Câmara de Águeda atribui 30 mil euros em vales de compras no comércio local

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Ao todo serão atribuídos 250 vales, sendo 50 de 200 euros e 200 de 100 euros que só poderão ser utilizados até ao dia 30 de novembro no comércio local.

A Câmara de Águeda, no distrito de Aveiro, anunciou esta segunda-feira que vai sortear 30 mil euros em 250 vales a atribuir a quem fizer compras no comércio local e coloque os cupões numa tômbola montada no centro da cidade. O sorteio marca a campanha “Compre em Águeda”, promovida pela Câmara e que decorre até dia 30, com o intuito de dinamizar e promover o comércio local.

Para a que é já a terceira edição da campanha, a Câmara de Águeda reservou um investimento de 30 mil euros em vales para serem descontados em compras nos estabelecimentos aderentes. Ao todo, acrescenta a autarquia, serão atribuídos 250 vales, sendo 50 de 200 euros e 200 de 100 euros que só poderão ser utilizados até ao dia 30 de novembro nos estabelecimentos do comércio local aderentes à iniciativa.

“Esta campanha tem como objetivo estimular o comércio local e apoiar as famílias, assumindo-se como um motivo extra para que as pessoas adquiram bens e produtos nos estabelecimentos comerciais do nosso concelho”, justifica o vice-presidente da Câmara, Edson Santos.

Segundo o autarca, a iniciativa “contribui não só para a retoma do setor como para a sustentabilidade e dinamização económica e turística do território”. Nas compras efetuadas nos estabelecimentos aderentes, em setembro, o cliente terá direito a cupões de participação, consoante o valor das suas compras.

Depois de devidamente preenchidos, os cupões terão de ser colocados até ao dia 03 de outubro na tômbola que está instalada no Posto de Turismo de Águeda, sendo nessa data e nesse local realizado sorteio, pelas 18:00.

Por seu turno, os proprietários dos estabelecimentos comerciais interessados em aderir à campanha têm de preencher o formulário que estará disponível na página da Internet da Câmara Municipal, onde consta ainda o regulamento da campanha, e submetê-lo até sexta-feira.

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Dois terços dos britânicos sem confiança na nova primeira-ministra

Nova líder dos Conservadores e futura primeira-ministra não gera confiança dos britânicos para dar a volta à situação económica nos próximos meses.

Liz Truss terá de convencer os britânicos da sua valia como nova primeira-ministra. Mais de dois terços dos inquiridos (67%) pelo instituto YouGov não acreditam ou não têm muita confiança que a nova líder do partido conservador seja capaz de dar a volta à situação económica do país.

Se forem ouvidos apenas os votantes dos tories, a percentagem de inquiridos que confiam pouco ou não confiam mesmo em Liz Truss baixa para 54%, segundo o inquérito divulgado nesta segunda-feira e que obteve 2.488 respostas.

A escolha da ainda ministra dos Negócios Estrangeiros como nova primeira-ministra também desapontou ou desapontou metade dos inquiridos; apenas 22% mostraram-se agradados ou muito agradados com a eleição. 28% responderam “não sei”.

Entre a amostra de votantes nos Conservadores, a taxa de desilusão é de 34%; a percentagem de agrado é de 41%. Um quarto dos inquiridos respondeu “não sei”.

Quando questionados se Liz Truss será melhor do que Boris Johnson, 40% esperam o mesmo, 27% antecipam o pior e apenas 14% esperam uma melhoria. Entre os inquiridos conservadores, 34% contam que a nova primeira-ministra seja pior do que o antecessor; 31% esperam o mesmo; 17% acreditam que Liz Truss será melhor do que Boris Johnson.

Liz Truss, de 47 anos, venceu Rishi Sunak, o antigo ministro das Finanças, na corrida ao número 10 de Downing Street, com 57,4% (contra 42,6% do seu adversário), obtendo a mais baixa votação desde que as eleições são abertas a todos os membros do partido.

