DS oferece viagem a profissionais

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2023

Após os resultados de 2022, considerados os melhores de sempre, o Grupo Decisões e Soluções ofereceu uma viagem de cruzeiro pelo Médio Oriente aos seus melhores profissionais.

O Grupo Decisões e Soluções premiou os melhores profissionais das suas redes Decisões e Soluções, DS Seguros, DS Intermediários de Crédito, DS Private, DS Imobiliária, DS Auto e DS Travel, com a oferta de uma viagem de reconhecimento pelos resultados alcançados. As unidades DS Seguros das localidades de Mafra, Funchal Piornais, Póvoa do Varzim, Lumiar, Faro (Mercado e Riamar) e Trofa foram as distinguidas com uma viagem de cruzeiro pelo Médio Oriente.

O Grupo Decisões e Soluções alcançou, em 2022, os melhores resultados de sempre, segundo comunicado.

Atualmente com mais de 410 lojas, 3500 colaboradores e 500 mil clientes a nível nacional, o Grupo alcançou, em 2022, “os melhores resultados de sempre”, afirmam em comunicado, tendo crescido na faturação muito perto de 40%, com destaque para as áreas da intermediação de crédito, mediação de seguros e mediação imobiliária.

De acordo com Paulo Abrantes, Diretor Geral do Grupo Decisões e Soluções, “ao longo dos quase 20 anos de existência do Grupo DS, sempre tivemos a preocupação de distinguir e reconhecer os melhores profissionais das várias marcas do Grupo, e esta viagem serviu, não só para premiar as lojas e os colaboradores que alcançaram os melhores resultados, entre outubro 2021 e de 2022, mas também para nos divertirmos e convivermos num ambiente mais descontraído”.

Em relação ao futuro, “é nossa ambição continuarmos a crescer em lojas, colaboradores e clientes satisfeitos com os nossos serviços de aconselhamento, não esquecendo a importância de reconhecermos e premiarmos todos aqueles que mais se destacam e evidenciam ao nível de resultados alcançados, estando por isso já previstas mais algumas viagens”, garante a marca, em comunicado.

Os colaboradores das várias marcas do Grupo viajaram a bordo do cruzeiro Costa Toscana, e conheceram as cidades Dubai e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e de Muscate, em Omã e Doha, no Qatar.

A partida foi em janeiro e contou com a presença do Diretor Geral do Grupo DS, Paulo Abrantes, e de coordenadores nacionais, coordenadores regionais, diretores de loja, consultores e gestores, num total de 51 pessoas.

 

 

 

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo apresenta “linhas de alteração” às CCDR a 13 de fevereiro

Governo apresenta dia 13 as "linhas de alteração" às CCDR, avança António Cunha que não considera grave o atraso no processo da reestruturação.

O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, não considera grave “o atraso” do Governo na reestruturação das CCDR. Até porque, o prazo estipulado de 31 de janeiro “era muito ambicioso“, tendo em conta a complexidade do processo. Mas acredita que a descentralização de competências tem pernas para andar. Para dia 13 está já marcada uma reunião, presidida pelo primeiro-ministro António Costa, “para apresentar as linhas de alteração às comissões“.

Há um atraso num processo e não me parece grave desde que esse atraso não seja grande”, frisa o líder da CCDR-N. António Cunha está, por isso, convicto de que todo este processo, que qualifica de “complexo“, vai seguir bom porto, porque já está agendada para “a próxima semana, uma reunião de Conselho de Concertação Territorial para o Governo apresentar as linhas de alteração às comissões de coordenação“. Este encontro é presidido pelo primeiro-ministro, outros membros do Governo e todas as CCDR do país.

Era muito ambicioso o objetivo do Governo de conseguir, em cerca de um mês, propor uma alteração de estrutura orgânica, pois não é fácil, tem muitas implicações.

António Cunha

Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)

“Os pressupostos, que estão na resolução do Conselho de Ministros de 17 de novembro, traçam o objetivo do Governo de fazer uma grande integração de serviços nas CCDR. Apontava a data de 31 de janeiro para a apresentação de um novo modelo orgânico das CCDR e depois até 31 de março para a restruturação dos serviços que vão ser integrados total ou parcialmente“, refere António Cunha.

Na realidade, frisa, “era muito ambicioso o objetivo do Governo de conseguir, em cerca de um mês, propor uma alteração de estrutura orgânica, pois não é fácil, tem muitas implicações”.

