UE vai incluir propagandistas no 10.º pacote de sanções contra Moscovo

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

O 10.º pacote de sanções contra a Rússia incluirá novas proibições de exportação, no valor de mais de 10 mil milhões euros, e visarão os propagandistas próximos de Vladimir Putin.

Os mais altos responsáveis europeus garantiram esta quinta-feira em Bruxelas ao Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que a União Europeia (UE) manterá a pressão sobre o Kremlin a nível de sanções, assegurando que o próximo pacote abrangerá “os propagandistas de Putin”.

Numa conferência de imprensa conjunta com Zelensky, depois de este se ter dirigido aos chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados-membros no Conselho Europeu, a presidente do Executivo comunitário, Ursula von der Leyen, anunciou que a Comissão vai “propor nos próximos dias o décimo pacote de sanções” à Rússia, e adiantou que este incluirá um pedido expresso do Presidente ucraniano.

Conselho europeu especial com Volodymyr Zelensky em Bruxelas - 09FEV23
Conselho europeu especial com Volodymyr Zelensky em Bruxelas.European Union

“Vamos impor sanções a líderes políticos e militares. Mas também, caro Volodymyr, ouvimos muito atentamente as suas mensagens quando o visitámos na semana passada em Kiev, e vamos visar os propagandistas de [Vladimir] Putin, porque as suas mentiras estão a envenenar o espaço público na Rússia e fora. Insistiu nisso, nós ouvimos, vamos dar sequência e vamos atrás deles”, declarou Von der Leyen, dirigindo-se a Zelensky.

A presidente da Comissão Europeia, que já dera conta da sua intenção de o décimo pacote de sanções estar pronto quando, a 24 de fevereiro, se assinalar o primeiro aniversário do início da guerra, acrescentou que “o pacote vai incluir proibições adicionais de exportações no valor de mais de 10 mil milhões de euros” e assim debelar ainda mais “a máquina de guerra da Rússia” e continuar a “abalar as fundações da sua economia”.

Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, assegurou a Zelensky que “a UE não vai ‘abanar’ na sua unidade e vai permanecer muito determinada na pressão sobre o Kremlin [Presidência russa]”. Apontando que “as sanções estão na agenda, o décimo pacote está a ser preparado”, Charles Michael afirmou-se absolutamente convicto de que os 27 voltarão a dar “uma demonstração de coerência e determinação”.

Na sua intervenção, Volodymyr Zelensky exortou a UE a incluir a “indústria de ‘drones’ [aeronaves não tripuladas] e mísseis” nas sanções contra a Rússia, argumentando que “é do interesse de todos, não só dos ucranianos, que a Rússia não consiga produzir mais mísseis” para atacar as cidades.

Depois da conferência de imprensa, os trabalhos formais do Conselho Europeu, cuja agenda está muito atrasada, serão interrompidos, previsivelmente duas horas, durante as quais Zelensky terá uma ronda de reuniões bilaterais com os líderes dos 27, por grupos, dada a falta de tempo para encontros individuais.

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António Ramalho regressa à faculdade. Vai dar aulas na Católica do Porto

O ex-CEO do Novobanco vai integrar a equipa da Católica Porto Business School como industry fellow da área de banca e financiamento.

António Ramalho vai regressar à universidade onde foi estudante, integrando agora a equipa da Católica Porto Business School como industry fellow da área de banca e financiamento. O ex-CEO do Novobanco diz que foi um convite que aceitou “sem hesitar”.

“No atual contexto de transformação regulatória, é essencial que o conhecimento em banca e financiamento bancário seja partilhado com as empresas e empresários. E quem melhor do que a Católica Porto Business School para o concretizar esse projeto?”, questiona António Ramalho.

A Católica Porto Business School pretende, assim, reforçar a sua formação de executivos na área financeira, numa altura em que a subida das taxas de juros vai trazer novos e importantes desafios às empresas portuguesas.