Entre as principais promessas de Liz Truss está uma redução da carga fiscal, nomeadamente um corte no IVA até 5%, a reversão do aumento de 1,25% na taxa de contribuição para a Segurança Social e uma redução geral do IRC para as pequenas e médias empresas.

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Centro Hospitalar de Leiria avança com plano para reduzir consumo de energia e água

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Centro Hospitalar de Leiria vai implementar um plano para reduzir o consumo de energia e água, que contempla o ajuste da temperatura em áreas não clínicas e a redução dos dias de rega.

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL), que integra os hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça, aprovou um Plano de Redução de Consumo Energético e Hídrico (PRCEH) para “dar resposta ao cenário de atual crise energética e situação de seca através da redução de consumo e dos custos com energia e com água”, avança esta instituição em comunicado.

O PRCEH “prevê a implementação de medidas dirigidas aos utilizadores de equipamentos do CHL, medidas no âmbito da iluminação, climatização, consumo de água e gás, mas também a implementação de projetos com vista à adoção de soluções para aproveitamento de energias renováveis”. Na mesma nota, o CHL dá conta de que “serão desenvolvidos processos de candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo nas unidades” do Centro Hospitalar, estando também prevista uma “campanha dirigida à comunidade para sensibilização e consciencialização ambiental”.

No que respeita à utilização de equipamentos, “no final do último turno diário deverá ser verificado o estado dos equipamentos elétricos, incluindo equipamentos médicos e computadores de utilização partilhada, garantindo que permanecem desligados”. Mais, adianta a instituição de saúde, nessa altura “também deverá garantir-se que permanecem fechadas todas as janelas e desligada toda a iluminação”.

O hospital prevê “reduzir o nível de iluminação noturna dos parques de estacionamento, em quantidade e nível de luminosidade para acendimento”, assim como “desligar a iluminação decorativa, com exceção dos serviços de urgência”. Entre as medidas a aplicar, acrescentou o CHL, também constam a redução da quantidade de iluminação nas áreas de circulação, “e a substituição das lâmpadas para tecnologia LED em zonas de grande extensão e utilização intensiva, sem iluminação natural”.

Quanto à climatização, vai ser feito “o ajuste da temperatura das zonas não clínicas para 24ºC durante o verão e 20ºC no inverno”, a que se soma, entre outras medidas, “a revisão do horário de funcionamento da climatização, renovação de ar e bombas de circulação, de acordo com o horário de funcionamento dos serviços. Assim como o ajuste da “temperatura de ida e retorno de água de forma a otimizar o seu rendimento” ou “desligar os radiadores do aquecimento central nas zonas de circulação”.

Relativamente ao consumo de água, o plano do CHL “prevê adaptar os autoclismos das instalações sanitárias das zonas comuns para dupla descarga, instalar redutores de caudal nos lavatórios onde ainda não existam” ou “reduzir de sete para dois os dias de rega por semana”. Além de pedir aos concessionários da cozinha e bares a implementação de um plano de redução de consumo de água e gás.

Na nota de imprensa, o presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, assinalou que o PRCEH “contempla medidas restritivas, com o objetivo de promover uma melhor utilização dos recursos, mas inclui também medidas estratégicas”, como os painéis fotovoltaicos.

Licínio de Carvalho realçou que “além da componente de caráter ambiental associada à otimização de recursos e da vertente afeta à gestão financeira, estas medidas contam ainda com uma forte componente social e educativa”, notando que a sensibilização da população passa pelo exemplo com a implementação destas medidas, “mas, igualmente, pela promoção da literacia ambiental”. O CHL fará, posteriormente, uma análise de consumos para avaliar o impacto destas decisões.

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Seguradoras impedidas de ajudar a Rússia em relação ao petróleo

  • ECO Seguros
  • 5 Setembro 2022

Segundo a Associated Press, os ministros declararam que seria imposto um limite de preços, o que impede as companhias de seguros de ajudar a Rússia a vender petróleo a preços acima do limite.

