Preço dos sapatos à saída da fábrica subiu 5% no último ano<span class='tag--premium'>premium</span>

Com preço médio de 25,34 euros, indústria do calçado não está a conseguir cobrar aos clientes o disparo dos custos de produção, receando perda de rentabilidade. Setor apresenta novo plano estratégico.

À saída das fábricas portuguesas, o preço médio de um par de sapatos era de 25,34 euros em setembro, o indicador mais recente, isto é, “apenas” 4,94% mais caro face ao valor oficial registado um ano antes.Um crescimento que “não reflete ainda os aumentos expressivos” que os industriais tiveram em praticamente todas as matérias-primas e noutros custos, dos transportes às remunerações, e que está a preocupar os representantes do setor, que desconfiam que “as empresas estão a ser mais prudentes [na subida dos preços] do que aquilo que eventualmente seria necessário”. Em declarações ao ECO, o porta-voz da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos (APICCAPS) aconselha asempresas a estarem atentas às flutuações dos diversos custos,

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Com Conselho de Administração renovado, ASF reafirma compromisso

  • ECO Seguros e Lusa
  • 28 Novembro 2022

ASF considera Conselho de Administração bem preparado para lidar com desafios e para responder adequadamente em contexto de elevado risco e mudança, com "determinação para prosseguir estratégia".

A Presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), Margarida Corrêa de Aguiar, na sua intervenção na cerimónia de apresentação dos novos membros do Conselho de Administração da CMVM e da ASF, assinalou que a cultura de gestão baseada nos riscos “constitui um fator decisivo para a resposta positiva de ambos os setores à crise, assim como a intervenção atempada, cirúrgica, coordenada e proporcional da ASF”.

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, assinalou que “Portugal conta com um setor segurador e um setor de fundos de pensões maduros, experientes e com provas dadas”.

Corrêa de Aguiar considerou que o desempenho recente do supervisor “permite encarar com confiança o papel dos seguros e dos fundos de pensões nos desafios” em curso, decorrentes da inflação elevada e da incerteza causada pela guerra na Ucrânia.

Fernando Medina motivou a ASF a “acompanhar e a implementar a revisão do quadro regulamentar do regime segurador”, em curso a nível europeu, que “permitirá ao setor segurador tomar um papel mais ativo no financiamento às empresas” e garantir estabilidade em caso de dificuldades financeiras significativas”.

O ministro das Finanças registou que, com as nomeações, em vigor a partir de quinta-feira, “pela primeira vez, em muitos anos, os três reguladores financeiros nacionais passarão a trabalhar com conselhos de administração completos”, algo que é “uma prioridade” do ministério que lidera.

O novo presidente da CMVM, Luís Laginha de Sousa, cuja nomeação foi aprovada na quinta-feira em Conselho de Ministros, sublinhou que “é importante evitar sobreposições de atuação e, caso existam, eliminá-las”. O nomeado prosseguiu: “temos, sobretudo, de eliminar áreas de vazio, em áreas onde esse vazio corra o risco de ser preenchido por atividades que possam representar um risco para o bom funcionamento do sistema financeiro supervisionado”, afirmou.

Para Laginha de Sousa, é preciso aprofundar e aperfeiçoar os modelos de identificação de risco, desenvolver a capacitação humana e tecnológica e personalizar a ação de matérias que são da responsabilidade direta da CMVM. Ainda assim, garantiu que tal “não se trata de uma rotura, mas de uma reafirmação e concentração de esforços”.

A presidente da ASF considera que “Portugal conta com um setor segurador e um setor dos fundos de pensões maduros, experientes e com provas dadas, que têm contribuído de forma significativa para responder às necessidades do País, potenciando níveis de confiança dos agentes económicos no desempenho das suas funções, facilitando as atividades económicas e o investimento e oferecendo proteção às famílias”. E garantiu que “os seguros e fundo de pensões estão bem capacitados para responder à atual conjuntura e aos desafios estruturantes“. Lembrou ainda que tal “é fruto de um trabalho coletivo de reforço dos níveis de solvência, de profissionalização de gestão do risco, de melhoria de sistemas de governação, de investimentos na inovação, maior eficácia na proteção do consumidor e mais qualidade no relacionamento comercial”.