“O convite ao Dr. António Ramalho, também ele formado na Universidade Católica, pretende complementar o conhecimento de ponta da nossa escola na área de finanças, com uma forte ligação à prática, constituindo um centro de competências ao serviço das empresas e executivos”, considera Rui Soucasaux Sousa, dean da Católica Porto Business School, citado em comunicado.

Conferência "Os Novos Desafios do Comércio Internacional" - 07JUN22

António Ramalho tem 35 anos de experiência bancária, tendo sido administrador financeiro dos bancos do Grupo Champalimaud nos anos 90 (Sotto Mayor, Totta e Açores, Crédito Predial e Chemical Finance) e, posteriormente, do Grupo Santander em Portugal, além de vice-presidente do Millennium BCP. Nos últimos seis anos foi CEO do Novobanco, liderando a equipa responsável pela sua restruturação e recuperação.

Além da experiência na banca, António Ramalho foi igualmente responsável pela gestão de diversas empresas públicas e privadas, com destaque para a presidência da CP – Comboios de Portugal, Unicre e Infraestruturas de Portugal.

Em breve, a Católica Porto Business School irá anunciar o conjunto de iniciativas que serão desenvolvidas nesta área, numa co-coordenação entre António Ramalho e Gonçalo Faria, doutorado em Economia com especialização em Finanças pela Universidade do Porto e associate dean da Católica Porto Business School, com a responsabilidade da formação para executivos.

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Plataforma para pesquisa de diplomas do urbanismo e construção já está disponível

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

O SILUC reúne mais de 2.200 diplomas do urbanismo e construção e já está disponível aos cidadãos. Objetivo é "reduzir e harmonizar toda a legislação dispersa e complexa" aplicada à construção.

O Sistema de Informação da Legislação de Urbanismo e Construção (SILUC), plataforma que reúne mais de 2.200 diplomas do urbanismo e construção, já está disponível aos cidadãos, informou esta quinta-feira o Ministério da Habitação.

“O SILUC (Sistema de Informação da Legislação de Urbanismo e Construção) já está disponível para todos os cidadãos, reunindo numa mesma plataforma todos os diplomas (mais de 2200) do urbanismo e construção relevantes em Portugal“, informou o Ministério da Habitação em comunicado.

O objetivo é “reduzir e harmonizar toda a legislação dispersa e complexa que é aplicada hoje à construção”, explicou o Governo. Trata-se, assim, da primeira plataforma no país que agrega mais de 2.200 diplomas, em vigor à data da consulta ou que vigoraram desde 1 de janeiro de 2007.

“Em www.siluc.pt todos cidadãos, profissionais e empresas que procuram informação atualizada e de acesso livre sobre legislação de urbanismo e construção poderão efetuar pesquisas simples e avançadas, bem como a consulta por temas”, realçou o ministério liderado por Marina Gonçalves.

O SILUC é gerido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), pela Direção-Geral do Território (DGT) e pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) e tem como entidades parceiras a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) e o Instituto Jurídico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (IJ – FDUC).

“A expetativa do Governo é que com esta compilação das normas técnicas de construção, possa agora avançar-se para o processo de codificação no sentido de alcançar um consenso institucional alargado, que deverá envolver os diversos atores do setor da construção”, lê-se na mesma nota.

Na sexta-feira, o LNEC organiza uma conferência para marcar o arranque do SILUC, com o tema “Um pacto para a Construção”, onde serão debatidos os desafios mais prementes do setor da construção, nomeadamente relacionados com a codificação da regulamentação técnica da construção ou o processo de licenciamento das obras, entre outros temas.

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PS admite chamar governantes do PSD e CDS que fizeram privatização da TAP em 2015

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

Líder da banca parlamentar socialista admite chamar ao Parlamento os membros do Governo do PSD/CDS que tutelavam a companhia aérea e fizeram a privatização em 2015.

O PS pondera chamar ao parlamento os responsáveis políticos pela privatização da TAP em 2015, feita num Governo PSD/CDS, após ter sido noticiado que David Neeleman terá concretizado essa operação com dinheiro da própria companhia aérea.

