Estado ganhou quase 93 mil funcionários desde que Costa é primeiro-ministro
Em 2022, o conjunto do setor das administrações públicas somou 8.813 postos de trabalho, em termos líquidos, prosseguindo a tendência desde que o PS regressou ao poder, com subida acumulada de 14%.
A 31 de dezembro de 2022 havia 742.260 pessoas com emprego no setor das administrações públicas, de acordo com a mais recente síntese estatística do emprego público (SIEP). Comparando este indicador com o número de postos de trabalho que havia antes de António Costa chegar a primeiro-ministro, no último trimestre de 2015, há agora mais quase 93 mil funcionários públicos em Portugal.
Analisando os movimentos de entradas e saídas de trabalhadores, desde 2015 que o conjunto do setor das administrações públicas tem registado um saldo líquido positivo no emprego no final de cada ano. E considerando os fluxos acumulados dos quatro trimestres de 2022, no ano passado houve novamente um balanço positivo de 8.813 postos de trabalho – ainda assim, um “valor inferior ao registado nos quatro anos anteriores”.
Emprego público em máximo de 11 anos
O emprego no Estado equivale agora a 14,2% da população ativa e 15,1% da população empregada. Três em cada quatro (75,2%) trabalham em entidades da administração central, 17,7% na administração local, 5,6% na administração regional e 1,5% nos fundos de Segurança Social.
A distribuição por grandes grupos de atividade económica, a 31 de dezembro de 2022, mostrava que uma “estrutura do emprego nas administrações públicas repartida entre as áreas da Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória (39,7%), Educação (33,9%) e atividades de saúde humana e apoio social (22,5%).
A maioria (61,8%) dos funcionários públicos são mulheres, ficando 11,9 pontos percentuais acima do valor da taxa de feminização da população ativa (49,9%). Na administração regional, “a taxa de feminização era mais elevada e a administração local era o subsetor com a taxa de feminização mais baixa (45%)”, lê-se no mesmo relatório.
Em outubro de 2022, o valor da remuneração base média mensal dos trabalhadores públicos a tempo completo ascendia a 1.567,2 euros, mais 1,8% do que um ano antes, explicado pelo “efeito conjugado da entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, das medidas de valorização remuneratória aprovadas para os trabalhadores em funções públicas e da atualização do valor da Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG) e do valor da base remuneratória para 705 euros”.
Já o ganho médio mensal nas administrações públicas é estimado na síntese divulgada pela Direção Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), para o mesmo mês de referência, em 1.844,5 euros. Correspondia a uma variação global de 1%, face ao trimestre anterior e de 2,5% em termos homólogos, em resultado do aumento da remuneração base média mensal e das restantes componentes do ganho, como subsídios e pagamentos por horas suplementares ou extraordinárias.
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