 

 

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Liberty Seguros aconselha neste Natal

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2022

Em início de época festiva, a Liberty Seguros preparou 7 dicas para manter casa e a família seguras durante o Natal.

A Liberty Seguros criou um conjunto de recomendações para a época festiva que se aproxima. Com toda a azáfama que acompanha a quadra, a companhia lembra que é importante redobrar os cuidados com a sua segurança, a dos que o rodeiam e até da sua casa.

1. Não denuncie a sua ausência

Se se ausentar por vários dias ou se for de férias para celebrar a época festiva, tente fazer parecer que a sua casa está habitada, por exemplo, deixando alguma iluminação. Pode utilizar luzes LED e/ ou utilizar um temporizador para uma maior eficiência e menor custo energético.

Tenha ainda atenção ao que publica nas redes sociais, evitando divulgar a localização, para não desvendar que está ausente de casa.

Damos-lhe ainda a dica de pedir a um vizinho para guardar a correspondência, para evitar que se acumule na caixa do correio. Se esta parecer cheia, pode indicar que não há ninguém em casa.

2. Não deixe à vista presentes ou outros bens valiosos

É tradição guardar os presentes debaixo da árvore de Natal até ao dia em que os mesmos são oferecidos aos familiares e amigos, mas tente mantê-los longe de portas e janelas, através das quais seja possível observá-los.

Se for de férias, guarde os objetos de maior valor sentimental ou material num lugar seguro, como um cofre ou em casa de alguém da sua confiança.

3. Atenção à decoração

As decorações de Natal servem para tornar a casa mais bonita e aconchegante durante esta época do ano, mas a colocação deve ser ponderada, para não provocar acidentes. Não coloque a árvore de Natal perto da lareira ou de outras fontes de calor, verifique se existe alguma luz fundida para evitar curto-circuitos, não sobrecarregue as tomadas elétricas e não deixe velas acesas sem supervisão.

4. Tenha cuidado redobrado com o risco de incêndio

Com o clima mais frio durante esta época, há uma maior utilização de aquecedores e de lareiras, aumentando os riscos de acidente em casa. Por outro lado, é também uma altura do ano em que a cozinha é ainda mais utilizada, por vezes com inúmeros aparelhos a trabalhar ao mesmo tempo, desde os vários bicos do fogão ao forno, passando por outros eletrodomésticos.

Para ajudar a prevenir incêndios ou intoxicações, evite deixar essas áreas sem supervisão e coloque detetores de fumo no teto e detetores de monóxido de carbono, para assegurar que é sinalizado com o alarme em caso de risco.

Não se esqueça, também, de visitar ou contactar os parentes mais idosos, para garantir que estão seguros de riscos de incêndio.

5. Não deixe doces ao alcance dos seus animais de estimação

Os doces, no geral, e as passas e o chocolate, em particular, dos quais tanto gostamos e temos em casa nesta altura do ano, são tóxicos para os animais de estimação, nomeadamente cães e gatos. Assim, não os deixe ao alcance dos mesmos e, em caso de ingestão indevida, contacte imediatamente o seu veterinário.

6. Tenha um plano para emergências

Mesmo assegurando que segue todas as recomendações, os incêndios e outros acidentes podem ocorrer. Para essas ocasiões, é fulcral conhecer bem as saídas possíveis, onde se desliga o gás e a eletricidade e garantir que toda a família também. Tenha ainda os contactos de emergência à mão para qualquer eventualidade.

7. Verifique o seu Seguro Lar

Para reforçar a proteção da sua casa e dos bens que tem na mesma, nomeadamente em caso de roubo ou de incêndio, recomendamos ainda um Seguro Multirriscos Habitação par acautelar este tipo de imprevistos que, para além da habitação, protegem também o próprio segurado e o respetivo agregado familiar.