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, após uma reunião do Grupo Parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias reagiu a uma notícia, divulgada pelo jornal ECO na quarta-feira, que indica que a privatização da TAP em 2015 terá sido ganha pelo ex-acionista David Neeleman com dinheiro da própria companhia aérea.

O líder parlamentar do PS considerou que esse tema é de uma “enorme gravidade” e recordou que a privatização em questão foi feita pelo XX Governo Constitucional, o segundo liderado pelo ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, e que esteve “em funções menos de um mês”.

“Como esse processo foi feito por um Governo que teve menos de um mês, um Governo que tinha tomado posse no dia 30 de outubro de 2015 – se não me falha a memória – e que fechou a privatização naquelas condições no dia 12 de novembro de 2015, nós estamos a ponderar fortemente a possibilidade de chamar ao parlamento os responsáveis políticos que fizeram essa privatização em 2015“, afirmou.

Brilhante Dias referiu que o PS pretende perceber a “operação de compra de aviões” da Airbus por parte da TAP e a “responsabilidade política de um Governo que esteve em funções menos de um mês e que terá privatizado a TAP doze dias depois de ter tomado posse”.

Eurico Brilhante Dias salientou que o PS vai pedir “mais informação” sobre esse processo de privatização “não só à tutela da TAP, como à própria” companhia aérea e, depois, avaliar se chama “os responsáveis políticos que estavam em funções no momento da privatização” à comissão parlamentar de Economia.

Questionado sobre quem é que o PS pondera vir e chamar – e se inclui Pedro Passos Coelho, o então vice-primeiro-ministro Paulo Portas -, Brilhante Dias respondeu: “Nós estamos a ponderar, mas prioritariamente quem tutelava a TAP na altura”.

No XX Governo Constitucional, o ministro da Economia, na altura Miguel Morais Leitão, tutelava a TAP e tinha como secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, Miguel Pinto Luz, atual vice-presidente do PSD.

Na quarta-feira, o jornal ECO avançou que, quatro depois de a Atlantic Gateway, um consórcio de David Neeleman e Humberto Pedrosa, ter adquirido 61% do capital da TAP em 12 de junho de 2015, a sociedade DGN, liderada por Neeleman, selou um memorando de entendimento com a Airbus.

De acordo com a notícia do ECO, o memorando em questão implicava que a TAP desistisse de um contrato com a Airbus para o ‘leasing’ de 12 aviões A350 e adquirisse antes 53 aeronaves. O ECO avança que o valor que a TAP estará a pagar pelos 53 aviões em questão está em cerca de 254 milhões de dólares acima do valor de mercado.

O jornal avança ainda que, “de acordo com dados da Atlantic Gateway”, a Airbus “iria providenciar créditos de capital à DGN, no valor de 226,75 milhões de dólares, para serem canalizados para a TAP através da Atlantic Gateway”, correspondendo ao “exato valor da maior tranche de suprimentos que seriam mais tarde colocados na companhia aérea”.

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Estrangeiros pagam 26,40 euros por cada par de sapatos made in Portugal

Preço médio do calçado exportado pelas empresas portuguesas aumentou 8,7% em 2022. Cluster que integra sapatos, componentes e artigos de pele vendeu valor recorde de 2.347 milhões no exterior.

O preço médio de venda dos sapatos portugueses para os mercados internacionais ascendeu a 26,40 euros em 2022. Um crescimento de 8,7% em relação ao ano anterior que contribuiu para o “novo máximo histórico” registado pelo cluster do calçado e artigos de pele.

Com vendas totais de 2.347 milhões de euros no estrangeiro — dos quais 2.009 milhões de euros em calçado, num total de 76 milhões de pares, uma quantidade 10,5% superior à do ano anterior, esta indústria progrediu 22,2% em termos de valor exportado num ano que foi de “afirmação nos mercados internacionais”.

No entanto, a associação do setor (APICCAPS) assinala que “foi um ano mais complexo do que os números, à primeira vista, podem fazer adivinhar”. É que aos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia associaram-se “outros fatores de incerteza”, como assinala o porta-voz, Paulo Gonçalves.