Esta reestruturação surge no âmbito da transferência de competências das direções regionais para as CCDR do país e estava prevista para finais de janeiro deste ano. As CCDR vão ser, assim, reestruturadas antes de o Governo transferir para estas entidades as atribuições dos serviços periféricos da administração central direta e indireta do Estado. Os próprios serviços transferidos são reformulados três meses depois.

“O importante é seguir esta linha com passos sólidos para permitir atingir esse objetivo da descentralização e de uma capacidade regional de intervenção muito maior”, sublinha António Cunha, defendendo que “é absolutamente necessário que essa integração se faça”.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, afirmou, recentemente, que a transferência de competências para as CCDR vai estar concluída em março de 2024. Ana Abrunhosa também realçou que o objetivo é “reforçar o papel” das CCDR, permitindo ter “um Estado melhor coordenado e mais próximo das regiões”.

Em causa estão as áreas da economia, cultura, educação, formação profissional, saúde, conservação da natureza e das florestas, infraestruturas, ordenamento do território, e agricultura.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Brasil e Grécia reafirmam apoio ao acordo UE-Mercosul

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

Os dois líderes reafirmaram o interesse de ambos os países em avançar para a conclusão do acordo comercial alcançado em 2019 entre a UE e o Mercosul.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do Brasil, Mauro Vieira, e da Grécia, Nikos Dendias reafirmaram esta segunda-feira o seu apoio à conclusão do acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul. Vieira recebeu Dendias em Brasília, que se encontra em visita oficial ao país.

Durante a reunião, “os chanceleres assinaram memorando de entendimento sobre Cooperação em Turismo, Acordo Quadro de Cooperação em Defesa, e Acordo em Serviços Aéreos”, lê-se na nota oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros (Itamaraty).

Numa declaração conjunta, Vieira e Dendias reafirmaram o interesse de ambos os países em avançar para a conclusão do acordo comercial alcançado em 2019 entre a UE e o Mercosul (bloco formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai), mas ainda em processo de ratificação. Nikos Dendias salientou a importância que a Grécia atribui à América Latina, no início de uma viagem pela região que, após a paragem no Brasil, continuará no Uruguai, Argentina, Paraguai e Panamá.

Os governantes explicaram que também reviram as principais questões da agenda global, incluindo o conflito gerado pela invasão russa da Ucrânia, sobre o qual se pronunciaram a favor de uma “solução negociada” que, segundo ambos, deveria ser acordada no quadro das Nações Unidas.

Segundo Vieira, este é um conflito que, devido às suas consequências para a economia internacional, afeta “todas as regiões do mundo, especialmente as mais pobres”. Os ministros reiteraram também a “solidariedade” dos seus países com a Turquia e a Síria, afetados pelo terramoto que deixou mais de 2.700 mortos e 12.100 feridos na zona fronteiriça entre os dois países na segunda-feira.

Os governos da Grécia e do Brasil ofereceram assistência imediata à Turquia e à Síria e expressaram a sua solidariedade face ao terramoto, que também se fez sentir no Iraque, Líbano, Israel e Chipre, entre outros países.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Setor social pode ser área de “especialização” para o Alentejo, diz ministra

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

“É possível criar emprego com investimento na área social, (…) ao mesmo tempo que aumentamos e melhoramos as oportunidades para os mais carenciados”, disse a governante.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, defendeu esta segunda-feira, em Castro Verde (Beja), que o setor social pode ser “uma das áreas de especialização do Alentejo”, para gerar emprego e melhorar a qualidade de vida local. “É possível criar emprego com investimento na área social, (…) ao mesmo tempo que aumentamos e melhoramos as oportunidades para os mais carenciados”, afirmou a governante, na cerimónia de inauguração de duas residências autónomas para pessoas com deficiência.

Promovido pela Cooperativa para a Educação, Reabilitação e Capacitação para a Inclusão (CERCICOA), o projeto das Residências de Autonomização e Inclusão representou um investimento de 450 mil euros, financiado em 85% por fundos comunitários e em 15% por verbas da instituição. A Câmara de Castro Verde também apoiou o projeto, cedendo o lote onde foram construídas as duas residências, com um valor estimado de 60 mil euros.

A autarquia concedeu ainda um apoio financeiro direto de 20 mil euros ao projeto, assim como diversos apoios de “natureza logística e operacional”. No seu discurso na cerimónia de inauguração, a ministra da Coesão Territorial afirmou que as duas novas residências autónomas para pessoas com deficiência em Castro Verde “fazem o pleno”.

Segundo Ana Abrunhosa, mostram como se está “a mudar o paradigma na oferta de cuidados aos mais frágeis” em Portugal e “não são apenas importantes para o município de Castro Verde, mas também para os municípios vizinhos”. “Ninguém duvida que estas unidades e os serviços que vão prestar são um verdadeiro serviço público”, acrescentou.