Os ministros das finanças do G-7 comprometeram-se, na sexta-feira, a impor um limite aos preços do petróleo russo, numa tentativa de limitar as receitas do Kremlin e a sua capacidade de financiar a guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que reduz o impacto da guerra nos preços da energia e na inflação.

Segundo a Associated Press, os ministros disseram que imporiam um limite de preços, o que iria impedir as companhias de seguros de ajudar a Rússia a vender petróleo a preços acima do limite estabelecido.

A decisão surge na sequência das discussões na cimeira do grupo no início deste ano e visa resolver um dos problemas com as sanções contra a Rússia: os preços globais do petróleo elevados devido a receios de restrição do abastecimento.

Numa declaração emitida pela Alemanha, que preside ao G-7 este ano, os ministros afirmam que “confirmam a intenção política conjunta de finalizar e implementar uma proibição abrangente de serviços que permitem o transporte marítimo de petróleo bruto e produtos petrolíferos de origem russa a nível mundial”.

A prestação desses serviços “só seria permitida se o petróleo e os produtos petrolíferos fossem adquiridos a um preço determinado pela vasta coligação de países que aderem e implementam o limite de preços”, acrescentaram.

A declaração não apresentou qualquer proposta de valor para um potencial limite de preço e também não especificou quando é que o G-7 pretende finalizar o plano. Dizia que “convidamos todos os países a darem o seu contributo para a concepção do price cap e a implementarem esta importante medida”, apelando a uma “ampla coligação, a fim de maximizar a eficácia”.

A União Europeia decidiu impor uma proibição a 90% do petróleo russo que vem por mar, mas isso só entrará em vigor no final do ano.

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Obras da Brisa no túnel de Águas Santas terminam no final deste ano

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

As obras da Brisa Concessão Rodoviária no nó de Ermesinde, em Valongo, e no túnel de Águas Santas, na Maia, terminam, respetivamente, no final de outubro e dezembro deste ano.

“A reformulação do nó de Ermesinde (e das praças de portagem) será concluída a 31 de outubro. As obras de reformulação dos dois túneis já existentes estarão concluídas a 31 de dezembro de 2022 – é esta a data estimada para a conclusão total da obra”, pode ler-se numa resposta do presidente executivo da empresa, Manuel Melo Ramos, a questões da Lusa.

De acordo com a resposta do responsável, “a fase final da conclusão desta empreitada vai obrigar a interrupções pontuais do trânsito nos ramos de acesso e de saída da A4 [Autoestrada 4] no nó de Ermesinde”, distrito do Porto, como tem acontecido nas últimas semanas.

As interrupções “serão feitas maioritariamente no período noturno”, tal como já tem sucedido, de forma a aumentar a “comodidade e segurança, e com o objetivo de minimizar o impacto no nível de serviço” da autoestrada, de acordo com a Brisa.

Depois de concluída a obra, o sublanço da A4 terá “quatro vias de circulação em cada sentido na plena via; quatro vias na galeria norte em ambos os sentidos; duas vias de circulação na galeria sul no sentido Porto/Ermesinde; duas vias de circulação na galeria central no sentido Matosinhos/Ermesinde”.

Na empreitada inclui-se ainda a “criação de duas novas praças de portagem resultantes de alargamentos que substituirão as antigas que existiam junto à EN 208 [Estrada Nacional 208]”, segundo o presidente executivo da concessionária.

Manuel Melo Ramos salienta ainda que a empresa “investiu 43 milhões de euros na empreitada de alargamento da plena via no sublanço Ermesinde/Águas Santas“, que classificou de “muito complexa”. As obras de alargamento da A4 no sublanço Águas Santas – Ermesinde, incluindo a construção de um novo túnel, foram iniciadas em 2015, estiveram paradas e retomaram em 2020.