Quais? Escassez de mão-de-obra qualificada, aumento acentuado da inflação com reflexos na política monetária, emergência de novos canais de distribuição, afirmação de novos concorrentes, alterações nas preferências dos consumidores, incertezas sobre a evolução do consumo e disrupção nas cadeias de abastecimento internacionais.

Com o abrandamento económico a causar “alguma apreensão” no setor, o mesmo responsável prevê, citado em comunicado, que “o ano de 2023 será particularmente exigente para as empresas exportadoras”, apontando ao reforço da atividade de promoção externa “para que seja possível potenciar novas janelas de oportunidade”.

O Boletim de Conjuntura da APICCAPS, elaborado em parceria com o Centro de Estudos e Economia Aplicada da Universidade Católica do Porto, mostra que no último trimestre do ano passado, a produção e o emprego ainda evoluíram positivamente, mas a carteira de encomendas teve “uma evolução menos favorável do que em trimestres anteriores”.

Sobe a percentagem de empresas que dizem estar a lidar com escassez de encomendas, que leva os inquiridos a prever uma “ligeira diminuição da produção no início de 2023 e uma estabilização do estado dos negócios num nível satisfatório”. Porém, as preocupações empresariais ainda são lideradas pelo preço das matérias-primas e pela escassez de mão-de-obra qualificada.

Nas exportações do cluster em 2022, a APICCAPS destaca, no setor do calçado, o crescimento em quase todos os mercados relevantes, como a Alemanha (11,7%, para 433 milhões de euros), França (15%, para 384 milhões) e Países Baixos (25%, para 306 milhões de euros), e o peso de 20% que os países extracomunitários já têm nas vendas. As componentes para calçado também aumentaram as vendas em 30,2%, salientando-se a categoria “solas e saltos”, enquanto os artigos de pele renderam receitas recorde de 273 milhões de euros, mais 37,4% do que em 2021.

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Powermedia fecha 2022 com faturação de 108 milhões

  • + M
  • 9 Fevereiro 2023

"Em relação a 2019, o último ano antes do impacto da pandemia no mercado, a Powermedia cresceu, até 2022, cerca de 38%, enquanto o mercado cresceu 4% no mesmo período", diz a central.

A central de compras Powermedia fechou 2022 com uma faturação de que ultrapassa os 108 milhões de euros. É o melhor resultado de sempre – o dobro do que faturava há cinco anos – e traduz um crescimento acima do mercado, assegura a central presidida por Pedro Teles Baltazar, em representação da agência de meios Nova Expressão, da qual é dono. A agência que lidera, por seu turno, teve uma faturação de 40,5 milhões de euros, um crescimento de 68,1% em relação a 2019, o último ano pré pandemia.

“Em relação a 2019, o último ano antes do impacto da pandemia no mercado, a Powermedia cresceu, até 2022, cerca de 38%, enquanto o mercado cresceu 4% no mesmo período“, concretiza a central, que tem também como administrador André Freire de Andrade, CEO Iberia e SS Africa da Dentsu, o grupo que detém a Carat Portugal, a maior agência de meios do país, de acordo com o ranking MediaMonitor.

As estimativas de dimensão do mercado publicitário português apontam para que em 2022 se tenham atingido os 620 milhões de euros de publicidade, dos quais 540 milhões através das agências de meios. Os meios que canalizaram maior investimento de compra de espaço publicitário foram a televisão (open TV e pay TV) com 51,1% e o digital, com 28,2%.

2023 é encarado como “um ano desafiante em todos os sentidos na conjuntura atual, marcada pela guerra, a inflação, a crise energética, a crise das grandes tecnológicas e o crescimento da inteligência artificial no universo da publicidade digital”, antecipa a central.

A Powermedia é agora, destaca, a segunda maior central de compras do mercado português de acordo com o ranking Media Monitor, que contabiliza o investimento publicitário a preços de tabela, ou seja, sem os descontos aplicados na negociação com os meios.

