“Piloto automático” da Tesla sem aprovação do regulador em 2022

Utilizadores do programa "Full Self-Driving" irão beneficiar de atualização no final do ano, na América do Norte, mas CEO admite que veículos não estão preparados para ser completamente autónomos.

O sistema de condução automática da Tesla, também conhecido por Autopilot, não irá obter aprovação regulatória norte-americana em 2022, avançou o CEO da fabricante automóvel, Elon Musk, após anunciar lucros de 3,3 mil milhões de dólares no terceiro trimestre.

O “piloto automático” da Tesla trata-se de um programa de software que permite ao veículo acelerar e travar automaticamente, dentro da faixa de rodagem. A Tesla disponibiliza ainda um programa complementar, no valor de 15 mil dólares, que permite aos seus veículos mudar de faixa e estacionar de forma autónoma, o “Full Self-Driving” (FSD).

No entanto, estes programas de assistência continuam a exigir supervisão humana, e um veículo completamente autónomo iria exigir aprovação dos reguladores do setor automóvel. Os utilizadores do FSD na América do Norte irão beneficiar de uma versão atualizada do programa no final do ano, embora o CEO tenha admitido que os veículos ainda não estão preparados para ser completamente autónomos, citou a Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Elon Musk admitiu ainda que a Tesla espera oferecer uma atualização do FSD em 2023, de modo a mostrar aos reguladores que os seus veículos são mais seguros do que o condutor comum. A Tesla tem como ambição distribuir um veículo totalmente autónomo, mas tem falhado repetidas vezes as suas próprias metas neste sentido. Elon Musk refere que esta funcionalidade será futuramente a fonte de lucro “mais importante para a Tesla”.

As declarações de Musk surgem após divulgação dos resultados financeiros da fabricante automóvel, na passada quarta-feira. A Tesla informou que o seu lucro referente ao terceiro trimestre mais do que duplicou o valor homólogo, para os 3,29 mil milhões de dólares. Apesar da subida, o resultado ficou abaixo das previsões de Wall Street.

A empresa espera não cumprir com a sua meta de entregas para 2022, e Musk desvalorizou os receios com uma revisão em baixa da procura. Segundo Musk, alguns desafios relacionados com a logística irão persistir, com as entregas relativas ao quarto trimestre a crescer menos de 50%, enquanto a produção aumenta igualmente 50%. “Eu não diria que somos à prova de recessão, mas somos certamente resistentes “, garantiu o CEO.

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Advogados de penal contestam diretor nacional da PJ

Diretor Nacional da PJ acusou os advogados de fazer “terrorismo judiciário com recursos permanentes e incidentes processuais”, no programa 'Justiça Cega', do Observador.

A Associação de Advogados Penalistas critica, através de um comunicado, as declarações do diretor Nacional da PJ, Luís Neves, em que acusava os advogados de exercerem “terrorismo judiciário com recursos permanentes e incidentes processuais”, o que acaba por atrasar o andamento da Justiça.

Depois do bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, e do presidente do Conselho Regional de Lisboa, João Massano, agora foi a vez deste grupo de advogados penalistas — onde se incluem nomes como Paulo Saragoça da Matta, João Medeiros, Rui Patrício, José António Barreiros, Manuel Magalhães e Silva, Paulo Sá e Cunha, Cláudia Amorim, Inês Almeida Costa, Carlos Pinto de Abreu, Rogério Alvez, Raul Soares da Veiga, Carlos Melo Alves, Nuno Cerejeira Namora, Teresa Serra, João Matos Viana, Telmo Semião, entre outros — se manifestarem contra as declarações de Luís Neves.

Na estreia do podcast “Justiça Cega”, da Rádio Observador, o Diretor Nacional da PJ, Luís Neves, defendeu mudanças na lei para evitar que os advogados possam recorrer a expedientes dilatórios que arrastam processos, classificando esta atitude como “terrorismo judiciário”.

“Esvaziar os direitos dos arguidos, começando por atacar os seus advogados, nunca pode ser a solução. Na verdade, quanto mais robustos forem os direitos de defesa, mais certa será a realização da Justiça”, apontam os advogados.

