TAP vai ser a companhia “parceira de transporte aéreo” da Jornada Mundial da Juventude

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

A TAP irá atribuir aos peregrinos condições de viagem vantajosas nos voos operados pela companhia que aterrem ou descolem dos aeroportos de Lisboa e Porto até 10 dias antes ou depois do evento.

A TAP vai ser a companhia “parceira de transporte aéreo” oficial da Jornada Mundial da Juventude com o objetivo de mobilizar um maior número de jovens peregrinos de todos os continentes.

A TAP Air Portugal e a Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) assinaram esta sexta-feira um acordo de parceria que torna a companhia “parceira de transporte aéreo” oficial do evento, que vai decorrer em agosto em Lisboa, tendo em vista “facilitar a participação de peregrinos no maior encontro internacional de jovens com o Papa Francisco”, referem as duas entidades, em comunicado.

Com esta colaboração, a TAP Air Portugal irá atribuir aos peregrinos condições de viagem vantajosas nos voos operados pela companhia que aterrem ou descolem dos aeroportos de Lisboa e Porto até 10 dias antes ou depois do início da JMJ, segundo o protocolo.

Citado no comunicado, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023, Américo Aguiar, afirma que “a parceria com a TAP Air Portugal é importante para mobilizar e facilitar a participação de jovens de outros continentes para a JMJ, permitindo-lhes que se possam deslocar até ao país para testemunharem e viverem este grande encontro internacional”.

Por sua vez, a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, considera que “desde a sua fundação, há praticamente 78 anos, a TAP está associada aos maiores acontecimentos da história de Portugal”, sendo por isso “incontornável que a TAP seja parceira deste evento com repercussão global”. A JMJ, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 01 e 06 de agosto, com a presença do Papa Francisco e sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.

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Macron admite “conflito longo” na Ucrânia e pede à Europa que reinvista massivamente na Defesa

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

"O primeiro apelo é um apelo a um reinvestimento massivo na nossa defesa, se nós, europeus, quisermos a paz", disse Macron durante a conferência de Munique.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, admitiu esta sexta-feira que os aliados estão preparados “para um conflito prolongado” na Ucrânia, exortando os países que apoiam Kiev a serem “credíveis” nos seus esforços e a “reinvestirem massivamente” nas respetivas defesas.

Estamos preparados para um conflito prolongado. Ao dizer isto não significa que o deseje. Mas, sobretudo se não o desejamos, devemos coletivamente ser credíveis na nossa capacidade em prosseguir esse esforço”, acrescentou Emmanuel Macron, numa intervenção na Conferência Internacional sobre Segurança que hoje arrancou em Munique, Alemanha.

Nesse sentido, o líder francês fez um apelo aos parceiros europeus para que reinvestiam massivamente nas suas defesas para encarar os “desafios” que o continente enfrenta. “O primeiro apelo é um apelo a um reinvestimento massivo na nossa defesa se nós, europeus, quisermos a paz”, declarou.

Macron afirmou ainda que os aliados devem intensificar o seu apoio para que a Ucrânia avance para “negociações credíveis”, admitindo, porém, que o tempo do diálogo ainda não chegou. “Temos de intensificar o nosso apoio e os nossos esforços para ajudar a resistência do povo e do exército ucranianos e permitir que estes levem a cabo a contraofensiva que, por si só, permitirá negociações credíveis nas condições escolhidas pela Ucrânia, pelas suas autoridades e pelo seu povo”, disse.

“Hoje, muito claramente, não é tempo de diálogo”, reconheceu Macron, que tem tentado manter canais de diálogo com o Presidente russo, Vladimir Putin, uma postura que tem suscitado críticas de alguns países europeus, em particular da Ucrânia. Na mesma intervenção, Emmanuel Macron disse pretender organizar em Paris uma “conferência sobre a defesa aérea da Europa”, que reúna designadamente a Alemanha, a Itália e o Reino Unido.

Esta cimeira “permitirá abordar este tema numa perspetiva industrial, com a participação de todos os industriais europeus que têm soluções a oferecer, mas também num ângulo estratégico e, diria talvez, em particular sob um ângulo estratégico que inclua a questão da dissuasão”, afirmou Macron.

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, evento que decorre nas vésperas do primeiro aniversário da guerra na Ucrânia. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

A par de Macron, a vice-Presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, também vão marcar presença em Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

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Sérgio Monteiro “obviamente disponível” para todos os esclarecimentos sobre TAP

  • Lusa e ECO
  • 17 Fevereiro 2023

Sérgio Monteiro afirmou ter “não só gosto, mas interesse em que este assunto possa ser conversado”. PS pediu para ouvir o ex-governante sobre privatização da TAP.

