmação oficial — estão também a contar com esse ‘cheque’ adicional.

Já percentagem menor (16%), que também não recebeu qualquer comunicação sobre o tema, não espera que lhe seja atribuído o bónus. Apenas 7% sabe já que não terá qualquer tipo de bónus em 2023.

Entre as empresas inquiridas, 31% darão bónus para posições de mid senior/manager/diretor e 42% para nível executivo/c-level. Questionadas sobre a quantia desse bónus, 26% das companhias responderam que, para posições de manager/diretor, o prémio será entre 11% a 15% do salário base, enquanto para executivo/c-level 15% das empresas tencionam atribuir um bónus de mais de 20%.

O inquérito realizado pela consultora de recursos humanos envolveu mais de mil profissionais na Europa, cerca de 380 em Portugal.

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Finanças mudam quatro declarações de impostos

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Ministério das Finanças altera declarações de quatro modelos usados na entrega do IRS para introduzir conceito de "justo impedimento". Mudanças entrarão em vigor a partir de 1 de janeiro de 2023.

Há quatro modelos de declaração de impostos que têm novos formatos. As alterações determinadas pelo Ministério das Finanças entram em vigor a partir de 1 de janeiro de 2023 e vão cobrir a entrega do IRS e do IRC relativos aos rendimentos de 2022, segundo as portarias publicadas em Diário da República nesta sexta-feira.

A introdução do cenário de “justo impedimento de curta duração” obrigou a mudanças nos modelos de declaração 25 (donativos recebidos), 37 (juros de habitação permanente, planos poupança-reforma, fundos de pensões, por exemplo), 39 (rendimentos e retenções a taxas liberatórias) e 44 (comunicação anual de rendas recebidas).

O justo impedimento dos contabilistas deve-se a quatro situações:

  • morte do cônjuge ou dos pais;
  • morte de familiares diretos (consanguíneos) ou de irmãos;
  • doença grave e súbita do contabilista, situações de parto situações de parto ou de “assistência inadiável e imprescindível a cônjuge ou pessoa que viva em união de facto ou economia comum” e a parente ou afim no 1.º grau da linha reta, em caso de doença ou acidente destes;
  • situações de parentalidade

O cenário de justo impedimento foi introduzido depois de uma alteração ao Estatuto da Ordem dos Contabilistas Certificados e serve para justificar uma eventual demora na entrega de declarações de impostos.

No Modelo 44 de IRS foi introduzida uma alteração adicional para distinguir os contratos de arrendamento rural dos restantes acordos. Os contratos de arrendamento rural “não estão sujeitos a registo e estão isentos de imposto do selo”.

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Guerra na Ucrânia mostra que UE “não é suficientemente forte”

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

"A Europa construiu uma estratégia em relação à Rússia para reforçar os nossos laços económicos, para comprar energia à Rússia. Pensámos que isto evitaria uma guerra. Foi um erro", critica Finlândia.

A primeira-ministra da Finlândia afirmou esta sexta-feira que a Europa “não é suficientemente forte” para fazer frente a Moscovo sozinha, numa avaliação “muito honesta” das capacidades europeias na sequência da invasão russa da Ucrânia.

Em visita à Austrália, Sanna Marin disse que a invasão e ocupação da vizinha Ucrânia pela Rússia tinham exposto as fraquezas e erros estratégicos da Europa ao lidar com Moscovo. “Tenho de ser muito honesta (….) convosco, a Europa não é suficientemente forte. Neste momento, estaríamos em apuros sem os Estados Unidos”, disse a líder do país, candidato à adesão à NATO, numa intervenção no Lowy Institute, um grupo de reflexão sediado em Sydney.

Marin insistiu que a Ucrânia precisa de ser ajudada em “todos os sentidos”, acrescentando que os EUA têm desempenhado um papel central no fornecimento de armas, dinheiro e ajuda humanitária necessários a Kiev para travar o avanço da Rússia. “Temos de garantir que também reforçamos estas capacidades em termos de defesa europeia, indústria de defesa europeia e que podemos lidar com diferentes tipos de situações”, disse.

