Alemão Manfred Weber eleito presidente do Partido Popular Europeu

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

Weber, que era candidato único à presidência do PPE, foi eleito com 89% de votos favoráveis.

O alemão Manfred Weber foi esta terça-feira eleito presidente do Partido Popular Europeu (PPE), família política de centro-direita que integra o PSD e o CDS-PP, durante um congresso em Roterdão, Países Baixos, sucedendo ao polaco Donald Tusk. Weber, que era candidato único à presidência do PPE, foi eleito com 89% de votos favoráveis dos delegados presentes no congresso, no qual participou o ainda líder do PSD, Rui Rio.

Manfred Weber, 49 anos, que também é o líder da bancada do PPE no Parlamento Europeu – cargo que continuará a desempenhar -, já anunciara em setembro de 2021 a intenção de assumir a presidência do partido, depois de Tusk, antigo presidente do Conselho Europeu (2014-2019) e presidente do partido desde 2020, ter anunciado o regresso à vida política polaca, para liderar a oposição ao atual governo conservador do PiS (Lei e Justiça) com vista às eleições de 2023.

Embora permaneça como a maior família política no Parlamento Europeu, na sequência das eleições europeias de 2019 – com uma bancada com 179 deputados, seguido dos Socialistas e Democratas (S&D), com 146 -, o PPE perdeu muita força ao nível do Conselho Europeu à luz de eleições legislativas em vários Estados-membros nos últimos anos, tendo atualmente apenas oito chefes de Estado ou Governo entre os 27, sendo que não está no poder em nenhum dos cinco Estados-membros com maior poder económico no bloco (Alemanha, França, Itália, Espanha e Países Baixos).

O grande desafio de Weber será assim tentar revitalizar o Partido Popular Europeu, já com as eleições europeias de 2024 na mira. “Sejamos francos, não estamos no melhor momento da nossa história. Como podemos conquistar o voto dos jovens? Como podemos diferenciar-nos entre os populistas de direita e o centro liberal? É um desafio e a luta deve começar aqui, hoje, em Roterdão”, declarou o novo presidente do PPE.

Na sua última intervenção enquanto presidente do PPE, Tusk teceu rasgados elogios a Weber, afirmando que “é uma pessoa de compromissos, mas nunca quando se trata de valores fundamentais”, que defende “mesmo quando está em minoria”. Disse ainda que Weber foi das figuras do partido que mais o ajudou “a resolver o problema do Fidesz”, o partido do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que acabou excluído do PPE por se afastar dos valores europeus.

Na Europa de hoje, declarou o político polaco sobre o primeiro-ministro ultranacionalista húngaro, “é clara a importância da nossa decisão de dizer adeus a Viktor Orbán, um defensor do Kremlin e promotor de uma nova versão de um Estado autoritário”.

Este foi o último Congresso do PPE no qual Rui Rio participou, uma vez que deixará de ser presidente do PSD no próximo Congresso do partido, no primeiro fim de semana de julho, quando entrará em funções o vencedor das eleições diretas do passado sábado, Luís Montenegro.

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Curso da APS ensina Boas Práticas na Distribuição de Seguros

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

A formação permite aos profissionais da distribuição de seguros cumprirem a carga horária anual que lhes é legalmente exigida em matéria de formação e aperfeiçoamento profissional contínuo.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) abriu inscrições para o curso ‘BOAS PRÁTICAS NA DISTRIBUIÇÃO DE SEGUROS,’ uma formação que vai ser ministrada em formato digital (via zoom) no período da manhã de 21 a 29 de junho. O curso inclui uma componente “muito prática e vem dar resposta à crescente exigência dos clientes e do mercado em termos de rigor e transparência no exercício desta atividade seguradora,” explica a associação.

O estabelecimento de “relações de confiança com os clientes implica cumprir os requisitos legais e também, seguir um conjunto de boas práticas assertivas,” realça a Academia APS.

Além de espaço para análise de “Casos Práticos”, o conteúdo programático da proposta formativa cobre, entre outros temas, lições sobre Enquadramento Jurídico; Acesso e Exercício da atividade de Distribuição de Seguros; Direitos e Deveres do mediador de seguros; Proteção dos dados pessoais: Prevenção dos conflitos de Interesse; Gestão de reclamações e Proteção do consumidor. Na ótica do cliente (de seguros), o programa inclui abordagem e Avaliação das necessidades do cliente; Deveres de informação; Comunicação – Publicidade; Jornada do cliente (da relação pré-contratual à execução do contrato).