Também presente na cerimónia, o presidente da Câmara de Castro Verde, António José Brito, elogiou “toda a dimensão do trabalho meritório que, ao longo dos últimos anos, a CERCICOA tem desenvolvido” no território. O autarca alentejano disse ainda que as novas residências autónomas são “mais um passo e mais uma resposta” num trabalho coletivo “de muita gente e que tem de ser acompanhado com a proximidade dos municípios e das populações”.

Por sua vez, o presidente do conselho de administração da CERCICOA, António Matias, reconheceu que esta nova resposta social da instituição na sede de concelho vai permitir aos seus residentes “melhor qualidade de vida” e o “exercício de uma cidadania o mais participativa possível”.

O responsável aproveitou ainda a presença da ministra para alertar para a necessidade de “políticas públicas que comecem a inverter a tendência demográfica negativa” do interior do país. No caso do Alentejo, apontou, aludindo aos Censos 2021, a região perdeu “12% de população residente, 9% de empregadores e 8% de ativos”.

“Mas crescemos 58% em alojamentos coletivos de apoio social, o que significa que a perda de população no Alentejo é preocupante e que o setor social começa a ter muita dificuldade em contratar trabalhadores para os mais diversos serviços e especialidades”, reforçou. Esta realidade levou o presidente da CERCICOA a pedir a “rápida introdução de medidas de natureza económica, para que a atração de recursos humanos [para o setor social] seja uma realidade e que incentive a fixação de pessoas no interior”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fundo sísmico turco tem 2,5 mil milhões para reconstrução

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2023

O fundo criado há 21 anos após o sismo de Marmara tornou obrigatória a cobertura sísmica de edifícios na Turquia por seguros e 54% das habitações poderão ser reconstruídas com as indemnizações.

O fundo sísmico em vigor na Turquia tem uma capacidade de cerca de 2,5 mil milhões de euros para financiar a reconstrução das residências privadas após a vaga de sismos que esta segunda-feira se deu no sul do país. O DASK, ou Seguro Obrigatório de Terramoto, foi instituído em 1999 após o sismo de Izmit com 7,5 de intensidade na escala de Richter, na região de Marmara, que causou 17.127 mortos e a destruição de 120.000 casas de construção deficiente, danos severos em 54.000, levando 600.000 pessoas a ficarem sem casa.

Perante a catástrofe, o Governo turco e o Banco Mundial criaram o Turkish Catastrophe Insurance Pool, (TCIP) um fundo que é administrado por representantes dos ministérios locais responsáveis pelas Infra estruturas e pela Administração Interna, por representantes dos supervisores do mercado de seguros e de capitais e pela associação de seguradores da Turquia.

A sismologia da Turquia está profundamente estudada e o fundo sísmico é ferramenta essencial para uma rápida reconstrução.

O fundo é financiado pelo seguro obrigatório. Com o objetivo de chegar a 100% das 20,3 milhões de habitações existentes na Turquia, já tinha atingido 54% no final de 2021. Nessa altura, o prémio anual médio por apólice era de cerca de oito euros para um capital seguro médio de 6.400 euros e o limite máximo de indemnização por residência de 15.600 euros. Este valor é naturalmente influenciado pela valorização de mais de quatro vezes do euro face à lira turca nos últimos cinco anos.

O capital acumulado no final de 2021 estava em cerca de 672 milhões de euros, mas a entidade gestora que é a resseguradora estatal Türk Reasürans tinha negociado com resseguradoras mundiais, com Munich Re e Swiss Re à cabeça, uma cobertura de até 1,8 mil milhões de euros.

Com 20 anos de obrigatoriedade, o DASK não é requerido regularmente pelo Estado, mas para instalar um serviço público como eletricidade ou para vender uma casa, é preciso atestar a existência de uma apólice.

As 33 seguradoras que oficialmente podem contratar o DASK vendem as suas coberturas multiriscos em complemento ao seguro obrigatório. Selva Eren, diretora geral Türk Reasürans, previa – em declarações de há um ano – que os 2,5 mil milhões de euros que o fundo poderia mobilizar estavam destinados a serem aplicados na zona de Marmara, que inclui Istambul, onde é provável que um grande sismo ocorra. Acabou por ser no extremo oposto do país que se deram os grandes terramotos desta segunda-feira, apesar de tudo uma zona menos povoada e urbanizada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Audiências janeiro: SIC e TVI separadas por 1,6 pontos

  • + M
  • 6 Fevereiro 2023

O canal da Impresa registou 17,09% de share e a estação da Media Capital 15,47%. A RTP1 fechou janeiro com 12,11%.

