Joaquim Ferreira do Amaral sai da Lusoponte após 16 anos
Ex-ministro das Obras Públicas renunciou em fevereiro à liderança da concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama por motivos pessoais. Nova administração será nomeada no final do mês.
Joaquim Ferreira de Amaral deixou de ser o presidente da Lusoponte. A renúncia ao cargo foi confirmada pelo ECO junto do ex-ministro das Obras Públicas nos dois governos de maioria absoluta de Cavaco Silva. O novo conselho de administração da concessionária das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama será escolhido em assembleia geral no dia 31 de março. Para o cargo será escolhida Belen Marcos Cortes, executiva do grupo Vinci.
A renúncia ao cargo foi apresentada no dia 3 de fevereiro deste ano mas apenas foi tornada pública nesta sexta-feira pelo Portal da Justiça. “Achei que não tinha condições para continuar no cargo”, justificou ao ECO, sem querer prestar mais declarações.
O gestor liderava o conselho de administração da Lusoponte desde 2006, após a morte de João Morais Leitão, fundador do CDS e sócio-fundador da sociedade de advogados Morais Leitão, J. Galvão Teles & Associados, em 1993.
A saída de Joaquim Ferreira do Amaral ocorreu um ano depois de os grupos Mota-Engil e Vinci terem ficado como únicos acionistas da Lusoponte. A Mota-Engil, através da empresa Lineas, ficou com uma participação de 50,5%, enquanto a Vinci Concessions assumiu 49,5%.
A alteração acionista decorreu depois da venda da posição de 17,21% da Atlantia na concessionária, por 54 milhões de euros.
Para presidente do conselho de administração será escolhida Belen Marcos Cortes, que está na Lusoponte desde outubro de 2020 como vogal. Belen Marcos Cortes é atual diretora-geral adjunta da Vinci Concessions, empresa que gere as infraestruturas do grupo francês. António Rosa continuará como administrador-delegado da Lusoponte.
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