A Liberty Seguros é a maior operação do Grupo Liberty Mutual fora dos EUA, que inclui negócios em Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte sob a mesma estrutura legal. O Liberty Mutual Group, fundado em 1912, com sede em Boston, é o sexto grupo de seguros Não Vida nos EUA, com mais de 45 mil colaboradores distribuídos em 29 países.

Desenvolve a sua atividade nestes mercados através de diferentes linhas de negócios, principalmente a linha Auto, seguida pelas linhas Lar, Vida e Pessoal, procurando sempre a melhor experiência para os seus clientes, mediadores e colaboradores.

Tem uma estrutura de negócios multicanal eficiente e sólida, que opera através de Mediadores e Parceiros, além do atendimento direto (canais telefónicos e digitais), distribuindo produtos de diferentes marcas: Liberty Seguros em Portugal e Espanha, onde também são comercializadas a Genesis e a Regal, e Liberty Insurance na Irlanda.

A Liberty Seguros opera em Portugal desde 2003. Com o objetivo de melhorar a experiência de clientes e mediadores, a seguradora uniu os três negócios, concentrando os seus esforços no desenvolvimento das capacidades digitais e da inovação nos seus produtos e serviços.

 

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Wall Street fecha em baixa com agitação na China e declarações de banqueiros

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

A política chinesa de Covid zero e as suas consequências económicas levou Wall Street ao vermelho no início da semana. E vem aí uma bateria de indicadores a ter em conta.

A bolsa nova-iorquina encerrou esta segunda-feira em baixa, com os investidores preocupados com as eventuais consequências sobre a economia chinesa das medidas anti-coronavirus dos dirigentes de Pequim, bem como por declarações de dirigentes da Reserva Federal (Fed).

Os resultados finais indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 1,45%, o tecnológico Nasdaq recuou 1,58% e o alargado S&P500 cedeu 1,54%. “Os investidores parecem apenas focados na política anti-covid da China”, comentou Art Hogan, da B. Riley Wealth Management.

Depois das manifestações espontâneas dos últimos dias, para reclamar um levantamento, total ou parcial, das restrições sanitárias ligadas á ressurgência do coronavírus, o governo chinês respondeu hoje com o destacamento de efetivos policiais consideráveis, nomeadamente em Xangai e Pequim.

Começámos com o pé esquerdo com a contestação na China e depois com vários membros da Fed, que fizeram declarações agressivas, com uma linguagem dura sobre política monetária”, especificou Jack Ablin, da Cresset Capital.

“Há ainda trabalho a fazer” em matéria de política monetária, estimou o presidente o presidente do banco da Fed em Nova Iorque, John Williams, que entende que jugular a inflação “vai levar tempo”. “Ainda temos caminho a fazer”, reforçou James Bullard, presidente do banco da Fed em St. Louis, para quem a taxa de juro de referência deve subir do intervalo atual de 3,75% a quatro por cento para cinco por cento a 5,25%.

Tudo parece ir no sentido de uma menor assunção de risco” pelos investidores, segundo Jack Ablin, com, em particular, um mau vento obre as matérias-primas e a valorização do dólar, valor refúgio por excelência.

Para Art Hogan, a prudência dos investidores explica-se também pelo programa da semana, carregado de indicadores e intervenções de banqueiros centrais, em particular do da Fed, Jerome Powell, na quarta-feira. No dia seguinte será a vez de ser conhecido o índice de preços na produção e a seguir o relatório mensal sobre o emprego nos EUA, na sexta-feira.

É preciso que os três sejam satisfatórios para que os investidores encontrem,a via da valorização”, preveniu Art Hogan, referindo-se a uma inflação em desaceleração, um mercado de trabalho vigoroso e um tom contido de Powell.

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Recifes de coral do Hawai recebem 2 milhões de apólice de seguro

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2022

O estado americano do Hawaii subscreveu a primeira apólice de seguro de recife de coral nos Estados Unidos. Fundos destinam-se a fornecer recursos financeiros para a preservar os ecossistemas.

