Rússia reivindica sucesso em ofensiva no leste da Ucrânia

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2023

"Atualmente, os combates estão a evoluir com sucesso nas zonas" de Bakhmut e Vugledar, disse o ministro da Defesa russo. Sergei Shoigu também alertou o Ocidente contra o aumento da ajuda à Ucrânia.

A Rússia reivindicou esta terça-feora sucesso numa ofensiva recente no leste da Ucrânia, numa altura que Kiev admite esperar um grande ataque russo e exige que o Ocidente aumente e acelere a ajuda militar.

“Atualmente, os combates estão a evoluir com sucesso nas zonas” de Bakhmut e Vugledar, disse o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, citado num comunicado divulgado após uma reunião entre oficiais do exército e o seu ministério.

Shoigu garantiu ter conquistado sete localidades, incluindo Soledar, uma cidade vizinha de Bakhmut que as forças ucranianas cederam em janeiro.

O ministro russo também alertou o Ocidente contra o aumento da ajuda à Ucrânia, que, segundo disse, pode “levar a um nível imprevisível de escalada” do conflito.

Os Estados Unidos da América e vários países europeus decidiram recentemente enviar tanques pesados ao exército ucraniano para ajudar a combater a ofensiva russa. Os norte-americanos prometeram também enviar armas com alcance de até 150 quilómetros, que Kiev exigiu para poder atacar os depósitos de munições e linhas de abastecimento russos.

No sábado à noite, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, reconheceu que a situação “estava a complicar-se” na frente de combate, em particular em Bakhmout, que jurou defender pelo máximo de tempo possível.

O exército russo, apoiado por mercenários do grupo Wagner, está, desde o verão passado, a tentar conquistar Bakhmut, cidade em grande parte destruída e onde os dois lados têm sofrido pesadas perdas.

Desde janeiro, o exército russo tem conseguido registar sucessos no terreno e espera sitiar a cidade, agora em grande parte destruída, ou forçar as tropas ucranianas a recuar.

A conquista desta cidade pode abrir caminho a uma ofensiva em direção a Kramatorsk, a principal cidade de Donbass sob controlo ucraniano. Moscovo tem também tentado, nas últimas semanas, avançar em Vugledar, onde se situa um centro ferroviário que serve o sul e o leste da Ucrânia.

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Uría Menéndez-Proença de Carvalho assessora Santander Totta na venda de uma carteira de imóveis REO

A equipa da Uría Menéndez - Proença de Carvalho que assessorou o Santander Totta foi liderada por Duarte Garin e Francisco da Cunha Ferreira, sócios de Imobiliário.

A Uría Menéndez – Proença de Carvalho assessorou o Banco Santander Totta na venda de uma carteira composta por mais de 1.000 imóveis (REOs). A transação ficou conhecida como “Project Guadiana”.

Em comunicado, o escritório de advogados explica que os imóveis que integram a carteira de REOs de diferentes tipologias eram detidos diretamente pelo Banco Santander Totta e por outras entidades do Grupo Santander em Portugal.

“O signing da transação teve lugar no dia 16 de dezembro de 2022 e o primeiro closing, com um perímetro de aproximadamente 400 imóveis, decorreu no dia 29 de dezembro de 2022″, explicaram.

A equipa da Uría Menéndez – Proença de Carvalho foi liderada por Duarte Garin e Francisco da Cunha Ferreira, sócios de Imobiliário. Contou ainda com a participação de Alexandre Pedral Sampaio, associado principal de Imobiliário, e Teresa Russo, estagiária. A assessoria fiscal foi prestada pela sócia Marta Pontes.

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Consumidores da Zona Euro antecipam inflação de longo prazo de 3%

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2023

Os consumidores da Zona Euro também esperam que a inflação durante os próximos doze meses seja de 5%, acima do objetivo, de 2%, do Banco Central Europeu.

Os consumidores na Zona Euro esperam uma inflação a longo prazo, nos próximos três anos, de 3%, contra 2,9% no inquérito anterior em novembro, acima do objetivo, de 2%, do Banco Central Europeu (BCE), foI anunciado esta terça-feira.

