Indústrias intensivas de eletricidade pedem “medidas excecionais” face a “situação insustentável”

A associação das indústrias intensivas de eletricidade "teme a redução pronunciada da produção e mesmo o encerramento de atividade". Vai entregar várias propostas ao Governo.

A Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE) exortou o Governo a introduzir “medidas excecionais” para enfrentar “a situação insustentável” que se atravessa a nível dos custos com a energia, tanto da eletricidade como do gás natural.

Em comunicado divulgado esta segunda-feira, a associação de indústrias intensivas de eletricidade reconhece que as medidas colocadas já em prática pelo Executivo de António Costa — das quais se destaca o mecanismo ibérico — “mitigaram, até certo ponto, a escalada de preços no mercado grossista de electricidade”, no entanto, não impediram que “o atual preço no mercado grossista seja da ordem dos 200 euros por megawatt/hora (MWh) a que acrescem cerca de 150 euros/MWh pela compensação do custo do gás”.

Segundo a entidade, o preço médio da eletricidade no mercado ibérico de electricidade (MIBEL) no mês passado era de 350 euros/MWh, valor que compara com 36 euros/MWh e 105 euros/MWh em agosto de 2020 e 2021, respetivamente.

“Sem medidas adicionais a APIGCEE teme a redução pronunciada da produção e mesmo o encerramento de atividade, criando uma situação “bola-de-neve” com consequências dramáticas a nível social e económico”, apela a associação da nota enviada às redações, frisando que os associados da APIGCEE têm demonstrado “resiliência” ao “internalizar o agravamento de custos que não foi possível fazer refletir no preço final dos seus produtos”.

"Esta situação está infelizmente a “chegar ao fim”, não sendo possível incorporar uma fatura energética cada vez mais pesada e manter a competitividade nos mercados internacionais onde empresas de outras geografias beneficiam de energia mais barata”

Associação Portuguesa dos Industriais Grandes Consumidores de Energia Eléctrica

Assim, a associação deixa ao Governo várias propostas de medidas a implementar em articulação com pares europeus, de forma a mitigar o impacto do disparo da fatura energética. Entre elas, estabelecer contratos bilaterais entre o comercializador de último recurso (CUR) — isto é, comercializadores no mercado regulado — e os consumidores electrointensivos, e a ainda a opção de contratar gás natural aos CUR.

Por outro lado, a associação defende a devolução ao sistema elétrico de receitas com emissões de dióxido de carbono (CO2) que foram incorporadas no preço de mercado da eletricidade, mas que não corresponderam a emissões efetivas de dióxido de carbono. E ainda a disponibilização rápida da compensação por custos indiretos decorrentes das emissões de CO2.

A associação pede, por fim o estabelecimento de um preço regulado para o gás natural mesmo que origine um défice tarifário, “a amortizar num período mais alargado, mas que permita ultrapassar a atual crise que rapidamente pode degenerar numa situação de economia de guerra extensível a países não beligerantes”.

A APIGCEE entende, também, ser urgente assumir uma posição mais agressiva a nível dos mercados de electricidade, “cujo modelo marginalista não tem em conta a atual estrutura de produção com uma enorme componente renovável nem o elevado nível de preços de CO2”. Por isso, sugere que as tecnologias com pequenos custos operacionais e com emissões de CO2 marginais — como a eólica, fotovoltaica, hídrica sem bombagem — possam ser remuneradas por um preço adequado à amortização dos investimentos, garantindo uma margem de lucro razoável. Já as centrais de ciclo combinado a gás natural, com uma forte componente variável, através da cotação do gás natural e das licenças de CO2 terão de continuar a ser remuneradas tendo em conta estes custos.

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Conselho da UE avalia desvinculação do preço do gás do da eletricidade para combater aumentos

Entre as medidas de intervenção de emergência da UE deverá constar uma proposta que visa separar o preço do gás do preço da eletricidade, face aos aumentos galopantes um pouco por toda a Europa.

Desvincular o preço do gás do da eletricidade ou pelo menos limitar o impacto do preço desta fonte fóssil no mercado de eletricidade, estão entre as medidas de emergência que serão discutidas na reunião extraordinária entre os ministros europeus da Energia, esta sexta-feira. Além disto, também se considera aumentar a liquidez no mercado energético e implementar políticas coordenadas que visem reduzir a procura.