Dirigido às pessoas com atividade na mediação, colaboradores do setor segurador ou do bancário, a formação permite aos profissionais da mediação/distribuição de seguros cumprirem a carga horária anual que lhes é legalmente exigida em matéria de formação e aperfeiçoamento profissional contínuo.

Todas as informações aqui.

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Marcelo pede união de municípios no cumprimento de prazos na descentralização “sob risco de abrir frondas internas”

Presidente pede cumprimento de prazos do processo da descentralização. E apela aos municípios que cheguem a consenso e ao Governo para reforçar orçamento para as câmaras.

Estamos em meados de 2022 e ainda está pendente a descentralização que é fundamental e determinante. Uma descentralização com uma conclusão rápida e positiva é fundamental para o país“, avisou Marcelo Rebelo de Sousa. “O estar num momento, como este, tão complexo a esquecer o risco de abrir frondas internas sem alternativas visíveis por um tempo indefinido, é um enfraquecimento para todos”, alertou ainda o Presidente da República.

Referindo-se à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Marcelo Rebelo de Sousa apelou à necessidade de se criarem “pontes institucionais para não deitar fora o peso de uma instituição que demorou muito tempo a construir, nem os esforços de unidade dentro dela e permitir ser um interlocutor que possa apresentar resultados aos seus associados”.

O chefe de Estado deixou o recado, perante autarcas de todo o país – que convidou para um encontro no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa -, de que o processo da descentralização deve “ser feito o mais rápido possível, não só porque o processo orçamental tem prazos, mas porque há tempos em política que não se devem ultrapassar”. Até porque, avisou, “uma vez ultrapassados, há uma tentação enorme de cada qual por si e Deus por todos os crentes”. Mas também deixou avisos ao Governo: “[Espero] abertura a tomar em linha de conta que a transferência de atribuições e competências tem de ser acompanhada dos recursos correspondentes a essas transferências”, disse Marcelo. E se pediu mais dinheiro, também pediu mais diálogo. “Não se pede milagres, mas pede-se que faça o que está ao seu alcance para manter o diálogo com autarcas, nomeadamente com a associação representativa dos municípios portugueses e a associação representativa das freguesias portuguesas”.

Na sua intervenção, Marcelo Rebelo de Sousa chamou a atenção para o risco de fragmentação da ANMP com outros municípios a quererem seguir os passos da Câmara do Porto em sair da associação. A Assembleia Municipal do Porto aprovou, esta segunda-feira à noite, a saída da Câmara Municipal portuense desta associação.

Os portugueses esperam que, dentro do bom senso e do contexto existente, todos contribuam para uma boa solução – não é a ideal, é a possível – que faça completar o processo de descentralização sem adiamentos consecutivos.

Marcelo Rebelo de Sousa

Presidente da República

Para o Presidente da República este impasse na concretização do processo de descentralização “não faz sentido nenhum e temos umas semanas e escassos meses para descomprimir aquilo que se pode tornar uma realidade mais complicada em que cada qual fica na sua posição, vai acirrando a sua posição e tornando difícil a união”.

O que não é bom para país. Para o Chefe de Estado, “os portugueses esperam que, dentro do bom senso e do contexto existente, todos contribuam para uma boa solução – não é a ideal, é a possível – que faça completar o processo de descentralização sem adiamentos consecutivos que já serão depois dolorosos, com custos elevados, e que, a haver consecutivamente, questionarão a regionalização. Isso parece uma evidência”.

Mais, avisou o Chefe de Estado: “Se há um deslizar deste processo por mais seis, sete, oito, nove meses, todo o calendário depende não do que é imprevisível lá fora, mas de tudo aquilo que se juntou de impressibilidade cá dentro”. Marcelo Rebelo de Sousa não ia falar sobre esta matéria. “Não tencionava dizer nada disto. Mas hoje era um pouco estranho que não o fizesse, era fazer de conta que o PR não sabia o que se passava em Portugal“, notou o Presidente da República. “Mas fica dito, fico com a consciência tranquila. Está dito explicitamente de uma forma que todos compreenderão que é do interesse comum“, concluiu.