No inquérito de dezembro, que o BCE publicou esta terça-feira, os consumidores percecionaram uma inflação na Zona Euro de 9,9% naquele mês, o mesmo montante pelo terceiro mês consecutivo (9,9% nos inquéritos de novembro e outubro).

A inflação na Zona Euro foi de 9,2% em dezembro último. Os consumidores também esperam que a inflação durante os próximos doze meses seja de 5% (contra 5% no inquérito de novembro).

As perceções e expectativas de inflação estavam em consonância em todos os grupos de rendimento, embora os consumidores mais jovens com idades compreendidas entre os 18 e os 34 anos continuem a percecionar e a esperar uma inflação mais baixa do que os consumidores mais velhos com idades compreendidas entre os 55 e os 70 anos.

O BCE efetua o inquérito mensal às expectativas dos consumidores praticamente todos os meses junto de cerca de 14.000 adultos na Bélgica, Alemanha, Espanha, França, Itália e Países Baixos.

Os consumidores esperam uma contração económica na Zona Euro durante os próximos doze meses de 1,5%, inferior à do inquérito anterior (contração de 2%), e um desemprego de 11,9% (contra 12,4% no inquérito de novembro).

As expectativas em relação às taxas de juro do crédito à habitação durante os próximos 12 meses permanecem estáveis em 4,8%, mais 1,5 pontos percentuais do que no início de 2022.

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Candidaturas abertas para a 5ª edição dos Prémios Heróis PME

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  • 7 Fevereiro 2023

Edição deste ano apresenta duas novas categorias: Internacionalização e Startup Revelação e tem Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, como embaixador

Estão abertas as candidaturas para a 5ª edição dos Prémios Heróis PME, uma iniciativa da Yunit Consulting, que pretende premiar o sentido de coragem, persistência e resiliência, bem como distinguir start-up e projetos diferenciadores nas áreas da sustentabilidade, transformação digital e internacionalização que potenciaram o crescimento das empresas. Nesta edição, vão ser apresentadas duas novas categorias, Internacionalização e Startup Revelação.

A participação nos Prémios Heróis PME é gratuita e aberta a todas as pequenas e médias empresas, com exceção da categoria Startup Revelação, cujos participantes devem cumprir os requisitos da definição de Startup determinada pelo regulamento.

Para a comemoração da 5ª edição, Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova, foi nomeado embaixador dos Prémios 2023, enquanto empresário representante dos valores distinguidos na competição.

“Os Prémios Heróis PME representam o investimento das nossas empresas e demonstram a mudança de paradigma no nosso país, que cada vez mais aposta em ideias inovadoras e projetos pioneiros. Desempenhar o papel de embaixador da edição deste ano representa um compromisso para com todos os empresários, que investiram, ao mais alto nível, as suas competências e conhecimento”, afirma Paulo Pereira da Silva, CEO da Renova.

À semelhança dos anos anteriores, serão selecionadas as 5 histórias que tenham a maior pontuação, na categoria Geral Heróis PME. Nas categorias Factor S (Sustentabilidade), Transformação Digital, Internacionalização e Startup Revelação serão selecionados 3 projetos finalistas.

Na categoria Factor S (Sustentabilidade) serão avaliados os critérios ESG, sustentabilidade financeira do projeto, assim como a sua escalabilidade e potencial de inovação. Relativamente à categoria Transformação Digital, os critérios Inovação e Estratégia, Tecnologia, Processos e Clientes serão a base de avaliação da maturidade do processo de digitalização da empresa. Na categoria Internacionalização, os critérios capacidade exportadora, prospeção e projeção internacional e resultados e impacto servirão de base para a análise dos projetos portugueses que fazem sucesso no mercado internacional. Por último, no grupo Startup Revelação será avaliada a pertinência da ideia para a economia, o potencial de crescimento através do modelo de negócio escalável e baseado em tecnologia, a visão diferenciadora que procura explorar uma oportunidade de negócio numa área inovadora ou desaproveitada, a qualidade do Pitch e bem como a diversidade e recursos humanos.