O antigo secretário de Estado Sérgio Monteiro disse esta sexta-feira à Lusa estar “obviamente disponível” para prestar todos os esclarecimentos que os deputados considerem necessários sobre a privatização da TAP, afirmando ter interesse que o assunto possa ser “conversado”.

Estou obviamente disponível para, no parlamento, no sítio certo, prestar todos os esclarecimentos que forem entendidos por convenientes, na Comissão, pelos senhores deputados”, afirmou o antigo secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações no governo de Pedro Passos Coelho.

O líder da bancada socialista, Eurico Brilhante Dias, anunciou na quinta-feira que o grupo parlamentar do PS vai convidar “de imediato” o antigo ministro da Economia António Pires de Lima e o ex-secretário de Estado Sérgio Monteiro para explicarem a preparação da operação de privatização da TAP. Sérgio Monteiro afirmou ter “não só gosto, mas interesse em que este assunto possa ser conversado”.

No XIX Governo, o gestor foi secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações entre junho de 2011 e outubro de 2015, lidando com dossiês como as privatizações da TAP, da ANA e dos CTT.

Também o antigo ministro da Economia António Pires de Lima disse ao ECO, que está “disponível para ir à Assembleia da República prestar os esclarecimentos que se julguem necessários aos senhores deputados”.

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Marcelo compara pacote da habitação a um melão. “Só se sabe se é bom depois de o abrir”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Fevereiro 2023

O Presidente da República diz ser "natural" que haja críticas às medidas apresentadas pelo Governo, mas defende que é preciso "perceber em pormenor" aquilo que querem dizer.

O Presidente da República comparou esta sexta-feira o pacote de medidas para combater a crise no setor da habitação, apresentado na quinta-feira pelo Governo, a um melão. “O povo costuma dizer ‘só se sabe se o melão é bom depois de o abrir’. É preciso abrir o melão“, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em declarações transmitidas pelas televisões, o Chefe de Estado disse que “não é possível ter uma ideia clara” sobre o pacote de medidas, dada a sua extensão. Porém, reconhece que é necessário perceber os custos das medidas para o Estado, quantas famílias serão abrangidas pelas propostas, quais os seus efeitos e quanto tempo demorarão a produzir esses mesmos efeitos.

“A questão é saber como é que esses objetivos serão atingidos. Primeiro, se são atingidos rapidamente; segundo, se são atingidos de forma a realmente melhorar a situação de tantas famílias; terceiro, se há máquina para os pôr de pé (a nível de Estado e autarquias), se a banca é sensível a certas mudanças que tem de introduzir e se os impostos a reduzir vão efetivamente mudar a situação dos portugueses“, explicou.

Questionado sobre as críticas de Carlos Moedas e de proprietários ao programa, denominado “Mais Habitação”, Marcelo entende que seja “muito tentador, no imediato, ter opinião sobre as leis”, mas não se vai pronunciar “sem saber o que as leis dizem exatamente”.

O Governo e o primeiro-ministro mandaram-me as ideias, mas não mandaram as leis“, disse, acrescentando que, passado o mês em que estarão em debate em público, dirá, “uma a uma”, com as quais concorda e discorda e “se há dúvidas de constitucionalidade ou não”.

(Notícia atualizada às 16h32)

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Municípios apoiam medidas para “suster ímpeto” pelo alojamento local

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

Associação Nacional de Municípios Portugueses apoia medidas do Governo "para suster o ímpeto pelo alojamento local" e será inevitável "alguma conflitualidade".

A presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro, admitiu esta sexta-feira que, “para suster o ímpeto pelo alojamento local”, será inevitável “alguma conflitualidade” e elogiou o pacote de medidas do Governo para responder à crise da habitação em Portugal.

“É preciso que quem fez investimentos na área do alojamento local possa ter os seus direitos acautelados, mas é preciso que o país diga que não é o alojamento local que deve ser prioritário, mas sim dar condições para que as pessoas das próprias cidades possam lá ficar. Estamos a expulsar as pessoas das cidades“, disse Luísa Salgueiro.

Em declarações à agência Lusa, a presidente da ANMP admitiu que “não será sem conflitualidade” que as medidas anunciadas quinta-feira pelo Governo serão postas em prática, porque “alguns setores poderão mostrar resistências“.