“O senhor diretor nacional da Polícia Judiciária ter-se-á esquecido de referir que os Inquéritos, por vezes, demoram longos anos, após o incumprimento constante dos prazos e a condução pouco racional da investigação, com diligências repetidas e inúteis”, apontam os penalistas.

“Ora, são os recursos dos arguidos que atrasam, efetivamente, a Justiça? Que recursos interlocutórios conhecerá o senhor diretor com efeitos de suspensão do andamento do processo?”, questionam acrescentando ainda se Luís Neves conhece “outra lei que não a vigente”.

“O que atrasa os processos é, na grande maioria dos casos, as delongas e entropias da investigação, em clara violação do direito à realização da justiça num prazo razoável, com graves prejuízos para todos os envolvidos”, concluem os advogados.

O Conselho Geral da Ordem dos Advogados (OA), liderado pelo bastonário Luís Menezes Leitão, quer que o seu conselho de deontologia investigue as declarações do diretor da Polícia Judiciária.

“Uma vez que o Estatuto da Ordem dos Advogados durante o tempo de suspensão da inscrição, o advogado continua sujeito ao poder disciplinar da Ordem dos Advogados, e dado que constitui dever do advogado para com a Ordem dos Advogados, não prejudicar os fins e prestígio da Ordem dos Advogados e da advocacia, o Conselho Geral decidiu solicitar ao Conselho de Deontologia de Lisboa a apreciação da eventual relevância disciplinar destas declarações”, explicou Luís Menezes Leitão, em comunicado.

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Há acordo para gasoduto entre Península Ibérica e França. MidCat dá lugar a novo projeto de “corredor de energia verde”

O primeiro-ministro espanhol revelou que Portugal, Espanha e França "chegaram a acordo" para a criação de um gasoduto, um projeto designado "corredor de energia verde".

Portugal e Espanha chegaram a acordo com França sobre o gasoduto ibérico. A confirmação foi dada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro Pedro Sánchez, à margem da reunião do Conselho Europeu, em Bruxelas, dando conta de que os três países concordaram em substituir o projeto do Midcat pela construção de “um corredor de energia verde”.

Chegámos a um acordo para substituir o projeto do Midcat [o projeto do gasoduto que ligaria a Península Ibérica a França] por um novo projeto que se vai designar ‘Corredor de Energia Verde’, que vai unir a Península Ibérica a França, e portanto ao mercado energético europeu“, disse Pedro Sanchéz. Segundo o mesmo, a ligação vai instalar-se entre Barcelona e Marselha, com o objetivo de servir para a circulação de gases renováveis como o hidrogénio verde mas transitoriamente poderá ser utilizado para o transporte de gás natural. Em paralelo, serão reforçadas as interconexões elétricas.

Nos dias 8 e 9 de dezembro, em Alicante, os três governos deverão voltar a reunir-se para trabalhar em três aspetos fundamentais, que ainda estão em aberto: os prazos de investimento, a distribuição dos custos e o volume de recursos económicos necessários para tornar o projeto realidade.

Sanchéz agradeceu a abertura do governo francês, a solidariedade do primeiro-ministro português e considerou que esta era uma “boa notícia” para os três países em causa “mas fundamentalmente para a Europa”.

Após as declarações de Sanchéz, o primeiro-ministro, António Costa, veio acrescentar que o novo projeto permitirá completar a interconexão entre Portugal e Espanha, entre Celorico da Beira e Zamora, avançando depois entre Barcelona e Marselha por via marítima. “Conseguimos ultrapassar um bloqueio histórico em torno das interconexões da Península Ibérica com o conjunto da Europa”, sublinhou o primeiro-ministro português, afirmando ainda que “houve muito trabalho a ser feito ao longo deste último ano, quer do ponto de vista técnico quer do ponto de vista político” e considerando este “um bom contributo que Portugal e Espanha dão para o resto da Europa”.

O Presidente da República também reconheceu que o acordo é “muito importante para a Europa” por permitir que todo o bloco beneficie do projeto face à situação de crise energética.