De acordo com um documento a que o Politico teve acesso, a proposta elaborada pelo governo checo, que ocupa este semestre a presidência rotativa do Conselho da União Europeia (UE), visa garantir “a segurança no abastecimento de eletricidade e gás a nível europeu” e “aliviar o impacto nas faturas de energia dos consumidores” numa altura em que se assiste a aumentos galopantes nos preços um pouco por toda a Europa.

Num documento datado de 4 de setembro, são apresentados cinco grupos de medidas, começando por propor alterações na relação do preço do gás natural com o da eletricidade. A decisão de intervir no mercado grossista da eletricidade acontece depois de se terem registado sucessivos aumentos nos preços do gás natural, combustível utilizado para produzir parte da eletricidade que é vendida nos mercados grossistas — e, em última linha, distribuída às famílias e empresas. Considerando que parte dos problemas do atual modelo resultam desta relação, uma das propostas apresentadas seria uma desvinculação do preço do gás do da eletricidade para evitar que se contagiem entre si, em caso de aumento dos preços.

Com o objetivo de amenizar pelo menos o impacto dos preços do gás na eletricidade, a presidência sugere, também, limitar o preço do gás importado e do gás utilizado para a produção de eletricidade e excluir a eletricidade produzida a partir de gás da negociação em mercado grossista.

Face ao aumento dos custos no mercado energético, a presidência checa propõe a criação de uma linha de crédito para os players do mercado que têm enfrentado custos elevados através de uma intervenção do Banco Central Europeu (BCE).

Além disso, o documento sugere também uma limitação nas receitas dos produtores de eletricidade inframarginalistas, colocando um limite aos preços a que estes produtores vendem a sua eletricidade. É que os produtores que licitam abaixo do preço de fecho do mercado entram na categoria de “produtores inframarginais”, normalmente produtores de energia renovável. Oferecerem energia praticamente a custo zero, mas são conhecidas por “tomadoras de preço” uma vez que são remuneradas de acordo com o preço de fecho de mercado, marcado muitas vezes por outras tecnologias, como a eletricidade que se forma a partir da produção de gás, que é mais cara.

À semelhança da medida apresentada pela presidente da Comissão Europeia que visa reduzir o consumo do gás em 15%, até março de 2023, a presidência checa pede que sejam adotadas medidas semelhantes no âmbito do consumo da eletricidade, ou seja, reduzir a procura, não adiantando, porém, datas nem metas específicas para cada Estado-membro.

Fora destas medidas, fontes do executivo comunitário já tinham adiantado à Bloomberg que estaria em cima da mesa uma proposta que visa taxar os lucros extraordinários do setor energético. Por cá, o governo de António Costa já terá rejeitado implementar tal medida. As propostas serão apresentadas e discutidas esta sexta-feira, 9 de setembro, durante o Conselho de Energia da UE, em Bruxelas.

A divulgação deste documento acontece num dia marcado por um disparo no preço do gás. A cotação dos contratos de gás natural que são referência na Europa, o holandês TTF, disparou no início da manhã desta segunda-feira, depois de no sábado a Gazprom ter indicado que o principal gasoduto que liga a Rússia à Europa teria de permanecer fechado devido a uma fuga de óleo. A empresa estatal russa não revelou quando os fluxos de gás através do Nord Stream seriam retomados. Pelas 11h00, o preço da cotação estava a subir mais de 26% para 271.160 euros por MWh.

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Governo da Madeira cria reserva estratégica de cereais para evitar ruturas

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Governo da Madeira cria reserva estratégica de cereais para evitar ruturas no abastecimento do setor da panificação, num investimento mensal de 60 mil euros.

“O que estamos a fazer é recuperar um conceito já existente no passado de reserva estratégica de cereais na região, aumentando, através de uma forma contratual, a capacidade de stock para que não haja ruturas no abastecimento, sobretudo ao setor da panificação”, declarou o secretário regional da Economia, Rui Barreto.

Numa conferência de imprensa conjunta com o secretário regional das Finanças, no Funchal, o titular da pasta da Economia do Governo da Madeira (PSD/CDS) adiantou que “esta medida passará a vigorar a partir do quarto trimestre deste ano, perdurará durante um ano (são quatro trimestres) e terá um custo mensal a rondar os 60 mil euros”.