De acordo com Media Monitor, a maior central é a Megameios – que inclui as agências Initiative, Starcom Media Vest Group, Zenith, Universal Media e Reprise. Segue-se a Power Media – que integra a Carat, Nova Expressão, Media Gate e comOn -, a Havas Media Group, o GroupM e o Omnicom Media Group.

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Centro de Atletismo de Famalicão lança novo concurso público

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  • 9 Fevereiro 2023

O concurso tem como objetivo a construção do futuro Centro de Atletismo de Famalicão. Este equipamento permitirá a prática de todas as modalidades associadas ao atletismo.

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão vai lançar o concurso público para a construção do futuro Centro de Atletismo de Famalicão com um preço base de 6,6 milhões de euros (mais IVA). A proposta para a decisão de contratar será discutida hoje, em reunião do executivo municipal, com recurso a concurso limitado por prévia qualificação, com publicidade internacional.

Esta decisão segue-se à anulação de um anterior concurso, na altura apenas para a construção da infraestrutura desportiva, que ficou deserto. Depois de reformular o projeto, a Câmara inclui agora a totalidade da obra no concurso e espera ter o novo equipamento desportivo concluído no prazo máximo de 900 dias após a adjudicação.

O projeto prevê a construção integral da pista de atletismo, com oito corredores, e relvado interior, bancada coberta com cobertura metálica com as respetivas construções (armazéns e sanitários) por baixo da bancada, acesso pedonal principal (atletas e público), edifício principal (parte administrativa, balneários e zonas técnicas) edifício photo-finish, sistema de iluminação da pista, vedações, muros de vedação e de suporte de terras, sistema de drenagem de águas pluviais e de águas sub-superficiais.

Inclui, ainda a construção de todos os arranjos exteriores fora do perímetro da pista, o percurso de aquecimento em saibro e respetiva iluminação, bancada descoberta (topo norte), acesso viário norte e parque de estacionamento no topo sul.

O Centro de Atletismo vai nascer na zona norte da cidade, uma área em amplo desenvolvimento urbanístico na zona do Talvai, freguesia de Vila Nova de Famalicão, na interceção da estrada nacional 206 e da estrada nacional 14. A bancada coberta terá uma capacidade para 731 lugares, enquanto a bancada descoberta poderá suportar 350 espetadores adicionais num total de 1000 lugares sentados.

Com esta infraestrutura, o município pretende colmatar a necessidade de um espaço desportivo dedicado de forma integral à prática de atletismo, em todas as suas disciplinas, que dê resposta ao elevado número de associações e atletas que praticam esta modalidade no concelho (com cerca de 200 atletas federados, para além de atletas amadores).

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Vice-presidente do BCE anuncia subida das taxas de juro em março e “provavelmente também depois”

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

Luis de Guindos afirmou que o BCE vai aumentar ainda mais as taxas de juro, "provavelmente também depois de março", porque "a batalha contra a inflação ainda não terminou".

O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a instituição vai aumentar ainda mais as taxas de juro, “provavelmente também depois de março”, porque “a batalha contra a inflação ainda não terminou“.

Numa entrevista ao diário alemão Süddeutsche Zeitung, que o BCE publicou na sua página web na noite passada, Luis de Guindos afirmou que as taxas de juro do BCE subiram 0,5 pontos percentuais na semana passada e que as mesmas “vão subir possivelmente em mais 0,5 pontos percentuais na próxima reunião (do BCE) em março”.

“Depois disso, veremos o que fazemos. Não excluiria mais subidas de taxas de juro depois de março. A batalha contra a inflação ainda não terminou”, de acordo com o vice-presidente do BCE. Guindos reconheceu na entrevista que “os bancos centrais e outras organizações acreditaram durante muito tempo que o aumento da inflação era temporário“.

“Tenho de admitir que isto foi um erro, mas o nível de incerteza era enorme. Todos subestimamos a persistência da inflação“, disse o vice-presidente do BCE.

“Em dezembro de 2021 já decidimos parar as nossas compras de ativos (dívida) relacionados com a pandemia e em julho do ano seguinte começámos a subir as taxas de juro. Com uma visão a posteriori, deveríamos ter começado a reagir ainda mais cedo“, disse Guindos.

