Estão publicadas as regras para melhorar o recrutamento na Função Pública

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

Objetivos são "recrutar os trabalhadores mais aptos" e "tornar a atividade de recrutamento mais eficiente". Conheça as novas regras.

O Governo definiu como uma das suas prioridades a melhoria e simplificação dos processos de recrutamento para a Administração Pública e as novas regras foram publicadas esta sexta-feira em Diário da República. De acordo com a portaria, os objetivos são “recrutar os trabalhadores mais aptos” e “tornar a atividade de recrutamento mais eficiente”.

Com estas mudanças, lê-se no documento assinado pela secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ferreira, “adotam-se soluções que (…) pretendem fornecer aos órgãos e serviços da Administração Pública (…) um instrumento mais simples de implementar e suportado em plataforma eletrónica que permita, por via da desmaterialização do processo, maior celeridade, segurança e transparência“.

Após ouvir os governos das regiões autónomas, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Associação Nacional de Freguesias, o Executivo de António Costa reconfigurou o procedimento concursal de recrutamento de maneira a encontrar “perfis profissionais previamente definidos e em estreita articulação com o levantamento de necessidades”.

Algumas das regras previstas ditam que, na abertura de um procedimento concursal, é designado um júri, composto, em número ímpar, por um mínimo de três membros efetivos; a entidade que autoriza o procedimento concursal estabelece um prazo de apresentação de candidaturas, com um mínimo de dez e um máximo de 20 dias úteis contados a partir da data da publicação do aviso.

A comprovação do preenchimento dos requisitos é feita em dois momentos — na admissão ao procedimento concursal, perante o júri e na constituição do vínculo de emprego público, perante o empregador público. O candidato deve reunir os requisitos até à data limite de apresentação da candidatura, lê-se na portaria em causa.

Conheça estas e outras regras aqui.

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Rei Carlos III reúne com primeira-ministra e fala ao país

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

Duração exata do período de luto nacional, que deverá variar entre 10 e 12 dias, até à realização do funeral, deverá ser confirmada pelo Governo ainda hoje, devendo um feriado ser declarado nesse dia.

O Rei Carlos III regressa esta sexta-feira a Londres de Balmoral, na Escócia, onde a mãe, rainha Isabel II morreu na quinta-feira aos 96 anos, para ter a primeira audiência em funções com a primeira-ministra britânica Liz Truss.

O novo monarca britânico e a rainha consorte, Camilla, pernoitaram no Castelo de Balmoral, onde a Rainha morreu aos 96 anos de idade, supervisionada por médicos e rodeada por membros da família real.

Espera-se que o Carlos III se encontre com Truss na chegada a Londres, bem como com o marechal Conde Edward Fitzalan-Howard, o responsável pela preparação funeral da sua mãe e da proclamação do rei, a fim de aprovar o horário para os próximos dias.

Pelas 18h00, o rei deverá fazer a primeira comunicação televisiva para manifestar ao país o compromisso no cumprimento dos deveres como novo chefe de Estado e prestar homenagem à mãe e soberana.

A duração exata do período de luto nacional, que deverá variar entre 10 e 12 dias, até à realização do funeral, deverá ser confirmada pelo Governo ainda hoje, devendo um feriado ser declarado no Reino Unido nesse dia.

Entretanto, hoje, às 12h00, a Abadia de Westminster, Catedral de São Paulo e outras igrejas do país vão assinalar a morte de Isabel II com um toque de sinos em uníssono, devendo ser tocadas 96 badaladas, uma por minuto marcando a idade da rainha.

Às 13h00, para marcar a morte da Comandante Suprema das Forças Armadas, terá lugar uma salva de 96 tiros de canhões em Hyde Park (Londres), Torre de Londres, em Belfast, Cardiff e Edimburgo e no estrangeiro.

Para além destes eventos, as duas Câmaras do Parlamento, a dos Comuns (baixa) Comuns e a dos Lordes (alta) vão interromper os trabalhos normais e realizar uma sessão especial única com início ao meio-dia e duração de dez horas, até às 22:00, onde a primeira-ministra e deputados farão intervenções em homenagem a Isabel II.

Também esta será realizada uma cerimónia religiosa na Catedral de São Paulo de homenagem à monarca com a presença de figuras de Estado

Elizabeth Alexandra Mary Windsor nasceu em 21 de abril de 1926, em Londres, e tornou-se Rainha de Inglaterra em 1952, aos 25 anos, na sequência da morte do pai, George VI, que passou a reinar quando o seu irmão abdicou.