“Nas cidades onde o problema da habitação se faz sentir mais, que são os grandes centros, as áreas metropolitanas e as cidades mais atrativas do ponto de vista turístico, já há muito existe este conflito”, notou a autarca eleita pelo PS em Matosinhos. “Temos de suster este ímpeto pelo alojamento local. Estamos a desalojar as populações das próprias cidades. Este fenómeno da gentrificação que temos vindo a assistir tem de ser infletido”, defendeu.

Estamos a expulsar as pessoas das cidades.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Luísa Salgueiro elogiou o pacote de medidas, anunciado pelo executivo socialista de António Costa, e disse que agora aguardará que “os anúncios sejam vertidos em diplomas legislativos“.

“A ANMP terá ocasião de participar no processo legislativo. Quando se conhecer o teor dos diplomas, a ANMP terá oportunidade de dar contributos e se necessário melhorá-los”, disse a autarca.

Presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiro deu o exemplo do concelho que gere para falar das prioridades em matéria de habitação no país, lembrando que há casas que estão desaproveitadas e imóveis devolutos que podem fazer parte do mercado.

“O país já tem esse problema identificado há muito. Sou presidente de uma câmara que, com algumas críticas, aumentou o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] para as casas devolutas”, sintetizou.

Luísa Salgueiro considerou que “os objetivos deste pacote de medidas” são “corretos”, porque “importa que o país atalhe caminho para conseguir finalmente infletir o percurso de um acesso dificultado à habitação”.

“As medidas anunciadas pelo Governo vêm corresponder a uma necessidade sentida em todo o país, nos tempos atuais, em que se verifica uma enorme escassez de habitações e uma dificuldade das pessoas terem acesso a um direito constitucionalmente consagrado que já devia estar universalmente cumprido, agora que estamos prestes a completar os 50 anos da nossa democracia”, concluiu.

O país já tem esse problema identificado há muito. Sou presidente de uma câmara que, com algumas críticas, aumentou o IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] para as casas devolutas.

Luísa Salgueiro

Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

Na quinta-feira, o primeiro-ministro apresentou um pacote de medidas, estimado em 900 milhões de euros, para responder à crise da habitação em Portugal com cinco eixos: aumentar a oferta de imóveis utilizados para fins de habitação, simplificar os processos de licenciamento, aumentar o número de casas no mercado de arrendamento, combater a especulação e proteger as famílias.

O programa Mais Habitação foi aprovado em Conselho de Ministros e ficará em discussão pública durante um mês. As propostas voltarão a Conselho de Ministros para aprovação final, em 16 de março, e depois algumas medidas ainda terão de passar pela Assembleia da República.

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Madeira quer manter vistos gold e licenças de alojamento local

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

“Nada justifica que a Madeira esteja abrangida por este conjunto de medidas que se dirigem fundamentalmente a Lisboa e ao Porto”, defende Miguel Albuquerque.

O presidente do Governo da Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou esta sexta-feira que a região autónoma quer manter os vistos gold e as licenças para alojamento local (AL), e criticou a “perspetiva centralizada e lisboeta” do programa Mais Habitação.

“Neste momento, voltar tudo para trás, acho que é ridículo e é mau para o país e é mau para a economia nacional”, disse, acrescentando: “Nada justifica que a Madeira esteja abrangida por este conjunto de medidas que se dirigem fundamentalmente a Lisboa e ao Porto”.

Miguel Albuquerque, que lidera o executivo regional PSD/CDS-PP, falava à margem de uma visita a uma empresa do ramo alimentar, no Funchal, em reação ao programa Mais Habitação, aprovado em Conselho de Ministros na quinta-feira e que ficará em discussão pública durante um mês.

“De uma perspetiva de quem acha que o Estado deve interferir na propriedade privada, deve condicionar o mercado, deve dizer aos empresários o que devem fazer, eu acho que não há nada de bom nestas medidas”, declarou, realçando que os vistos gold e o alojamento local funcionam como “bode expiatório” do Governo socialista, que, disse, em sete anos “não fez nada sobre a habitação”.

O governante insular criticou o que considera ser a “perspetiva centralizada e lisboeta” do executivo nacional ao avaliar o país através dos “problemas da capital”, esquecendo os concelhos e as regiões que precisam de investimento, de atrair capital estrangeiro, de renovar o parque habitacional e de reabilitar os centros históricos.

