China adverte que independência de Taiwan e paz são incompatíveis

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

O governo chinês afirmou que a “independência de Taiwan e a paz e estabilidade” no Estreito da Formosa são incompatíveis, numa altura em que o exército chinês prossegue com manobras militares.

O governo chinês afirmou esta segunda-feira que a “independência de Taiwan e a paz e estabilidade” no Estreito da Formosa são incompatíveis, numa altura em que o exército chinês prossegue com manobras militares em torno da

O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, disse que a questão de Taiwan é “um assunto puramente interno da China” e que a “maior ameaça à paz em Taiwan” são “atividades separatistas e o conluio com forças estrangeiras”.

O porta-voz espera que a comunidade internacional “entenda a essência da questão de Taiwan”, “respeite firmemente o princípio ‘Uma só China’” e “se oponha a qualquer tipo de atividade separatista” na ilha.

Wang reiterou o que exército chinês disse no último sábado: “As manobras são um sério aviso para as forças separatistas taiwanesas e são necessárias para proteger a soberania nacional e a integridade territorial”.

O exército chinês enviou dezenas de caças e navios de guerra para próximo de Taiwan, nos últimos dias, após o encontro entre a líder da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, na Califórnia.

A China disse ainda que mobilizou caças com “munição real” e o porta-aviões Shandong para executarem “ataques simulados” em alvos importantes de Taiwan.

O ministério da Defesa de Taiwan condenou as manobras da China, descrevendo-as como “um ato irracional que põe em risco a segurança e a estabilidade regional”.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China, no continente chinês.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

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Montenegro acusa Costa de fugir às responsabilidades nas polémicas da TAP

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

Presidente do PSD considera que o primeiro-ministro fugiu às responsabilidades na polémica mais recente relativa à TAP. António Costa deve ponderar se “está capaz de continuar a governar Portugal”.

O líder do PSD, Luís Montenegro, acusou o primeiro-ministro António Costa de fugir às responsabilidades, após este último afirmar que teria obrigado “na hora” à demissão do ex-secretário de Estado Hugo Mendes se tivesse sabido do email que o ex-governante enviou à presidente executiva da TAP, sugerindo a alteração de um voo onde iria seguir o Presidente da República.

Só acha isto gravíssimo? Então fazer reunião entre CEO, PS e Governo para preparar audição, ter ministro e ex-ministro a faltar à verdade, ser o Governo a preparar as respostas da TAP, isso é tudo normal? Isto não é habilidade, é fuga às responsabilidades“, escreveu esta segunda-feira o líder da oposição no Twitter.

Luís Montenegro referia-se à reação do primeiro-ministro, transmitida em resposta à Lusa na manhã desta segunda-feira, antes de partir para uma visita de dois dias à Coreia do Sul, depois de questionado sobre o teor do polémico email do agora ex-secretário de Estado das Infraestruturas, que se tornou público na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

António Costa referiu que “não conhecia” esse e-mail “e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora”. “É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas”, acentuou.

Costa deve ponderar se “está capaz de continuar a governar Portugal”

Já o vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, desafiou o primeiro-ministro a ponderar se tem condições para continuar a governar e pediu-lhe que “abra uma exceção” e esclareça as polémicas sobre a TAP apesar de estar no estrangeiro.

Em declarações à Lusa, Miguel Pinto Luz criticou a forma como António Costa “fala de forma ligeira de assuntos sérios de Estado à entrada para um avião, para depois sair do país e estar mais uns dias em silêncio”.

Pinto Luz criticou ainda o facto de o primeiro-ministro ter respondido a um tema “muito específico, fugindo a todos os outros temas que vieram a lume na semana passada”.

(Notícia atualizada às 13h05 com declarações de Miguel Pinto Luz)

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“Todos somos desafiados a evoluir e acompanhar a inovação”

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  • 10 Abril 2023

Sebastião de Lancastre, da easypay, revela, em entrevista ao ECO, os desafios que a transição digital trouxe ao setor financeiro e destaca as vantagens associadas à utilização da tecnologia na área.

