Paynest quer adicionar flexibilidade ao pagamento de salários

Melhoria da atração e retenção de talento e incremento na produtividade são as vantagens que decorrem da implementação deste benefício, diz a Paynest.

A Paynest quer evitar que os portugueses recorram ao microcrédito e, ao mesmo tempo, contribuir para a atração e retenção de talento das empresas. A plataforma de pagamento flexível de salários, que chegou no ano passado a Portugal e Grécia, permite ao colaborador resgatar uma parcela do salário pela qual já trabalhou. Já às empresas permite aumentar a sua atratividade e melhorar a retenção de talento, bem os como os níveis de produtividade.

“Uma empresa que disponibilize este benefício será vista como pioneira e, portanto, mais atrativa aos olhos de quem procura emprego. Além disso, esta solução poderá também melhorar os níveis de retenção, já que permite dar resposta aos 78% de colaboradores que demonstram estar dispostos a trocar de empresa em troca de mais benefícios monetários”, começa por dizer Nuno Pereira, cofundador e CEO da empresa, à ECO Pessoas.

 

“A disponibilização deste benefício afeta também a produtividade dos trabalhadores, pois há um alívio da preocupação com as questões financeiras, que impacta a performance do profissional. Isto é visível, especialmente, em situação de trabalhadores por turnos, uma vez que este modelo salarial mais flexível lhes dá maior controlo sobre o que podem receber”, continua.

A Paynest foi fundada em 2022 por Nuno Pereira e Michalis Gkontas, com a missão de acabar com os microcréditos a que se recorre quando há imprevistos ou despesas de última hora que não podem esperar pelo fim do mês para serem cobertas.

Os benefícios assumem um papel cada vez mais importante na decisão de aceitar ou mudar de trabalho. “Hoje em dia, é o profissional que escolhe o empregador e não o contrário, então cada empresa precisa de se diferenciar através de benefícios impactantes que vão para além do salário”, considera Nuno Pereira.

“Ter a opção de pagamento flexível pode ser um fator decisivo numa oferta de emprego, uma vez que permite ao colaborador ter a confiança de que, numa situação de emergência, a sua empresa está preparada para o apoiar. Isso reduz as suas preocupações financeiras, permite-lhe gerir o seu trabalho de forma a que possa maximizar os seus rendimentos e sentir um maior controlo sobre as suas finanças, e faz com que se sinta melhor no seu local de trabalho.”

Na prática, são as empresas que definem as condições que querem oferecer aos seus colaboradores e criam o fundo de onde saem os adiantamentos. A Paynest, por sua vez, integra a solução com o sistema de processamento salarial, sem necessidade de interrupções ou mudanças nos seus processos. Ao longo do tempo, os empregadores podem ajustar e personalizar as suas definições sempre que for necessário, através da plataforma de gestão, assim como acompanhar os movimentos e obter uma visão geral da situação económica e dos níveis de literacia financeira dos seus colaboradores.

Ter a opção de pagamento flexível pode ser um fator decisivo numa oferta de emprego, uma vez que permite ao colaborador ter a confiança de que, numa situação de emergência, a sua empresa está preparada para o apoiar. Isso reduz as suas preocupações financeiras, permite-lhe gerir o seu trabalho de forma a que possa maximizar os seus rendimentos e sentir um maior controlo sobre as suas finanças, e faz com que se sinta melhor no seu local de trabalho.

Nuno Pereira

Cofundador e CEO da Paynest

Do lado dos trabalhadores, basta que instalem a app da Paynest e ficam, instantaneamente, com acesso ao valor pelo qual já trabalharam e às ferramentas de literacia financeira gratuitas. Caso tenham questões, podem obter o acompanhamento individual, personalizado e confidencial de um coach financeiro, através de um chat.

 

Dos 11 aos 30 colaboradores num ano

Ainda em fase de arranque, a startup já fechou os primeiros contratos em Portugal e Grécia, mas prefere ainda não divulgar nomes. “Podemos partilhar que já trabalhamos com empresas em diferentes setores, como o turismo, segurança e restauração”, avança apenas.

Atualmente, a Paynest conta com uma equipa de 11 colaboradores em Portugal e Grécia. Mas 2023 marcará o aumento das pessoas. Até ao final do ano, a solução com ADN português pretende alcançar as 30 pessoas, mais do dobro.

Os interessados podem consultar aqui as oportunidades já divulgadas.

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