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Gasolina vendida 3,3 cêntimos acima do preço de eficiência e gasóleo 3,7 cêntimos abaixo

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

O preço eficiente é de 0,959 €/l para a gasolina 95 simples e de 1,235 €/l para o gasóleo simples. Após impostos, o preço eficiente fica nos 1,741 €/l e nos 1,928 €/l, respetivamente.

A média dos preços nas gasolineiras ficou, na semana de 29 de agosto a 4 de setembro, no caso da gasolina, 3,3 cêntimos acima do preço médio semanal determinado pela ERSE e 3,7 cêntimos abaixo no gasóleo.

Assim, de acordo com a informação do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), “relativamente à semana anterior, verificou-se que a média dos Preços de Venda ao Público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 3,3 cent/l [cêntimos por litro] acima do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples e 3,7 cent/l abaixo no caso do gasóleo simples”.

Segundo o regulador, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,8% acima do Preço Eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 1,9% abaixo do Preço Eficiente”.

O preço eficiente “é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma das seguintes componentes: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos”, explicou a ERSE.

A entidade destacou que, “ainda relativamente à semana anterior”, no que respeita aos preços com descontos que são preços médios publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples apresentou um desvio de – 1,4% face ao Preço Eficiente e o gasóleo simples – 5,5%”.

Assim, “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples em – 2,6 cent/l, e para o gasóleo simples em – 10,4 cent/l abaixo dos respetivos Preços Eficientes”, destacou a ERSE.

O regulador informou ainda que para esta semana (05 a 11 de setembro), “o Preço Eficiente antes de impostos é de 0,959 €/l para a gasolina 95 simples e de 1,235 €/l para o gasóleo simples”. Por outro lado, “após impostos, o Preço Eficiente fica nos 1,741 €/l e nos 1,928 €/l, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente”, disse a ERSE.

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Vistos de residência a novos imigrantes ultrapassa no primeiro semestre o total de 2021

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Dos 133.000 novos títulos de residência, 48.000 foram atribuídos a brasileiros.

O número de novos imigrantes em Portugal ultrapassou no primeiro semestre do ano o total de 2021 ao serem atribuídos cerca de 133.000 novos títulos de residência, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

Dados divulgados à Lusa pelo SEF dão conta que foram atribuídos mais 22.000 novos vistos de residência nos primeiros seis meses do ano do que nos 12 meses de 2021, quando foram concedidos 111.311.

Em 2020 e 2021, dois anos considerados atípicos devido à pandemia de covid-19, os novos títulos de residência emitidos pelo SEF diminuíram, 118.124 e 111.311 respetivamente, mas os novos imigrantes no primeiro semestre ultrapassaram o total do ano de 2019, que chegaram aos 129.155.

De acordo com o SEF, dos 133.000 novos títulos de residência, 48.000 foram atribuídos a brasileiros (mais de um terço), que são a maior comunidade residente no país. No total, vivem no país mais de 250.000 brasileiros.

Dentro dos novos títulos de residência estão as proteções temporários concedidas aos ucranianos que fugiram da guerra, tendo sido atribuídas até ao final de junho 46.000, segundo o SEF.

Os ucranianos são agora a segunda maior comunidade a viver em Portugal, com cerca de 73.000, tendo ultrapassado os cidadãos do Reino Unido, que em 2021 totalizavam 41.932. A população estrangeira residente em Portugal ultrapassa 800.000 pessoas.

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PSD acusa Governo de iludir os pensionistas. Siga aqui

O Governo preparou oito medidas para tentar atenuar o impacto da subida dos preços nos rendimentos e custo de vida. Empresas vão ter de esperar mais um pouco. Pacote, afinal, custa 2,4 mil milhões.

O Governo aprovou esta segunda-feira um novo conjunto de medidas para ajudar as famílias a lidar com a subida dos preços na economia. A inflação e a subida dos juros não estão a dar tréguas, penalizando os rendimentos dos portugueses por via de um aumento muito significativo do custo de vida. O primeiro-ministro anunciou oito medidas, que têm um custo de 2,4 mil milhões de euros para combater a inflação, depois de as ter apresentado previamente ao Presidente da República, que as promulgou ainda durante a conferência de imprensa de apresentação das medidas.