Com o mundo a tornar-se cada vez mais digital, o setor financeiro e a banca também saem afetados por esta transição. Apesar dos riscos associados à transformação digital no setor, a agilidade dos processos e a proximidade ao cliente são algumas das vantagens da aposta em IA traz e que compensam os desafios.

Os pagamentos automatizados são uma das mais-valias que a tecnologia trouxe e que acabam por tornar muito mais prática a vida de todos os consumidores. Mas, ainda assim, há outros avanços que já poderiam ter sido dados (porque a tecnologia necessária para isso já existe), no entanto, a lentidão inerente à disponibilização destes serviços continua a ser uma realidade.

Em entrevista ao ECO, Sebastião de Lancastre, CEO da easypay, revela quais são os maiores desafios que o setor tem atravessado neste âmbito, mas também realça todos os benefícios trazidos por esta nova realidade digital, bem como os novos modelos de negócio que surgiram dela. Veja, abaixo, a entrevista.

Sendo a Easypay uma instituição de pagamento autorizada pelo Banco de Portugal, quais têm sido os maiores desafios que tem atravessado, fruto das mudanças que têm vindo a acontecer no processo de pagamentos?

O maior desafio é a velocidade de disponibilização de novos serviços. A realidade não permite acompanhar a evolução do mercado, sendo bastante lenta para os nossos desejos e do que gostaríamos de oferecer aos comerciantes. Concretizando: desde 2018 que estão disponíveis as transferências imediatas, mas apenas se forem executadas manualmente ou ao balcão dos bancos. E o que a easypay esperava que tivesse sido disponibilizado era, desde o primeiro dia, uma API (Open Banking) que nos permitisse disponibilizar aos clientes o serviço de cobrança e de pagamento das transferências instantâneas via webservices. Uma vez que o serviço que está disponibilizado é manual e ao balcão, inviabiliza completamente este objetivo.

Outro exemplo passa pela disponibilização de um serviço que permita confirmar que um IBAN e um número de contribuinte fazem match. Este é um serviço para o qual a easypay tem pedido a sua disponibilização desde 2017 e que só verá a luz do dia em 2024. Com a crescente fraude e cyber crime, é um serviço fundamental para oferecer ao mercado pois vai permitir que, antes de se efetuar uma transferência bancária, se garanta que o valor vai ser transferido para o beneficiário correto. Para além disso, este serviço será fundamental para acelerar e agilizar a validação das autorizações de débitos diretos. Concluindo, a velocidade de disponibilização é manifestamente uma barreira para o desenvolvimento dos pagamentos da easypay e dos outros operadores do mercado e, consequentemente, da eficiência nos pagamentos para os comerciantes.

Hoje em dia já é possível fazer pagamentos através de dispositivos eletrónicos, sem a necessidade de usar cartões ou cash. As vantagens associadas compensam os riscos?

Sem dúvida que compensam largamente. Este tipo de transações têm medidas de segurança acrescidas e cada vez mais desenvolvidas, por exemplo, quando pagamos com uma wallet ou dispositivo tipo relógio é gerado automaticamente um número de cartão que é apenas utilizado nessa transação. O que significa que se esse terminal ficar comprometido a informação com o detalhe da transação não pode ser utilizada noutras transações. Protege-se, assim, de forma significativa, o utilizador. Para além disso a conveniência, rapidez e facilidade de pagar satisfaz as necessidades dos consumidores que valorizam cada vez mais uma simplificação geral.

Sebastião de Lancastre, CEO da easypay
Qual a sua opinião sobre o “Buy Now Pay Later” e os novos modelos de negócio?

É um conceito que responde a uma necessidade do mercado de poder efetuar pagamentos a prestações e sem juros e de forma instantânea. É uma evolução perfeitamente natural no mundo em que vivemos com uma predominância do online cada vez maior, e com uma capacidade de inovação tecnológica muito acelerada também nos pagamentos. Pelo facto de ser online e desmaterializado, o Buy Now Pay Later tem uma penetração muito maior e com um crescimento mais rápido. Vai sem dúvida conquistar muito rapidamente uma enorme fatia dos pagamentos. Para além disso, surgem as fintechs que para além de oferecerem estas modalidades de pagamento, adicionam features de inteligência artificial que permitem oferecer ao comerciante um produto muito mais alargado que um simples meio de pagamento, como por exemplo: informação sobre o comportamento de compra, serviços de marketing integrados e muito mais.