Luísa Salgueiro “teme” desunião na ANMP

A propósito da saída do Porto da ANMP e de alguns municípios já terem ameaçado seguir-lhe os passos, Luísa Salgueiro receia a existência de mais divergências que possam colocar em causa a descentralização. Temo muito que não tenhamos condições para nos mantermos unidos e levar a bom porto esta negociação. É essa a minha preocupação e do Conselho Diretivo da ANMP e é nisso que estamos focados”, adiantando que o assunto vai estar em cima da mesa, durante uma reunião, na próxima segunda-feira.

Luísa Salgueiro deixou bem claro que “estamos a viver uma ocasião única para a democracia portuguesa que não podemos desperdiçar“. Aliás, defendeu, “só podemos levá-la a bom porto se nos mantivermos unidos“, avisando que “não há vantagem para as populações desses municípios se houver uma fragmentação da ANMP”.

Temo muito que não tenhamos condições para nos mantermos unidos e levar a bom porto esta negociação.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Uma coisa é certa para Luísa Salgueiro: “Vamos continuar a trabalhar na defesa de todos os municípios portugueses“, apesar da saída da autarquia do Porto da ANMP que considerou “legítima“, numa primeira reação pública a esta decisão. “Estamos focados num processo negocial que garanta que a descentralização possa avançar, garantindo a situação financeira dos municípios”, assegurou.

Estamos a viver uma ocasião única para a democracia portuguesa que não podemos desperdiçar.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

A socialista chamou ainda a atenção para o facto de “estarmos a viver um processo muito exigente e importante” por causa da “inflação, escassez de matérias-primas e aumento dos preços” que estão a afetar o país a reboque da guerra na Ucrânia. Todo este contexto, realçou, pode acabar por “aumentar a dificuldade do processo de descentralização que é central“.

A este propósito, Luísa Salgueiro teceu elogios ao Presidente da República por ter deixado “mensagens muito claras e pedagógicas, explicando que, para além de todas as dificuldades que já vivemos, atrasar o processo seria mais uma dificuldade que penalizaria não apenas os municípios, mas sobretudo os portugueses“.

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Associação Mutualista passa de prejuízo a lucro de 73 milhões em 2021

  • ECO
  • 31 Maio 2022

Depois dos prejuízos de 86 milhões em 2020, grupo Montepio alcançou lucro de 73 milhões no ano passado.

A Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG) registou um lucro consolidado de 73,3 milhões de euros em 2021, que compara com os prejuízos de 86 milhões em 2020.

O grupo liderado por Virgílio Lima diz que todas as entidades, desde o banco às seguradoras, contribuíram para o resultado positivo no ano passado. As contas consolidadas foram aprovadas pela Assembleia de Representantes esta terça-feira.

“Num ano marcado por desafios significativos, as entidades do grupo evidenciaram capacidade para gerar resultados líquidos positivos. No global, os níveis de solvabilidade, solvência ou capital próprio evoluíram positivamente”, disse o presidente da AMMG em comunicado.

O resultado operacional do grupo atingiu os 104 milhões de euros no ano passado, uma evolução positiva face à perda de 140 milhões no ano anterior.

Já a margem financeira cresceu 0,5% para os 289 milhões de euros, “no qual se destaca o peso dos juros de crédito”.

Do lado dos gastos, baixaram 5% para os 369 milhões de euros, com a AMMG a destacar o plano de saídas executado pelo banco – saíram cerca de 210 pessoas no ano passado, contando com 4.906 trabalhadores — e ainda os projetos de digitalização do grupo.

A AMMG dá ainda conta da subida dos proveitos inerentes a associadas e prémios de seguros adquiridos líquidos de resseguro: aumentaram quase 20% para 934 milhões, sendo que a atividade mutualista (com os proveitos dos associados) contribuiu com 680 milhões.

Os lucros permitiram um aumento do capital próprio em 54 milhões de euros no ano passado.

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PS passou de rejeitar 37% das propostas no OE2016 para 90% no OE2022

Desde que formou Governo no final de 2015, o PS foi aumentando os "nãos" que deu às alterações dos partidos aos Orçamentos. Pico da rejeição foi atingido no OE2022, já com maioria absoluta.

O Partido Socialista rejeitou 90% das propostas apresentadas pelos partidos para mudar o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), o qual foi aprovado na passada sexta-feira com o voto a favor do PS e a abstenção do PAN, Livre e PSD Madeira. É a maior percentagem de votos contra do PS desde 2016, mas esta é uma tendência anterior à maioria absoluta que António Costa conquistou para este mandato.