Foi em julho, no discurso do Estado da Nação, que António Costa prometeu “adotar um novo pacote de medidas para apoiar o rendimento das famílias e a atividade das empresas”. Com as férias pelo meio, a pressão aumentou nos últimos dias, vinda de Belém e da São Caetano à Lapa. O Presidente Marcelo exigiu apoios “urgentes” e o PSD propôs um pacote alternativo.

Mas as empresas vão ter de esperar mais um pouco. Costa quer ver o resultado da reunião de ministros da Energia da União Europeia, marcada já para dia 9. É nesse Conselho da União Europeia extraordinário que será discutida a reforma dos mercados europeus de gás e eletricidade, bem como a hipótese de ser criada uma taxa sobre os lucros extraordinários das empresas de energia.

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Investigador português conquista bolsa atribuída pela Angelman Syndrome Alliance

Três portugueses foram selecionados para ir à final e Simão da Rocha, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, foi o português vencedor bolsa de 175 mil euros atribuída pela ASA.

Os investigadores Simão da Rocha e Evguenia Bekman, do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, foram os grandes vencedores da bolsa de 175 mil euros atribuída pela Angelman Syndrome Alliance (ASA). Das 15 propostas apresentadas inicialmente a concurso, de várias nacionalidades, três portugueses foram selecionados para ir à final e Simão da Rocha foi o português vencedor bolsa de 175 mil euros atribuída pela ASA. O projeto de investigação vencedor tem três anos para ser trabalhado.

“Este projeto pretende explorar a disfunção do cerebelo, uma região específica do cérebro, e a possibilidade da sua influência significativa nos sintomas de coordenação motora dos pacientes com síndrome de Angelman. Para isso, serão criados mini-cerebelos em laboratório usando células estaminais pluripotentes de pacientes e de controlos geneticamente semelhantes, para identificar os problemas neuronais subjacentes a estes sintomas. Este modelo de cerebelo facilitará a descoberta de novos fármacos que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes com síndrome de Angelman”, lê-se em comunicado.

Após ter sido o vencedor da bolsa de investigação no valor de 175 mil euros atribuída e financiada pela ASA, Simão da Rocha, investigador principal no Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, será um dos oradores da sétima Conferência Científica Internacional da Síndrome de Angelman, em Viena, entre os dias 15 e 17 de setembro.

A ASA organizou a primeira conferência científica em 2012 e desde então já atribuiu mais de 1.000.000 de euros em bolsas de investigação. O seu grande objetivo é alcançar avanços no conhecimento científico desta doença desconhecida, através da atribuição de bolsas de investigação e da organização de conferências científicas bianuais.

Também a ANGEL tem tido um forte contributo nesta área, sendo que desde 2016 atribuiu bolsas terapêuticas que apoiaram 31 familiares ou pessoas que têm Síndrome de Angelman e permitiu também ajudar 21 cuidadores.

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Gasoduto ibérico responde à crise energética da Europa? “Não acredito”, diz Macron

O presidente francês recusou a construção de um novo gasoduto ibérico, argumentando que as duas interligações existentes ainda não estão a funcionar a 100% da capacidade.

O presidente francês não se deixou contagiar pelos apelos de Portugal, Espanha e Alemanha no que toca à construção de um novo gasoduto que liga a Península Ibérica à Europa, através de França, argumentando que a nova interligação “não resolveria os problemas a curto prazo que estamos a tentar resolver”, isto é, garantir abastecimentos de gás numa altura em que os fluxos russos, através do Nord Stream, não são uma garantia.

Investir hoje para ter um terceiro gasoduto entre a França e a Espanha responde à nossa crise? Eu não acredito“, frisou Emmanuel Macron esta segunda-feira, durante uma conferência de imprensa e citado pelo Le Monde.