O grupo de conservação norte-americano Nature Conservancy, subscreveu uma apólice de seguro de 2 milhões de dólares para os recifes de coral do Havai. É a primeira apólice a cobrir uma estrutura natural nos Estados Unidos, de acordo com o grupo.

A Nature Conservancy está a pagar um prémio de 110 mil dólares para cobrir a maioria das ilhas havaianas, desde a Big Island até Kauai, até ao final de 2023, informa a Reuters. A apólice, concebida para cobrir tempestades severas, começará a pagar quando os ventos atingirem os 92 km/h, com velocidades de vento mais elevadas a estimular pagamentos maiores.

A apólice está ligada à velocidade do vento e não aos danos, para que o grupo possa aceder rapidamente aos fundos sem necessidade de esperar por uma avaliação por parte da companhia de seguros. Com autorização do Estado do Havai, a Nature Conservancy utilizará então o dinheiro recolhido para reparar os recifes duramente atingidos pelas tempestades.

O processo de reparação envolverá a recolha de fragmentos fraturados dos recifes e a sua recolocação utilizando cimento ou epóxi. Este trabalho pode custar entre 10 mil dólares e 1,5 milhões de dólares por hectare, dependendo da gravidade dos danos e se há a necessidade de cultivar novos corais num viveiro para restaurar o recife.

A Nature Conservancy trabalhou anteriormente com a seguradora Swiss Re para desenvolver uma política semelhante para cobrir parte do recife Mesoamericano, que corre ao longo da Península de Yucatán. Pago pelo governo de Quintana Roo, México, a apólice pagou 850 mil após o furacão Delta, em outubro de 2020, marcando a primeira vez que uma apólice de seguro ajudou a financiar a recuperação do recife, disse o grupo.

“Este é um marco muito significativo no nosso trabalho de redução e gestão do risco climático”, disse Eric Roberts, gestor sénior de risco e resiliência climática da The Nature Conservancy, em declarações. “O facto de a apólice de seguro financiar atividades vitais de reparação de recifes é uma vitória para a natureza e uma vitória para a comunidade costeira, e irá impulsionar mais interesse no financiamento da conservação e a necessidade de proteger os ecossistemas marinhos e outros ecossistemas em todo o mundo”.

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Mercado de seguros marítimos verá ‘capital restritivo’ em 2023

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2022

Os impactos da guerra na Ucrânia continuarão a afetar as companhias de navegação no próximo ano, diz chefe executivo da Concirrus, uma insurtech que classifica com recurso a inteligência artificial.

Em 2023, o mercado dos seguros das linhas marítimas continuará a ser “potencialmente duro”, à medida que os impactos da guerra na Ucrânia continuam a fazer-se sentir.

Em declarações exclusivas à publicação Insurance Times, Andrew Yeoman, chefe executivo da Concirrus, insurtech líder que aplica estratégias assentes em inteligência artificial (IA) a seguros, constatou: “entramos em 2023 a atravessar uma das épocas mais difíceis de renovação de resseguros, com a época de amplas coberturas e capital barato definitivamente para trás”.

“É provável que vejamos capital mais restritivo, políticas mais apertadas e um mercado com menos opções, potencialmente conduzindo a um hard market permanente”, explicou Andrew Yeoman, chefe executivo da insurtech Concirrus.

O especialista acrescentou que o impacto da apreensão de aeronaves, pelo presidente russo Vladimir Putin, em resposta a sanções internacionais, teria “sem dúvida” um impacto negativo no mercado naval em 2023.

“É provável que vejamos capital mais restritivo, políticas mais apertadas e um mercado com menos opções, potencialmente conduzindo a um hard market permanente”, explicou Yeoman.

No entanto, Yeoman acrescentou, “nem sempre é possível prever futuras reivindicações e comportamentos de navios com base em comportamentos passados”, e acrescentou que a pandemia “levou a mudanças significativas na oferta e na procura em todo o mundo, e, em casos extremos – como o setor dos cruzeiros – segmentos inteiros de navios chegaram a um impasse”.