Segundo Rui Barreto, “o objetivo é garantir que não há qualquer quebra de abastecimento e que está salvaguardado o interesse da região, nomeadamente para a indústria da panificação, porque o pão é matéria sagrada para o Governo Regional da Madeira”. Mais, frisou, na sequência da crise gerada pela guerra na Ucrânia, perspetiva-se “que o preço do trigo aumente mais de 40% este ano, atingindo máximos históricos em termos nominais”.

O secretário regional da Economia alertou, por isso, para o facto de “o mundo viver em gritante escassez devido à guerra na Ucrânia e ao bloqueio do transporte marítimo de cereais”, salientou.

O objetivo é garantir que não há qualquer quebra de abastecimento e que está salvaguardado o interesse da região, nomeadamente para a indústria da panificação, porque o pão é matéria sagrada para o Governo Regional da Madeira.

Rui Barreto

Secretário regional da Economia do Governo da Madeira

O governante referiu que, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal tem um grau de autoaprovisionamento de trigo inferior a 10% e a balança comercial de trigo nacional é “cronicamente deficitária: em 2021, apenas 6,3% da utilização interna de trigo (consumo humano, alimentação animal, utilização industrial, etc.) era satisfeita pela produção nacional”.

Além disso, indicou, as previsões agrícolas relativas à capacidade de produção nacional em 2022 apontam para uma diminuição da produtividade em cerca de 10% face a 2021.

O responsável mencionou que as mais recentes importações de cereais contratadas pelos operadores da Madeira nos mercados internacionais, em dezembro de 2021, “representaram, comparativamente às anteriores, um acréscimo de custo, quer em termos de preço da matéria-prima como de logística e transporte, superior a 55%”.

Por isso, o Governo Regional considerou “existirem riscos específicos e concretos de interrupção de abastecimento decorrentes do contexto global e da condição insular e ultraperiférica”, pela dependência do transporte por via marítima.

Rui Barreto explicou que a Reserva Estratégica de Armazenagem de Cereais permite, através da capacidade logística de armazenagem e de distribuição instalada, assegurar o normal e regular abastecimento ao mercado regional por um período temporal nunca inferior a dois meses, com vista a impedir a possibilidade de ocorrer uma interrupção da cadeia de abastecimento ou uma rutura de stocks no referido horizonte temporal.

Esta reserva vai ficar nos silos de armazenagem de cereais localizados no Porto do Caniçal, Zona Franca e Industrial do Caniçal, na freguesia do Caniçal, concelho de Machico, que pertencem à sociedade Silomad – Silos da Madeira, S.A..

O capital social da Silomad é parcialmente detido pela Insular – Produtos Alimentares, que é a entidade importadora de cereais a granel na região e detém um direito de exclusividade na armazenagem de cereais destinados a alimentação humana.

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Liz Truss vence Rishi Sunak e torna-se primeira-ministra do Reino Unido

Liz Truss vence Rishi Sunak nas eleições partidárias, após liderar as sondagens. Nova primeira-ministra, de 47 anos, promete reduzir impostos e apoiar famílias face ao aumento do custo de vida.

Liz Truss vai ser empossada primeira-ministra do Reino Unido, tendo conquistado a liderança do Partido ConservadorEPA/NEIL HALL

Elizabeth Truss — ou LizTruss, como também é conhecida — é a nova líder do partido conservador, e, por inerência, a nova primeira-ministra do Reino Unido. Será oficialmente empossada amanhã pela rainha Isabel II.

A ministra dos Negócios Estrangeiros, de 47 anos, venceu Rishi Sunak, o antigo ministro das Finanças, na corrida ao número 10 de Downing Street, após liderar diversas sondagens, avançou esta segunda-feira o dirigente do partido conservador, Graham Brady. Truss conseguiu 57,4% (contra 42,6% do seu adversário), obtendo a mais baixa votação desde que as eleições são abertas a todos os membros do partido.

Entre as principais promessas de Liz Truss está uma redução da carga fiscal, nomeadamente um corte no IVA até 5%, a reversão do aumento de 1,25% na taxa de contribuição para a Segurança Social e uma redução geral do IRC para as pequenas e médias empresas.

Liz Truss comprometeu-se ainda com um apoio imediato e uma abordagem “robusta” a respeito das faturas da energia dos cidadãos britânicos, sem, contudo, avançar mais detalhes. Ao contrário do oponente, a ministra dos Negócios Estrangeiros rejeitou a aplicação de um imposto sobre os lucros excecionais das empresas energéticas, ou windfall tax, e comprometeu-se a suspender a taxa ambiental nas contas energéticas.

