Regras mais apertadas para as redes sociais em discussão nos EUA
Congressistas dos EUA discutem aumentar regulação das empresas das redes sociais. Aplicação chinesa TikTok é das que causam mais preocupações.
Depois de o Congresso dos EUA ter proibido a aplicação TikTok nos dispositivos móveis dos seus empregados, os legisladores tencionam regular ainda mais as empresas das redes sociais durante este ano.
Vários congressistas e o diretor da polícia federal (FBI, na sigla em Inglês), Christopher Wray, mostraram recentemente a sua preocupação com a estrutura subjacente à propriedade do TikTok, que poderia vulnerabilizar a informação dos utilizadores norte-americanos, segundo meios dos EUA.
Além disso, congressistas como o republicano Mike Gallagher defendem que o bloqueio desta rede social chinesa deveria ser expandido à escala nacional.
Frances Haugen, que revelou documentos internos do Facebook sobre o uso de dados, afirmou no canal televisivo NBC que as plataformas sociais similares à TikTok, como Twitter e YouTube, usam algoritmos parecidos, o que deveria ser considerado pelo Congresso na sua procura por mais transparência.
A direção dos serviços administrativos do Congresso proibiu, na última terça-feira, a descarga e utilização da aplicação TikTok em todos os dispositivos móveis governamentais. E pelo menos 19 governos estaduais decidiram da mesma forma em relação aos seus funcionários.
O senador republicano Marco Rubio, eleito pelo Estado da Florida, já apresentou inclusive um projeto para proibir a rede social em todos os EUA.
A rede social chinesa é propriedade da ByteDance, que confirmou há duas semanas que “usava o TikTok para monitorizar a localização física dos jornalistas”, através do número IP, segundo uma reportagem da Forbes.
Em resultado da investigação às táticas ilícitas de vigilância, a ByteDance despediu o seu auditor-chefe, Chris Lepitak, e também o executivo Song Ye, informou a revista.
Alguns meios deram eco nos últimos dias a teorias de que o TikTok era um instrumento de espionagem do governo chinês nos EUA.
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