Ainda há uma grande parte da população portuguesa em idade mais avançada, que tem uma maior resistência em adotar as novas opções de pagamento. Como pretendem chegar a estas faixas etárias? Acham isso possível?

A PSD 2 trouxe a autenticação forte o que fez com que quem não tenha um smartphone praticamente não pode fazer compras online. Está em estudo um sistema de autenticação sem recurso a smartphones. Todavia, as primeiras provas de conceito vieram onerar significativamente o valor das transações pelo que muito provavelmente é difícil encontrar uma alternativa viável. No entanto, as referências multibanco são ainda a referência para esse segmento, assim como a transferência bancária e, neste último caso, temos agora os IBAN Digitais que vêm resolver muitos dos inconvenientes que os comerciantes têm em oferecer este meio de pagamento.

A easypay, por exemplo, já disponibiliza transferências bancárias com IBAN Digital. Significa que o comerciante é notificado de um pagamento com transferência bancária dentro do seu backoffice easypay, da mesma forma que outros meios de pagamento, e tem uma automática identificação do pagamento. Para o cliente final ainda facilita porque agora já não precisa de enviar o comprovativo do pagamento. Por último, tenho assistido também a pessoas de faixa etária mais alta a começarem a aderir aos pagamentos digitais e sem grande dificuldade. Ou seja, todos somos desafiados a evoluir e acompanhar a inovação e conseguimos fazê-lo.

A Big Data e o desenvolvimento da Inteligência Artificial têm sido as principais alavancas dos avanços no setor. Qual é, ainda, o potencial deste avanço tecnológico para os pagamentos?

É gigante, sobretudo na integração de ferramentas como Chat GPT com gateways de pagamentos. Ainda no outro dia vi uma demonstração em que se perguntava ao Chat GPT se podia encontrar os ingredientes de uma determinada receita de cozinha e, já agora, adicioná-los a um carrinho de compras. O Chat GPT não só encontrou os produtos, como ainda os adicionou ao carrinho direcionando para o pagamento. Este pequeno exemplo mostra o potencial que estas ferramentas já têm e terão, não só para nos apresentar as melhores soluções, como ainda para nos poupar muito tempo na pesquisa dos artigos e finalização da compra.

Podemos ainda referir como a inteligência artificial já está a contribuir neste setor para o enriquecimento e cruzamento de informação que permitem o crescimento das vendas, o aumento da satisfação do cliente, e a segmentação da comunicação a enviar ao cliente. Como resultado final, qualquer comerciante e negócio pode gerir praticamente cliente a cliente e sempre na perspetiva de o satisfazer e fidelizar. E mais: consegue ter acesso a mais feedback do consumidor/cliente sobre o que procura e o que quer sendo verdadeiramente inspirador para a inovação.

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Joana Cadete Pires e Nuno Oliveira Santos são os novos sócios da PRA

Joana Cadete Pires, coordenadora da equipa de Lisboa de Laboral, e Nuno Oliveira Santos, coordenador nacional da equipa de Fiscal foram nomeados sócios da PRA.

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados nomeou como sócios Joana Cadete Pires, coordenadora da equipa de Lisboa de Laboral, e Nuno Oliveira Santos, coordenador nacional da equipa de Fiscal. Esta decisão A decisão foi tomada em março em Assembleia Geral.

“Este movimento reflete, com naturalidade, o crescimento e o esforço de cada um, consolidando, assim, o nosso capital de excelência, sempre a pensar nos interesses dos nossos clientes”, sublinhou Pedro Raposo, chairman da PRA.

A PRA conta agora com 23 sócios e mais de 140 advogados, numa estrutura de 200 profissionais. Em comunicado, sublinham que reforçaram a equipa “mantendo a aposta no talento e no crescimento das suas pessoas”.

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Governo cria grupo de trabalho para melhorar emissão e renovação do Cartão de Cidadão

Diploma publicado em Diário da República determina a criação de grupo de trabalho para propor melhorias na emissão e renovação do cartão de cidadão, após serem identificadas falhas ou incorreções.