A nova líder conservadora chega ao poder numa altura em que a inflação chegou aos dois dígitos e os economistas consideram que a economia entrou já numa recessão que poderá durar alguns trimestres.

No discurso após o anúncio, Liz Truss agradeceu ao “líder” e “amigo” Boris Johnson, elogiando o antigo primeiro-ministro por cumprir com o Brexit, por fazer “o necessário” relativamente à vacinação contra a Covid-19, e fazer frente ao Presidente russo, Vladimir Putin.

O antigo primeiro-ministro deu os parabéns a Liz Truss no Twitter. “Sei que ela tem o plano centro para enfrentar a crise do custo de vida, unir o nosso partido e continuar a grande tarefa de unir e elevar o nosso país. Agora é altura de os Conservadores estarem com ela a 100%”, escreveu Boris Johnson.

A recém-nomeada primeira-ministra, que vai ser empossada na terça-feira, considera que fez campanha enquanto conservadora e assegura que irá liderar como tal, cumprindo não só com o seu programa “arrojado” de cortes fiscais, como garante que irá impulsionar a economia britânica.

Liz Truss encerrou o discurso remetendo ainda para uma vitória do partido conservador nas eleições em 2024. As sondagens colocam, atualmente, o Partido Trabalhista como o preferido dos eleitores.

(Notícia atualizada às 13h40)

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Lançado concurso público para hangar no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Lançado concurso público para a construção de hangar de apoio ao heliporto no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez. Para aumentar a operacionalidade ao nível da proteção civil.

A construção de um hangar no Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez foi, esta segunda-feira, lançada a concurso público, pelo valor base de 599,573.23 euros, de acordo com o anúncio publicado em Diário da República.

Segundo a publicação, a construção do hangar para apoio ao heliporto, situado no centro de meios aéreos na freguesia de Tabaçô, no concelho de Arcos de Valdevez, distrito de Viana do Castelo, tem um prazo de execução de 180 dias.

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, considerou que esta obra visa aumentar a operacionalidade em termos de proteção civil.

O centro de meios aéreos de Arcos de Valdevez dispõe, em permanência, de um helicóptero de combate a incêndios florestais nos 10 concelhos do Alto Minho, sendo que já chegou a dispor de dois aparelhos durante dez anos até 2020. Quando necessário, o centro de meios aéreos pode servir outras aeronaves mobilizadas para fogos na região.

O edifício construído de raiz em terrenos cedidos pelo conselho de baldios foi inaugurado na década de 1990. Em 2012, sofreu obras de requalificação, no valor de 383.478,52 euros, apoiadas pelo Programa Operacional de Valorização do Território, para edificação de alojamento.

Segundo informação, esta segunda-feira, consultada pela Lusa, na página oficial da Câmara de Arcos de Valdevez na Internet, a intervenção permitiu “criar um piso sobrelevado de alojamento e uma zona térrea de entrada e abrigo de viaturas”.

Com uma área total de 222 mil hectares, o distrito de Viana do Castelo tem 208 freguesias, 99 das quais (8,9% do total do país) consideradas prioritárias na prevenção de fogos florestais e onde estão identificados 1.185 lugares prioritários.

As 12 corporações existentes na região têm 690 bombeiros, sendo que apenas 65 são profissionais e integram a corporação dos sapadores de Viana do Castelo. Além da capital do Alto Minho, também Caminha dispõe de duas corporações de bombeiros voluntários, uma situada na sede do concelho e a outra em Vila Praia de Âncora.

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Sandra Felgueiras apresentada na TVI

É oficial, Sandra Felgueiras já está na Media Capital e vai "assumir um papel de destaque na informação da TVI". Pedro Mourinho deve ser apresentado hoje na CMTV

“Esta contratação é um passo no caminho da reafirmação do jornalismo da TVI como referência na informação em Portugal”, diz José Eduardo Moniz. “A Sandra é um rosto marcante do jornalismo no nosso país. É uma profissional multifacetada, capaz de produzir vários géneros, em especial no domínio da investigação. Chega para somar ao talento que já temos na nossa redação”, acrescenta Nuno Santos. É assim que José Eduardo Moniz e Nuno Santos, diretor-geral e diretor de informação da TVI, anunciam o ingresso de Sandra Felgueiras na estação da Media Capital.