O reinado de 70 anos foi o mais longo da história do Reino Unido, sucedendo-lhe o filho primogénito de 73 anos como Rei Carlos III.

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Morte de Isabel II domina capas de jornais

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

A morte da Rainha Isabel II aos 96 anos é destaque das primeiras páginas de grande parte dos jornais nacionais e internacionais.

Aos 96 anos de idade, a Rainha Isabel II morreu. As primeiras notícias que davam conta do seu frágil estado de saúde surgiram nesta quinta-feira ao início da tarde, com o seu filho e herdeiro do trono, Charles, e o neto William, a deslocarem-se de imediato para o Castelo de Balmoral, residência real há mais de 150 anos e um dos locais preferidos da rainha. Já ao final da tarde, o Palácio de Buckingham divulgou um comunicado a informar que Isabel II morreu pacificamente durante a tarde de quinta-feira.

Como já era de esperar, quase todos os jornais fazem capa esta sexta-feira com a morte da Rainha Isabel II.

Capa do jornal The Guardian
Revista Time

 

El País

 

El Mundo

 

Público

 

Diário de Notícias

 

Financial Times

 

Daily Mail

 

The New York Times

 

Clarín

 

The Jerusalem Post

 

 

Corriere Della Sera

 

La Stampa

 

Libération

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Nas notícias lá fora: inflação, Trump e Apple

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

Equipa de Trump pode não ter devolvido todos os documentos confidenciais removidos da Casa Branca no final do mandato. E Apple é chamada a atenção por usar chips de um grupo chinês no novo iPhone.

A ministra do Trabalho e da Economia Social, Yolanda Díaz, pediu às grandes cadeias de distribuição que limitem os preços de determinados bens de consumo de primeira necessidade, criando um cabaz acessível, de qualidade e que varie semanalmente. Também na China a inflação é razão de preocupação, mas índice de preços ao consumidor subiu 2,5%, em agosto, em termos homólogos, menos do que o previsto por analistas. Estas são algumas das notícias que marcam a atualidade internacional, totalmente dominada pela morte da rainha Isabel II.

Cinco Días

Governo espanhol quer cabaz de alimentos básicos com preços congelados e que varie semanalmente

A ministra do Trabalho e da Economia Social, Yolanda Díaz, pediu às grandes cadeias de distribuição que limitem os preços de determinados bens de consumo de primeira necessidade perante o agravamento da inflação. Díaz reuniu ontem com o diretor executivo do Carrefour Espanha, Alexandre de Palmas, que pretende colocar um tecto de 30 euros no preço de 30 alimentos básicos como o pão, leite e ovos. A responsável não discutiu este cabaz em concreto, mas sublinhou quais as características que uma cesta básica deveria ter “a preços limitados ou congelados”. Ou seja, um cabaz simultaneamente acessível e de qualidade, incluindo proteínas e frescos, e que varie semanalmente. O Executivo espanhol vai reunir-se segunda-feira com os grandes distribuidores e associações de consumidores para tentar um acordo que ajude a travar a escalada dos preços dos alimentos.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Inflação na China acelera 2,5% em agosto

O índice de preços ao consumidor (IPC), o principal indicador da inflação na China, subiu 2,5%, em agosto, em termos homólogos, menos do que o previsto por analistas. Segundo os dados oficiais do Gabinete Nacional de Estatísticas da China (GNE), o aumento do IPC foi 0,2 pontos percentuais inferior à subida registada no mês anterior (2,7%). Já o índice de preços ao produtor (PPI), que mede a inflação nas vendas por grosso, subiu 2,3%, 1,9 pontos percentuais abaixo do nível de junho (4,2%). Em ambos os indicadores, o resultado é inferior ao esperado por analistas, que previam um aumento de 2,8%, no retalho, e de 3,1%, nas vendas por grosso. Segundo o GNE, a subida do IPC deve-se sobretudo à evolução dos preços no mercado alimentar, como os da carne de porco, enquanto no caso dos preços industriais o aumento deve-se a “múltiplos fatores”.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Reuters

EUA revelam que mais documentos confidenciais podem estar em falta na investigação de Trump