O Governo criou um grupo de trabalho com o objetivo de estudar, avaliar e propor melhoramentos na emissão e renovação do Cartão de Cidadão, segundo um despacho publicado esta segunda-feira no Diário da República.

“É criado um grupo de trabalho (…) com a missão de estudar, avaliar e propor medidas de aperfeiçoamento das comunicações no âmbito dos processos de emissão e renovação de cartão de cidadão e alteração de morada no cartão de cidadão, através da plataforma de interoperabilidade da Administração Pública, assim como de outras comunicações da identificação civil no âmbito do recenseamento eleitoral”, lê-se no diploma.

Designado por grupo de trabalho para acompanhamento das operações do Cartão de Cidadão e identificação civil no âmbito do recenseamento eleitoral, este surge após ser identificado “um conjunto de possíveis situações de falha ou incorreção nos procedimentos”. Neste sentido, o diploma sublinha a necessidade da realização de reuniões técnicas e de acompanhamento de modo a encontrar soluções para as situações identificadas, bem como outras que o venham a ser.

A criação do grupo de trabalho foi estabelecida por decisão do secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, a secretária de Estado da Administração Interna e o secretário de Estado da Justiça, sendo que o mandato termina em 31 de dezembro de 2023.

Os representantes das entidades que constituem o grupo de trabalho não irão auferir qualquer remuneração, compensação, subsídio, senha de presenças ou ajudas de custo, sendo o apoio logístico assegurado Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna. As conclusões do grupo de trabalho deverão ainda ser previamente apresentadas ao Governo sob a forma de um relatório, estabelece o diploma.

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Depois de Lisboa e Fátima, Florentino Pérez vai abrir residência para idosos em Cascais

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

A Clece, filial do grupo espanhol ACS, vai inaugurar seis novos lares de idosos este ano em Espanha e Portugal, um dos quais em Cascais. Empresa já tem unidades em Lisboa e Fátima.

Cascais vai receber uma das seis novas residências privadas para idosos que o grupo espanhol ACS, liderado por Florentino Pérez, prevê abrir ao longo deste ano através da sua filial Clece, avança o El Economista. Será o terceiro lar de idosos da empresa em Portugal, juntando-se assim aos centros que tem em Lisboa e Fátima.

A Clece entrou no negócio de gestão de lares de idosos em 2017, por meio da marca CleceVitam. No final de 2022, contava com um total de 19 lares: além de dois em Portugal, outros 17 em Espanha — nomeadamente em Tenerife, Castellón, Lérida, La Coruña, Cartagena (Murcia), Vigo (Pontevedra), Sardañola del Vallés (Barcelona), Valladolid (quatro), Barakaldo (Vizcaya), Burgos (dois), León, Salamanca e Soria.

Entre as seis novas residências que abrirá ao longo deste ano, o que significará um aumento na sua carteira de lares de idosos de mais de 30%, para um total de 25, as mais imediatas serão nos centros históricos de Valladolid (o quinto nesta província) e Palência (o segundo).

Nos últimos anos, a Clece tem reforçado a sua atividade na área da prestação de cuidados a idosos e pessoas dependentes. Para além de ter adquirido o grupo britânico CNS Care por 23,8 milhões de euros em 2022, a empresa espanhola registou um aumento dos rendimentos na área dos serviços sociais de 43,5% no Reino Unido e de 17,9% em Espanha, representando, no total, 40,5% do seu volume de negócios.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 10 de abril

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Ao longo desta segunda-feira, 10 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Alexandra Reis reuniu-se com chairman e CFO da TAP quando já estava no Governo

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Antiga administradora da TAP reuniu-se por duas vezes com Manuel Beja e Gonçalo Pires em dezembro, altura em que já era secretária de Estado do Tesouro.