Em comunicado, a estação diz que a profissional, desde janeiro diretora da newsmagazine Sábado, “vai assumir um papel de destaque na informação da TVI”. “A contratação de Sandra Felgueiras insere-se num esforço de relançamento da informação da TVI, que visa reforçar a sua qualidade, o seu dinamismo e a sua proximidade ao espetador”, prossegue a estação.

Em sentido contrário, o jornalista Pedro Mourinho, que ingressou na TVI como subdiretor há dois anos, na direção de Anselmo Crespo, deve ser apresentado esta noite como reforço da CMTV.

(notícia atualizada às 15h44 com informação sobre Pedro Mourinho)

 

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Universidade de Coimbra desenvolve técnicas para reciclar lixo eletrónico

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Com o objetivo combater a poluição tecnológica, a Universidade de Coimbra desenvolve e testa novas técnicas que permitem aplicar a política do reduzir, reutilizar e reciclar (3R) ao lixo eletrónico.

“Os cientistas introduziram uma nova arquitetura para materiais macios, como compósitos condutores e substratos que satisfazem os objetivos 3R (reduzir, reutilizar e reciclar); desenvolveram técnicas de fabricação autónomas, incluindo padrões digitais de alta resolução e soldagem de microchips numa única etapa, e ainda tecnologias de suporte para a reciclagem de materiais e componentes”, avançou, em comunicado, a Universidade de Coimbra (UC).

A investigação, financiada no âmbito dos projetos WoW do Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal), Dermotronics’ e SMART Display, representa um novo passo no combate à poluição tecnológica. Segundo os investigadores, o lixo eletrónico é um dos resíduos tóxicos com crescimento mais acentuado nos últimos anos e, atualmente, a sua produção atingiu um nível alarmante de sete quilogramas por pessoa/ano.

Mahmoud Tavakoli, primeiro autor do artigo científico publicado na revista Advanced Materials, explicou que a efetiva aplicação dos 3R’s à eletrónica só é possível se for possível “demonstrar novas técnicas de fabricação que, por um lado, dependem de materiais resilientes, reparáveis e recicláveis e, por outro, podem competir com as técnicas existentes em termos de resolução de padrões, implementação multicamada, integração de microchips e fabricação autónoma”.

Apenas 20% do lixo eletrónico é enviado para reciclagem e só uma pequena percentagem de metais preciosos, principalmente ouro, é recuperada.

A investigação, que está em curso no Instituto de Sistemas e Robótica (ISR) do Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores (DEEC) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), introduz uma nova arquitetura para uma produção escalável, autónoma e de alta resolução de dispositivos eletrónicos 3R. Apresenta também uma mudança de paradigma e fornece as bases para a próxima geração de dispositivos eletrónicos recicláveis.

Segundo Mahmoud Tavakoli, as técnicas desenvolvidas ainda requerem um maior desenvolvimento tecnológico “para atingir a mesma maturidade que a atual tecnologia de circuitos impressos”. Isto é, explicou, carecem da maturidade necessária, incluindo a resolução de padronização desejada e o nível de automação adequado, para aplicações industriais”.

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Volodymyr Zelensky alerta para inverno difícil e reporta avanços em contraofensiva

Volodymyr Zelensky alerta para o risco de um inverno difícil e reporta avanços a sul e a leste na contraofensiva focada na região de Kherson.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, alertou para o risco de um inverno difícil, instando os líderes europeus a procurar medidas de alívio face aos preços elevados da energia, à medida que também relatou progresso numa contraofensiva no sul e leste do país, avança esta segunda-feira a Reuters.

As forças ucranianas retomaram duas bases a sul, bem como uma terceira base a leste, numa contraofensiva que oficiais ucranianos classificaram como positiva. Numa publicação no Facebook, Kyrylo Tymoshenko, vice-chefe do gabinete do presidente ucraniano, identificou uma das regiões recuperadas como Vysokopillya, na região de Kherson, e classificou-a como o objetivo principal da contraofensiva em curso.

As declarações de Zelensky surgem após o líder ucraniano alertar para o risco de um golpe russo “decisivo”, em termos energéticos, durante o inverno que se avizinha.