A taxa de votos contra do PS às alterações dos partidos aos Orçamentos vem crescendo sustentadamente desde 2016 (37,6%). Ainda com a geringonça a funcionar, essa percentagem subiu para 52% no OE2017, 58,6% no OE2018 e 80,2% no OE2019.

É de realçar que esta tendência acompanha uma outra mudança na atitude dos partidos com assento parlamentar: o número de propostas apresentadas disparou em flecha com a introdução do que se costuma chamar “cavaleiros orçamentais”. Esta pode ser uma das razões que levou o PS a gradualmente ir votando contra uma percentagem maior de propostas orçamentais.

Atualmente o OE é aproveitado para que todos os partidos metam toda a sua agenda política. São as chamadas normas-cavaleiro, ou seja, são as medidas e as matérias que não são orçamentais, mas que são colocadas no OE por razões de agenda política dos partidos”, criticava o ex-deputado do PS, João Paulo Correia, atual secretário de Estado do Desporto, em entrevista ao ECO, em novembro de 2020 a propósito do OE2021.

Antes da pandemia, no OE2020, já sem uma geringonça ativa, a percentagem de propostas que mereceram o voto contra do PS voltou a subir para 83,2%. No OE2021, no qual o PS deixou de ter a abstenção do Bloco de Esquerda, essa percentagem subiu 86,2%.

Com um Governo de maioria absoluta, o PS consolidou essa tendência com a percentagem de votos contra a subir para 90,2%. Neste caso, ao contrário do que acontecia nos outros Orçamentos, o voto contra dos socialistas é decisivo uma vez que com maioria absoluta decidem tudo o que passa ou chumba no processo orçamental.

Estas conclusões são feitas com base no levantamento feito pelo ECO da base de dados da Assembleia da República relativamente ao sentido de voto do PS na fase de especialidade de cada Orçamento do Estado entre 2016 e 2022, exceto o Orçamento Suplementar de 2020 para o qual não há dados.

No caso dos Orçamentos entre 2016 e 2021, o voto do PS não era decisivo, existindo sempre a ameaça das apelidadas “maiorias negativas”. Estes foram momentos em que a oposição à direita se juntou à esquerda para aprovar medidas que os socialistas não queriam, nomeadamente a polémica retirada da verba relativa à injeção no Novo Banco no OE2021, algo que o Governo acabou por contornar.

Estas “maiorias negativas” fizeram com que no OE2021, por exemplo, tivessem sido aprovadas 291 propostas, quando o PS apenas tinha votado a favor de 204 propostas. Ou seja, 87 propostas foram aprovadas à revelia dos socialistas.

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Montenegro com maior vitória em eleições com mais do que um candidato e abstenção recorde

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

Só em 2006, 2012, 2014 e 2016 votaram menos militantes para escolher o presidente do PSD.

Os resultados finais das eleições diretas de sábado no PSD, divulgados esta terça, confirmam a vitória de Luís Montenegro com 72,48%, a maior diferença de sempre para o segundo classificado em eleições disputadas, e uma abstenção de 39,53%.

De acordo com os resultados homologados pelo Conselho Nacional de Jurisdição (CJN), votaram 26.984 militantes dos 44.629 em condições de o fazer (com quotas válidas ao mês da eleição). Destes, 19.241 votaram em Luís Montenegro (72,48%) e 7.306 em Jorge Moreira da Silva (27,52%). Registaram-se ainda 308 votos brancos e 129 nulos.

“Com base nestes resultados, o Conselho de Jurisdição Nacional do PSD, reunido no dia 31 de maio de 2022, declara eleito presidente da Comissão Política Nacional do partido o companheiro Luís Filipe Montenegro Cardoso de Morais Esteves”, refere a nota de homologação de resultados, a que a Lusa teve acesso.

Desta forma, e em termos absolutos, só em 2006, 2012, 2014 e 2016 votaram menos militantes para escolher o presidente do PSD, mas em todos os casos foram eleições com apenas um candidato ao cargo. Ou seja, em eleições disputadas a de sábado registou a menor participação de sempre desde que os sociais-democratas elegem o seu líder por este método (2006).