Questionado se o BCE deveria pedir desculpa ao público por este erro, Guindos respondeu que não podem mudar o passado e que é necessário olhar para o futuro. “O melhor que podemos fazer é baixar a inflação para o nosso objetivo de 2% o mais rapidamente possível“, disse o vice-presidente da entidade monetária.

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PHD ganha conta de meios da Transavia

  • + M
  • 9 Fevereiro 2023

A agência liderada por Sandra Alvarez passa a ser responsável pela estratégia, planeamento de meios e aquisição de espaço publicitário em todos os meios online e offline.

A PHD ganhou, localmente, a conta de meios da Transavia, companhia low cost do Grupo Air France/KLM presente no mercado nacional há 15 anos. A agência liderada por Sandra Alvarez passa assim a ser responsável pela estratégia, planeamento de meios e aquisição de espaço publicitário em todos os meios online e offline da companhia.

“Num cenário de retoma do Turismo, queremos muito contribuir para o crescimento da Transavia que tem cada vez mais rotas a preços acessíveis para destinos europeus. As companhias aéreas atuam num mercado muito competitivo e exigente, pelo que o fator de diferenciação é chave”, afirma a responsável citada em comunicado.

A campanha “Os destinos que lhe dizem mais por menos”, presente em cartazes, cartazes digitais em centros comerciais, banners e anúncios na imprensa local, redes sociais e plataformas de vídeo online, desenvolvida pela agência Marcel do Grupo Publicis, é a primeira com o planeamento a cargo da agência do Omnicom Media Group.

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Preços das casas em Portugal “excederam os valores intrínsecos”. Moody’s alerta para “risco de correção”

Agência de notação financeira antecipa correção do mercado imobiliário nos próximos tempos. Abrandamento da economia, subida das taxas de juro e inflação elevada justificam previsão.

Os preços das casas em Portugal “ultrapassaram os valores intrínsecos” e chegou a hora da correção. A agência de notação financeira Moody’s considera que o abrandamento da economia, a subida das taxas de juro e a inflação elevada vão transformar o mercado imobiliário nos próximos tempos.

Numa análise divulgada esta quinta-feira, a agência de rating recorda que, “desde 2015, os preços das casas em Portugal aumentaram, em média, 9,1% por ano, uma das mais rápidas taxas de crescimento da União Europeia e muito acima da média dos 27, de 5,5%. O crescimento económico contínuo, as baixas taxas de juro e a procura dos investidores contribuíram para este desenvolvimento”.

Agora, o cenário mudou: “A economia está a travar, a alta inflação está a impulsionar as taxas de juro e é provável que a procura dos investidores comece a desvanecer-se, aumentando o risco de descida dos preços”. A análise da agência diz mesmo que “os preços das casas ultrapassaram os valores intrínsecos, exacerbando o risco de uma correção”.

Isto deve-se ao facto de os rácios de rentabilidade anual (para avaliar se é mais barato arrendar ou comprar) e de acessibilidade das casas terem ultrapassado o nível 1 em Portugal. Isto quer dizer que as famílias portuguesas têm de investir cerca de 1,3 vezes do seu rendimento anual para comprar uma casa. Isto pode ser considerado um fator de sobreaquecimento do mercado e levar a uma correção nos próximos meses.

Indicação dos rácios de acessibilidade das casas em vários países.

A correção do mercado imobiliário poderá afetar especialmente as famílias com contrato de crédito à habitação. “A subida das taxas de juro poderá afetar sobretudo a procura por residentes em Portugal do que noutros países europeus por causa das medidas de política macroprudencial”, avisa a Moody’s.

A agência sinaliza que “debaixo destas medidas, os concedentes de crédito têm de avaliar a capacidade de pagar as dívidas a taxas de juro que estão três pontos percentuais acima das taxas de juro reais, entre outras coisas”. A medida pode “ajudar a conter os riscos à medida que os custos dos empréstimos sobem”, mas pode “afastar o acesso a crédito a potenciais compradores”, o que terá efeitos na procura por casas.