Moscovo avançou na semana passada que iria manter fechado o gasoduto Nord Stream 1, à medida que os países do G7 anunciaram um plano para definir um teto máximo no preço do petróleo russo. Em reação, a Rússia avançou que as interrupções de gás se devem às sanções ocidentais, bem como problemas técnicos, e ameaçou proibir a venda de petróleo aos países que adotem o limite no preço.

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Advertio capta investimento de 5 milhões e contrata mais 50 até final de 2023

Tecnológica portuguesa que ajuda pequenas empresas a fazerem negócios na internet vai mudar de nome e assume que teve "imensa sorte" na hora de levantar capital.

A Advertio nasceu em 2016 para ajudar os pequenos negócios a vingarem na internet. A plataforma portuguesa ajuda as micro e pequenas empresas a colocarem anúncios no Google e nas redes sociais Facebook e Instagram. Seis anos depois, a tecnológica captou uma ronda de investimento de cinco milhões de euros. A injeção de capital vai servir para recrutar mais 50 trabalhadores até ao final de 2023 e mudar de nome: passará a chamar-se Leadzai.

A ronda de investimento foi liderada pelos portugueses da Lince Capital e também contou com a participação da sociedade de capital de risco do Estado (Portugal Ventures), da Olisipo Way e do executivo Luís Baptista-Coelho.

“A Leadzai apresenta um forte potencial quer ao nível do seu produto, que está em constante desenvolvimento, como da sua equipa de gestão”, destaca Tomás Lavin Peixe, sócio da Lince Capital.

“Se tudo correr bem, o objetivo do investimento é duplicar a equipa“: serão contratadas 15 pessoas até final deste ano; as restantes 35 irão chegar ao longo de 2023, detalha à Pessoas/ECO o fundador e líder da tecnológica portuguesa, João de Sousa Aroso.

O fundador da Leadzai assume que a perspetiva de recrutamento é conservadora e poderá ser revista: “fruto do que se passa no mercado, não sabemos muito bem o que aí vem. Temos de ser regrados nas nossas ambições”.

Apesar de contar com um escritório na Baixa de Lisboa, a plataforma portuguesa aposta na flexibilidade. “A cultura é trabalhar de onde quiserem. Podem ficar cinco dias seguidos em casa, no escritório ou até na Tailândia. Nem mesmo as funções mais orientadas para o cliente são impeditivas para trabalho remoto. As pessoas trabalham mesmo de onde querem – temos trabalhadores no Brasil e em Malta, por exemplo.”

Mais difícil “é gerir a burocracia de ter pessoas nos outros países“, lamenta o líder da Leadzai. “É incrível como a União Europeia não consegue fazer um mercado único de trabalho. Em França, contratamos as pessoas diretamente. Tivemos de abrir atividade, pagar a contribuição da segurança social dos dois lados porque ninguém comunicava…até finalmente a Segurança Social de Portugal saber disso e depois receber a comunicação de lá. Surpreende-me o quão pouco uniformizada a UE pode ser.”

Mudança de marca e maior aposta internacional

Quando nasceu como Advertio, em 2016, o propósito da Leadzai era “criar campanhas”, daí o nome compactar as palavras ‘advertisement’ [anúncio, em inglês] e ‘io’, de input/output de dados. Agora, a empresa está focada em “gerar leads, ou seja, negócio para os clientes.

A missão da plataforma é ajudar a crescer 200 milhões de empresas a nível mundial. No final de 2022, cerca de 80% das receitas da Leadzai serão geradas pelo mercado internacional. Além da Europa, a tecnológica funciona em toda a América Latina — menos no Brasil e na Venezuela — graças a uma parceria estratégica com uma empresa da Argentina.

“Em vez de cobrarmos 200 euros às empresas para fazermos publicidade, cobramos apenas pelos resultados que geramos. Por exemplo, com os restaurantes, paga-se por cada reserva concretizada e não por clique. É uma diferença significativa”.

A próxima aposta será o mercado dos Estados Unidos, para onde já foi contratada a primeira pessoa. “É um mercado com um potencial gigante.”

Fora dos horizontes, para já, está a entrada no mercado asiático. “Quando isso for preciso, iremos necessitar de um parceiro estratégico. É muito diferente ensinar um sistema a trabalhar nos idiomas latinos e ocidentais do que nos idiomas asiáticos. Temos muito que aprender na área da inteligência artificial – o esforço seria tão grande que ainda não é uma prioridade.”