A guerra Rússia-Ucrânia teve um efeito de ‘arrastamento’ na economia global, criando o potencial para uma inflação extrema de sinistros.

Como solução, Yeoman sugere a construção de indicadores assentes em modelos de aprendizagem de máquinas que facilitem a utilização de capital. Isto ajudaria a conferir aos agentes vantagens ao prever as dinâmicas futuras do mercado.

As questões ambientais, sociais e de governação (ESG) tornaram-se cada vez mais importantes em todo o setor marinho em 2022, sobretudo em torno de temas como as emissões e o bem-estar das tripulações.

No entanto, Andrew Yeoman declarou que “muito poucos intervenientes no mercado estão a desenvolver ativamente estes tópicos em processos de subscrição para iniciar uma mudança significativa. O ano 2023 assistirá a uma incorporação mais generalizada do cumprimento da ESG nas diretrizes de subscrição e, em última análise, nas decisões de preços a longo prazo“.

Incêndios e explosões causam as reivindicações mais dispendiosas na indústria marítima, e numa altura de exposição e inflação crescentes, os danos de carga são a causa mais frequente de perdas, segundo indicou a Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) após a análise de mais de 240 mil reivindicações da indústria de seguros marítimos em todo o mundo, entre janeiro de 2017 e dezembro de 2021. Um no valor aproximado de 9,2 mil milhões de euros.

A plataforma Quest da Concirrus confere a subscritores e corretores novos conhecimentos e fatores de classificação de risco “que ajudam a inovar, melhorar o desempenho, e reduzir os custos operacionais”, partilha a empresa nas suas redes sociais. As indicações da insurtech incluem a partilha de dados comportamentais e modelos de previsão, assentes em IA, que dizem “superar significativamente as técnicas tradicionais de avaliação e subscrição de riscos no mercado de seguros”.

 

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Europ Assistance e Club Tek lançam seguro contra danos a tecnologia

  • ECO Seguros
  • 28 Novembro 2022

Seguros contra danos de equipamentos eletrónicos novos e recondicionados é a mais recente aposta da Europ em parceria com a plataforma de e-commerce Club Tek.

A Europ Assistance, em parceria com o Club Tek, loja de tecnologia online, lançou um seguro contra danos acidentais, furto ou roubo de telemóveis, smartphones, tablets, laptops e desktops. A solução abrange equipamentos novos e recondicionados.

João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance sublinhou a importância das garantias de proteção na utilização de tecnologia: “com a importância crescente dos artigos tecnológicos, a possibilidade de providenciar garantias de proteção na utilização e preservação dos seus equipamentos eletrónicos, torna o nosso serviço relevante para os nossos clientes”.

O produto de cobertura de equipamentos tech é de venda opcional, para uma cobertura de 12 ou 24 meses, que pode ser subscrito digitalmente, no próprio website da ClubTek.

Fica assegurada a reparação do equipamento em caso de danos acidentais (elétricos, danos por água, quebra de teclas, danos no ecrã). Caso a reparação não seja possível, o cliente tem direito à substituição do equipamento por outro com as mesmas características. O seguro inclui peças, mão-de-obra, impostos e transporte do equipamento e disponibiliza ainda uma linha de assistência para participação e informação de sinistros.

João Horta e Costa, Chief Commercial Officer da Europ Assistance disse: “com a importância crescente dos artigos tecnológicos, a possibilidade de providenciar garantias de proteção na utilização e preservação dos seus equipamentos eletrónicos, torna o nosso serviço relevante para os nossos clientes”.

De acordo com Nuno Pereira, Solutions General Manager do Clube Tek, “prestar um serviço completo passa por também garantir satisfação no pós-venda. Um seguro tão abrangente como este permite que os nossos clientes possam usufruir dos nossos produtos na sua máxima potencialidade e sempre em segurança”.