Em declarações aos jornalistas, na Irlanda, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “Portugal está a trabalhar, já há muito tempo, com os Países Baixos e com a Alemanha no hidrogénio verde”, e portanto “junta-se aquilo que pode ser positivo para os três [França, Portugal e Espanha] sobretudo para a Europa como um todo”.

Portugal e Espanha vão trabalhar em armazenamento ibérico de energia

Além da decisão do gasoduto, António Costa e Pedro Sanchéz aproveitaram ainda o encontro desta manhã para discutirem “um novo projeto de armazenamento conjunto de energia“, disse Costa. Sanchéz afirmou que os dois governos vão agora começar a trabalhar neste que é um “segundo pilar” que complementa o chamado mecanismo ibérico que agora vigora, e que veio atuar nos preços da eletricidade através de um teto nos preços do gás natural que é usado para a produção desta energia. O objetivo é que a Península Ibérica se torne mais resiliente e competitiva no que toca ao mercado de eletricidade, afirmou.

“Há varias formas de o fazer”, nomeadamente, através das barragens ou através do hidrogénio, mas “há um projeto para podermos desenvolver baterias de grande capacidade que no futuro“, indicou Costa. “Isso ajudava a valorizar um recurso natural da Península Ibérica, que é o lítio, de forma a termos baterias que possam servir para ajudar a armazenar, em grande escala, energia, para responder a situações de crise como a que estamos a viver. Com a seca temos menor produção de eletricidade hídrica”, completou o primeiro-ministro.

(Notícia atualizada às 15:33 com as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa)

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Liz Truss demite-se. É o mandato mais curto de sempre no Reino Unido

Primeira-ministra mantém-se em funções até que seja conhecido novo nome. Eleições internas no partido Conservador estão marcadas para a próxima semana.

Liz Truss demitiu-se do cargo de primeira-ministra do Reino Unido ao 45.º dia. É o mandato mais curto de sempre de um chefe de Governo no país. Truss ocupou o cargo durante apenas seis semanas – sucedendo a Boris Johnson – e anunciou a sua saída após uma declaração de apenas um minuto em frente à sua residência oficial, no número 10 de Downing Street, em Londres.

Não posso cumprir o mandato para a qual fui eleita“, declarou a agora primeira-ministra demissionária. Liz Truss tomou posse dia 6 de setembro de 2022, no dia seguinte após ter assumido a liderança do partido Conservador, que tinha vencido as eleições internas contra Rishi Sunak.

Apesar de muito curto, o mandato de Liz Truss teve impacto na economia britânica. A enfrentar uma taxa de inflação superior a 10%, a primeira-ministra tentou dar um choque: a 23 de setembro, o então ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, apresentou um mini-orçamento, a principal promessa que marcou a campanha de Truss junto dos conservadores.

Através de uma redução generalizada de impostos, no valor de 45 mil milhões de libras, o objetivo era dinamizar o crescimento económico, num cenário de crise energética e inflação elevada, sobretudo na sequência da guerra que assola o leste da Europa.

No entanto, a pressão sobre os mercados financeiros fez-se sentir imediatamente: o valor da libra caiu a pique, chegando a desvalorizar 5% face ao dólar entre a data de apresentação do “mini-orçamento” e 26 de setembro, dia em que registou a cotação mais baixa. Ao mesmo tempo, as taxas de juro da dívida dispararam e arrastaram com elas os juros dos empréstimos à habitação.

Kwasi Kwarteng foi demitido em 14 de outubro e foi substituído por Jeremy Hunt no mesmo dia. O novo ministro das Finanças reverteu praticamente todo o plano, dia 17 de outubro, numa tentativa de controlar o aumento da divida pública e recuperar a credibilidade do Governo. Para reduzir especulações “inúteis”, Hunt decidiu revelar mais mudanças ao “mini-orçamento” original antes da apresentação do plano orçamental de médio prazo, que acontece em 31 de outubro.

Em reação ao pedido de demissão da primeira-ministra, os juros associados à dívida britânica aliviavam para 3,853% no prazo a dez anos. E a libra recuperava terreno, ganhando 0,44% para 1,1263 dólares.

Liz Truss vai continuar em funções até que seja encontrado um novo chefe de Governo. Haverá uma nova eleição interna no partido Conservador na próxima semana. No entanto, os trabalhistas reclamam que sejam convocadas novas eleições gerais.