Ronda com “imensa sorte”

Apesar do anúncio em setembro, a nova ronda de investimento da Leadzai foi negociada no início do ano, antes do início da guerra na Ucrânia e da derrapagem do mercado internacional de capitais.

“Tivemos imensa sorte e não tínhamos antecipado o momento de crise que agora estamos a viver. Em fevereiro, decidimos falar com meia dúzia de sociedades de capital de risco para ver qual seria o apetite pelo nosso negócio. Termos um negócio sólido torna-nos numa aposta interessante e o segundo investidor que nos apareceu acabou por liderar a ronda”, reconhece João de Sousa Aroso.

“Com este investimento levantámos um pouco mais do que seria normal. Assim, teremos mais runway. Não desacelerámos no investimento e garantimos pelo menos mais dois ou três anos de vida útil para suportar o nosso crescimento. Para o bem ou para o mal, depois desses anos, o mercado já dará outros sinais”, acredita João de Sousa Aroso.

Antes desta injeção de capital, a Leadzai já tinha obtido um total de 1,725 milhões de euros em rondas de investimento anteriores.

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Denise Mendes da Costa é a nova head of legal da Bauer Media

Denise Mendes da Costa começou a sua carreira na PLMJ, foi assessora jurídica da Lusomundo Media, administradora da Agência Lusa e, durante 15 anos, diretora jurídica do grupo Global Media.

Denise Mendes da Costa é a nova diretora jurídica da Bauer Media Audio Portugal. “Esta contratação é uma enorme mais-valia para o grupo. A experiência profissional e conhecimento da Denise Mendes da Costa foi um fator decisivo para a sua escolha e permitir-nos-á continuar a desenvolver e perseguir os ambiciosos objetivos do Grupo Bauer para o mercado do áudio em Portugal”, diz Salvador Bourbon Ribeiro, CEO da companhia no mercado nacional.

Denise Mendes da Costa começou a sua carreira na PLMJ, foi assessora jurídica da Lusomundo Media, administradora da Agência Lusa e, durante 15 anos, diretora jurídica do grupo Global Media, de onde saiu em maio de 2021.

O grupo Bauer Media Audio, recorde-se, entrou no mercado nacional no final de maio, altura em que comprou o braço radiofónico da Media Capital. Rádio Comercial, M80, Cidade FM, M80, Smooth FM e Vodafone FM são as principais estações do grupo.

 

 

 

 

 

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PCP quer debate com Governo sobre aumento do custo de vida

  • Lusa
  • 5 Setembro 2022

Comunistas pediram ao presidente da Assembleia da República para convocar o Governo de António Costa para um debate na quarta-feira.

O PCP vai propor um debate na Comissão Permanente do parlamento na quarta-feira, com a presença do Governo, sobre o aumento do custo de vida e dos lucros dos grandes grupos económicos.

Numa proposta enviada ao presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, os comunistas propõem que a Comissão Permanente – órgão que se reúne fora do período efetivo de funcionamento da Assembleia da República – convoque o Governo de António Costa para um debate na quarta-feira.

A proposta, subscrita pela líder parlamentar do PCP, Paula Santos, acontece no dia em que o Governo vai aprovar um pacote de medidas de apoio às famílias, para responder aos efeitos da inflação, que deverá rondar os dois mil milhões de euros, segundo notícias veiculadas em vários jornais.

Os comunistas pretendem que o parlamento discuta com o Governo o aumento do custo de vida para os portugueses, o crescimento dos lucros dos grupos económicos e o “agravamento das desigualdades”. O PCP considera que apenas é possível contrariar a pressão inflacionista com o aumento dos salários e das pensões e com limites ao mercado de arrendamento e às prestações das casas.

O partido é favorável a uma taxa sobre os lucros extraordinários das maiores empresas, que possa ser canalizada para mitigar os efeitos da inflação. A realizar-se, o debate vai ocorrer já depois de anunciadas a medidas que o Governo, que deverão ser hoje aprovadas numa reunião extraordinária do Conselho de Ministros.

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Mais crescimento, melhor serviço, mais clientes satisfeitos

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  • 5 Setembro 2022

O mercado de seguros tem conhecido um processo de consolidação que redesenha os principais fluxos do negócio, reposiciona protagonistas e tem expressão nas estruturas de distribuição.