Mesmo assim, a Moody’s sinaliza, a partir dos dados do Banco de Portugal, que entre 2018 e o segundo trimestre de 2022, “cerca de 50% das casas foram compradas com dinheiro” e não através de crédito bancário. Isto representa menos dependência face aos empréstimos do que noutros países europeus. Há uma década, a compra em numerário representava cerca de 25%.

A subida das taxas de juro também tornou os ativos imobiliários menos atrativos para investidores estrangeiros, que representaram 11,7% das aquisições em junho de 2022. Se o programa de vistos gold realmente acabar, Portugal será ainda menos atrativo para estrangeiros, que contribuíram para a duplicação, desde 2011, dos preços das casas nas áreas de Lisboa, Porto e na região do Algarve.

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Zelensky diz em Bruxelas que UE é “o caminho para casa”

  • Lusa
  • 9 Fevereiro 2023

Presidente do Parlamento Europeu pretende que Ucrânia ingresse na União Europeia o mais rapidamente possível.

O Presidente da Ucrânia insistiu nesta quinta-feira que a adesão à União Europeia “é o caminho para casa” e a vitória na guerra “é obrigatória”, sob pena de a maior “força antieuropeia” acabar com “o modo de vida europeu”.

Depois de ser aplaudido por todo o plenário do Parlamento Europeu, Volodymyr Zelensky disse que a Ucrânia partilha “o modo de vida europeu” com os restantes 27 Estados-membros.

Volodymyr Zelensky e Roberta Metsola na sessão do Parlamento Europeu© European Union 2023

“Esta é a nossa Europa, estas são as nossas regras, este é o nosso modo de vida […], e é o caminho para casa. Estou aqui hoje para defender o caminho para casa da nossa população, de todos os ucranianos, de todas as idades, de todas as orientações políticas, de todos os estratos sociais, de todas as convicções religiosas, todos partilhamos esta história europeia comum”, sustentou.

Zelensky acusou Moscovo de querer “aniquilá-la com uma guerra total”, acabar “com o modo de vida de 27 países”, mas afirmou que a Ucrânia “não vai permiti-lo”.

“Esta guerra total não é por um território nesta ou naquela parte da Europa”, advertiu, acrescentando que na Rússia “há um ditador, com imensos recursos e reservas de armamento soviético e de outros regimes ditatoriais, em específico o Irão”.

Zelensky apontou o dedo a Moscovo, que, “cinicamente, ano após anos, quer destruir valores, como o da vida humana, que foi destruído pelas autoridades” da Federação Russa: “Ninguém é valioso para eles, a não ser quem está no Kremlin. 140 milhões de pessoas para eles são apenas corpos capazes de carregar armas […], para que todos continuem obedientes”, acusou.

“É a supremacia da obediência”, acrescentou, de um Governo que “investe na xenofobia e quer normalizá-la”.

E a “resposta para isso é um ‘não’”, prosseguiu o Presidente da Ucrânia, que deixou também um recado a todos os que o escutavam: “As pré-condições para os nossos sonhos são a paz e a segurança.”

“Se vencer, essa força antieuropeia vai acabar com isso tudo. Só a nossa vitória vai impedir isso tudo e tem de ser obrigatória”, completou.

Durante o discurso, Volodymyr Zelensky enunciou vários profissionais, desde jornalistas, agricultores, médicos, militares, forças de segurança, socorristas, entre outros, e agradeceu-lhes pelo auxílio que prestaram à população da Ucrânia que desde 24 de fevereiro encontrou refúgio da guerra noutros países.

“A Europa nunca dependeu de políticos e isso não pode ser a ilusão agora. Todos nós interessamos, todos somos fortes, todos somos capazes de influenciar o nosso resultado comum, a nossa vitória comum”, defendeu.