Até agora, o mandato mais curto de sempre de um chefe de Governo datava de 1827. George Canning ocupou o lugar durante apenas 119 dias, depois de ter morrido. Ainda assim, Liz Truss irá parar à história do Reino Unido como a última primeira-ministra empossada pela rainha Isabel II, que morreu em 8 de setembro.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h07 com mais informação)

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Nos, Carat e Fuel lideram o investimento publicitário em setembro

No acumulado dos primeiros nove meses do ano o Modelo Continente mantém-se como o maior anunciante. Carat e Fuel lideram nas agências.

A Nos foi o maior anunciante do país em setembro. A preços de tabela, sem os descontos aplicados pelas agências, a operadora cujo marketing é liderado por Rita Torres Baptista investiu 46,4 milhões de euros em espaço publicitário. A esmagadora maioria, 45,3 milhões, foi em televisão. A Nos retoma assim à primeira posição no ranking de anunciantes elaborado mensalmente pela MediaMonitor, empresa do grupo Marktest, depois de no último mês este ter sido encabeçado pela Altice.

Na segunda posição surge o Modelo Continente, com um investimento de 41 milhões de euros. Destes, 37,2 foram destinados ao meio televisão, 2 milhões ao digital e 795 mil ao meio rádio e 722 ao outdoor. A Unilever Fima regressa à terceira posição, com um investimento, sempre a preços de tabela, de 33 milhões de euros. Mais uma vez, a esmagadora maioria foi para o meio televisão, com 32,2 milhões, cabendo à internet e ao outdoor um investimento na ordem dos 390/378 mil euros.

Vodafone Portugal e Lidl encerram o top 5 dos maiores anunciantes, com investimentos de, respetivamente, 32,2 e 29,4 milhões de euros.

Nas agências de meios a liderança continua a pertencer à Carat, com 152,8 milhões de euros. A Arena subiu à segunda posição, com 140 milhões, e a OMD encontra-se agora na terceira, com 110,5 milhões. Initiative e Havas Media encerram o top 5.

A Fuel ocupa este mês primeira posição nas agências criativas, seguida pela Havas Worldwide e pela Wunderman Thompson. No top 5, ainda O Escritório e a Partners.

No acumulado dos primeiros nove meses do ano o Modelo Continente mantém-se como o maior anunciante, seguido pela Altice Portugal e pela Unilever Fima. Nas agências de meios, o acumulado do ano traduz o último mês, com o ranking do investimento a ser encabeçado pela Carat, Arena e OMD. A Fuel, a Havas Worldwide e a Partners lideram nas agências criativas.

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PJ faz buscas relacionadas com contratos do SIRESP

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

Em causa estarão os crimes de tráfico de influência, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poder e prevaricação.

A Polícia Judiciária (PJ) está a fazer buscas na Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, quatro empresas e três residências particulares relacionadas com os contratos com a rede de emergência do Estado SIRESP, revelou o Ministério Público. A Altice Portugal já confirmou que foi umas das empresas visadas e que está a colaborar com as autoridades.

Segundo a nota divulgada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), a investigação está a ser conduzida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ.

As buscas domiciliárias e não domiciliárias decorrem em vários locais e visam “a recolha de prova relacionada com eventuais favorecimentos de indivíduos e/ou entidades particulares, em detrimento do interesse público, através de adjudicação de contratos relacionados com o SIRESP”.

Em causa estarão os crimes de tráfico de influência, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, corrupção passiva, corrupção ativa, participação económica em negócio, abuso de poder e prevaricação.

A Altice confirmou que foi uma das empresas objeto de buscas, tendo prestado “toda a colaboração que lhe foi solicitada” e estará disponível para todos os esclarecimentos, disse fonte oficial.

“A Altice Portugal esteve e sempre estará disponível para quaisquer outros esclarecimentos”, concluiu a mesma fonte.

(Notícia atualizada às 13h38 com declaração da Altice Portugal)

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Emmanuel Pelège é o novo CEO da BNP Paribas Cardif para o mercado ibérico

O profissional desempenhava o cargo de CEO interino da BNP Paribas Cardif no Brasil.