A Finlândia tornou-se independente da Rússia há quase 105 anos e, pouco tempo depois, infligiu pesadas perdas ao exército soviético invasor.

A líder finlandesa criticou as políticas da UE que destacavam a importância do envolvimento com o Presidente russo, Vladimir Putin, e disse que o bloco europeu devia ter ouvido os Estados-membros que faziam parte da antiga União Soviética.

Desde que aderiram à UE em 2004, nações como a Estónia e a Polónia vinham a instar outros membros do bloco a adotar uma linha mais dura em relação a Putin, uma posição evitada por França, Alemanha, Itália e Grécia, que favoreciam o estreitamento dos laços económicos com Moscovo.

Durante muito tempo, a Europa construiu uma estratégia em relação à Rússia para reforçar os nossos laços económicos, para comprar energia à Rússia… pensámos que isto evitaria uma guerra”, mas esta abordagem acabou por se mostrar “totalmente errada”, criticou Marin.

“Eles não se importam com laços económicos, não se importam com sanções. Eles não querem saber de nada disso”, frisou.

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Megafraude no IVA terá causado prejuízo de 50 milhões em Portugal

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Operação Admiral, da Procuradoria Europeia, realizou mais de 200 buscas em 14 países, quase metade em Portugal, e resultou na detenção de 14 pessoas (todas em Portugal), incluindo Ana Lúcia Matos.

O Estado português terá sido prejudicado em pelo menos 50 milhões de euros no âmbito de uma megafraude no IVA, avança o Público (acesso condicionado). A investigação começou em abril de 2021 depois de se ter detetado que várias sociedades não declaravam impostos sobre os produtos que compravam e vendiam.

Quando as Finanças detetavam o incumprimento, as firmas já estavam inativas, impedindo arrecadar o imposto.

A Operação Admiral, levada a cabo pela Procuradoria Europeia, passou pela realização de mais de 200 buscas em 14 países, quase metade em Portugal, e resultou na detenção de 14 pessoas (todas em Portugal), incluindo a ex-apresentadora de televisão e modelo Ana Lúcia Matos e o companheiro. Mas entre os detidos há portugueses, franceses e pessoas com múltiplas nacionalidades. Os interrogatórios começaram esta quinta-feira no Tribunal de Instrução Criminal do Porto.

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Contrato de gás para a Europa tomba 6%

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Contrato TTF para entrega em janeiro negoceia no patamar dos 130 euros por megawatt-hora apesar de UE ter rejeitado maior intervenção no mercado.

O contrato de gás natural de referência para a Europa está a cair mais de 6% na sessão de sexta-feira. O contrato TTF de gás natural para entrega em janeiro de 2023, negociado nos Países Baixos, está a perder 6,29%, para 130,500 euros por MWh (megawatt-hora).

O preço está a aliviar das subidas da véspera, que se deviam aos receios de um tempo mais frio, que obrigaria a aumentar o consumo de gás natural.

Na véspera, responsáveis da União Europeia determinaram que não é necessária qualquer intervenção radical no mercado de gás natural. Ou seja, está afastado o pedido de membros da comissão de economia do Parlamento Europeu, que defendida que os compradores de matérias-primas da energia, agricultura e derivados de carbono mantivessem as suas posições durante pelo menos 30 dias.

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Alantra recebe mais de 20 propostas pelos ativos da VIC Properties

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Em causa está o maior negócio imobiliário do ano, já que os projetos imobiliários da VIC Properties estão avaliados em 1,18 mil milhões de euros. O leque de projetos inclui o Prata Riverside Village.

Foram mais de 20 as propostas não vinculativas que a Alantra recebeu, na passada sexta-feira, para a compra dos ativos que a VIC Properties pôs à venda, avança esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago).

Em causa está o maior negócio imobiliário do ano, já que os projetos imobiliários da VIC Properties estão avaliados em 1,18 mil milhões de euros. O leque de projetos inclui o Prata Riverside Village, na Matinha, ou a Herdade do Pinheirinho, em Melides – um ativo que a Vanguard Properties está interessada em comprar e para o qual entregou proposta. As mais de 20 propostas têm por isso diferentes configurações e perímetros.