Questionado sobre a necessidade de um novo gasoduto entre Espanha e França, Emmanuel Macron assegurou que vai “desenvolver todas as interligações que façam sentido”, frisando ser “a favor de continuar a intensificar as ligações e interligações elétricas entre” os dois países. Segundo o Chefe de Estado francês, os dois gasodutos existentes estão atualmente a ser utilizados a 53% da capacidade total, não estando, por isso, “saturadas as ligações existentes”.

“Se estivéssemos a 100% de capacidade dos nossos gasodutos, e se hoje existisse a necessidade de exportar gás para França, Alemanha ou outro lugar, eu diria que sim. Mas não é o caso“, afirmou o presidente.

“Precisamos de mais interligação elétrica. Mas não estou convencido de que necessitemos de mais interligação de gás, cujas consequências, em particular no ambiente, e em particular no ecossistema, são mais importantes. (…) Não há prova da sua necessidade”, defendeu Macron, durante uma conferência de imprensa, após uma reunião com o chanceler alemão, Olaf Scholz.

O gasoduto que liga Portugal e Espanha à Europa, através dos Pirenéus, em França, voltou a ser considerado numa altura em que prevalece uma crise energética agravada pela guerra na Ucrânia. Neste momento, o gás russo enviado para a Europa, através da Alemanha, através do Nord Stream, encontra-se suspenso depois de a Gazprom alegar ter encontrado fugas de óleo durante os trabalhos de manutenção na estação de compressão de Portovaia, na cidade de Viburgo, na Rússia. O gasoduto encontra-se suspenso desde o dia 31 de agosto.

França reduz dependência do gás russo para 9%

Emmanuel Macron anunciou esta segunda-feira que a França conseguiu reduzir, “em poucos meses”, a dependência do gás russo para 9% face aos atuais 50%, através de uma estratégia que consiste em acelerar a transição climática e diversificar as fontes energéticas, nomeadamente, através da reabertura de centrais a carvão e da construção de um novo terminal de gás natural liquefeito (GNL) offshore, em Havre.

“Durante estes meses, acelerámos esta diversificação procurando outros fornecedores de gás, o que nos permitiu, em alguns meses, passar de 50% de gás russo para 9% atualmente, no nosso país”, afirmou o presidente francês durante a conferência de imprensa, frisando que o objetivo é garantir a total independência da Rússia numa altura em que prevalece uma incerteza sobre os abastecimentos de gás através do Nord Stream.

Neste momento, segundo o chefe de Estado, França já ultrapassou a meta comunitária de 80% de gás armazenado, estando atualmente nos 92% de gás armazenado. “Estamos à frente dos objetivos estipulados. O nosso foco é armazenar gás para chegar às famílias e para produzirmos eletricidade”, explicou.

No mesmo momento, o presidente francês anunciou ter pedido ao governo que “elaborasse medidas que permitissem alcançar uma poupança de 10% no consumo habitual de energia” – uma meta alcançável através de “gestos simples, voluntários e não coercivos”, disse, frisando que o executivo liderado por Élisabeth Borne já está preparado para um “cenário de um inverno mais frio e um cenário no qual haveria um corte completo de gás russo”.

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Baldios de Folgosinho com prejuízos de três milhões de euros por causa dos fogos

  • ECO e Lusa
  • 5 Setembro 2022

Associação dos Baldios de Folgosinho, em Gouveia, calcula em três milhões de euros prejuízos causados pelo fogo. O autarca da Guarda diz que urge um "forte músculo financeiro" para cobrir danos.

A Associação dos Baldios de Folgosinho, concelho de Gouveia, no distrito da Guarda, avaliou esta segunda-feira em cerca de três milhões de euros os prejuízos causados pelo incêndio que atingiu a Serra da Estrela. O presidente da direção dos Baldios de Folgosinho, Hugo Teixeira, calcula que o fogo tenha destruído 800 hectares de madeira — avaliada em 1,6 milhões de euros — e 350 hectares de áreas que foram arborizadas nos últimos dez anos — onde foram investidos cerca de 750 a 800 mil euros.