Já no Governo, a antiga administradora da TAP Alexandra Reis teve duas reuniões com o chairman exonerado da companhia aérea, Manuel Beja, nos dias 14 e 16 de dezembro, uma delas com a presença do administrador financeiro, Gonçalo Pires, com quem admitiu ter tido um momento de tensão antes de sair da companhia aérea, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

As reuniões deram-se menos de duas semanas após Alexandra Reis tomar posse como secretária de Estado do Tesouro, mas o conteúdo não é conhecido, pelo que o tema destes encontros poderá ser abordado esta terça-feira por Manuel Beja, quando for ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP.

Foi Christine Ourmières-Widener, CEO exonerada da TAP, que revelou que havia tensões entre o administrador financeiro e Alexandra Reis. A antiga gestora da transportadora aérea recusou sempre falar em divergências, incluindo com a CEO, mas acabou por confessar que tinha havido um momento de tensão com Gonçalo Pires por este ter pedido tarefas à sua equipa sem a informar.

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Autoridade que cobra as multas de trânsito esteve seis meses sem serviço de correio

  • ECO
  • 10 Abril 2023

A ANSR esteve mais de seis meses sem serviço de correio em 2022, admite a entidade, que justifica o atraso com a necessidade de obter autorizações financeiras.

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a entidade responsável por decidir e cobrar as multas de trânsito, esteve mais de seis meses sem serviço de correio no ano passado. Isto impediu que, durante esse período, a maior parte dos condutores fosse notificado dos valores a pagar ou das sanções acessórias que lhes foram aplicadas, avança o Público esta segunda-feira.

Tal é reconhecido pela própria ANSR no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) divulgado há menos de duas semanas e referente a 2022. Segundo o documento, verificou-se uma queda de 1,5% nos autos decididos, “com 905.611, consequência do facto de a ANSR ter estado mais de seis meses sem serviços postais”.

Já em 2021 a ANSR esteve também vários meses sem correio, segundo o RASI desse ano, mas nenhum dos relatórios refere o motivo para tal. Contactada pelo PÚBLICO (acesso condicionado), a ANSR garantiu que não houve atrasos na contratação dos serviços dos CTT e justifica os atrasos por “dificuldades de índole orçamental” e “a necessidade de obter as autorizações financeiras”.

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Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

  • ECO
  • 10 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, mas, mesmo assim, certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

Se ficar no regime simplificado, quando posso optar pela contabilidade organizada?

Cada regime vigora durante um ano e pode ser prolongado por igual período. Para mudar para contabilidade organizada, tem de contratar um contabilista. É ele quem entrega uma declaração de alterações, até ao final de março. A mudança de regime pode ainda ser acionada de forma automática em 2023 se, em 2022 e 2021, tiver registado rendimentos anuais brutos superiores a 200 mil euros.

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Hoje nas notícias: Multas de trânsito, Costa contra Costa e TAP

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Autoridade que cobra multas de trânsito esteve mais de meio ano sem serviço de correio em 2022. António Costa ainda não avançou com processo contra o ex-governador do Banco de Portugal. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Autoridade que cobra multas de trânsito esteve seis meses sem serviço de correio

Em 2022, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a entidade responsável por decidir e cobrar as multas de trânsito, esteve mais de seis meses sem serviço de correio. Isto impediu que, durante esse período, a maior parte dos condutores fosse notificado dos valores a pagar ou das sanções acessórias que lhes foram aplicadas. O número de contraordenações cobradas (657.657) desceu para o mínimo dos últimos dez anos, menos de metade do registado no pré-pandemia. Ao Público, a entidade negou qualquer atraso na contratação dos serviços, falando antes em “dificuldades de índole orçamental, as quais limitaram o desenvolvimento dos procedimentos de contratação”.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Alexandra Reis reuniu-se com chairman e CFO da TAP no Governo

A antiga administradora da TAP Alexandra Reis teve duas reuniões com o chairman exonerado da TAP, Manuel Beja, nos dias 14 e 16 de dezembro, uma delas com a presença do administrador financeiro, Gonçalo Pires. As reuniões deram-se menos de duas semanas após tomar posse como secretária de Estado do Tesouro, mas o seu conteúdo não foi detalhado, pelo que o tema destas reuniões poderá ser detalhado esta terça-feira por Manuel Beja, quando for ouvido na comissão parlamentar de inquérito.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Costa tem um mês para avançar com processo-crime contra ex-governador