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Direção da Juventus demite-se em bloco após suspeita de fraude

  • ECO
  • 28 Novembro 2022

Sob suspeita de fraude nas contas do clube, a alta direção da Juventus demitiu-se esta segunda-feira.

A direção do clube italiano Juventus demitiu-se esta segunda-feira, incluindo o presidente Andrea Agnelli, o vice-presidente Pavel Nedved e o CEO Maurizio Arrivabene. A decisão surge depois de denúncias de fraude nas contas do clube, de acordo com os meios de comunicação italianos.

Entre as suspeitas, na sequência de investigações das autoridades à Juventus, estão preços de mercado inflacionados dos jogadores e também de manobras salariais em relação às contas do clube em 2020 – devido à pandemia, a Juventus terá adiado os pagamentos a alguns jogadores que não foram, por isso, incluídos no exercício fiscal desse ano.

A Juventus continua convencida “de ter agido de acordo com a lei e regulamentos que regem a preparação de relatórios financeiros, de acordo com os princípios contabilísticos e de acordo com a prática internacional da indústria do futebol”, indicou o clube em comunicado.

Apesar de se ter demitido, Arrivabene deve manter-se em funções até ao início da nova gestão. A Juventus deve agora organizar eleições urgentes para escolher a nova equipa dirigente – a primeira desde que em 2010 Agnelli assumiu a gestão do clube. A próxima assembleia geral está agendada para 27 de dezembro.

O clube, em terceiro na Serie A, está a 10 pontos do topo da tabela e fora das provas europeias. Durante o mandato de Agnelli, no entanto, o clube venceu nove campeonatos consecutivos.

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Chefes de equipa das urgências do Hospital de Almada apresentam demissão

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

Os chefes de equipa do hospital criticam "condições de trabalho e paupérrimas condições de prestação de cuidados" no Serviço de Urgência Geral.

Os chefes de equipa do Serviço de Urgência Geral (SUG) do Hospital de Almada apresentaram esta segunda-feira a demissão dos cargos em protesto com a escala de dezembro, que consideram estar “abaixo dos mínimos”.

Numa carta dirigida ao diretor clínico do Hospital Garcia de Orta, em Almada, à presidente do Conselho de Administração e à diretora do Serviço de Urgência, os chefes de equipa explicam que na escala prevista constam vários dias com um número de elementos abaixo dos mínimos (um ou dois elementos apenas) para garantir o bom funcionamento do serviço.

Não podemos como chefes de equipa, assistentes hospitalares de medicina interna e médicos deste hospital aceitar chefiar uma equipa de urgência nas presentes condições de trabalho e paupérrimas condições de prestação de cuidados no SUG como se encontram atualmente”, salientam na missiva tornada pública pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

Os chefes de equipa adiantam que a escala de dezembro, à semelhança das escalas apresentadas nos últimos meses, normaliza uma equipa constituída por quatro elementos (ou menos) número que consideram insuficiente para garantir todos os postos necessários para o bom funcionamento do SUG e prestação de cuidados em segurança para os doentes e profissionais.

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Portugal vence Uruguai por 2-0 e segue para os oitavos do Mundial

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Novembro 2022

Ao segundo jogo da fase de grupos, Portugal passa aos oitavos de final do Mundial do Qatar. Depois de França e Brasil, a equipa das quinas é a terceira a garantir a passagem à fase seguinte.

A seleção nacional carimbou esta segunda-feira a passagem aos oitavos de final do campeonato mundial de futebol de 2022 depois de vencer o adversário pelo qual foi eliminado nos oitavos do Mundial de 2018, na Rússia. Com um bis de Bruno Fernandes, Portugal ganhou ao Uruguai por 2-0 e lidera, neste momento, o grupo H com seis pontos, faltando apenas um para garantir a vitória no agrupamento.

Os ’11’ iniciais de Portugal e Uruguai antes do pontapé de saída

Os primeiros 45 minutos tiveram mais Portugal do que Uruguai, mas ainda assim sem golos e com mais uma preocupação para o futuro da equipa na prova: o lateral-esquerdo Nuno Mendes saiu lesionado aos 42 minutos e o defesa não escondeu a frustração, ao sair do campo em lágrimas.