A SIC e a TVI fecharam o mês de janeiro separadas por 1,6 pontos de share, com o canal da Impresa a registar 17,09% de share e a estação da Media Capital 15,47%. A RTP1 registou 12,11%. A SIC obteve 4% de audiência média, o que equivale a dizer que foi vista em média por 342 mil indivíduos. A TVI situou-se nos 3,6% – 309,8 mil indivíduos – e a RTP1 nos 2,9%, percentagem que equivale a cerca de 242,6 mil indivíduos.

O total Cabo apresenta 9,3% de audiência média. Contudo, nota a Carat, que elaborou para o +M/ECO a análise das audiências, estamos a olhar para um canal virtual e a sua audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, como podemos constatar no ranking canais.

 

A SIC e a TVI disputam as audiências no período da manhã, com os programas Casa Feliz na SIC, Dois às 10 na TVI e Praça da Alegria na RTP1. Ao almoço, as audiências dos três canais sobem com os noticiários. Durante a tarde, a liderança é novamente disputada pelos 3 canais e ao final da tarde e início do prime-time a RTP1 lidera com programas como o Preço Certo.

A partir do prime-time, a SIC e a TVI voltam a disputar as audiências com as telenovelas Sangue Oculto e Por Ti, na SIC, e Festa é Festa e Quero é Viver na TVI.

A SIC lidera desde na faixa das 12h às 18h e das 20h às 26h30. A TVI lidera o pós prime-time, a RTP1 lidera a manhã e o pré prime-time.

Quanto aos programas mais vistos, a SIC lidera o Top com oito formatos, seguida pela TVI com quatro programas e da RTP1 com três programas. Allianz Cup: Final Four, Sporting X FC Porto, transmitido pela SIC, foi o programa mais visto com uma audiência média de 21,1%, o que equivale a dizer que cerca de 1,8 milhões de telespectadores assistiram ao jogo.

No cabo, o ranking é quase todo preenchido pela CMTV, que apresenta os 14 programas mais vistos. A Fox apresenta um programa, o filme Alita – Anjo de Combate. Os magazines de informação e de desporto dominam o ranking e o Duelo Final Benfica X Sporting é o programa com maior audiência e foi transmitido pela CMTV, com uma audiência média de 7,5%, cerca de 634 mil telespectadores, concretiza a Carat.

 

No total, a TV apresenta 86% de indivíduos em Janeiro de 2023 (7.300.908 telespectadores), menos 1,2pp que em Janeiro 2022. Este dado significa que as audiências estão a estabilizar após o pico verificado durante a pandemia em 2020, realça a Carat. O total Aerial (canais de sinal aberto), com 69,1%, diminui (-4,3pp) e o total Cabo (TV por Assinatura), com 63,4%, diminui 0,4pp em Janeiro 2023 vs para o mesmo período de 2022.

Em janeiro de 2023, o total TV apresenta 23,6% de audiência média, diminui 1,4pp face a Janeiro 2023. O Total Aerial apresenta 11.,% de audiência média, menos 1,3pp vs Janeiro 2022, enquanto o Total Cabo mantém uma tendência positiva e apresenta mais (+0,2pp) vs janeiro de 2022, analisa a Carat.

 

No último mês, o total Aerial apresenta 46,9% de share de audiência, contudo diminui 2,8pp vs janeiro 2022, compara a Carat. O total Cabo vê o seu share de audiência a aumentar em janeiro e apresenta um crescimento de 2,3pp vs o período homologo de 2022.

 

 

Nota Técnica

Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, Satélite, Consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o Time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo-clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.
Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena. Análise produzida pela Carat

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministério Público abre inquérito à compra de aviões pela TAP

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal abriu um inquérito à compra de aviões pela TAP negociada por David Neeleman.

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) decidiu abrir um inquérito à renegociação de contratos de leasing de aviões da TAP com a Airbus, promovida pelo empresário David Neeleman antes de entrar na TAP, avança o Observador.

A participação foi feita pelos ministérios das Finanças e Infraestruturas e foi revelado pelo anterior titular desta última pasta, Pedro Nuno Santos, no Parlamento. O antigo governante afirmou que a TAP “suspeitou que estaríamos a pagar mais pelos aviões do que os concorrentes”, tendo pedido uma auditoria. “Perante as dúvidas da auditoria, enviámos para o Ministério Público“, revelou em outubro do ano passado.