À multiplicidade de pequenos mediadores sem acesso a ferramentas adequadas e numa relação de dependência operacional quase absoluta face às companhias, sucedeu um modelo de distribuição de seguros baseado em operadores autónomos, com dimensão crescente e com acesso a tecnologias que permitem uma relação de grande conveniência com os clientes finais e com as próprias companhias.

Nesta perspetiva, a distribuição profissional de soluções de seguros criou o seu próprio espaço de afirmação no setor, com competências técnicas específicas da atividade, organizações conscientes do seu papel profissional e social e com tangíveis benefícios para os clientes finais.

O caminho percorrido pela NacionalGest nos últimos cinco anos é a expressão claríssima desta nova realidade. Conseguimos fazer com que uma multiplicidade de políticas, estratégias, vontades e formas de trabalhar convergissem numa única empresa, com um único método, movida por uma única estratégia, aproveitando o melhor que cada um aportou e continua a aportar.

Hoje, temos a responsabilidade de sermos um protagonista bastante relevante na distribuição de seguros em Portugal, com uma posição dentro do TOP 15 do setor e planos de crescimento que certamente nos farão continuar a olhar para as oportunidades de consolidação com lucidez, critério e coragem para decidirmos ir a jogo com os melhores.

Cláudio Gonçalves, Diretor Geral da NacionalGest

O sucesso da NacionalGest é mérito de todos os elementos fundadores e de quantos, entretanto se juntaram no percurso, mas é também uma prova diária de que só há crescimento do negócio quando nos focamos na única realidade que justifica a existência da empresa: o Cliente.

No caso da distribuição de seguros, o Cliente é verdadeiramente o único ativo que temos de obter, cuidar e preservar se queremos crescer, ser relevantes e desempenhar um papel útil à indústria e, sobretudo, à sociedade.

Por isso, convém que o Cliente entenda e aceite o valor da nossa intervenção no processo de compra de um seguro e que consiga acreditar que o nosso serviço fez a diferença em matéria de qualidade da decisão por si tomada.

Esta simples ideia de centrar no Cliente final a estratégia da empresa tem consequências profundas em matéria de dinâmicas de gestão da organização e do processo de venda e, sobretudo, determina fortemente as apostas a fazer em projetos de crescimento com vista a obter uma dimensão relevante.

Sabemos bem que crescer é a vocação natural de todas as empresas e projetos, porque o que não se desenvolve e ganha dimensão acaba por conhecer dificuldades em afirmar a sua relevância, correndo o risco de se tornar incapaz de concorrer e assegurar o seu lugar no mercado.

Contudo, para que o crescimento resulte numa alteração positiva e sustentável das nossas vantagens comparativas face à concorrência é necessário que não traduza apenas uma posição momentânea e ilusória de poder de mercado, mas construa uma força interna, nova e fiável, para enfrentar o futuro.

A consolidação de que queremos ser protagonistas deve basear-se num propósito firme de partilhar o benefício com o Cliente, captando o seu interesse, demonstrando a nossa utilidade e merecendo o seu afeto.

Em consequência deste propósito empresarial focado no Cliente é necessário crescer de forma equilibrada em todas as áreas relevantes da empresa, criando uma plataforma de eficácia nos processos técnicos, investindo atempadamente os recursos necessários à habilitação das pessoas no uso das tecnologias de servicing e vendas e criar um sério conhecimento de marketing que dignifique e acrescente valor às relações estabelecidas.

O crescimento das empresas de mediação é uma boa notícia para as companhias de seguros, que ganham parceiros capazes de fazer bem um trabalho essencial ao negócio, é uma boa notícia para os colaboradores e agentes, porque há novas oportunidades de ganho económico e desenvolvimento pessoal e é também uma ótima notícia para os clientes, porque compram cada vez melhor as soluções adequadas à cobertura dos seus riscos.

No caso da NacionalGest, o crescimento tem vindo a mostrar-nos um caminho de grande exigência em matéria de competências e a despertar uma ambição otimista relativamente ao futuro da nossa atividade, orientando a nossa curiosidade para tudo o que é inovação em curso, dentro e fora do setor dos seguros.

Estamos profundamente convencidos que as maiores oportunidades de crescimento estarão relacionadas com soluções disruptivas que os processos de inovação global vão pôr à disposição de quem esteja mais atento e comprometido com os seus clientes.

Texto por Cláudio Gonçalves, Diretor Geral da NacionalGest

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