Em termos de percentagem, só é possível fazer comparações com as duas anteriores diretas, já que em 2020 foi introduzido um novo regulamento que apenas permite o voto a quem tem quotas válidas no mês da eleição (e não a todos os militantes ativos, com pelo menos uma quota paga nos últimos dois anos, como anteriormente). Em ambos os casos, a abstenção rondou os 20%, cerca de metade da atual eleição.

No sábado, verificou-se ainda a maior diferença entre o primeiro e segundo classificados em eleições diretas do PSD com mais do que um candidato – quase 45 pontos percentuais – e, em termos absolutos, Luís Montenegro conseguiu o quinto melhor resultado registado pelo vencedor nas 11 eleições diretas já realizadas entre os sociais-democratas.

O antigo líder parlamentar teve mais votos do que Marques Mendes em 2006 (candidato único), Manuela Ferreira Leite em 2008 (numa eleição disputada com mais três candidatos), Rui Rio na segunda volta em 2020 (contra o próprio Montenegro) e, novamente, Rui Rio em 2021 (contra Paulo Rangel).

Por outro lado, Luís Filipe Menezes em 2007, Pedro Passos Coelho nas suas quatro eleições (2010, 2012, 2014 e 2016) e Rui Rio em 2018 tiveram mais votos quando venceram. Luís Montenegro venceu em todos os distritos do país, nas duas Regiões Autónomas e na estrutura da Europa (na de Fora da Europa registou-se um empate, mas apenas votaram 18 militantes, nove em cada um dos candidatos).

O Congresso do PSD, em que o novo líder assumirá funções plenas e que elegerá os restantes órgãos nacionais, realiza-se entre 1 e 3 de julho, no Coliseu do Porto.

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Salvador Marín acumula mercado ibérico com liderança da Howden Nordics

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

Grupo britânico de corretagem de seguros nomeou o executivo espanhol para CEO do mercado nórdico. Desafio é replicar no norte da Europa a fórmula de sucesso implementada em Espanha e Portugal.

Salvador Marín Moreno, CEO Howden Iberia e Nordics: “Temos grandes planos de crescimento no norte da Europa.”

Escolhido pelo Howden Broking Group (HBG) para implementar o plano estratégico da companhia na região que engloba Suécia, Noruega, Finlândia, Polónia, Holanda e Bélgica, Salvador Marín vai reportar a Luigi Sturani, CEO da Howden Europe, integrando também a equipa de gestão que lidera a expansão europeia do HBG. O executivo espanhol vai acumular o novo cargo na região norte da Europa com as funções de administrador delegado (equivalente a diretor-geral) que, desde julho de 2018, exerce na Howden Iberia (Espanha e Portugal).

É o reconhecimento do magnífico trabalho desenvolvido pela equipa ibérica e o compromisso da companhia com a filosofia People First, que coloca os colaboradores no centro da atividade e traduz a forma especial como cuidamos dos nossos clientes. É um orgulho que o Grupo tenha decidido replicar esta fórmula de sucesso no norte da Europa, onde temos grandes planos de crescimento,” comentou Marín Moreno.

Atualmente, a região nórdica do grupo e a Howden Iberia gerem em conjunto 1,2 milhão de apólices e empregam 1 200 pessoas. O desafio de Marín para os próximos quatro anos passa por alcançar 3 mil milhões de prémios de seguro e 2 500 empregados. José Manuel Gonzalez, CEO do HBG, salientou: “O Salvador leva para a região [norte da Europa] maturidade profissional no conhecimento da dinâmica de clientes e mercados e experiência única em projetos de crescimento.”

Prosseguindo estratégia de expansão internacional, o grupo independente de corretagem assume presença em 40 países, intermediando mais de 14 mil milhões de prémios de seguro, com cerca de 9 mil colaboradores.

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Ibersol duplica vendas para 106 milhões com alívio das restrições

Grupo que explora as cadeias de restaurantes Pizza Hut, Burger King, KFC duplicou as vendas para 106 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, com prejuízos a reduzirem-se para 1,7 milhões.

O alívio das restrições da pandemia permitiu à Ibersol, que explora as cadeias de restaurantes Pizza Hut, Burger King, KFC, entre outras marcas, quase duplicar o volume de negócios para 106 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, por comparação com os 55,7 milhões registados há um ano.

As vendas da restauração aumentaram 91,1% para 104,4 milhões de euros nos três primeiros meses do ano, sendo o principal motor do negócio da Ibersol, enquanto as vendas de mercadorias subiram 97,8% para 1,6 milhões e a prestação de serviços somou 0,4 milhões.