Muitas das propostas admitem a continuidade da atual equipa de gestão da VIC Properties, liderada por João Cabaça (CEO) e Luís Gamboa (Chief Operating Officer), por terem conhecimento dos projetos em venda. Esse será, aliás, um dos critérios a pesar a avaliação das propostas. A manutenção da equipa pode ser uma mais-valia para o comprador, nomeadamente no Prata Riverside Village, porque é um projeto já em andamento, com lotes construídos e vendas em curso.

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Wall Street encerra mista apesar de dados do emprego robustos

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Embora os índices tenham recuperado ligeiramente das perdas da abertura, apenas o Dow Jones encerrou em alta. Dados do emprego alimentam expectativas de que a Fed continuará subida dos juros.

Os três principais índices de Wall Street fecharam mistos na última sessão da semana, depois de o relatório do emprego de novembro dar conta da criação de 263.000 postos de trabalho, pesando assim nas expectativas dos investidores de que a Reserve Federal norte-americana (Fed) alivie a sua política monetária.

Já a bolsa de Lisboa fechou em baixa esta sexta-feira, após três sessões a subir. Mais relevante do que isso, a queda de 1,19% do PSI nesta última sessão da semana levou o principal índice bolsista português a interromper um ciclo de seis semanas consecutivas de ganhos.

Ao cair 1,19%, para 5.856,57 pontos, o PSI acumula uma desvalorização semanal de 0,36%. Porém, desde a semana terminada em 21 de outubro que o índice vinha a acumular consecutivos ganhos semanais, um rally interrompido na sessão de hoje.

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Só 7% das empresas sobem salários ao nível da inflação

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Inquérito anual da consultora de recrutamento Hays revela que 82% dos empregadores querem contratar em 2023. Maioria das empresas só está disposta a dar aumentos salariais até 4,9%.

No próximo ano, só 7% das empresas vão atualizar salários acima de 10%, de modo a compensar a perda de poder de compra decorrente da inflação esperada para este ano — 8% segundo as previsões da Comissão Europeia ou de 7,4% nas do Executivo.

De acordo com o inquérito anual da consultora de recrutamento Hays às intenções de contratação das empresas, citado pelo Expresso (acesso pago), a esmagadora maioria (61%) não dará aumentos superiores a 4,9%. Por outro lado aumenta o hiato entre a disponibilidade das empresas para contratar e a abertura dos trabalhadores para mudar de emprego, o que poderá dificultar a contratação das empresas: só 70% dos colaboradores estão dispostos a mudar de emprego, o valor mais baixo dos últimos quatro anos.

Mas a incerteza não vai travar contratações. “As empresas portuguesas querem continuar a reforçar as suas estruturas de forma muito semelhante a 2022”, segundo Paula Baptista, diretora-geral da Hays Portugal. O estudo conclui que 82% dos empregadores querem contratar em 2023, com base nas perspetivas de 800 empregadores em Portugal e mais de 3.100 profissionais de vários sectores.

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Hoje nas notícias: salários, banca e IVA

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A subida de salários ao nível da inflação só em 7% das empresas, a semana de quatro dias e o receio de perda de rendimentos, são os destaques da imprensa nacional nesta sexta-feira. Mas também pode ler sobre as dificuldades da banca para identificar todos os clientes ou o prejuízo de 50 milhões na megafraude do IVA.

Só 7% das empresas sobem salários ao nível da inflação

No próximo ano, só 7% das empresas vão atualizar salários acima de 10%, de modo a compensar a perda de poder de compra decorrente da inflação esperada para este ano — 8% segundo as previsões da Comissão Europeia ou de 7,4% nas do Executivo. De acordo com o inquérito anual da consultora de recrutamento Hays às intenções de contratação das empresas, a esmagadora maioria (61%) não irá além de aumentos de 4,9%. O estudo revela ainda que a incerteza não vai travar contratações.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Maioria dos portugueses quer trabalhar menos e ganhar igual

A maioria dos portugueses está de acordo com uma semana de quatro dias de trabalho, mas sem que isso implique perda de rendimentos, concluiu uma sondagem da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, com uma amostra de 605 pessoas. Para 67,6% dos inquiridos, uma semana com quatro dias de trabalho é algo com o qual concordam. No entanto, 74,7% dos participantes recusam perder rendimentos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Banca antevê dificuldades em identificar todos os clientes em 45 dias