Mesmo depois de buscas do FBI à casa de Donald Trump em Mar-a-Lago, a equipa do ex-presidente dos Estados Unidos pode não ter devolvido todos os documentos confidenciais removidos da Casa Branca no final do mandato, alertaram promotores norte-americanos. Tal representa um potencial risco de segurança nacional que é necessário ser investigado, salientaram.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

EUA alertam Apple sobre uso de chips de grupo chinês no novo iPhone

Os parlamentares republicanos avisaram a Apple que esta enfrentará um intenso escrutínio por parte do Congresso caso a empresa compre chips à Yangtze Memory Technologies, um controverso fabricante chinês, para o novo iPhone 14. “A Apple está a brincar com o fogo”, diz Marco Rubio, vice-presidente republicano do comité de inteligência do Senado. A Apple diz que está a “avaliar” a possibilidade de usar chips da empresa em questão em “alguns iPhones a serem vendidos na China”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Republic World

Turquia capturou um dos “principais líderes” do Estado islâmico

As forças turcas detiveram “um dos principais líderes” do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que mantinha ligações na Síria e em Istambul, anunciou o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. O chefe de Estado turco referiu que este líder islâmico era conhecido pelo pseudónimo de Abu Zeyd, mas que o verdadeiro nome é Bashar Khattab Ghazal al-Sumaidai. Erdogan explicou que um relatório da ONU divulgado em julho identificou Al-Sumaidai como “um dos principais líderes da organização terrorista”. Os ‘media’ turcos noticiaram que há algumas evidencias que o alto quadro do EI possa ser um homem conhecido como Abu Hassan al-Hashimi al-Qurashi, um iraquiano que se acredita ser o novo líder supremo do ISIS.

Leia a notícia completa no Republic World (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Preço do gás natural cai 4% para 212 euros por MWh

Preços estão a corrigir do disparo de 25% observado no início da semana. Bruxelas enfrenta oposição de uma dezena de países da UE na tentativa de limitar o preço do gás russo.

Os preços do gás natural na Europa estão a cair 4% esta sexta-feira, acumulando uma queda de mais de 5% nos últimos cinco dias. Este desempenho acontece como forma de correção, após o disparo de 25% no início da semana. A União Europeia (UE) quer impor um teto máximo ao preço do gás que vem da Rússia, mas há cerca de uma dezena de países que se mostram contra.

O contrato Dutch TTF Gas para entrega em outubro está esta manhã a cair 4,61% para 210,365 euros por MWh, o equivalente a uma queda de 2,17% nos últimos cinco dias. Este desempenho é uma correção face ao disparo de 25% que acontece há dois dias.

Evolução do preço do gás natural na Europa desde março.

Os ministros da Energia da UE deverão reunir-se sexta-feira para discutir a fixação de limites aos preços do gás natural russo, depois de a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, já ter afirmado que Bruxelas pretende mesmo impor um teto máximo ao preço do gás que vem da Rússia.

Contudo, a UE enfrenta a oposição de, pelo menos, dez Estados-membros, entre os quais a Polónia, Itália e a Grécia, que não concordam com essa medida, por considerarem que uma decisão dessas poderá levar a Rússia a cortar completamente o fornecimento de gás à Europa, algo que o Kremlin já ameaçou. O fornecimento de gás russo ao bloco foi reduzido em cerca de 80% desde o início da invasão à Ucrânia.

“Honestamente, os russos provavelmente vão retaliar” uma decisão dessas, disse Nikos Tsafos, conselheiro-chefe de Energia do primeiro-ministro grego, em declarações ao Financial Times. “A Europa deve ter voz alta e impor um preço razoável”, disse o ministro da transição energética de Itália, Roberto Cingolani, afirmando que também prefere um teto geral. “É uma tempestade perfeita contra os nossos cidadãos e as nossas empresas”.

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Governo quer reflexão mas não imediata sobre cálculo das pensões

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

Medina defende que "não é uma reflexão que vá ser feita de imediato, de forma rápida, de forma a ser ponderada e a ser debatida com toda a sua ponderação”.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, defendeu hoje uma reflexão sobre a forma de cálculo das pensões, mas rejeitou que esta seja “feita de imediato, de forma rápida”, para que esta mudança seja feita “com toda a ponderação”.

“Estamos verdadeiramente numa situação excecional e, por isso, é uma reflexão para se fazer, [mas] não é uma reflexão que vá ser feita de imediato, de forma rápida, de forma a ser ponderada e a ser debatida com toda a sua ponderação”, disse Fernando Medina, falando na chegada à reunião informal dos ministros das Finanças da zona euro, na cidade checa de Praga.