A empresa fala num “contexto de incerteza e instabilidade” no primeiro trimestre, marcado pela variante Omicron (que atrasou a recuperação da pandemia no arranque do ano) e pela guerra da Rússia na Ucrânia, que tem feito acelerar a inflação nos produtos alimentares, na energia e nos transportes, “com consequente impacto na quebra de confiança dos consumidores, evidente no final do mês de fevereiro”.

Com a subida das vendas, o grupo reduziu os prejuízos para 1,7 milhões de euros entre janeiro e março, comparado com os resultados negativos de 15,7 milhões no mesmo período do ano passado.

A Ibersol continua a negociar até final desta semana a venda dos restaurantes Burger King que detém em Portugal e Espanha com a Restaurant Brands Ibéria, num negócio avaliado em 250 milhões de euros.

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Rui Leão Martinho vai presidir ao júri do Prémio de Investigação ASF

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

O supervisor lança a primeira edição do Prémio Investigação ASF com os trabalhos a concurso a serem avaliados por um júri de cinco membros escolhidos entre a Academia e a experiência no setor.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) instituiu o Prémio Investigação ASF, uma iniciativa que visa incentivar a produção de trabalhos de investigação científica de elevado valor para o desenvolvimento dos mercados nacionais dos seguros e dos fundos de pensões.

O júri, presidido por Rui Leão Martinho, avaliará os trabalhos tendo por base a qualidade e o rigor científico, a originalidade e o interesse para os setores segurador e dos fundos de pensões.Paula Nunes/ECO

A primeira edição do Prémio é dedicada às áreas da Matemática, Economia e Tecnologia, que no futuro alternará com a área de Direito e Humanidades, tem um valor de 7 500 euros e o vencedor será divulgado em julho de 2022.

O Júri será presidido por Rui Leão Martinho, que foi presidente de empresas do setor financeiro, presidente da entidade supervisora e bastonário da Ordem dos Economistas. São ainda membros João Andrade e Silva, professor que é coordenador do Mestrado em Actuarial Science do ISEG, Manuel Esquível, professor e coordenador do Programa Doutoral em Estatística e Gestão do Risco da FCT NOVA, José Veiga Sarmento, ex- presidente da APFIPP e Paulo Bracons, economista com experiência executiva de mais de 30 anos no setor segurador.

Integrando elementos oriundos da Academia e dos mercados dos seguros e dos fundos de pensões, o júri avaliará os trabalhos tendo por base a qualidade e o rigor científico, a originalidade e o interesse para os setores segurador e dos fundos de pensões nacionais.

O Júri delibera por maioria simples, tendo cada membro direito a um voto. Não há recurso da decisão do Júri e em caso de empate na votação, o Presidente dispõe de voto de qualidade.

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Trabalhadores da Unicer Assistência Técnica vão ter aumento de 30 euros

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O acordo assegura no imediato um aumento salarial de 30 euros, 25 dias de férias, tolerância de ponto no dia 31 de dezembro "e a valorização, para o dobro, dos valores de trabalho suplementar".

Os Trabalhadores da Unicer Assistência Técnica aceitaram esta terça-feira uma proposta de Acordo de Empresa que prevê um aumento salarial de 30 euros, 25 dias de férias e a recuperação do valor do trabalho extraordinário.

De acordo com um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), o acordo que vai ser assinado “garante aos trabalhadores a consolidação de um texto de regulamentação próprio, cuja melhoria depende unicamente, a partir de agora, da sua capacidade reivindicativa”.

O acordo “assegura no imediato um aumento salarial de 30 euros, o pagamento de 25 euros mensais para custear a higienização das fardas de trabalho, desde sempre à sua responsabilidade, 25 dias de férias, tolerância de ponto no dia 31 de dezembro, à semelhança do já praticado no dia 24 de dezembro, regulamentação da evolução de carreira com progressão horizontal na tabela salarial, que nunca existiu até agora, e a valorização, para o dobro, dos valores de trabalho suplementar”.

A aceitação do acordo foi decidida em plenários que se realizaram hoje em Leça do Balio, Santo Antão do Tojal e Faro. A Unicer Assistência Técnica é uma empresa do Supre Bock Group, totalmente detida pela Supre Bock Bebidas e pela Supre Bock SGPS, que se dedica ao comércio e reparação das instalações e equipamentos de pontos de venda de marcas do grupo.