Os bancos têm 45 dias para verificar se têm clientes do crédito à habitação qualificados para beneficiarem da medida de renegociação em 2023. No entanto, há pelo menos uma das instituições que teme que o processo se arraste para o primeiro semestre do próximo ano.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Megafraude no IVA terá causado prejuízo de 50 milhões em Portugal

O Estado português terá sido prejudicado em pelo menos 50 milhões de euros no âmbito de uma megafraude no IVA. A investigação começou em abril de 2021 depois de se ter detetado que várias sociedades não declaravam impostos sobre os produtos que compravam e vendiam. Quando as Finanças detetavam o incumprimento, as firmas já estavam inativas, impedindo arrecadar o imposto.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Construção recebe novo regime com desconfiança

A partir desta sexta-feira poderá ser possível um concurso único para a conceção e construção de uma empreitada. O novo regime para agilizar o investimento público, no entanto, está a gerar discórdia no setor. A construção alega que o regime não vai acelerar as obras e haverá escolhas com menor critério.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Diversidade e inclusão. 84% dos portugueses querem ver empresas mais focadas no tema

84% dos trabalhadores em Portugal acredita que a sua organização deveria dar mais atenção à diversidade e inclusão. Colaboradores portugueses entre aqueles que mais valorizam este tema.

A grande maioria (84%) dos colaboradores em Portugal acredita que a sua organização deveria prestar mais atenção à diversidade e inclusão (D&I) na empresa, com 75% dos profissionais a considerar importante trabalhar numa companhia que valoriza a diversidade e a inclusão, número que torna Portugal o segundo país europeu que mais prioriza este tema, só suplantado pela Dinamarca. O tema é já uma prioridade para as empresas, revela um recente estudo elaborado pela GoodHabitz.

“É bom saber que os colaboradores sentem que as suas organizações estão a fazer um esforço para criar um ambiente de trabalho inclusivo. Isto mostra o quão importante este tópico é. No entanto, este é um trabalho que tem de ser feito por todos e não apenas pelos gestores. Os empregadores não podem forçar um local de trabalho mais inclusivo. Isto é certamente algo que eles devem promover e incentivar, mas é igualmente importante que os colaboradores também contribuam para um local de trabalho inclusivo, aberto e seguro, sendo essencial desenvolverem as soft skills certas para apoiar a estratégia de Diversidade e Inclusão da empresa”, afirma Pedro Monteiro, porta-voz da GoodHabitz, em Portugal, citado em comunicado.

No contexto português, nota-se que a diversidade e inclusão não é apenas uma prioridade para os trabalhadores, mas é também para as organizações: 66% dos inquiridos em Portugal afirma que a organização para a qual trabalha está a esforçar-se para criar eficazmente um local de trabalho mais inclusivo e diversificado. A percentagem nacional está acima da média europeia, que se situa nos 61%.

Quando inquiridos sobre a aceitação e abertura para temas de diversidade e inclusão cultural no local de trabalho, a maioria dos portugueses sente que as diferenças culturais podem ser discutidas dentro da sua organização. Contudo, quase um em cada 10 (9%) não se sente à vontade para discutir diferenças culturais com os colegas. Apesar disso, 69% dos trabalhadores sente que os seus gestores aceitam pessoas de diferentes culturas e etnias, o que é também superior à média europeia de 66%.

63% dos trabalhadores portugueses sentem que podem falar abertamente sobre a sua orientação sexual

Relativamente à abertura dos trabalhadores portugueses quanto à sua orientação sexual no ambiente de trabalho, à semelhança da média europeia, a maioria (63%) sente que pode falar abertamente sobre o tema. Os países mais abertos e inclusivos neste sentido são a Dinamarca (78%), seguida dos Países Baixos (73%) e do Reino Unido (72%).