Para o governante, “é necessário fazer um debate relativamente à situação estrutural”, mas não para já. “Nós anunciámos um apoio extraordinário aos pensionistas no valor de meia pensão que receberão no mês de outubro, anunciámos também os aumentos para o ano de 2023, que serão os maiores aumentos desde há pelo menos 15 anos, desde que existe fórmula de cálculo de pensões, e essas são as duas decisões que o Governo anunciou, não anunciou mais nenhuma decisão”, recordou Fernando Medina.

Lembrando que acompanhou na altura a reforma da Segurança Social, em 2000, o ministro das Finanças destacou o “contexto que se viveu à época, […] de contexto económico de crescimento e de inflação muito diferente daquele que se vive”. “Nós vivemos durante muitos anos num contexto de inflação baixa e também de crescimento baixo e a fórmula estava desenhada para esses momentos e, nos últimos anos, a fórmula, na prática, não foi cumprida porque previa aumentos demasiados baixos ou até deflação”, explicou Fernando Medina.

Agora, “estamos num ano absolutamente excecional, com a inflação em alta, e creio que todos compreendem que nós não podemos, por um ano excecional, com circunstâncias absolutamente excecionais, […] diminuir as suas condições de sustentabilidade da segurança social e das finanças públicas”, adiantou.

Fernando Medina lembrou ainda o agora anunciado “apoio extraordinário aos pensionistas, que é muito importante para a vida de milhões de pessoas”, e que “cumpre integralmente aquilo que estava previsto se decorresse da aplicação estrita da fórmula em 2023”.

O Governo apresentou esta segunda-feira um pacote de medidas para apoiar os rendimentos devido ao aumento da inflação. O pacote de medidas aprovado pelo Executivo contempla o pagamento, em outubro, de um valor extra equivalente a meia pensão e chegará a 2,7 milhões de pensionistas, a que se somará uma atualização, a aplicar no início de 2023, que vai oscilar entre os 4,43% e os 3,53% consoante o valor da pensão.

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Ucrânia recupera cidades estratégicas no leste. Rússia “reagrupa”

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

A Ucrânia avançou com uma contraofensiva "libertadora" no sul e este sábado diz ter recuperado duas cidades estratégicas no leste. Rússia reconhece que está a “reagrupar” as tropas na região.

A Ucrânia vai exigir à Rússia mais de 300 mil milhões de euros em indemnizações pela invasão do país, segundo o ministro da Justiça ucraniano, Denys Maliuska. Este pedido surge enquanto ainda duram os conflitos, sendo que a Ucrânia avançou com uma contraofensiva “libertadora” no sul.

O Presidente Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia recuperou mais de 1.000 quilómetros quadrados de território na última semana, depois de uma contraofensiva surpresa na região nordeste de Kharkiv. Este sábado, as forças ucranianas dizem ter recuperado duas cidades estratégicas nas últimas horas. Rússia fala em “reagrupamento” na região.

Acompanhe aqui os principais desenvolvimentos da guerra.

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Medina admite discussão “delicada” sobre futuro de Mecanismo Europeu de Estabilidade

  • Lusa
  • 9 Setembro 2022

Ministro das Finanças admite uma discussão “delicada” sobre a nomeação do próximo diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE).

O ministro das Finanças, Fernando Medina, admitiu esta sexta-feira uma discussão “delicada” sobre a nomeação do próximo diretor executivo do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), cargo ao qual concorre o ex-ministro João Leão, por existirem “diferentes sensibilidades” entre países.

“Vamos debater dentro do Eurogrupo, entre os vários países. É uma questão que tem sido delicada do ponto de vista do equilíbrio entre os países e das sensibilidades sobre o que deve ser o futuro do MEE”, declarou Fernando Medina, falando à chegada à reunião informal dos ministros das Finanças da zona euro, na cidade checa de Praga.

Após a votação sobre a liderança do MEE ter sido adiada duas vezes por falta de consenso entre os países do euro, dada a necessidade de alcançar 80% dos votos expressos, o governante português reconheceu que este “é um processo que se tem vindo a revelar difícil”.