O primeiro-ministro tem um mês para avançar com um processo-crime por difamação contra Carlos Costa, antigo governador do Banco de Portugal. António Costa anunciou que iria avançar com um processo na sequência dos relatos publicados no livro O Governador, mas o processo ainda não deu entrada. Caso avance antes com uma ação cível, o prazo para o efeito passa a ser de três anos. Questionado, o advogado de António Costa, António Magalhães e Silva, disse não ter declarações a fazer sobre o assunto.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Governo quer ressuscitar setor que faz 16 casas por ano

Através de uma série de medidas no âmbito do pacote “Mais Habitação”, o Governo quer ressuscitar as cooperativas de habitação, previstas na legislação portuguesa há várias décadas e que, nas décadas de 1980 e 1990, chegaram a produzir oito mil a nove mil casas por ano. O setor, no entanto, alerta que sem a criação de apoios específicos para estas entidades sem fins lucrativos, o movimento cooperativo não tem quaisquer perspetivas de vingar. Hoje, as poucas dezenas de cooperativas que ainda existem não chegam a construir nem 20 casas anualmente.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Matinha e Pinheirinho pagam dívida de alemães

O acordo entre a Aggregate – que era acionista do gigante alemão Adler, na falência –, anunciado em 17 de março como uma venda de 100% do capital da Vic Properties, representou, na prática, uma operação em que o AlbaCore Capital Group, a Mudrick Capital Management e a Owl Creek Asset Management, credoras da Aggregate, ficaram com a totalidade da Vic Properties, dona dos empreendimentos Matinha, Pinheirinho e Prata Riverside, por redução do valor da dívida, de 670 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Costa reage ao email “gravíssimo” sobre mudar voo da TAP: teria demitido Hugo Mendes “na hora”

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

Primeiro-ministro considera "gravíssimo" email que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à CEO da TAP sobre voo do Presidente da República e afirma que teria obrigado à sua demissão "na hora".

O primeiro-ministro considera gravíssimo o email que o ex-secretário de Estado Hugo Mendes enviou à presidente executiva da TAP sobre o chefe de Estado e afirma que teria obrigado à sua demissão na hora.

Esta posição de António Costa foi transmitida em resposta à Lusa antes de partir para uma visita de dois dias à Coreia do Sul, depois de questionado sobre o teor do polémico email do ex-secretário de Estado das Infraestruturas, que se tornou público na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

“Como ainda não parti, respondo a essa questão de política interna. Cada instituição tem o seu tempo e este é o tempo da Assembleia da República apurar a verdade, toda a verdade, como tenho dito, doa a quem doer”, declarou o líder do executivo. António Costa referiu que “não conhecia” esse email “e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora”.

“É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas”, acentuou.

Na terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito sobre a TAP, o deputado da Iniciativa Liberal Bernardo Blanco confrontou Christine Ourmières-Widener com uma troca de emails com o então secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, sobre uma eventual mudança de data de um voo que tinha como passageiro o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

Nesse email que dirigiu à presidente executiva da TAP, o ex-secretário de Estado das Infraestruturas Hugo Mendes argumentava que era importante manter o apoio político de Marcelo Rebelo de Sousa, considerando que era o “principal aliado” do Governo mas que poderia tornar-se o “pior pesadelo”.

Neste ponto, ainda em resposta à Lusa, o primeiro-ministro sustentou que a atuação de Hugo Mendes não corresponde “de forma alguma” ao padrão de relacionamento do seu executivo com as empresas públicas. “Não confundo a natureza pública com gestão política. O acionista define orientações estratégicas e avalia a gestão na apreciação das contas. Não pode interferir na gestão corrente da empresa”, acrescentou.

Questionado sobre o seu relacionamento institucional com a administração cessante da TAP, o líder do executivo disse que só se reuniu uma vez com a presidente da comissão executiva, Christine Ourmières-Widener, para esta lhe apresentar o plano de reestruturação da transportadora aérea nacional. “E com as outras empresas aprecio o relacionamento estratégico que os ministros mantêm com o Metro, a Caixa Geral de Depósitos ou as Águas de Portugal, por exemplo”, completou.

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