“O país real não é Lisboa”, reforçou, acrescentando que o programa Mais Habitação devia auscultar as regiões e os municípios e determinar medidas em função das suas necessidades. “A realidade é esta: nós queremos manter aqui, na Madeira, os vistos gold, entendemos que é bom para o crescimento do imobiliário de alto rendimento”, disse, explicando que, para contrabalançar a pressão no setor, o Governo Regional avançou com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para a construção de casas a preços acessíveis para a classe média e jovens casais.

Em relação ao alojamento local, o governante assegura que “não tem afetado em nada” o turismo tradicional, antes contribuindo para o aumento do número de dormidas, que em 2022 atingiu o máximo histórico de 9,6 milhões. Miguel Albuquerque disse que o seu executivo vai, agora, analisar juridicamente a possibilidade de “garantir autonomia” no alojamento local.

No Conselho de Ministros de quinta-feira, dedicado à habitação, o Governo da República decidiu que as emissões de novas licenças de alojamento local “serão proibidas”, com exceção dos alojamentos rurais em concelhos do interior do país, onde poderão dinamizar a economia local.

Além disso, as atuais licenças de alojamento local “serão sujeitas a reavaliação em 2030” e, depois dessa data, periodicamente, de cinco em cinco anos, anunciou o primeiro-ministro, António Costa. Entre as medidas que visam estimular o mercado de arrendamento, assim como a agilização e incentivos à construção, incluem-se o fim dos vistos gold.

No geral, os cinco eixos do programa Mais Habitação, que ficará em discussão pública durante um mês, são: aumentar a oferta de imóveis utilizados para fins de habitação, simplificar os processos de licenciamento, aumentar o número de casas no mercado de arrendamento, combater a especulação e proteger as famílias. Após a discussão pública, as propostas voltarão a Conselho de Ministros para aprovação final, em 16 de março, e depois algumas medidas ainda terão de passar pela Assembleia da República, segundo o primeiro-ministro.

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Governo propõe aumento para 4,9 euros nas refeições das cantinas do Estado

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

O preço, agora nos 4,1 euros, não era atualizado desde 2012. O subsídio de alimentação dos trabalhadores da administração pública foi aumentado "em apenas 43 cêntimos" este ano, segundo os sindicatos.

O Governo propôs esta sexta-feira aos sindicatos da administração pública um aumento do preço de venda da refeição a fornecer nas cantinas aos trabalhadores dos serviços e organismos públicos, dos atuais 4,10 euros para 4,90 euros.

“O preço de venda da refeição tipo a fornecer aos trabalhadores da administração pública nos refeitórios dos serviços e organismos da administração central e local, bem como dos institutos públicos que revistam a natureza de serviços personalizados ou de fundos públicos, é fixado em €4,90 (quatro euros e noventa cêntimos), incluindo o imposto sobre o valor acrescentado”, pode ler-se na proposta a que a Lusa teve acesso.

O preço não era atualizado desde 2012, segundo disse à Lusa o líder da Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão. “Ainda assim, não me parecem os tempos adequados para atualizar o preço, numa altura em que a inflação é enorme e em que as pessoas têm cada vez menos dinheiro”, defendeu o dirigente sindical.

José Abraão lembrou que o subsídio de alimentação dos trabalhadores da administração pública foi aumentado “em apenas 43 cêntimos” este ano, para 5,20 euros, enquanto a proposta de aumento do preço da refeição é de 80 cêntimos. Ou seja, o aumento do subsídio de refeição fica aquém da subida proposta para o valor da refeição.

A proposta do Governo, apresentada aos sindicatos mais representativos dos trabalhadores da administração pública, nas reuniões desta sexta no Ministério da Presidência, em Lisboa, fixa também o preço de venda das refeições a pagar pelos reformados da administração pública em 2,45 euros.

Segundo José Abraão, na reunião, o Governo informou que os serviços sociais da administração pública servem por ano 635 mil refeições, o que significa que o aumento em 80 cêntimos da refeição para os trabalhadores dará cerca de 500 mil euros por ano, “um valor que o Estado ou os serviços deviam suportar numa altura como esta”.

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Recomendação do PS sobre impostos de barragens aprovada. Projetos da oposição chumbados

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

Deputados aprovaram projeto do PS que recomenda ao Governo que assegure a captação das receitas associadas às barragens, mas chumbaram projetos do PCP, BE, PAN e Livre sobre questões fiscais

Os deputados aprovaram esta sexta-feira um projeto de resolução do PS que recomenda ao Governo que assegure a captação das receitas associadas às barragens, mas chumbaram projetos do PCP, BE, PAN e Livre sobre questões fiscais relacionadas com barragens.