A BNP Paribas Cardif acaba de anunciar a nomeação de Emmanuel Pelège como novo CEO da empresa em Portugal e Espanha. O profissional assume o desafio de desenvolver e transformar a organização no mercado ibérico.

“A escolha do Emmanuel, que conta com mais de 20 anos de experiência na empresa, pretende ser um novo passo rumo a uma empresa cada vez mais inovadora e diferenciadora no mercado de seguros ibérico. A sua grande experiência no mercado sul-americano, o seu conhecimento e curiosidade em apostar na tecnologia e inovação são garantias de que iremos trabalhar para oferecer produtos e soluções cada vez melhores a clientes e parceiros”, refere Fabrice Segui, CEO do BNP Paribas Portugal, em comunicado.

Emmanuel Pelège iniciou a sua carreira na BNP Paribas Cardif em 2000, no Brasil, como chefe de atuários. Entre 2006 e 2018, ocupou vários cargos na América do Norte e na América Latina e, posteriormente, assumiu a função de deputy CEO da BNP Paribas Cardif no Brasil, sendo responsável pela conceção e implementação do plano de transformação digital da empresa. Em junho de 2021, o profissional foi nomeado CEO interino da BNP Paribas Cardif no Brasil, cargo que desempenhou até à data.

Engenheiro estatístico pela École Nationale de la Statistique et de l’Analyse de l’Information, Emmanuel Pelège tem um mestrado em Finanças e Ciências Atuariais pela École Nationale de la Statistique et de l’Administration Economique em Paris, e formou-se, também, no Stanford Executive Program.

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Ex-futebolista Costinha e empresário António Boal lançam vinho a 600 euros a garrafa

O ex-futebolista Costinha e o empresário António Boal lançam a marca de vinho “O Segredo 6” e cada garrafa custa 600 euros. Um negócio que envolveu um investimento na ordem dos 150 mil euros.

Tem sido o segredo “mais bem” guardado, nos últimos anos, a constituição da empresa 2 CC produção de vinhos Lda., e consequente lançamento da edição limitada de um vinho tinto “único e elegante”, com cada garrafa a custar 600 euros e originário de uma vinha com 65 anos. E de tal forma que o vinho só poderia ser batizado de “O Segredo 6”. Nem a escolha do número foi por acaso: era o utilizado por Francisco Costa, mais conhecido como Costinha, no FC Porto e na Seleção Portuguesa de Futebol que entrou nesta aventura com António Boal, da Costa Boal Family Estates.

Com a assinatura do enólogo Paulo Nunes, o vinho “O Segredo 6”, que é lançado, esta quinta-feira, em Lisboa, envolveu até à data um investimento de 150 mil euros em todo o processo, desde aquisição das vinhas, em Mirandela, até à produção, engarrafamento e lançamento no mercado, avança ao ECO/Local Online o produtor de vinhos António Boal. Eleito “produtor do ano em 2021″, António Boal espera faturar mais de 400 mil euros com este novo produto vinícola. “Esta verba será depois reinvestida na empresa”, conta.

É a colheita do ano de 2019, num terroir de xisto e quartzo, que originou 600 garrafas de 1,5 litros, mais 66 de cinco litros e seis de 15 litros que vamos colocar à venda.

António Boal

Sócio da 2 CC produção de vinhos Lda

Ao lado, o atual treinador de futebol Francisco Costa acrescenta que a edição limitada deste “vinho de parcela de vinha velha”, da empresa 2 CC produção de vinhos Lda, criada pelos dois sócios, em 2018, “vai contribuir para o posicionamento do vinho português” no setor vitivinícola. E destina-se a apreciadores de vinho com algum poder de compra, tendo em conta que cada garrafa de 1,5 litros custa 600 euros, e se apresenta com um rótulo em veludo, dotado de requinte, inspirado no nome do vinho, com as letras gravadas a ouro.