Ainda no ano passado arborizámos 55 hectares, pagámos quase 150 mil euros e arderam já este ano”, lamentou Hugo Teixeira, lembrando que na área dos Baldios de Folgosinho as chamas consumiram “praticamente tudo o que não tinha ardido em 2017”. Ou seja, reiterou, “em cinco anos, passámos de uma área que tinha um património florestal avaliado em mais de seis milhões de euros para, em 2022, termos praticamente um património florestal que vale zero”.

Nos últimos dez anos, investimos cerca de 2,5 milhões de euros, com o apoio do quadro comunitário, quer em limpezas, quer em reflorestação. Arborizámos cerca de 350 hectares que foram completamente destruídos neste incêndio.

Hugo Teixeira

Presidente da direção dos Baldios de Folgosinho

Dada a situação, o dirigente assume que a associação fica com a sua sustentabilidade em causa, porque possui cinco postos de trabalho e terá de esperar “mais 20 ou 30 anos para poder ter alguma receita do baldio”. Mais, frisou Hugo Teixeira: “Nos últimos dez anos, investimos cerca de 2,5 milhões de euros, com o apoio do quadro comunitário, quer em limpezas, quer em reflorestação. Arborizámos cerca de 350 hectares que foram completamente destruídos neste incêndio”.

A regeneração natural vai surgir nalgumas áreas, mas a instituição terá de guardar as verbas de 60% que vai receber do valor da madeira, para investir em zonas onde tal não acontecerá. Os 300 ou 400 mil euros, que poderá receber da venda de madeira, será insuficiente para “arborizar mil e tal hectares que arderam agora neste incêndio” e a área que ardeu no incêndio de 2017.

Sobre a retirada de madeira da área ardida, o responsável explicou que, na sexta-feira, reuniu com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e soube que já está a ser decidida a forma como será feita a hasta pública. Adiantou, no entanto, que pela experiência de anos anteriores, fez “quase” um ultimato ao ICNF: “Se até ao final de outubro não puser a hasta pública na rua, para venda dessa madeira, o Conselho Diretivo dos Baldios de Folgosinho irá fazer a hasta pública. E, em vez de ser o Estado a dar-nos os 60% da receita, somos nós que entregaremos os 40% ao Estado”.

“Forte músculo financeiro” para cobrir prejuízos

Já o presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa, espera “um forte músculo financeiro” para cobrir os prejuízos causados pelos incêndios que, no concelho, ascendem a “muitos milhões de euros” sem, contudo, precisar o valor.

“Aquilo que queremos é que haja uma forte vontade, um forte músculo financeiro para que seja possível fazermos todas estas intervenções que precisam de ser feitas, algumas no curto prazo, outras no médio prazo e outras no longo prazo. É muito importante”, afirmou o autarca à margem de uma reunião de representantes dos concelhos afetados pelos incêndios no Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE) com o eurodeputado social-democrata Álvaro Amaro.

O encontro, que decorreu na Quinta da Taberna, freguesia de Videmonte, concelho da Guarda, serviu de preparação de um conjunto de iniciativas no âmbito das instituições europeias para minimizar os prejuízos causados pelas chamas.

No âmbito global da área do PNSE que foi atingida pelas chamas, o autarca lembrou que os prejuízos e os custos da reabilitação estão a ser finalizados pela Agência Portuguesa do Ambiente, pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, pelos municípios e pelo Ministério da Agricultura.

Sérgio Costa advertiu, no entanto, que, olhando para as serras, montes e vales atingidos pelo fogo, há prejuízos “que ainda não foi possível calcular”. É o caso, por exemplo, apontou, de “quanto vai custar retirar toda esta madeira [queimada] para não apodrecer na terra ou replantar tudo isto.” Ou até mesmo, acrescentou, “quanto é que vai custar a pegada do carbono. São aqueles prejuízos impossíveis de calcular num curto prazo”.