O projeto de resolução do PS foi aprovado com os votos favoráveis do PS, PSD, PCP, BE, PAN e Livre e a abstenção do Chega e Iniciativa Liberal, após um debate em que deputados de vários partidos da oposição acusaram os socialistas de apresentarem uma iniciativa que não tem valor e de apenas quererem salvar a face.

Em causa está um projeto de resolução que recomenda ao Governo que assegure as condições necessárias para a captação para os municípios de receitas no quadro da exploração económica dos aproveitamentos hidroelétricos.

Já um projeto de lei do Bloco de Esquerda que determinava a não isenção de IMI aos edifícios e construções de barragens e centrais produtoras de energia foi chumbado com o PS a ficar isolado no voto contra.

Por seu lado, o projeto do PCP que visava proibir o Estado de recorrer à arbitragem fiscal na resolução de litígios em matéria administrativa e fiscal foi chumbado com o voto contra do PS, PSD e IL, abstenção do Chega e voto favorável dos restantes partidos.

Na sessão desta sexta-feira foram também debatidos e votados os projetos de resolução do PAN e do Livre, ambas a recomendar ao Governo que garanta a cobrança e liquidação dos tributos devidos no âmbito da operação de venda de seis barragens no Douro pela EDP à Engie. Em ambos os casos o PS e a IL votaram contra.

PS aprova sozinho proposta que acaba com isenção de ISV nas autocaravanas

O PS aprovou ainda, isolado, a proposta do Governo que prorroga um conjunto de benefícios fiscais, mas elimina outros como acontece com a taxa reduzida do ISV de que usufruem as autocaravanas. A proposta foi aprovada com os votos a favor do PS, o voto contra do Chega, PCP, BE e Livre, e a abstenção do PSD, IL e PAN e foi antecedida de um debate em que os vários partidos da oposição apontaram críticas, alegando falta de fundamentação na escolha dos benefícios que são prorrogados, eliminados e revogados.

A proposta do Governo contempla ainda um pedido de alteração legislativa para revogar “expressamente benefícios fiscais que tenham caducado”, mas que a oposição considerou igualmente não estar fundamentada e classificou como “um cheque em branco”.

Na abertura do debate, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, precisou que a proposta do Governo procede à prorrogação de um conjunto de benefícios fiscais em relação aos quais “se conclui terem ainda um papel relevante”, apontado os casos dos benefícios relacionados com os direitos de autor e mecenato cultural.

A iniciativa, disse, contempla também a não renovação de benefícios fiscais considerados “contraproducentes” à luz da política ambiental, sublinhando que a proposta prossegue o caminho da fiscalidade verde e que “num contexto de combate às alterações climáticas, é da maior importância” alinhar os benefícios fiscais nesta prioridade da sustentabilidade ambiental.

À direita e à esquerda da bancada que apoia o Governo, a proposta foi recebida em tom crítico, com o deputado do PSD Jorge Paulo Oliveira a considerar a iniciativa – numa versão “simpática” – “muito pouco transparente”. “O Governo propõe a não renovação de benefícios fiscais porque conclui pela sua desarticulação face aos objetivos para que foi criado mas não fundamental”, disse, apontando igualmente a falta de fundamentação sobre os que são revogados.

O mesmo reparo foi apontado à referida autorização legislativa em que, considerou o deputado social democrata, o Governo solicita ao parlamento para revogar benefícios fiscais que já tenham caducado, sem dizer quais são”.

Pela Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo começou por dizer que o trabalho de simplificação desta “floresta de benefícios fiscais” até é um “tema agradável” para o seu partido, mas lembrou que o grupo de trabalho que analisou os benefícios fiscais apontou a existência de mais de 540 e identificou “127 que já ninguém, mesmo nessa altura, sabia para o que servem”, cuja despesa fiscal oscila entre dois e mil milhões de euros (consoante se contabilize ou não o IVA) ou seja “mais ou menos entre duas e seis TAP”.

Perante isto, concluiu, a proposta do Governo em debate “revoga seis e prorroga dois benefícios fiscais” e apresenta um pedido de autorização legislativa, sem “justificar” e “fundamentar”, o que, precisou João Cotrim Figueiredo, “parece um bocadinho preguiçoso”.