Simultaneamente, sobre o estado atual da qualidade da equidade, também 63% dos inquiridos em Portugal afirma que sente que todas as pessoas na sua organização são tratadas de forma igual. Porém, ainda que mais de metade dos colaboradores europeus e portugueses sintam que podem ser eles próprios no local de trabalho e que são tratados de igual forma, cerca de 20% dos inquiridos são ainda neutros na matéria. “O que pode demonstrar que os colaboradores ainda não estão familiarizados com o assunto ou que não lhe dão importância”, considera a GoodHabitz.

11% dos portugueses dizem que o género influencia o salário

Questionados sobre a igualdade de remuneração, 11% portugueses revelam que o género afeta o seu salário, “o que significa que mais de um em cada 10 colaboradores pode sentir que é tratado de forma diferente apenas por causa do seu género”.

Ainda assim, em Portugal, 65% dos colaboradores acreditam que o género não influencia o seu salário.

A pesquisa levada a cabo pela empresa de e-learning corporativo, em parceria com a Markteffect, foi realizada através de inquéritos a mais de 13.000 colaboradores em 13 países europeus, dos quais fizeram parte 1.047 pessoas da população ativa em Portugal, entre os 25 e 55 anos de diferentes funções e indústrias e em empresas de diferentes dimensões.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Mariana Marques Tiago
  • 2 Dezembro 2022

Secretários de Estado tomam posse. BdP divulga dados da dívida pública e estatísticas das taxas de juro e valores de novos empréstimos e depósitos. Lagarde discursa. Portugal enfrenta Coreia do Sul.

Esta sexta-feira será marcada pela tomada de posse de novos secretários de Estado e pela divulgação de dados por parte do Banco de Portugal, incluindo da dívida pública e dos juros dos empréstimos e depósitos. Ao início da tarde, a Seleção vai defrontar a Coreia do Sul no Mundial de futebol que decorre no Qatar.

Novos secretários de Estado tomam posse

O primeiro-ministro remodelou o Governo esta semana e hoje é dia de tomada de posse de novos secretários de Estado. Depois da demissão de Rita Marques e João Neves, o ministro da Economia, António Costa Silva, passa a contar com Pedro Cilínio na Economia e Nuno Fazenda de Almeida no Turismo. No Ministério das Finanças, Fernando Medina passa a contar com Alexandra Reis como secretária de Estado do Tesouro e João Nuno Mendes assume a secretaria de Estado das Finanças. Em simultâneo, Nuno Félix fica com os Assuntos Fiscais, com a passagem de António Mendonça Mendes a Adjunto do primeiro-ministro. A cerimónia decorre às 12h no Palácio de Belém.

Banco de Portugal atualiza dívida pública…

O Banco de Portugal (BdP) vai hoje divulgar as estatísticas da dívida pública para outubro de 2022. No mês anterior, a dívida pública na ótica de Maastricht, a que conta para Bruxelas, fixou-se nos 279,8 mil milhões de euros, um aumento de 1,6 mil milhões.

… e publica juros dos empréstimos e depósitos

Espera-se também a publicação das estatísticas dos juros e montantes de novos empréstimos e depósitos bancários reativas outubro de 2022. Os dados deverão mostrar que as taxas continuaram a subir, depois de, em setembro, o juro médio dos novos créditos à habitação ter atingido um máximo de sete anos.

Lagarde dá pistas sobre política monetária

A presidente do Banco Central Europeu (BCE) vai participar num painel inserido numa conferência sobre o 80.º Aniversário do Banco da Tailândia. O evento terá início pelas 9h40 locais (16h40 em Portugal) e será transmitido online aqui. O discurso de Christine Lagarde acontece na mesma semana em que se soube que a inflação na Zona Euro abrandou para 10% em novembro, um recuo face aos 10,6% que se registavam em outubro. Os investidores vão escutar em busca de sinais sobre a trajetória da política monetária do BCE.

Portugal enfrenta a Coreia do Sul

Vinte anos depois, durante a tarde desta sexta-feira, a Seleção Nacional voltará a jogar contra os sul coreanos, agora a contar para o Mundial 2022. Pelas 15h vai ouvir-se A Portuguesa, naquele que é a última jornada da fase de grupos. Até ao momento, Portugal já venceu o Gana e o Uruguai e assegurou a sua passagem à próxima fase, ao contrário da Coreia do Sul.

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