“É a colheita do ano de 2019, num terroir de xisto e quartzo, que originou 600 garrafas de 1,5 litros, mais 66 de cinco litros e seis de 15 litros que vamos colocar à venda. Mas não vamos lançar tudo este ano”, descreve o produtor de vinhos nas regiões do Douro e de Trás-os-Montes. “Depende da capacidade da empresa para lançar o vinho depois no mercado”, sustenta.

“É um vinho de parcela de vinha velha” produzido a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Amarela, Alicante e Bouschet, que esteve, durante 16 meses, em estágio em barricas novas de carvalho francês e mais algum tempo em garrafas. Esta vinha velha produz entre 1.200 a 1.500 litros de vinho por ano, segundo o ex-futebolista.

Somos a única empresa em Portugal a produzir, até à data, um vinho de parcela em garrafas de grande formato”, garante António Boal, apoiado por Francisco Costa: “São 600 garrafas. Um vinho de qualidade não pode ter uma produção muito alta. Decidimos também por um formato da garrafa diferente, de 1,5 litros.”

Vai contribuir para o posicionamento do vinho português.

Francisco Costa

Ex-futebolista e sócio da 2 CC produção de vinhos Lda

“Agora, a nossa expectativa é haver uma boa aceitação no mercado de ‘O Segredo 6’ como sendo um elegante, refinado e exclusivo vinho de Trás-os-Montes“, afirma Francisco Costa, adiantando: “Não queremos pôr a carroça à frente dos bois. Mas claro que é um negócio que tem de ter rentabilidade”.

Em relação ao custo de cada garrafa, o antigo médio defensivo explica que é preciso valorizar todo o processo inerente à produção do vinho e a sua qualidade. “Quando o vinho chega à mesa, as pessoas não têm noção de todo o processo, desde os trabalhadores que se levantam às quatro da madrugada para podar e andam à chuva até todo o resto da produção”, elucida.

Há sempre uma história por detrás de uma marca e, no caso de “O Segredo 6”, tudo começou, há alguns anos, quando o antigo futebolista Costinha e António Boal se conheceram, durante um almoço com uma temática vinícola. “O António convidou-me a visitar parcelas, na região de Trás-os-Montes, que eventualmente poderiam levar a decidir-me a entrar no negócio do vinho”, começa por contar Francisco Costa. E assim foi. “Em Mirandela temos uma vinha com 3,5 hectares, adquirida em 2019, com 65 anos, sem armação, solo xistoso”, conta o atual treinador de futebol.

Está nos horizontes dos dois sócios criar outros vinhos e “construir uma adega boutique, em Mirandela“, avança ao ECO António Boal. “A ideia desta empresa é produzir vinhos de parcela e de vinha velha”, prossegue, contando ainda que já tem estudos desenvolvidos pelo enólogo sobre qual a melhor região para produzir um vinho branco, na zona de Trás-os-Montes, sem, contudo, desvendar qual a área escolhida nessa região.

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ERSE publica regras de cálculo para validação prévia de faturas depois do caso Endesa

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

A diretiva da ERSE surge após o Governo ter condicionado o pagamento de faturas à Endesa na sequência de declarações do presidente da empresa.

As regras de cálculo do benefício líquido do mecanismo de ajuste dos custos de produção de energia elétrica foram esta quinta-feira publicadas pelo regulador da energia, introduzindo a partir de dezembro contraordenações leves puníveis com coima às empresas incumpridoras.

A diretiva da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) surge após o Governo ter condicionado o pagamento de faturas à Endesa na sequência de declarações do presidente da empresa, Nuno Ribeiro da Silva, a anunciar que a eletricidade ia sofrer um aumento de cerca de 40% nas faturas de julho justificado pelo mecanismo ibérico que controla o preço do gás na produção elétrica.

Na diretiva, que implementa esse despacho do Governo que estabeleceu o procedimento de validação prévia de faturas, a ERSE defende que “a correta explicitação” dos valores associados ao mecanismo de ajustamento dos custos de produção da eletricidade requer que se utilizem valores médios de base diária e especifica que o apuramento de valores com as novas regras tem de ser feito para faturas “a partir de 15 de junho”.

A diretiva da ERSE entra esta quinta-feira em vigor, dia da publicação em Diário da República, mas no que respeita a coimas para empresas incumpridoras só produz efeitos dentro de 45 dias.