Bernardo Maciel, CEO da Yunit Consulting, afirma: “O crescimento que temos testemunhado dos Heróis PME é o reflexo do nosso esforço em acompanhar e orientar as PME nacionais, que constituem a maior parte dos negócios no nosso país. A criação de duas novas categorias revela a expansão e inovação crescentes, pretendendo fortalecer a parceria que estabelecemos com estas empresas, numa perspetiva cada vez mais customizada e eficiente”.

Ao longo das últimas 4 edições, os Prémios Heróis PME receberam mais de 450 candidaturas e permitiram distinguir 44 empresas, que representam um volume de negócios de cerca de 300 milhões de euros e mais de 2.500 colaboradores (dados referentes ao ano 2021). Os setores com maior representatividade são as TIC (25%), Comércio (11%), Agroindústria (11%), Alojamento e Restauração (11%), sendo que, a nível geográfico, o Norte apresenta uma expressão superior (55%), seguido de Lisboa e Setúbal (32%) e Centro (14%).

A Yunit Consulting é uma consultora nacional especializada em pequenas e médias empresas, que tem como objetivo dar-lhes voz, visibilidade e reconhecimento, assim como aos seus gestores, que tenham abraçado e vencido desafios empresariais exigentes.

Entre os parceiros dos Prémios Heróis PME estão a VICTORIA Seguros, a SoftFinança, a SAGE, a PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, a Ticket Serviços, a Startup Portugal e a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa.

Os interessados em candidatar-se à 5ª edição dos Prémios Heróis PME devem inscrever-se através do site https://heroispme.pt/ e podem fazê-lo de 7 de fevereiro a 6 de março de 2023. O grande vencedor será conhecido numa gala no dia 27 de junho.

 

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INCoDe.2030 está a reunir ações de capacitação digital numa única plataforma

O objetivo é que cidadãos, empresas, administração pública central e local e terceiro setor consigam identificar as oportunidades de formação e desenvolver as mais adequadas às suas necessidades.

O INCoDe.2030, Iniciativa Nacional de Competências Digitais 2030, está a realizar um levantamento de iniciativas de capacitação digital, a nível nacional, com o apoio da Deloitte. Depois de um primeiro projeto-piloto em Aveiro, o objetivo é, agora, centralizar na Plataforma Digital Skills and Jobs toda a informação relacionada com iniciativas de formação e capacitação digital a nível nacional, para que cidadãos e cidadãs, empresas, administração pública central e local e terceiro setor possam identificar as oportunidades de formação e desenvolver as mais adequadas às suas necessidades.

“Portugal está ligeiramente acima da média europeia no que toca à utilização da internet, mas cerca de 15% da nossa população ainda não está online e apenas 29% dos portugueses e portuguesas têm competências digitais acima do nível básico. Há, por isso, um caminho a percorrer”, começa por contextualizar Luisa Ribeiro Lopes.

“O que este piloto nos mostra é que a região de Aveiro está a fazer esse percurso a bom ritmo, com uma oferta muito satisfatória de ações que devem ser mais divulgadas junto da população, de forma a diminuir o número de pessoas que ainda não têm estas competências. O trabalho feito nesta região vai servir de exemplo para um levantamento mais alargado de projetos como estes em todo o território nacional”, acrescenta a coordenadora-geral do INCoDe.2030, citada em comunicado.

Os resultados do piloto em Aveiro mostram que entidades públicas, privadas e do terceiro setor da região irão promover mais de 100 iniciativas de capacitação digital, e que 59 das iniciativas vão ser dirigidas a trabalhadores e 14 a empresas, e irão apostar em temas como a proteção de dados, a cibersegurança ou a linguagem de programação. As ações e formações criadas serão, na grande maioria das vezes (78%), gratuitas.

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Assista agora: 132 anos para a paridade de género. Como atalhar caminho?

  • Trabalho
  • 7 Fevereiro 2023

O que pode ser feito para acelerar essa paridade no local de trabalho?

