Milhares de trabalhadores descem a Avenida da Liberdade por melhores salários e pensões
Trabalhadores do setor público e privado estão concentrados para uma manifestação nacional convocada pela CGTP-IN, para reivindicarem aumentos salariais e das pensões.
Trabalhadores do setor público e privado estão concentrados no Marquês de Pombal, em Lisboa, para uma manifestação nacional convocada pela CGTP-IN, para reivindicarem aumentos salariais e das pensões, que começou com cerca de uma hora de atraso.
Foram vários os autocarros estacionados nas imediações da praça do Marquês de Pombal, onde trabalhadores de vários pontos do país se preparam para descer a Avenida da Liberdade com destino aos Restauradores. Acompanhados por um dispositivo policial, os manifestantes que já chegaram empunham cartazes, faixas e bandeiras e começam a organizar-se para a marcha.
A manifestação nacional é convocada pela CGTP-IN, tendo como lema “Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões – Emergência Nacional”, para representar trabalhadores da administração pública dos setores das autarquias, educação, saúde e serviços públicos e também do setor privado, desde a indústria ao comércio, à hotelaria e alimentação, entre outros.
Convocado em 17 de fevereiro, no protesto a intersindical exige o aumento dos salários e pensões “no imediato” de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária “sobre os lucros colossais das grandes empresas”.
A manifestação nacional da CGTP acontece um dia depois de uma greve nacional da administração pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, estrutura da CGTP.
Milhares de trabalhadores descem a Avenida da Liberdade
Milhares de trabalhadores começaram a descer hoje a Avenida da Liberdade, em Lisboa, já passava das 16:00, em direção aos Restauradores, para reivindicarem aumentos salariais e das pensões, entre outras medidas, face ao aumento do custo de vida.
“Costa, escuta: o povo está em luta” ou “o povo unido, jamais será vencido” são algumas das palavras de ordem que se ouvem entre os manifestantes que reclamam contra “os baixos salários”.
Entre faixas onde se pode ler “contra a precariedade”, “por salários reais” ou “posto de trabalho permanente igual a vínculo de trabalho efetivo”, um grupo de mineiros canta em protesto, outros jovens que defendem que a luta “continua nas empresas e na rua” ou um grupo alargado, com vários pensionistas, que protesta contra “uma vida a trabalhar, as pensões estão a roubar”.
Vários partidos marcaram presença neste protesto, sendo que para além da esquerda — Bloco de Esquerda e PCP já são uma presença habitual nas manifestações da CGTP — também o Chega participou na manifestação.
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