“O incumprimento do disposto na presente diretiva, incluindo a referência ao benefício líquido em desconformidade com mas respetivas regras de cálculo, ou a sua não apresentação na fatura, quando devida, integra a prática de contraordenação”, lê-se na diretiva.

Depois de a Endesa anunciar uma subida de 40% na fatura da eletricidade em julho, o primeiro-ministro, António Costa, ordenou em 02 de agosto aos serviços do Estado que não pagassem mais faturas da Endesa sem validação prévia do secretário de Estado do Ambiente e da Energia.

Depois da polémica, a Endesa acabou por emitir um comunicado comprometendo-se a manter os preços contratuais até dezembro e a cumprir os compromissos estabelecidos no mecanismo ibérico.

 

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Gás pela primeira vez abaixo do teto do mecanismo ibérico

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

A descida do preço do gás nas últimas semanas deixou sem efeito para esta quinta-feira a aplicação do mecanismo ibérico.

O mecanismo ibérico para reduzir o preço da eletricidade no mercado grossista está esta quinta-feira sem aplicação, pela primeira vez desde a sua criação, dado que o preço do gás está abaixo do teto de 40 euros por megawatt-hora (MWh).

De acordo com a página do Mercado Ibérico de Gás (Mibgas), o preço do gás natural fixou-se hoje em 31,8 euros/MWh, abaixo dos 40 euros/MWh, que os governos português e espanhol estabeleceram como limite máximo a pagar por aquela matéria-prima para produção de eletricidade.

A descida do preço do gás nas últimas semanas, que caiu quase 86% desde o dia 31 de agosto, deixou sem efeito para esta quinta-feira a aplicação do mecanismo ibérico, aprovado há quatro meses pelos dois países.

A 31 de agosto, o gás no Mibgas registou um preço ‘recorde’ de 230,4 euros/MWh.

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sheerME lança “subsídio de wellness” para empresas

Através de uma carteira virtual, os profissionais podem gerir o montante atribuído pelo seu empregador em benefícios de bem-estar.

A sheerME, startup portuguesa de serviços de bem-estar e beleza, lançou uma solução de benefícios empresariais direcionados ao bem-estar dos colaboradores. A sheerME BENEFITS pretende que, através do carregamento de um montante, que pode ser mensal ou pontual, por parte das empresas numa carteira virtual, os profissionais tenham total liberdade para gerir os seus benefícios em serviços que vão desde o fitness à aparência ou mindfulness.

“Tendo em conta as tendências atuais, a sheerME foi desafiada por algumas empresas parceiras a criar um produto que, tal como o subsídio de alimentação, pudesse ser um género de subsídio de bem-estar, carregado e oferecido pelas empresas aos seus colaboradores”, começa por explicar Miguel Alves Ribeiro, fundador e CEO da startup.

“Hoje, com mais de 60.000 serviços disponíveis em todo o país e a crescer todos os meses, acreditamos que temos as soluções que as empresas e os seus colaboradores procuram, de modo a melhorar o seu bem-estar, com serviços que tocam nas seis dimensões do bem-estar: melhor saúde, fitness, aparência, mindfulness, nutrição e um sono recuperador”, detalha, citado em comunicado.

Sem detalhar o número, a sheerME revela que já algumas organizações estão a utilizar esta nova solução e que o feedback tem sido “muito positivo, quer por parte das empresas, quer por parte dos colaboradores”. “Acreditamos que empresas que investem no bem-estar dos seus colaboradores não só vão ao encontro de necessidades atuais, como têm colaboradores mais felizes, confiantes e eficientes. Isto é especialmente reconhecido entre os millennials e a geração Z, que procuram em média mais 6% a 7% por este tipo de serviços, que as restantes gerações”.

A sheerME liga pessoas que procuram investir no seu bem-estar com os espaços ao seu redor, facilitando a marcação online, a qualquer momento e em qualquer lugar, através da utilização de uma carteira digital, ganhando uma percentagem de cashback na carteira digital após cada marcação.