Faltam 132 anos para assistirmos a uma paridade de género: o que pode ser feito para acelerar essa paridade no local de trabalho? Joaquim Almeida, diretor de recursos humanos da Fnac e Vânia Beliz, Sexóloga, vão apontar algumas questões e apontar caminhos possíveis. A moderação estará a cargo de Ana Marcela, diretora executiva da Pessoas by ECO.

A Paridade como instrumento de promoção de diversidade no local de trabalho e de evitar a ‘fuga’ de talento? Quotas de promoção para mulheres: Sim, Não. Porquê? A Transparência salarial como fator de combate à desigualdade faz sentido? A Licença menstrual contribui para criar um ambiente de maior paridade no local de trabalho? A Igualdade passará por aumentar, para lá do definido na lei, das licenças parentais, para mulheres e homens?

Assista aqui:

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Susana Braga é a nova sócia da RSN Advogados

Na RSN desde 2012, Susana Braga foi promovida a sócia de capital. A advogada centra a sua atividade nas áreas de Contencioso, de Recuperação de Créditos e de Direito da Família e Menores.

A RSN Advogados promoveu Susana Braga a sócia de capital. A advogada, que integra o escritório desde 2012, centra a sua atividade nas áreas de Contencioso, de Recuperação de Créditos e de Direito da Família e Menores.

“É com grande satisfação que vejo a inclusão da Susana no nosso grupo de sócios. Trata-se de alguém que já está connosco há muitos anos e que tem contribuído, de forma muito empenhada, para o crescimento sustentado da sociedade. Por tudo aquilo que a Susana personifica, esta promoção é mais do que justa e uma mais-valia para a RSN Advogados“, segundo José Nogueira, managing partner da RSN Advogados.

Susana Braga é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Portucalense – Infante D. Henrique e mestre em Direito Judiciário (Direitos Processuais e Organização Judiciária) pela Escola de Direito da Universidade do Minho.

Atrair, manter e investir nos melhores advogados, sempre foi e sempre será uma prioridade para nós. Esta promoção vem demonstrar que vale a pena apostar numa carreira na RSN Advogados”, acrescentou José Nogueira.

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Taxas Euribor a três e seis meses em máximos de mais de 14 anos

  • Lusa
  • 7 Fevereiro 2023

Esta terça-feira, a Euribor a 12 meses avançou para 3,435%, enquanto as taxas nos prazos de seis e três meses fixaram-se em 3,029% e 2,602%, respetivamente.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses, nos dois prazos mais curtos para máximos de mais de 14 anos, face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta terça-feira, ao ser fixada em 3,435%, mais 0,034 pontos, contra 3,446% em 2 de fevereiro, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, avançou esta terça-feira para 3,029%, mais 0,021 pontos que na segunda-feira e atual máximo desde dezembro de 2008, verificado pela primeira vez em 2 de fevereiro. A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu esta terça-feira, ao ser fixada em 2,602%, mais 0,037 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro. Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Liberais pedem “explicações aprofundadas” sobre demissão da líder da ANI

Presidente demissionária da Agência Nacional de Inovação e ministros da Economia e da Ciência e Tecnologia vão ser chamados ao Parlamento. Ex-secretário de Estado “preocupado” com impacto na inovação.

A Iniciativa Liberal entregou esta terça-feira no Parlamento um pedido para a audição, “com carácter de urgência”, da presidente demissionária da Agência Nacional de Inovação (ANI), “independentemente da sua manutenção no cargo ou da sua substituição, à data da audição”.

Num requerimento dirigido ao presidente da comissão parlamentar de Economia, os liberais pedem igualmente para serem ouvidos a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, e o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, que Joana Mendonça acusa, na carta de demissão, de falta de apoio político.

“Na carta, tornada pública pela própria, são feitas acusações graves às tutelas da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Economia e do Mar, nomeadamente a falta de orientações em ‘matérias de crucial importância para a Agência’. (…) O que é dito na carta é grave e, para a Iniciativa Liberal, carece de explicações aprofundadas”, lê-se no documento que deu entrada esta manhã nos serviços da Assembleia da República.