“Com duas candidaturas que são prestigiadas, mas também com a permanência de bloqueios que fazem com que nenhum dos candidatos tenha ainda conseguido reunir 80% dos votos […] ponderados em função do capital”, referiu Fernando Medina, vincando ser necessário “trabalhar e conversar”. Ainda assim, reiterou: “Portugal é sempre parte da solução e não parte do problema”.

As candidaturas do ex-ministro das Finanças português João Leão e do luxemburguês Pierre Gramegna ao cargo de diretor executivo do MEE são hoje discutidas em Praga pelos ministros das Finanças da zona euro.

Reunidos para um encontro informal em Praga, os ministros das Finanças da zona euro vão, no âmbito de uma reunião do Conselho de Governadores do MEE, tentar chegar a um consenso sobre os dois nomes em cima da mesa para a liderança do MEE – João Leão e Pierre Gramegna –, sendo que um destes irá substituir o alemão Klaus Regling, que é diretor executivo do MEE desde a sua criação, em 2012, e termina o seu mandato a 07 de outubro.

Caso haja novo adiamento da votação, o assunto volta a ser discutido, à margem da reunião do Eurogrupo de início de outubro, pelo Conselho de Governadores do MEE, o órgão máximo de tomada de decisões do organismo que é composto por representantes governamentais de cada um dos 19 acionistas do mecanismo, os países do euro, com a pasta das Finanças. Portugal está representado pelo ministro da tutela, Fernando Medina.

A sucessão no MEE deveria acontecer a partir de 08 de outubro. Cabe aos ministros das Finanças do euro tomar esta decisão, numa votação feita por maioria qualificada, ou seja, 80% dos votos expressos, sendo que os direitos de voto são iguais ao número de ações atribuídas a cada país membro do MEE no capital social autorizado.

Portugal, por exemplo, tem um direito de voto de cerca de 2,5%, o que compara com o da Alemanha (26,9%) e de França (20,2%), estes com maior peso na votação e com poder de veto. Para um candidato ser eleito como diretor executivo do mecanismo tem de ter um apoio de, pelo menos, 80% dos votos dos membros do MEE.

O diretor executivo do MEE é responsável por conduzir os trabalhos do mecanismo, atuando como representante legal da organização e presidindo ao Conselho de Administração, sendo os seus mandatos de cinco anos e podendo ser renovados apenas uma vez.

Sediado no Luxemburgo, o MEE é uma organização intergovernamental criada pelos Estados-membros da zona euro para evitar e superar crises financeiras e manter a estabilidade financeira e a prosperidade a longo prazo, concedendo empréstimos e outros tipos de assistência financeira aos países em graves dificuldades financeiras.

No anterior Governo, João Leão assumiu a pasta das Finanças, depois de ter sido secretário de Estado do Orçamento, entre 2015 e 2019.

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Governo pede à ASAE para investigar ganhos na distribuição

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

ASAE vai averiguar se as cadeias de hipermercados, supermercados e outras retalhistas estão a aumentar os preços de forma especulativa.

Após queixas sobre as subidas dos preços praticados por várias cadeias de hipermercados, supermercados e outras retalhistas, o Governo decidiu pedir à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para investigar eventuais ganhos excessivos das empresas de distribuição, avança o Jornal Económico (acesso pago).

O organismo irá assim averiguar se as empresas estão a aumentar os preços de forma especulativa, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia. A ASAE terá legitimidade para atuar, como sinaliza um advogado ao jornal, sendo que “poderá ser investigada a eventual prática de um delito antieconómico de especulação”, com a ASAE a controlar preços de determinados bens para perceber se há uma subida injustificada de preços.

Além disso, “em causa poderá, igualmente, estar a prática de concertação e alinhamento dos preços em alta por parte de agentes económicos entre si, o que pode ser investigado pela Autoridade da Concorrência e dar lugar à aplicação de coimas elevadas e à inibição de tais práticas”, explica o advogado António Jaime Martins.

É de recordar que o Governo já tinha também pedido à ASAE para fiscalizar a descida do preço dos combustíveis nas bombas, após entrar em vigor a redução do imposto sobre os combustíveis. O organismo fiscaliza se os postos de abastecimento estão a aplicar a medida que permite um alívio dos preços diretamente nos consumidores.

(Notícia atualizada às 11h46 com confirmação oficial)

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Lisboa no verde com BCP a subir 2,4%

Bolsa nacional está a cotar em terreno positivo, impulsionada pelas ações do BCP, que sobe cerca de 3%. Cotadas da família EDP travam subida mais acentuada do índice.