Ao Observador, o gabinete de imprensa do Ministério Público confirmou que “a participação apresentada pelo, à data, ministro das Infraestruturas e Habitação e pelo ministro das Finanças deu origem a um inquérito no DCIAP”, que “encontra-se em investigação e sujeito a segredo de justiça”.

Depois de uma primeira tentativa falhada em 2012, o Executivo de Pedro Passos Coelho conseguiu fazer a privatização de 61% da TAP, no final de 2015, ao único comprador credível que apareceu, David Neeleman, dono da companhia área brasileira Azul. Antes de entrar no capital da transportadora portuguesa, o empresário decidiu renegociar a encomenda existente para 15 aviões A350. Fernando Pinto era então o CEO da companhia aérea.

Nas negociações com a Airbus, David Neeleman cedeu a posição da TAP e avançou com uma encomenda de 53 aviões da família A330 e A320 Neo. O fabricante, que tinha entretanto uma longa lista de espera pelos A350, terá conseguido vendê-los por um valor bastante superior ao que a TAP pagaria.

O semanário Sol noticiou em junho de 2019 que o empresário terá recebido dinheiro da Airbus pelo negócio dos aviões, que usou para entrar no capital da TAP, através da Atlantic Gateway, consórcio em que participou também Humberto Pedrosa, dono da Barraqueiro, com uma posição minoritária. A Atlantic Gateway pagou 10 milhões diretamente ao Estado e fez entrar 234 milhões em prestações acessórias.

O empresário brasileiro abordou, na altura, o negócio numa entrevista à revista Visão. “O que eu fiz foi ir à Airbus e dizer que não queria os A350, porque não faziam falta à TAP. Mas queria os A330 e os A321 LR (Longo Alcance) porque são mais rentáveis. A TAP pode, com os A321 LR, voar para Toronto, Boston, Nova Iorque e até Chicago, com custos mais baixos”, afirmou David Neeleman. Uma estratégia que se mantém até hoje. “Eu não tirei nada da TAP. Estou a trazer este valor todo e não posso tirar um cêntimo enquanto a dívida bancária da TAP não estiver toda paga”, acrescentou.

Em outubro, o antigo acionista voltou a negar qualquer irregularidade: “Os novos aviões da TAP foram adquiridos a preço de mercado, como demonstram as várias avaliações independentes apresentadas e confirmadas pelo rigoroso e exaustivo escrutínio político e técnico, típicos e desejáveis quando se trata de um processo de privatização e de um processo de reorganização acionista com o Estado Português”, sublinha o ex-acionista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Alunos vão fazer três exames para concluir o ensino secundário, diz ministro

  • Mariana Marques Tiago
  • 6 Fevereiro 2023

O anúncio foi feito pelo ministro da Educação. O novo modelo define que cada aluno será avaliado a Português e a outras duas disciplinas à escolha.

O modelo de conclusão do ensino secundário vai sofrer uma alteração a partir do próximo ano letivo. Todos os estudantes vão ser avaliados a Português (mesmo se esta não for a sua língua materna). Além disso, cada aluno terá ainda de fazer outros dois exames de disciplinas à sua escolha. No total, cada aluno irá fazer três exames para concluir o último ciclo do ensino obrigatório em Portugal.

Após discussões entre os parceiros do setor da educação desde o final do ano passado, o modelo de acesso ao ensino superior foi finalmente definido e apresentado. Na conferência de imprensa sobre o acesso ao ensino superior e a conclusão do ensino secundário, o ministro da Educação, João Costa, avançou que o novo modelo – no qual cada aluno será avaliado a Português e outras duas disciplinas – vai garantir “uma maior flexibilidade nos percursos que os alunos constroem”.

As novas medidas foram definidas em acordo com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, assumido por Elvira Fortunato. Antes da pandemia por Covid-19, os alunos eram obrigados a fazer quatro exames para concluir o ensino secundário, mas o método foi alterado nos últimos três anos letivos (e estendeu-se ao presente ano). O modelo atual indicava que apenas quem queria seguir para o ensino superior era obrigado a fazer exames nacionais.

Peso dos exames na classificação final diminui

Os exames vão ter, para cada uma das disciplinas, um peso de 25% na classificação final (e não 30%, como anteriormente).

O ministro da Educação acrescentou ainda que será introduzida uma “ponderação relativa das disciplinas na classificação final do ensino secundário”: uma disciplina com a duração de três anos, pondera três vezes; uma disciplina bienal pondera duas vezes e uma anual apenas uma vez. Assim, haverá “uma maior justiça em termos do peso do trabalho desenvolvido pelos alunos ao longo dos três anos”, considera o responsável pela pasta.