Foi a segunda parte que trouxe os dois golos de Bruno Fernandes que deram o triunfo à seleção portuguesa. O primeiro surgiu ao minuto 54, num cruzamento para Cristiano Ronaldo tentar cabecear. Mas o avançado confundiu o guarda-redes uruguaio e não chegou a tocar na bola, e esta entrou diretamente.

Ao minuto 61, um adepto invadiu o relvado do estádio de Lusail, onde decorria o encontro, carregando uma bandeira multicor, com as cores do arco-íris, em apoio à comunidade LGBTQ+, e uma t-shirt com a inscrição “Respect for iranian woman [Respeito para as mulheres iranianas]” na parte de trás e “Save Ukraine [salvem a Ucrânia]” na parte da frente. Apesar de ainda ter conseguido escapar ao primeiro segurança e alcançar o meio-campo, o homem acabou por ser detido e retirado do recinto.

Depois deste primeiro golo, seguiu-se um período em que esteve mais perto a equipa celeste (como é conhecida a seleção do Uruguai) de fazer o empate do que Portugal de alargar a vantagem, mostrando algum desgaste e cansaço. No último quarto de hora, a seleção uruguaia ainda teve duas grandes oportunidades, com um remate ao poste aos 75 minutos e numa ocasião em que Suárez falhou por pouco o desvio na área.

O segundo tento de Bruno Fernandes viria a surgir da marca dos 11 metros. Depois de uma mão na bola de Giménez, já no tempo de descontos, o médio português concretizou a oportunidade de golo através de grande penalidade aos 90+3. É de notar que Bruno Fernandes já tinha feito duas assistências no primeiro jogo da fase de grupos, na vitória por 3-2 frente ao Gana.

Este triunfo, disputado no estádio de Lusail, tornou Portugal a terceira seleção a garantir a passagem aos oitavos de final do Mundial do Qatar, juntando-se assim à França e ao Brasil. Na classificação do Grupo H, Portugal soma agora seis pontos, contra três do Gana e um de Uruguai e Coreia do Sul, que perdeu esta segunda-feira por 3-2 com os africanos e defronta a seleção lusa na sexta-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h43)

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Santarém aprova redução dos impostos municipais

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

PS e PSD votaram favoravelmente a redução da participação variável do IRS, do IMI e da Derrama no munícipio.

A Câmara de Santarém aprovou esta segunda-feira a redução dos impostos municipais, medida que retira cerca de 820.000 euros aos cofres do município em 2023, mas que beneficia as famílias e as empresas do concelho, salientou o executivo.

Na reunião, os eleitos do PSD e do PS, maioria que assegura a governação do concelho no âmbito de um acordo pós eleitoral, votaram favoravelmente a redução da participação variável do IRS, do IMI e da Derrama, numa votação que contou com a abstenção do vereador do Chega, por este partido entender “que se podia ir mais longe”.

Em 2023, o valor de IRS cobrado aos munícipes do concelho de Santarém baixa 0,25%, valor que se soma aos 0,25% reduzidos no presente ano, pelo que o município passará a receber 4,5% da taxa variável deste imposto, o que representa uma redução da receita da ordem dos 183 mil euros.

O Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI) passa a ser de 0,38% (contra os 0,398% cobrados este ano), para os prédios urbanos, mantendo-se o IMI Familiar e a majoração para os prédios em ruínas ou devolutos situados nas Áreas de Reabilitação Urbana.

Já para as empresas, a Derrama desce 0,1% para as que apresentam um volume de negócios superior a 150.000 euros, fixando-se em 1% (sendo 1,5% a taxa máxima), enquanto as empresas que ficam abaixo desse valor, e que representam a maioria das empresas do concelho, pagarão 0,25%.