A bolsa nacional está a cotar em terreno positivo na última sessão da semana, acompanhando o desempenho do resto da Europa. Enquanto o BCP sobe cerca de 3% e dá força ao índice de Lisboa, as cotadas da família EDP travam uma subida mais acentuada.

O PSI está a valorizar 0,4% para 5.989,84 pontos, com apenas três cotadas no vermelho. Lisboa está a acompanhar a tendência positiva do resto da Europa, no dia em que o índice de referência do Velho Continente, Stoxx-600, avança 0,46% para 415,98 pontos.

O BCP sobe 2,48% para 0,157 euros, representando a maior subida desta sessão, e dando força ao índice nacional. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya prolongam assim os ganhos da sessão de quinta-feira (fechou a valorizar 6,6%) à boleia da decisão do Banco Central Europeu de aumentar a taxa diretora em 0,75 pontos base para 1,25%. Destaque ainda para a Galp Energia, que valoriza 0,54% para 10,305 euros, no dia em que o preço do petróleo está a valorizar nos mercados internacionais.

As cotadas do setor do papel também dão força ao índice, com a Altri a somar 1,42% para 5,34 euros e a Navigator a crescer 0,71% para 3,676 euros. A GreenVolt ganha 0,67% para 9,04 euros e a Sonae valoriza 0,36% para 0,97 euros.

No lado oposto, a travar um aumento mais expressivo do índice, estão as cotadas da família EDP. A EDP perde 0,42% para 4,936 euros, representando a maior descida desta sessão, enquanto a EDP Renováveis recua 0,56% para 25,04 euros. A Jerónimo Martins desliza 0,18% para 22,24 euros.

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Privatização da TAP acelera, com disputa entre franceses e alemães

  • ECO
  • 9 Setembro 2022

Entre as favoritas à compra da companhia aérea encontram-se a alemã Lufthansa e o grupo que junta a francesa Air France e a holandesa KLM.

O Governo quer avançar com a privatização da TAP ainda este ano, tendo em vista concluir o processo nos primeiros meses de 2023, avança o Expresso (acesso pago). Entre as favoritas à compra da companhia aérea encontram-se a alemã Lufthansa e o grupo que junta a francesa Air France e a holandesa KLM.

Já a IAG, liderada pela britânica British Airways e a espanhola Iberia, chegou a sinalizar interesse, mas deverá ser descartada por ser uma ameaça para o hub de Lisboa. O Governo tem tido conversas com os assessores financeiros e as companhias candidatas nos últimos meses com alguma regularidade e discrição.

A principal hipótese seria a privatização de pelo menos metade da TAP, mas algumas pessoas dentro do Governo sinalizam que pode não haver resistência em vender uma percentagem perto dos 100%, segundo o jornal. A decisão ainda não está tomada, mas os vários cenários estão a ser estudados e equacionados pelo gabinete do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos.

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Petróleo sobe com ameaças à oferta, mas deverá ter queda semanal

Petróleo segue a valorizar perante ameaças à oferta, nomeadamente da Rússia. Mesmo assim, o balanço semanal deverá ser negativo.

Os preços do petróleo voltam a subir, numa altura em que os investidores valorizam a ameaça da Rússia de interromper as exportações de petróleo e gás para alguns compradores. Mesmo assim, o “ouro negro” deve sofrer um segundo declínio semanal consecutivo, já que os aumentos agressivos das taxas dos bancos centrais e as restrições à Covid-19 da China pesaram sobre a procura.

Pelas 7h40 de Lisboa, o barril de Brent, que serve de referência às importações nacionais, somava 0,3% para 89,4 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, valorizava 0,19% para 83,6 dólares.

“O sell-off nos preços do petróleo pode parar por enquanto devido a uma recuperação no sentimento de risco em geral“, disse a analista da CMC Markets, Tina Teng, à Reuters, acrescentando que um dólar mais fraco e quedas na rendibilidade das obrigações impulsionaram a recuperação dos ativos de risco.

Apesar destas subidas, ambos os benchmarks de petróleo estão a caminho de uma queda semanal de 4%, sendo que os preços chegaram a atingir na negociação desta semana o nível mais baixo desde janeiro.

A pesar nos preços estiveram também os confinamentos na China, que continua a manter uma política apertada contra a Covid-19, por terem impacto na procura por combustíveis.

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