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Ministério da Justiça admite dificuldades em gerir ‘stocks’ de papel

  • Lusa
  • 20 Outubro 2022

O Ministério da Justiça admite dificuldades em gerir os 'stocks' de papel nos tribunais e aponta a escassez de matéria-prima. Tribunal de Braga foi obrigado a adiar cerca de 20 diligências.

O Ministério da Justiça admite dificuldades em gerir os ‘stocks‘ de papel nos tribunais, aponta a escassez de matéria-prima, mas diz que nunca foi dada qualquer indicação às comarcas para cessarem a impressão de atos processuais.

Numa nota enviada às redações depois de ter sido noticiado que a falta de papel atrasou 20 processos cíveis no Tribunal de Braga, o Ministério da Justiça lembra que a flutuação de preços tem “potenciado a dificuldade em determinar o preço-base dos procedimentos a lançar” e também está a resultar na celebração de contratos de curto termo (não superior a dois meses), pois “aos concorrentes não interessam contratos mais duradouros, que os vinculariam a preços unitários que rapidamente ficariam desajustados”.

Diz ainda que o fornecimento do papel “não tem sido contínuo” e sublinha a importância de gerir bem os ‘stocks‘ existentes para “acautelar períodos transitórios entre contratos”.

Para fazer face às dificuldades, tem sido assegurada uma gestão centralizada dos ‘stocks‘ a nível nacional, por parte da Direção Geral de Administração da Justiça (DGAJ), “de forma a garantir que não existem ruturas”, acrescenta a nota, lembrando que “entre 22 de setembro e 17 de outubro foram redistribuídas 3.360 resmas pelas Comarcas/TAF que sinalizaram tal necessidade, com recurso ao ‘stock’ de outras Comarcas e dos Serviços Centrais”.

Desde o início do ano que se tem assistido a uma disrupção do mercado do papel devido à escassez da matéria-prima, situação com forte impacto direto na quantidade e no preço do produto. Prova disso é que se em 2021 o valor médio da resma era de 2,38 euros, em 2022 a média está já nos 4,85 euros”, explica.

A nota acrescenta que, no início do ano, a Unidade de Compras do Ministério da Justiça lançou dois procedimentos que, por aumento dos preços, ficaram desertos.

De acordo com a informação prestada pelas próprias Comarcas/TAF, refere o Ministério da Justiça, “não foram apresentados registos de inexistência de papel de fotocópia“, adiantando que, na globalidade dos tribunais de primeira instância, estavam disponíveis na quarta-feira 9.978 resmas de papel. Está igualmente pendente a entrega 1.315 resmas.

O ministério garante que a DGAJ “nunca deu qualquer indicação” às comarcas para cessarem a impressão de atos processuais e acrescenta que, “apesar dos constrangimentos, em regra, em todas as comarcas, foi possível assegurar uma gestão de ‘stocks‘ que suprisse internamente as necessidades”.

A nota do gabinete da ministra da Justiça informa ainda que está a decorrer um procedimento de contratação centralizado para aquisição de 40.800 resmas de papel, que estará em fase de adjudicação no final desta semana (21 de outubro), com entregas previstas para a semana de 24 a 28 de outubro.

Acrescenta que, em novembro, será lançado novo procedimento centralizado para a aquisição de cerca de 32.000 resmas.

Na terça-feira, o juiz presidente da comarca revelou que o Tribunal de Braga foi obrigado a adiar cerca de duas dezenas de diligências processuais cíveis por causa da falta de papel, acrescentando que a situação estava “provisoriamente ultrapassada”.

“Cerca de duas diligências de notificação de réus foram adiadas dois ou três dias, porque são processos que normalmente implicam a utilização de grandes quantidades de papel”, explicou João Paulo Pereira.

Em declarações à Lusa, o juiz admitiu que o problema pode voltar a registar-se se, entretanto, não for agilizado o processo de fornecimento de papel.

Em reposta, o Ministério da Justiça adianta que foi dada autorização às comarcas “para adquirirem diretamente o papel imprescindível para acautelarem as suas necessidades até à entrada em vigor deste novo contrato”.

Contudo, o juiz explica que, nestes casos, a comarca terá de obter três propostas e, mesmo assim, dar conta delas à DGAJ e esperar a respetiva autorização.

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