O SINTAB tem vindo a reivindicar a equiparação de direitos entre as várias empresas do grupo Super Bock.

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Grupo Fidelidade cresceu negócio em 38% e lucros atingiram 270 milhões

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

O ano de 2021 foi de duplicação de vendas de seguros financeiros e de resultados positivos dos investimentos de uma carteira que atingiu 18,1 mil milhões de euros. Negócio internacional foi 20%.

O Grupo Fidelidade registou em 2021 um crescimento global dos prémios em 38% para 4,9 mil milhões de euros, e uma melhoria do resultado líquido para 270 milhões de euros, um acréscimo de 21,6% face a 2020. O ramo Vida Financeiro cresceu em 107% e o negócio internacional em cerca de 20%, este último proveniente de operações espalhadas por 12 países de quatro continentes.

Jorge Magalhães Correia, Chairman e o CEO Rogério Campos Henriques: “Pela primeira vez na história ultrapassámos a barreira dos mil milhões de euros de prémios gerados fora de Portugal”.

“A nossa estratégia de internacionalização, fortemente impulsionada nos anos mais recentes, tem-se revelado acertada”, afirmam Jorge Magalhães Correia, Chairman e o CEO Rogério Campos Henriques na mensagem do Conselho de Administração publicado no Relatório e Contas de 2021. Acrescentam que “pela primeira vez na história ultrapassámos a barreira dos mil milhões de euros de prémios gerados fora de Portugal, com a grande maioria das operações internacionais a apresentarem crescimento sustentado, sendo de destacar a evolução da subsidiária no Chile, uma operação green field que conseguiu aumentar o seu volume de negócios de 32,4 milhões de euros em 2020 para 61,6 milhões de euros em 2021, um salto extraordinário e revelador da capacidade de inovação e crescimento num mercado muito competitivo”.

Os factos mais relevantes na apresentação das contas de 2021 pelo grupo são:

  • Manteve a sua a posição de líder no mercado português, registando uma quota de mercado global de 29,1%, que correspondeu a um aumento de 1,9% face ao período homólogo, muito impulsionada pela performance registada no ramo Vida;
  • O segmento Vida, foi fortemente influenciado pelo comportamento dos produtos financeiros, pelo que o Grupo Fidelidade conseguiu reforçar a sua quota de mercado nesse ramo em +3,8 % face ao período homólogo;
  • A reestruturação da linha de negócio Vida Financeiro, resultou no aumento da quota de mercado nos produtos unit-link de 20,1% em 2020 para 27,3% em 2021;
  • O volume consolidado de prémios emitidos no valor total de 4.911,6 milhões de euros, tendo registado um aumento global de 38% na sua atividade influenciado principalmente pelo ramo Vida em Portugal;
  • O rácio combinado piorou, registando um aumento, em valores consolidados, de 89,9% em 2020 para 93,4% em 2021;
  • A retoma de alguma normalidade na atividade económica com reflexo generalizado nas taxas de sinistralidade, tendo tido um impacto no resultado técnico que este ano reduziu 70% para 45,3 milhões de euros, quando em 2020 foi 150,7 milhões;
  • O resultado de investimento verificou um aumento de 66,4% atingindo 330,4 milhões de euros, influenciado pela realização de mais-valias em investimentos, quer em ativos financeiros, quer imobiliários;
  • A evolução favorável do resultado de investimento mais do que compensou a redução do resultado técnico, permitindo que o resultado líquido tenha atingindo um aumento de 47,9 milhões de euros face ao resultado de 2020, para 270,2 milhões de euros;
  • De referir, ainda, que no final de 2021 o Grupo Fidelidade contava com 18,1 biliões de euros em ativos sob gestão, um acréscimo de 3,6% face a 2020 refletindo, sobretudo, o efeito da emissão de dívida subordinada, tendo as provisões técnicas registado um aumento de 0,3% face a 2020;
  • O capital próprio ascendeu a 3.054,7 milhões de euros, tendo o retorno médio sobre o capital acionista sido de 8,8%.

Mais de metade dos colaboradores estão fora de Portugal

No final de 2021, o número total de colaboradores na área seguradora do Grupo Fidelidade atingiu 7.771, representando um aumento de 12,3% face ao ano anterior. Destes 3.436 são de Portugal e 4.335 de empresas internacionais.