Pelo Chega, Rui Afonso, centrou os reparos, no fim da isenção em ISV das autocaravanas e na eliminação da taxa reduzida de ISP do petróleo colorido e marcado e do gasóleo de aquecimento. Para Rui Afonso é incompreensível que no atual contexto de aumento de custos, nomeadamente com a fatura energética, o Governo pretenda agravar o imposto sobre o gasóleo de aquecimento.

À esquerda, o tom crítico manteve-se, com Duarte Alves, do PCP, a apontar o facto de o Governo estar a acabar com a isenção de ISV nas autocaravanas e a manter o regime fiscal do residente não habitual.

“Veio por acaso o Governo propor à Assembleia da República acabar com os benefícios fiscais associados ao setor financeiro? Veio por acaso propor o fim do maior benefício fiscal em sede de IRS e o mais injusto face aos pensionistas portugueses que é o regime de privilégio fiscal dos residentes não habituais? Veio por acaso propor o fim de todos os alçapões que permitem aos grandes económicos fugir ao pagamento de impostos”, questionou Duarte Alves.

Com esta proposta, respondeu o deputado do PCP, o Governo pretende “aumentar o ISV sobre as autocaravanas” ironizando que “o grande problema do sistema fiscal portugueses é um desconto de 30% nas autocaravanas”, e recusando o “cheque em branco” da autorização legislativa.

Mariana Mortágua, do Bloco de Esquerda, sublinhou que em vez de serem uma exceção à lei e funcionarem de forma transparente, os benefícios fiscais “acabam por formar uma rede incompreensível” que acaba apenas por beneficiar quem pode pagar para o ajudar a usá-los.

“Esta realidade em nada é alterada com esta proposta”, sustentou a deputada do BE, criticando o facto de o Governo manter o regime do RNH, e acusando-o de fazer “umas alterações ‘ad hoc'” a alguns benefícios fiscais, sem as justificar.

Rui Tavares, do Livre, considerou que a proposta indica que “a montanha pariu um rato” e questionou se o Governo se prepara para fazer “coisas verdadeiramente importantes” com a autorização legislativa, considerando que ambas as respostas são más.

Já Inês Sousa Real, do PAN, defendeu a necessidade de os benefícios fiscais continuarem a fazer um caminho relativamente “às empresas que mais poluem e que mais lucram”, apontando o caso da Galp a quem o Governo “continua a manter borlas fiscais”, sublinhando que a política fiscal deve ser dirigida para o caminho da sustentabilidade ambiental.

Em resposta à falta de fundamentação e informação sobre benefícios fiscais – que já haviam sido apontadas em debates parlamentares anteriores – Nuno Santos Félix apresentou uma cópia (de 1.200 páginas) da informação disponível no Portal das Finanças sobre benefícios fiscais, acentuando que aquela era a versão resumida.

Pelo PS, a deputada Ana Paula Bernardo referiu que a proposta “convoca” a fazer uma reflexão que não pode esquecer que os benefícios fiscais “são instrumentos poderosos” de política pública e que devem ser guiados por regras de transparência, evitando sobreposições.

A proposta do Governo elimina a taxa reduzida do ISV que até agora abrangia as autocaravanas, passando estes veículos a ser sujeitos à taxa normal do imposto. Na legislação em vigor, as autocaravanas beneficiam de uma taxa reduzida correspondente a 30% do Imposto Sobre Veículos (ISV).

O diploma revoga também a isenção de ISV dos veículos fabricados antes de 1970 e que se traduz, no regime ainda em vigor, a uma taxa intermédia, correspondente a 95% do imposto.

Entre outras medidas, a iniciativa do Governo retira da lista da taxa intermédia do IVA o petróleo colorido e marcado e elimina a taxa reduzida de ISP do petróleo colorido e marcado e do gasóleo de aquecimento.

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Zelensky pede aos aliados para acelerarem apoio à Ucrânia

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

Numa intervenção em vídeo numa conferência em Munique, Zelensky sublinhou que “não há alternativa à vitória da Ucrânia" e avisou que o seu país não será a "última etapa" de Putin.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou esta sexta-feira aos aliados para acelerarem o apoio à Ucrânia, invadida pelas forças russas há quase um ano, insistindo que “não há alternativa” à vitória ucraniana.

Precisamos de velocidade. Velocidade para concluir os nossos acordos, velocidade nas entregas para reforçar o nosso combate, velocidade das decisões para limitar o potencial russo. Não há alternativa à velocidade, porque dela depende a vida”, disse o Chefe de Estado ucraniano durante uma intervenção, em formato vídeo, na Conferência Internacional sobre Segurança que arrancou esta sexta-feira em Munique, Alemanha.

