Costa confia “manter um nível de emprego alto” em 2023

António Costa já reagiu aos dados relativos ao Produto Interno Bruto (PIB), avançados esta terça-feira na estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE). O crescimento registado em 2022 “é um bom sinal”, começou por apontar.

Para o primeiro-ministro, este crescimento, que descreve como “um fator de ânimo” e de “incentivo aos agentes económicos”, significa que o país poderá ter uma economia mais sólida em 2023, confiando que serão mantidos os níveis de emprego.

“Com o crescimento de 2022 temos todas as condições para que, em 2023, não só as perspetivas económicas se consolidem e confirmem”, como também seja possível “continuarmos a manter um nível de emprego alto e continuarmos a melhorar o rendimento das pessoas”, assegurou.

Para António Costa, “crescimento significa emprego”. “E emprego significa que as pessoas mantêm as condições de vida” e que é possível continuar a progredir, acrescentou o governante, que falava aos jornalistas no Seixal, a propósito da demolição do Bairro da Jamaica, numa iniciativa que pretende destacar a aplicação dos fundos do PRR.

Ainda sobre o crescimento económico do país, o primeiro-ministro partilhou que o valor de 6,7% registado em 2022 “é sinal de que a economia resistiu bem à Covid-19, à guerra e à inflação, e dá boas indicações para aquilo que pode acontecer em 2023″.

Esta manhã, o INE avançou dados provisórios sobre o emprego no país, mostrando que no final de 2022 havia 347,6 mil desempregados em Portugal. Em dezembro, a taxa de desemprego aumentou para 6,7% e atingiu o valor mais elevado desde junho de 2021.