Volodymyr Zelensky e Roberta Metsola na sessão do Parlamento Europeu© European Union 2023

Metsola pede adesão à UE “o mais rápido possível”

A presidente do Parlamento Europeu defendeu que o sacrifício da Ucrânia tem de ser recompensado com um processo de adesão “o mais rápido possível” e com todo o armamento pedido pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Este é um momento extraordinário em circunstâncias extraordinárias”, disse Roberta Metsola no arranque de uma sessão extraordinária do Parlamento Europeu, em Bruxelas, no âmbito da visita do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.

Zelensky foi aplaudido por todos os eurodeputados quando entrou no plenário, pelas 11:00 locais (10:00 em Lisboa).

A luta dos “heróis da Ucrânia” contra a agressão do Kremlin, comparável para Metsola “a David contra Golias”, inspirou todos, considerou, acrescentando: “Estou orgulhosa por dizer que esta casa da democracia europeia está sempre consigo.”

E reforçou a intenção que Zelensky quer ver concretizada: “A Ucrânia é a Europa e o vosso futuro é na União.”

“O sacrifício que aguentaram”, prosseguiu a presidente do Parlamento Europeu, tem de “ser honrado não só com palavras, mas com ações”, por isso, Metsola exortou “o processo mais rápido possível” de adesão à União Europeia.

Em simultâneo, Metsola considerou que é necessário facultar a Kiev “os mísseis de longo alcance e os caças” que tem pedido nas últimas semanas.

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Portuguesa BOOST IT quer contratar pelo menos 250 pessoas até ao final do ano

A previsão de faturação para 2023 fixa-se nos 32 milhões de euros.

Depois de faturar, no ano passado, 24 milhões de euros, o que representa um crescimento de 88,46% em comparação com o ano anterior, a BOOST IT faz planos de expansão e crescimento da equipa. Até ao final do ano, a tecnológica portuguesa pretende contratar, pelo menos, 250 profissionais. Já a previsão em termos de faturação é de 32 milhões de euros.

“Estamos extremamente satisfeitos com os resultados obtidos este ano. A estratégia de investimento na equipa, em infraestruturas físicas e na expansão da marca, tem mostrado ser bastante eficaz e eficiente. Contamos já com seis escritórios em Portugal e uma atuação consolidada nos mercados de atuação dos nossos clientes”, comenta Bruno Ribeiro, CEO da BOOST IT.

No ano passado, a taxa de crescimento de colaboradores na empresa rondou os 80%, “o que demonstra o compromisso da empresa em investir na sua equipa”. A faturação, por sua vez, superou as expectativas dos gestores, que apontavam para os 17,5 milhões de euros.

Agora, para alcançar os objetivos estabelecidos para 2023, a empresa planeia continuar a investir nos seus projetos de nearshore/extended teams em Portugal e no estrangeiro, mas também no crescimento da área de serviços ligados ao setor da transformação digital, e-commerce e cloud & analytics.

A BOOST IT planeia também investir fortemente no mercado internacional, com um maior foco na Europa e em Israel, ampliando assim a sua presença global e expandindo o seu alcance para novos mercados.

“O objetivo é continuar a trajetória de internacionalização, sem esquecer o mercado nacional. Planeamos continuar a apostar nos canais de venda já existentes, mas também aumentar a presença física nos mercados onde já possuímos clientes. Com esta estratégia, a BOOST IT espera superar as suas metas e continuar a agregar valor aos seus clientes”, acrescenta, em comunicado.

Com apenas cinco anos de atividade no mercado, a BOOST IT possui um histórico de crescimento significativo. No primeiro ano, a empresa reportou um volume de negócios de cerca de um milhão de euros. Em 2019, registou um crescimento de 464,8% e, em 2020, apesar de um ano atípico devido à pandemia, conseguiu atingir os 7,6 milhões de euros e crescer 36,6%. Em 2021, em plena pandemia, a BOOST IT manteve esta tendência com mais de 13 milhões de euros de faturação e um crescimento de 77,4%. Finalmente, 2022 não fugiu à regra e alcançou os 24,5 milhões de euros, um crescimento de 88,46%.

A BOOST IT integra a holding Nexus Capital, que possui participações em várias empresas maioritariamente ligadas ao setor tecnológico e somou uma faturação global de 26,5 milhões de euros em 2022.

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