Aplicação das medidas

Uma vez que o ano letivo já está a decorrer, é necessário garantir “previsibilidade para os alunos, para os professores e para as famílias”, explicou João Costa. Por esse motivo, o Governo decidiu não introduzir “uma disrupção a meio do ano letivo”.

Para os alunos que entraram este ano letivo no 10.º ano, no próximo ano letivo já será aplicado “o modelo de conclusão do secundário”, que obriga a três exames, anunciou o ministro. No que toca à ponderação relativa das classificações das diferentes disciplinas, “entra em vigor para os alunos que para o ano [ou seja, a partir de setembro] entrarem no 10.º ano”.

Para os alunos que se encontram atualmente no 12.º ano, as condições para concluir o secundário mantêm-se iguais: só fazem exames nacionais se quiserem prosseguir estudos no ensino superior.

Pelo menos dois exames para aceder ao superior

Até aqui as medidas avançadas diziam exclusivamente respeito ao acesso à conclusão do ensino secundário. Mas para aqueles que querem continuar os estudos, também houve uma alteração. Com o novo modelo, o Governo propõe “um mínimo de dois exames”, algo que “depois será definido pelas instituições de ensino superior em função dos cursos”. O peso mínimo destas provas para o cálculo da média de candidatura será de 45%. Na conferência desta segunda-feira, a ministra Elvira Fortunato avançou que “a revisão do modelo de acesso ao ensino superior” será apresentada na sexta-feira, em Coimbra.

“Isto terá execução no ano de 2025 porque, como foi dito também pelo senhor ministro da Educação, não vamos alterar regras a meio do processo. E, acima de tudo, não queremos criar qualquer tipo de instabilidade nos alunos”, disse.

O tema do modelo de conclusão do secundário e acesso ao superior tem gerado discórdia entre os dois ministérios. Até ao momento defendiam modelos diferentes. Por parte do Ministério da Educação havia uma defesa do fim dos exames nacionais obrigatórios (em linha com aquilo que o programa de Costa defendia, ao defender uma “distinção entre o que é a certificação do ensino secundário e o acesso ao ensino superior”).

Por sua vez, o ministério assumido por Elvira Fortunato propunha aumentar o peso dos exames (para pelo menos metade da nota de candidatura ao ensino superior). O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defendia ainda que todos aqueles que concorressem a este ciclo de estudos fossem examinados a Português e à disciplina de três anos que compõe a formação específica da área de ensino escolhida. Mas não ficava por aqui: a pasta defendia ainda a avaliação em pelo menos uma outra prova específica. No total, Elvira Fortunato queria que cada aluno que se candidatasse ao ensino superior fizesse, no mínimo, três exames.

(Notícia atualizada às 21h57)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Seguros gerais bateram recorde na Chubb em 2022

  • ECO Seguros
  • 6 Fevereiro 2023

Evan Greenberg, CEO da Chubb, considerou o Q4 de 2022 um “trimestre forte” para a seguradora: “os nossos resultados trimestrais incluíram rendimentos de investimento líquidos recorde".

A Chubb divulgou os seus resultados anuais e do 4º trimestre de 2022. A seguradora registou um rendimento líquido de 5,3 mil milhões de dólares para o ano inteiro, em comparação com 8,5 mil milhões de dólares em 2021.

“2023 deverá ser um bom ano em termos de crescimento e ganhos”, acredita Evan Greenberg, CEO da Chubb.

A empresa divulgou os seus resultados no último dia de janeiro, relatando prémios líquidos consolidados de 41,8 mil milhões de dólares. Os prémios líquidos de propriedade e de acidentes (P&C) aumentaram 7,7%, ou 10,3% em dólares constantes.

Enquanto as receitas líquidas estiveram em baixa, as receitas de subscrição da P&C registaram um ano “recorde”, com 4,6 mil milhões de dólares, disse a seguradora em comunicado. O mesmo aconteceu com as receitas operacionais de base, a 6,5 mil milhões de dólares, um aumento de 15,9%. O rácio combinado de P&C melhorou em 2022, em 87,6%, em comparação com 89,1%, em 2021.

A Chubb viu a sua carteira de investimentos enfrentar uma posição de perda potencial de 7,3 mil milhões de dólares, contra uma posição de ganho potencial de 2,3 mil milhões de dólares em dezembro de 2021.

Resultados Chubb Q4 2022

Para o 4º trimestre de 2022, a Chubb registou um rendimento líquido de 1,3 mil milhões de dólares e um rendimento operacional básico de 1,7 mil milhões de dólares.