“Não há alternativa à vitória da Ucrânia. Não há alternativa à Ucrânia na União Europeia (UE). Não há alternativa à Ucrânia na NATO”, sublinhou.

Zelensky acrescentou que o Presidente russo, Vladimir Putin, “tenta ganhar tempo para a sua agressão” e “apostar numa fadiga das partes”. “É claro que a Ucrânia não será a sua última etapa. Vai prosseguir [a ofensiva] em direção a outros Estados do ex-bloco soviético”, prognosticou. O líder do Kremlin “tem medo da situação no seu país”, acrescentou.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Vários chefes de Estado e de Governo, ministros e líderes de organizações internacionais vão marcar presença nos próximos dias na Conferência de Segurança de Munique, evento que decorre nas vésperas do primeiro aniversário da guerra na Ucrânia. A poucos dias de se completar um ano desde a invasão russa da Ucrânia, o conflito será o tema dominante da conferência, que decorre até domingo.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o diretor do Gabinete da Comissão de Negócios Estrangeiros do Partido Comunista da China, Wang Yi, e o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, são alguns dos nomes que vão passar por Munique. Nenhum representante russo está anunciado, até à data, na conferência.

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Mercadona investe 225 milhões no centro logístico de Almeirim e cria 500 postos de trabalho

A cadeia de supermercados já está a recrutar para o segundo bloco logístico que abre no país, que será o seu investimento mais relevante até agora.

A Mercadona vai investir 225 milhões de euros na construção do centro logístico de Almeirim para dar apoio ao plano de expansão no país. Com abertura prevista para 2024, o centro vai criar 500 novos postos de trabalho até ao final de 2024. A empresa já está a recrutar.

Instalado num terreno com 440.000 m2 que a empresa adquiriu — terá uma área de construção total de cerca de 120.000 m2, contando com um armazém de frio de 47.000 m2, um armazém de secos com 50.000 m2 e edifícios para serviços gerais e escritórios –, o bloco logístico é o “investimento mais relevante” da cadeia de supermercados espanhola em Portugal, segundo Carlos Lopes, diretor de logística da Mercadona, em comunicado.

Com 39 lojas nos distritos do Porto, Braga, Aveiro, Viana do Castelo, Setúbal, Santarém, Viseu, Leiria e Lisboa, a cadeia já investiu 84,5 milhões de euros no bloco logístico da Póvoa de Varzim, o primeiro a ser construído, dando apoio à expansão de rede de lojas a Norte. Atualmente com uma área de 100.000 m2, o bloco emprega mais de 350 colaboradores.

Este ano, a cadeia planeia abrir mais dez supermercados, elevando para 49 o número de lojas em Portugal que terão o apoio logístico do bloco de Almeirim.

Atualmente, no bloco já participam mais de 25 fornecedores portugueses que empregam mais de 180 pessoas durante a fase de construção, muitos deles do distrito de Santarém, refere a companhia. Até ao final de 2024, data em que é apontada a sua entrada em funcionamento, vai criar 500 novos postos de trabalho.

“É muito importante apostar no interior do país, e o Ribatejo, especialmente Almeirim, tem uma localização muito importante em termos logísticos e a logística é a espinha dorsal no funcionamento da economia. Os blocos logísticos têm um papel muito importante e a Mercadona faz aqui um investimento de 225 milhões de euros, expandiu-se de forma apreciável no nosso país e vai continuar”, disse António Costa Silva, ministro da Economia e do Mar, presente no arranque da construção do bloco.

Cadeia já a recrutar

O retalhista alimentar já está a recrutar. Além de operadores de armazém, procura ainda técnicos de instalações industriais, técnicos de refrigeração de climatização, de instalações elétricas e gestores de transportes, lista o site da companhia na área de recrutamento.

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Ministro da Economia diz que Efacec é “apetecível” e espera rápida reprivatização

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2023

António Costa Silva escusou-se a avançar quem são os concorrentes, apontando que "está tudo a ser analisado", mas o ECO já revelou a identificação dos candidatos.

O ministro da Economia, António Costa Silva, defendeu esta sexta-feira que as seis candidaturas apresentadas para a reprivatização da Efacec demonstram que a empresa “é apetecível”, esperando concluir o processo “o mais depressa possível”.

“Penso que o interesse revelado mostra que a empresa é apetecível desse ponto de vista. Está a atravessar alguns problemas e vamos tentar resolver o mais depressa possível, em benefício do país, dos trabalhadores e, sobretudo, também da região norte e do seu tecido industrial”, declarou António Costa Silva.