Joana Mendonça, professora de Gestão e Inovação do Instituto Superior Técnico, foi a primeira mulher presidente da ANI, organismo que faz a ligação entre empresas, a academia e centros tecnológicos. Assumiu estas funções em maio de 2021, para um mandato de três anos, mas acaba por sair ao fim de pouco mais de ano e meio em funções.

Num espaço de poucos dias, esta é a segunda demissão de um alto dirigente do Estado que tem funções de gestão na aplicação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e dos fundos comunitários. A 26 de janeiro, também o presidente do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, Francisco Sá, resolveu bater com a porta. Em regime de substituição desde fevereiro de 2021, será, para já, substituído por Luís Filipe Pratas Guerreiro, que era até agora adjunto no Ministério da Economia.

Ex-governante “preocupado” com efeito da demissão

João Neves, que António Costa Silva demitiu do cargo de secretário de Estado da Economia, no final de novembro, já reagiu numa publicação no LinkedIn, falando de notícias “preocupantes” e esperando “sinceramente que elas não signifiquem voltar atrás na história e que o ecossistema afirme a importância de uma ANI ao serviço do país e de empresas que inovam e querem um futuro melhor”.

Para o agora conselheiro sénior da equipa portuguesa da consultora britânica Clearwater International, o mandato de Joana Mendonça foi de “recuperação do papel central da ANI como instrumento de uma política que aposta num país moderno, que cria riqueza a partir do conhecimento e de empresas que investem em I&D”.

“Foi possível reforçar finalmente os seus meios humanos, recuperar atrasos nos pagamentos de incentivos, cumprir metas, ter capacidade de iniciativa e de mobilização”, resume o antigo governante, na publicação feita nesta rede social.

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Empresas antecipam aumento de 1,1% nas exportações em 2023

Aumento é sustentado no crescimento do comércio dentro da União Europeia, dado que se espera uma descida nas trocas comerciais para fora da União Europeia.

As empresas antecipam um aumento nas exportações este ano. Para 2023, as empresas perspetivam um acréscimo de 1,1% na venda de bens para o exterior em comparação com 2022. O crescimento estará sustentado nas trocas comerciais para dentro da União Europeia (UE), indica nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As previsões de exportações, no entanto, não são fáceis de fazer porque existe “incerteza quanto à evolução dos preços“, refere o INE. Para o interior da UE antecipa-se um aumento dos envios de 1,7%; para fora do espaço comunitário, estima-se uma descida de 0,3%.

A subida das exportações, no entanto, não se prende apenas com o aumento de bens transacionados. “As expetativas das empresas para a evolução das suas exportações de bens em 2023 diferem nos vários setores de atividade, verificando-se em alguns casos aumentos esperados em resultado de acréscimos de preços”, aponta o INE.

Entre as grandes categorias de bens, a maior subida (+8,2%) é esperada para as máquinas e outros bens de capital e seus acessórios sem contar com o material de transporte. A única descida poderá ocorrer na categoria de “fornecimentos industriais não especificados”.

Nos casos de previsão de descida, a redução é “decorrente da previsão de contração da procura e de paragens programadas ou descontinuidade de linhas de produção, em resposta às condições de mercado, às disrupções nas cadeias de valor global e aos aumentos nos custos dos fatores de produção”, sinaliza o INE.

O INE nota também que as empresas, sobretudo as da indústria transformadora “não esperam melhorias” para o início do ano de 2023 na procura global e na procura pela carteira de encomendas.

(Notícia atualizada às 11h29 com mais informação)

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Inflação na OCDE abranda para 9,4% em dezembro. É o valor mais baixo desde abril

Taxa de inflação nos países da OCDE registaram em dezembro a segunda queda mensal e o valor mais baixo desde abril.

A taxa de inflação entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou a abrandar em dezembro. De acordo com dados divulgados esta terça-feira, a taxa de inflação homóloga da OCDE em dezembro cifrou-se nos 9,4%, que compara com 10,4% registados no mês anterior e com o máximo de 10,8% em outubro.