“O rendimento líquido no trimestre foi negativamente afetado por perdas líquidas realizadas ajustadas de 363 milhões de dólares após impostos, principalmente devido ao impacto da marcação a mercado sobre as ações privadas”, disse a Chubb em comunicado.

As perdas do quarto trimestre, antes da catástrofe fiscal, foram de 400 milhões de dólares, acima dos 275 milhões do quarto trimestre de 2021.

Evan Greenberg, CEO da Chubb, considerou este um “trimestre forte” para a seguradora: “os nossos resultados trimestrais incluíram rendimentos de investimento líquidos recorde, crescimento do prémio de dois dígitos, e um excelente desempenho na subscrição com um rácio combinado de 88%, apesar de um verdadeiro até aos nossos resultados anuais na agricultura, refletindo um ano agrícola abaixo da média”, disse Evan Greenberg.

As condições de preços em P&C “permanecem favoráveis“, segundo o CEO, e a seguradora espera que o crescimento futuro publicado melhore com o enfraquecimento do dólar.

“Na P&C, a América do Norte cresceu 9,7%, assim como o Overseas General em dólares constantes, ao mesmo tempo que diminuiu 1,3% numa base publicada, afetada pelo dólar mais forte dos E.U.A. em 20 anos”, disse o CEO.

De acordo com Evan Greenberg, a seguradora está a ter um “começo forte” em 2023: “embora se verifique certamente muito risco e incerteza no ambiente operacional global – económico e geopolítico, pelo que sabemos e podemos controlar, 2023 deverá ser um bom ano em termos de crescimento e ganhos”, disse o líder.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marta Temido é a nova presidente da concelhia do PS em Lisboa

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

Davide Amado demitiu-se do PS Lisboa depois de ser conhecida a acusação de lesar Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros. Marta Temido vai assumir o cargo.

O presidente da concelhia do PS Lisboa demitiu-se, depois de ser conhecida a notícia de que foi acusado, enquanto presidente da junta de freguesia de Alcântara, de lesar Santa Casa da Misericórdia em mais de um milhão de euros. A antiga ministra da saúde Marta Temido será a substituta de Davide Amado no cargo, segundo avança a TVI/CNN (acesso livre).

Davide Amado anunciou a demissão da presidência da concelhia socialista sem admitir qualquer culpa mas argumentando que não pode permitir que os crimes de participação económica em negócio e abuso de poder que lhe são imputados pelo Ministério Público se transformem num ataque ao PS. Apesar de sair desse cargo no PS Lisboa, mantém-se como presidente da junta de Alcântara.

O lugar no PS Lisboa será então assumido por Marta Temido, que era a número dois da concelhia, segundo o canal de notícias, que adianta que segundo os estatutos, só se renunciar é que deixa de ser presidente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP: Costa e Medina devem pedir “desculpa” aos portugueses, diz Montenegro

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

“O futuro da TAP é ser privada. O futuro da companhia Aérea Portuguesa é poder estar no mercado, com certeza cumprir o interesse estratégico do país, mas atuar como uma empresa privada”, defende.

O presidente do PSD, Luís Montenegro, considerou esta segunda-feira que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças devem pedir “desculpa aos portugueses” por “terem injetado mais de três mil milhões de euros” na TAP.

“Sinceramente, é preciso que o doutor Fernando Medina e o doutor António Costa peçam desculpa aos portugueses e possam assumir a responsabilidade de terem injetado mais de três mil milhões de euros do nosso dinheiro, que deixou de ser aproveitado para outras infraestruturas, para outros investimentos, para salvar a companhia que eles próprios quiseram nacionalizar. Portanto, a mim, pessoalmente, [a privatização da TAP] não me surpreende, porque eu nunca tive dúvidas”, disse hoje o presidente do PSD aos jornalistas, na Guarda, onde se encontra no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, antes de iniciar uma reunião com o movimento Acreditar.

Luís Montenegro reagiu ao anúncio, feito em Madrid, Espanha, pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, sobre o processo de privatização da companhia aérea TAP, que irá “em breve” ao Conselho de Ministros. “Espero poder em breve apresentar ao Conselho de Ministros o arranque do processo de privatização da TAP”, disse o ministro, em Madrid, numa conferência de imprensa ao lado da ministra dos Assuntos Económicos de Espanha, Nadia Calviño.