Deu-se um aumento de 850 colaboradores, dos quais 94 colaboradores em Portugal (sobretudo ligado ao reforço de funções relacionadas com Digitalização, Analytics e Transformação) e 756 colaboradores nas operações internacionais, refletindo, em grande medida, aquisição da SIM e a expansão da rede comercial em Angola.

A Fidelidade tem o apoio de 3.682 agentes na comercialização dos seus produtos, é líder neste canal em Portugal, com 26% de quota de mercado.

O canal internet e atendimento telefónico teve desenvolvimentos em contexto de pandemia. O Grupo Fidelidade lidera o canal remoto com mais de 42% de quota de mercado.

O número de corretores ascendeu a 65 em 2021, tendo a produção captada correspondido a 38% do total de prémios com origem neste canal no mercado português.

O Grupo tem 59 agências dispersas por Portugal, liderando também neste canal com 44% de quota de mercado.

A Fidelidade, tendo como distribuidores a CGD, o Banco CTT e o EUROBIC, conta com 900 balcões bancários na comercialização dos seus produtos. A sua quota de mercado em Bancassurance foi de 24%.

As empresas atuais

A Fidelidade – Companhia de Seguros, S.A, cabeça do grupo, é detida em 84,99% pelo Grupo Fosun, através da Longrun Portugal, SGPS e em 15% pela Caixa Geral de Depósitos.

O Grupo Fidelidade opera no mercado nacional de seguros através de cinco companhias: Fidelidade, Multicare, Fidelidade Assistência, Via Directa (Ok! Teleseguros) e Companhia Portuguesa de Resseguro.

No mercado internacional atua através de sucursais – em Espanha, França, Luxemburgo e Moçambique – e através de empresas subsidiárias – Fidelidade Angola (70% do capital), Garantia Cabo Verde (55,9%), Fidelidade Macau (100%), 51% da La Positiva (Perú), Alianza (Bolívia) e Alianza Garantia (Paraguai), 99,3% da Fid Chile e 70% da moçambicana SIM.

Detém subsidiárias e participações estratégicas em empresas de prestação de serviços complementares aos seguros como o Grupo Luz Saúde (50,8% do capital), 75% da gestora britânica de ativos Tenax Capital e 100% da Clínica Fisiátrica das Antas, EAPS (medicina no trabalho) CETRA (reparação auto), Cares (reparação de imóveis), Fidelidade Property (imobiliária) e da gestora de ativos Fidelidade SGOIC.

Foi consolidada a Fidelidade Inovação, S.A. (FID I&D) no seu posicionamento enquanto sociedade constituída para otimizar a prossecução de projetos de investigação, desenvolvimento experimental e inovação (I&D+I), atuando como incubadora de soluções inovadoras digitais no seio do Grupo Fidelidade. A FID I&D obteve o estatuto de entidade idónea, por parte da Agência Nacional de Inovação, nas seguintes áreas de atuação: ciber-segurança, Internet das Coisas; Novas formas de comunicação; TIC aplicadas à Saúde e TIC para Acesso aberto ao conhecimento.

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Metro de Lisboa reduz prejuízo para 22,9 milhões em 2021

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O Metropolitano de Lisboa registou um prejuízo de 22,9 milhões de euros em 2021, valor que compara com um resultado líquido negativo de 57 milhões apurado no ano anterior.

O Metropolitano de Lisboa registou um prejuízo de 22,9 milhões de euros em 2021, valor que compara com um resultado líquido negativo de 57 milhões apurado no ano anterior.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), em 2021, o prejuízo do Metro de Lisboa fixou-se em 22.901.000 euros, abaixo dos 57.134.000 euros negativos de 2020.

Por sua vez, neste período, o resultado operacional da empresa foi de aproximadamente 2,4 milhões de euros, quando, no ano anterior, tinha sido negativo em 33,7 milhões de euros.

O volume de negócios recuou 0,1% para 67,4 milhões de euros.

Já os rendimentos operacionais ascenderam a 144,7 milhões de euros, quando, no ano anterior, tinham sido de 114,4 milhões de euros.

Os gastos operacionais, por seu turno, representaram 142,3 milhões de euros, abaixo dos 147 milhões de euros de 2020.

Em 2021, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) do Metro de Lisboa foi de 26,8 milhões de euros, sendo que, no período homólogo, tinha sido negativo em 6,6 milhões de euros.

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