No entanto, “a inflação da OCDE em 2022 foi mais do dobro do seu nível de 2021 (9,6% comparado com 4%), atingindo a sua taxa média anual mais alta desde 1988″, refere a organização em comunicado.

Fonte: OCDE. Taxa de inflação na União Europeia e na Zona Euro é medida de acordo com Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (HIPC).

Entre novembro e dezembro, a taxa de inflação abrandou em 25 dos 38 países da OCDE, como sucedeu com Portugal. No entanto, há ainda 15 países que continuam a apresentar uma taxa de inflação de dois dígitos, como na Hungria, Letónia, Lituânia e Turquia, que apresentam taxas acima dos 20%.

Entre as sete maiores economias do mundo, dezembro trouxe também um abrandamento generalizado da taxa de inflação, com exceção do Japão, em que os preços da generalidade dos subiu 4% face a um aumento de 3,8% registado um mês antes.

“Após o pico observado em Junho de 2022, a inflação energética continuou a cair acentuadamente na maioria dos países da OCDE, passando de 23,8% em novembro para 18,4% em dezembro”, refere a OCDE em comunicado.

Em dezembro, a taxa de inflação subjacente (que exclui os produtos alimentares não transformados e energéticos) homóloga também diminuiu entre os países da OCDE, passando de 7,7% para 7,2%. Em Portugal, essa correção foi particularmente sentida, com a taxa de inflação subjacente a passar de 24,7% em novembro para 20,8% em dezembro.

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Presidente da Damm analisa situação económica europeia

  • Servimedia
  • 7 Fevereiro 2023

O presidente executivo da Damm e a empresa de energia DISA analisaram na CNN a situação da economia europeia e os principais desafios que esta deve enfrentar.

O presidente executivo do grupo Damm de empresas de alimentos e bebidas e presidente da empresa de energia DISA, Demetrio Carceller Arce, analisou a situação atual da economia europeia e os principais desafios que as empresas terão de enfrentar este ano, noticia a Servimedia.

Em entrevista à CNN, no âmbito de receber a distinção de Líder Empresarial do Ano concedida pela Câmara de Comércio Espanha-EUA em Nova Iorque, o presidente do grupo que “no contexto atual, as empresas devem adaptar-se e procurar oportunidades”.

“A guerra na Ucrânia e a inflação estão connosco há meses e quando as coisas assentam em termos económicos, nós, homens de negócios, habituamo-nos rapidamente a ela e tentamos procurar soluções. Agora temos um problema de duração, mas não temos o problema de saber o que significam estes acontecimentos que vieram como surpresa no início do ano passado“, disse Carceller Arce. “Estamos agora melhor preparados para responder aos desafios que vamos enfrentar ao longo de 2023″, acrescentou ele.

Quando questionado sobre as chaves para gerir um grande grupo empresarial num momento económico complicado como o atual, o executivo salientou a importância de não perder o foco apesar de operar num contexto volátil e de transmitir às equipas “fé e confiança no que se está a fazer”. “O destino final tem de ser claro e ajudou-nos a saber o que queríamos fazer: concentrar-nos no crescimento, na internacionalização e na melhoria dos sistemas e processos; ter as equipas preparadas e um balanço saudável permitiu-nos ter uma oportunidade muito importante neste ambiente”, disse Carceller Arce.

O crescimento e a internacionalização continuam a ser um dos eixos estratégicos do grupo. Neste sentido, a Carceller Arce salientou os esforços feitos pela empresa para continuar a investir em tempos de incerteza. “As três principais aquisições que fizemos nos últimos dez anos foram feitas nestes três anos. Investimos perto de 600 milhões nos últimos anos para crescer“, disse o presidente da Damm e da DISA.

Durante a entrevista, Arce salientou também a importância de ser flexível e de se adaptar às mudanças, bem como a necessidade de estar próximo das equipas e de comunicar constantemente no ambiente atual. “Agora é essencial que as equipas saibam para onde se quer ir e que se saiba para onde pensam que podem ir”, concluiu.

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