Aquilo que queremos é que haja uma forte vontade, um forte músculo financeiro para que seja possível fazermos todas estas intervenções que precisam de ser feitas.

Sérgio Costa

Presidente da Câmara Municipal da Guarda

O presidente da Câmara da Guarda assegurou ainda que os autarcas do PNSE querem transformar o território atingido “para voltar a ser aquilo que era aos mais diversos níveis: agricultura, florestas, pecuária e turismo”.

A Serra da Estrela foi afetada por um incêndio que deflagrou a 6 de agosto em Garrocho, no concelho da Covilhã, distrito de Castelo Branco, e que foi dado como dominado a 13. O fogo sofreu uma reativação no dia 15 e foi considerado novamente controlado na noite de 17 do mesmo mês. As chamas propagaram-se para o distrito da Guarda, nos municípios de Manteigas, Gouveia, Guarda e Celorico da Beira, e atingiram ainda o concelho de Belmonte, no distrito de Castelo Branco.

O Governo aprovou, no dia 25, a declaração de situação de calamidade para o PNSE, afetado desde julho por fogos, conforme pedido pelos autarcas dos territórios atingidos. Entretanto, a situação de calamidade foi já publicada em Diário da República e vai vigorar pelo período de um ano, para “efeitos de reposição da normalidade na respetiva área geográfica”.

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Bolsa de Lisboa fecha sem rumo. BCP e papeleiras pesam

Lisboa fechou a sessão sem tendência definida. A condicionar o desempenho do PSI estiveram as perdas do BCP e das papeleiras. Galp Energia e grupo EDP impedem maiores quedas.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira sem tendência definida. A pressionar o índice de referência nacional esteve o BCP e as papeleiras, enquanto os ganhos da Galp Energia e do grupo EDP contrabalançaram.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,2%, enquanto o alemão DAX cedeu 2,2%, o francês CAC-40 perdeu 1,3%, o espanhol IBEX-35 desvalorizou 0,7% e o britânico FSTE 100 fechou inalterado, no dia em que foi conhecido que Liz Truss foi escolhida para suceder a Boris Johnson como líder do Partido Conservador e, por consequência, é a nova primeira-ministra do Reino Unido. Este desempenho das bolsas europeias acontece na semana em que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar uma subida das taxas de juro em 50 pontos base ou superior, isto já depois do aumento de 50 pontos em julho, numa tentativa de conter a escalada da inflação.

Lisboa terminou a sessão desta segunda-feira sem tendência definida, com o PSI inalterado a cotar nos 6.004,36 pontos. O BCP e as cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel foram as mais penalizadas.

Os títulos do banco liderado por Miguel Maya cederam 1,22% para 14,60 cêntimos por ação. Nas papeleiras, a Semapa recuou 2,96% para 13,76 euros, a Navigator caiu 2,29% para 3.842 euros e a Altri desvalorizou 1,81% para 5,44 euros. Recorde-se que estas cotadas são bastante influenciadas pelo contexto internacional.

Nota negativa ainda para as ações dos CTT e da Nos. A empresa de telecomunicações recuaram 0,49% para 3,662 euros, enquanto os Correios desvalorizaram 0,76% para 3,25 euros.

Em contraciclo, a contrabalançar o PSI estiveram os ganhos da Galp Energia e do grupo EDP. As ações da petrolífera portuguesa avançaram 1,62% para 11,30 euros por ação, beneficiando das cotações de petróleo nos mercados internacionais, na sequência do anúncio da OPEP+, que vai reduzir a produção de crude em 100 mil barris por dia em outubro.

Já no grupo EDP, as ações da elétrica somaram 0,90% para 4,801 euros por ação, ao passo que a subsidiária EDP Renováveis valorizou 1,26% para 24,11 euros.

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