Sobre o anúncio de Fernando Medina, o líder do PSD disse que “isso deve ser uma grande surpresa é para os portugueses”. E justificou: “Hoje, quer-se passar uma esponja numa realidade que os portugueses conhecem bem. Em 2016 a companhia aérea TAP estava num processo de privatização. A maior parte do capital já era privado, e a ideia era que esse processo se fosse desenvolvendo até à totalidade do capital da TAP ser privado”

“Tivemos um Governo, apoiado pelo ministro Fernando Medina, que na altura era presidente da Câmara de Lisboa, liderado pelo doutor António Costa, que ainda é o mesmo primeiro-ministro que hoje exerce funções, que quis nacionalizar, primeiro parte e, depois a totalidade do capital da TAP. Para, quase sete anos depois, vir concluir que afinal de contas era melhor, ou é melhor, privatizar o capital da TAP”, disse.

O líder social-democrata referiu que, na sua opinião, “o futuro da TAP é ser privada. O futuro da companhia Aérea Portuguesa é poder estar no mercado, com certeza cumprir o interesse estratégico do país, mas atuar como uma empresa privada”.

“Quem teve dúvidas, quem anda aqui aos solavancos, quem anda aqui aos ziguezagues, é o doutor António Costa, o doutor Fernando Medina e, já agora, também o doutor Pedro Nuno Santos, que foi um ministro com especiais responsabilidades neste caso, e até o doutor Pedro Marques, que, convém não esquecer, é deputado no Parlamento Europeu, e foi o anterior ministro das Infraestruturas que esteve na origem dessa decisão”, declarou.

E continuou: “Ou seja, esta equipa socialista mostra a sua incompetência, mostra que não sabe bem para onde é que quer ir e não tem a humildade de assumir a responsabilidade”. “Peçam desculpa e nós podemos então olhar para o futuro da TAP como deve ser, e infelizmente, perdendo sete anos da nossa vida e perdendo também mais de três mil milhões de euros”, rematou Montenegro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo disponível para negociar com trabalhadores da CP

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

João Galamba salvaguardou que “é sempre do interesse de todas as partes que se as greves puderem ser evitadas elas devem ser evitadas".

O ministro das Infraestruturas, João Galamba, manifestou esta segunda-feira “toda a disponibilidade” do executivo para reunir com os sindicatos e tentar evitar as greves na CP. João Galamba considerou que “há sempre toda a disponibilidade da parte do Governo para reunir e resolver os problemas que se vai enfrentando”.

Aos jornalistas, no âmbito de uma visita ao porto de Ponta Delgada, integrada na sua deslocação de dois dias aos Açores, João Galamba salvaguardou que “é sempre do interesse de todas as partes que se as greves puderem ser evitadas elas devem ser evitadas”. “Trabalharemos sempre no sentido de evitar greves”, sublinhou.

Esta segunda, a CP – Comboios de Portugal alertou já para “fortes perturbações” na circulação, entre 8 e 17 de fevereiro, em todos os serviços, devido às greves convocadas por vários sindicatos.

“Informamos que, por motivo de greves, convocadas pelos Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ), Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF) e Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), para o período compreendido entre as 00:00 do dia 08 de fevereiro de 2023 e as 24:00 do dia 21 de fevereiro de 2023, ocorrerão fortes perturbações na circulação, em todos os serviços, entre os dias 08 e 17 de fevereiro”, comunicou a CP, em nota publicada no site.

A empresa indicou também que a informação será atualiziada caso venham a ser definidos serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral. Segundo os sindicatos, em causa está a falta de resposta das duas empresas às propostas de valorização salarial. Para os mesmos, as propostas entregues “ficam muito aquém” dos valores necessários para que seja reposto o poder de compra dos trabalhadores.

Esta segunda, o ministro referiu, por outro lado, que as contas da TAP – da exclusiva responsabilidade da empresa, lembrou –, “vão ser apresentadas em março, de acordo com o calendário normal”, acrescentando que “já foi tornado público que os resultados estão muito acima da expectativa” e “anteciparam-se em cerca de dois anos face ao plano de reestruturação”.

João Galamba declarou que os bons resultados “devem-se, sobretudo, a um aumento muito expressivo da atividade comercial da TAP, da venda de bilhetes, das receitas e não tanto dos custos, o que é um bom sinal”, indo-se “avançar rapidamente para a privatização”. Galamba ressalvou que “o Governo não quer crer que hajam responsáveis políticos que tenham outro interesse que não este, que tudo corra bem” com a TAP.

O ministro deixou, entretanto, a mensagem ao Governo dos Açores que a área verde e digital “é uma grande aposta da União Europeia e do país” que “tem aplicação num conjunto de áreas e forte aplicação nos portos”, constituindo também uma “oportunidade para a Região Autónomas dos Açores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.