O governante, que falava à imprensa à margem de uma visita institucional ao bloco logístico da Mercadona em Almeirim, distrito de Santarém, escusou-se a avançar quem são os concorrentes, apontando que “está tudo a ser analisado”. Ainda assim, garantiu que o interesse manifestado “foi de acordo com o esperado”. Mas o ECO já revelou quem são os candidatos: A Visabeira e a Sodecia estão num consórcio, a Mota-Engil, o fundo Oxi Capital, enquanto as entidades estrangeiras são o fundo Mutaris, a Oaktree e um outro consórcio que tem o Cahors Group, em substituição de um grupo chinês, com uma empresa de origem espanhola, liderada por Luís Cêa-Prosperos.

“Dos sete concorrentes, temos seis que apresentaram propostas, portanto, dois em consórcio e vamos analisar agora, que é o que a Parpública está a fazer […] e, quando eles tiverem o processo concluído, nos próximos dias, vão partilhar com o Governo e nós vamos a partir daí definir a ação que é necessária para ver se o processo é conduzido a bom porto”, elencou António Costa Silva.

Questionado sobre prazos, o governante disse: “Para mim era para ontem, mas não sendo, é o mais depressa possível, porque é uma questão que queremos resolver”.

“São 2.000 trabalhadores cujo futuro nos preocupa. É uma empresa tecnológica importante na área da energia, dos transformadores, da mobilidade, do armazenamento, muitas áreas em que tem tecnologia de ponta”, adiantou o ministro da tutela.

A Parpública recebeu seis propostas vinculativas de entidades nacionais e estrangeiras à reprivatização da Efacec, seguindo-se, até à próxima semana, a avaliação das mesmas, anunciou a empresa na segunda-feira. Decorre agora o prazo para avaliação destas propostas.

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Cocus é pet friendly e colaboradores já têm seguro para os “patudos”

Tecnológica de Matosinhos está a reforçar a sua política de empresa "pet friendly". Está igualmente a reforçar a equipa. Tem mais de 40 vagas.

A Cocus deu mais um passo na sua política de empresa pet friendly. Não só os 150 trabalhadores podem levar todos os dias os seus companheiros de quatro patas para o escritório, como a tecnológica de Matosinhos está a oferecer aos trabalhadores a possibilidade de subscreverem, “sem qualquer custo adicional”, um seguro de proteção para os animais de estimação. A empresa está igualmente a recrutar. Tem mais de 40 vagas.

“É amplamente reconhecido que os animais tornam as pessoas mais felizes e saudáveis, consequentemente mais produtivas, por isso, como pet lovers, a Cocus sabe que oferecer a liberdade de trabalhar remotamente na companhia dos amigos de quatro patas, e ao mesmo tempo de permitir que estes acompanhem os seus colaboradores para o escritório sempre que assim o desejarem, é a situação ideal”, justifica a empresa em comunicado.

Este novo benefício junta-se a outras políticas de promoção de equilíbrio entre o trabalho e vida familiar, como é o caso da política de Flex Office, que permite a todos os colaboradores trabalharem a partir de qualquer lugar em Portugal. A tecnológica portuguesa oferece ainda, “no mínimo, 25 de férias com possibilidade de chegar até aos 30 dias de férias por ano, dependendo da antiguidade na empresa”.

“Para a Cocus é importante pensar na saúde das suas pessoas de uma forma holística. Salientam-se o seguro de saúde para o colaborador e agregado familiar, o Employee Assistance Program, que visa proporcionar apoio em diferentes áreas da vida do colaborador e também do seu agregado familiar, nomeadamente, suporte psicológico, psicossocial, financeiro, legal e nutricional e ainda com uma linha de apoio confidencial disponível 24h/7″, elenca a companhia.

A tecnológica tem vindo a ainda a avançar com soluções que “permitam poupanças mensais e também a médio/longo prazo.” Como? “Através da utilização de produtos que permitem redução de impostos, como por exemplo, Tickets, Planos de poupança reforma e seguros de vida de capitalização”, esclarece fonte oficial da companhia à ECO Pessoas.

Tecnológica a recrutar

Com 150 colaboradores, a tecnológica sediada em Matosinhos tem mais de 40 ofertas de emprego em aberto. Procura “profissionais de engenharia nas áreas de Mobile, Web, Quality Assurance, Data, Architecture, DevOps e Design“, lista fonte oficial da companhia.

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