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves (PSD), disse à Lusa que, desde que o município saiu do programa de saneamento financeiro, em abril de 2019, já abdicou de 2,7 milhões de euros de impostos municipais, quando comparado com o que obteria caso cobrasse as taxas máximas.

“Temos hoje os impostos mais baixos desde há três ou quatro décadas”, declarou, salientando que a medida corresponde ao compromisso de descer impostos sem pôr em causa as contas do município. “Gostaria de ir mais longe”, disse, lembrando que se perspetiva um ano “difícil” com a previsão de um aumento significativo, nomeadamente, com os custos com a energia e das empreitadas.

Na reunião foi, igualmente, aprovada a contratação do fornecimento de energia elétrica ao único operador do mercado regulado, com uma previsão de uma triplicação da despesa em 2023. Ricardo Gonçalves justificou a opção por um procedimento fora dos acordos de compras no âmbito da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, porque, no mercado regulado, o aumento seria ainda maior.

O autarca manifestou “receio” de que o plafond concedido à empresa que opera no mercado regulado se esgote, o que obrigaria a contratualizar por valores mais elevados que aqueles que o município está a prever. Ricardo Gonçalves lamentou que o Governo tenha deixado aos municípios a premissa da redução da participação variável no IRS (que pode ir até 5%), salientando que “o Estado recebe o mesmo, ficando o ónus” nas autarquias.

No final da reunião do executivo municipal, uma munícipe queixou-se da “falta de comunicação” entre a autarquia e a Autoridade Tributária que levou a que, nos últimos dois anos, perdesse a redução do IMI Familiar por não ter sido atualizado, junto das Finanças, o número de polícia do prédio onde reside, ficando prejudicada num total de 140 euros.

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Angola estima fechar 2022 com dívida pública em 61% do PIB

  • Lusa
  • 28 Novembro 2022

A queda da dívida angolana resulta “numa grande parte à dinâmica da taxa de câmbio”, explica o governo, recordando que “mais de 80% da dívida pública é em moeda estrangeira".

O governo de Angola prevê fechar este ano com um rácio da dívida pública face ao PIB de 61%, salientando a queda deste indicador, que em 2020 “esteve acima dos 130% e em 80% em 2021”.

“Neste momento que vos falo, temos a dívida ao PIB a um rácio inferior a 70%. Estamos de facto a perceber uma trajetória de diminuição e esperamos fechar o ano em 61%, sendo que a nossa visão é que ela não pode ser mais de 60%, porque quanto mais o PIB cresce menor é este rácio”, afirmou esta segunda-feira o secretário de Estado das Finanças e Tesouro de Angola.

Ottoniel dos Santos, que falava no encerramento da cerimónia de apresentação do Relatório sobre as Perspetivas Económicas Regionais da África Subsaariana do FMI, disse que as perspetivas positivas de Angola a nível da região resultam de um processo “rigoroso e muito duro”.

“Que nos levou a que neste momento pudéssemos estar com os sinais positivamente inclinados tanto para cima como para baixo gerando para nossa economia uma perspetiva melhor do que aquela que é apresentada pela generalidade da África Subsaariana”, apontou.

Segundo o governante angolano, os programas de assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Angola, que funcionou como um “personal trainer”, também concorreu para os atuais indicadores positivos do país. “O que se pretende agora é estimular a variável do investimento e esta variável tem como base essa diversificação da economia, a participação do setor privado para permitir que o produto cresça de forma sustentável”, rematou o secretário de Estado angolano.

O representante do FMI Angola, Marcos Souto, que apresentou o relatório, disse, na ocasião, que a queda do rácio da dívida de Angola ao PIB resulta “numa grande parte à dinâmica da taxa de câmbio”. “Mais de 80% da dívida pública é em moeda estrangeira, mas há também aqui um esforço no sentido de se reduzir a dívida pública e também a composição”, realçou.

As autoridades angolanas estimaram uma taxa de inflação de 15% no final de 2022, enquanto o FMI apontou para uma taxa de 18%, sobretudo devido ao “regime flexível” da taxa de câmbio do país.

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