Tabuleiro inferior da Ponte Luiz I reabre ao trânsito no dia 14 de abril

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

Custo da obra, inicialmente estimado em 3,3 milhões de euros, acabou nos 4,2 milhões, tanto devido à intervenção mais complexa do que o esperado, mas também devido à crise das matérias-prima.

O tabuleiro inferior da Ponte Luiz I, entre Vila Nova de Gaia e o Porto, reabrirá ao trânsito no dia 14 de abril às 10:00, disse esta quarta-feira à Lusa fonte oficial da Infraestruturas de Portugal (IP). Fonte da IP confirmou à Lusa a data de reabertura da travessia após as obras de reabilitação da ponte, que se iniciaram em outubro de 2021 e tiveram uma ‘derrapagem’ no prazo e nos custos.

Em outubro de 2021, a IP anunciou que a ponte engenhada por Théophile Seyrig, colaborador de Gustave Eiffel, aberta em 1886, seria alvo de obras de reabilitação com a duração de cerca de um ano. Porém, em setembro do ano passado, a IP admitiu que a execução da obra se atrasaria até março deste ano, prazo que também acabou por resvalar em duas semanas.

Segundo disse à Lusa a responsável da IP pela fiscalização da obra, Joana Moita, no dia 15 de março, os atrasos deveram-se à descoberta de mais problemas na estrutura da ponte face aos inicialmente previstos. “Só após a decapagem da pintura aqui da ponte pudemos verificar que havia mais anomalias do que aquelas que estávamos a contar, e que estavam previstas no projeto. Tivemos que rever o projeto e colocar mais chapa, mais cantoneiras, e isso claro que atrasa a obra”, justificou.

Apenas após descobrir estas dificuldades foi possível “verificar que os topos das vigas estavam em muito mau estado, assim como os aparelhos de apoio”, obrigando a que se os tivessem de “substituir na íntegra” e a esticar os prazos seis meses.

O custo da obra, inicialmente estimado em 3,3 milhões de euros, acabou por ficar nos 4,2 milhões, tanto devido à intervenção mais complexa do que o esperado, mas também devido à crise das matérias-primas, ligada à guerra na Ucrânia, segundo a mesma responsável.

Segundo comunicou a IP em outubro de 2021, a empreitada visou reparar um conjunto de anomalias identificadas, a maioria das quais relacionada com a corrosão superficial de elementos metálicos, bem como outras que viriam a ser identificadas no decorrer das obras.

“Esta estrutura tem maior rigidez, ou seja, vai ser mais difícil sentirmos as vibrações da ponte”, explicou à Lusa a engenheira Joana Moita, revelando que serão instalados “painéis de informação a avisar a população sempre que a ponte é atravessada por uma multidão”.

A travessia também vai ficar equipada com um “aparelho oleodinâmico, para deslocações longitudinais, ou seja, [para] travagens bruscas dos veículos ou um sismo”, travando as deslocações e fazendo “com que o tabuleiro se mantenha na formação original”. A responsável estimou que a intervenção dure para que não seja precisa uma nova durante “pelo menos 30 anos ou mais”.

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Sagres e Benfica desafiam à Caça às MiNis

O vencedor recebe uma entrada dupla para o camarote Sagres no clássico Benfica X Porto, duas camisolas oficiais autografadas pelo plantel do Benfica e pode assistir ao aquecimento a partir do relvado.

A Páscoa está aí à porta, mas este ano, além da caça aos ovos há também caça à cerveja. O desafio é lançado pela Sagres em parceria com o Benfica, que estão a oferecer uma entrada dupla para o camarote Sagres, para assistir ao clássico SL Benfica X FC Porto.

A “Caça às MiNis” decorre esta quinta-feira, dia 6 de abril, até às 18h00, no Estádio da Luz. Os participantes que detenham cartões de jogo devem deslocar-se para o “Posto 1”, de modo a receberem a informação necessária e a iniciarem a prova. Os participantes vão depois ser desafiados a percorrer uma gincana e a cumprir cinco desafios que se encontram espalhados pelo complexo desportivo do estádio, recebendo um sticker “MiNi” por cada etapa cumprida.

Para receberem os cartões que permitem aceder ao desafio, os adeptos devem fazer a sua pré-inscrição decorre esta quarta-feira, dia 5 de abril, entre as 16h00 e as 20h00, junto ao restaurante 3º Anel no Estádio da Luz (Posto 1), local onde vão ser distribuídos cartões de jogo. Os cartões serão entregues às primeiras cem pessoas que o requisitarem, num máximo de um cartão por pessoa.

O vencedor é divulgado às 19h00 do dia 6 de abril, no Palco da Fanzone. Além de uma entrada dupla para o camarote Sagres para assistir ao clássico SL Benfica X FC Porto, o vencedor recebe ainda duas camisolas oficiais autografadas pelo plantel Benfica e a possibilidade de assistir ao aquecimento dos jogadores diretamente do relvado.

No âmbito desta ativação da marca de cervejas, todos aqueles que marquem presença no estádio para assistir ao SL Benfica X FC Porto, têm a oportunidade de ganhar uma das quarenta camisolas oficiais da equipa lisboeta que serão oferecidas antes do jogo.

 

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Gisela Batista é a nova CTO da Edenred Portugal

Até aqui a profissional era head of applications na direção de tecnologia da companhia.

Gisela Batista é a nova Chief Technology Officer (CTO) da Edenred Portugal, passando a liderar a direção onde já era responsável pela gestão da equipa de desenvolvimento de software. A profissional sucede no cargo João Piaguaçu Corrêa, que transita para CTO da Edenred Espanha.

“Estou muito feliz e entusiasmada por assumir a direção de uma das áreas mais estruturantes para a Edenred. Como especialista em benefícios sociais, presente no mercado nacional há quase 40 anos, a Edenred tem estado na linha da frente da inovação. Dos tradicionais vales em papel, evoluímos para soluções cada vez mais digitais e, hoje, a nossa oferta multibenefício está assente em plataformas modernas, que permitem a mais de 17 mil empresas e meio milhão de utilizadores fazer a gestão dos seus benefícios com toda a facilidade e segurança”, diz a nova CTO, citada em comunicado.

Licenciada em Informática e Gestão de Empresas pelo ISCTE, Gisela Batista iniciou a sua carreira na área da consultoria, tendo estado ligada, como consultora de IT, entre 2008 e 2014, à Deloitte, em vários projetos para o setor dos serviços financeiros, em áreas como a banca, os pagamentos, seguros, etc.

Está na Edenred Portugal desde 2014, primeiro como gestora de projeto, tendo assumido, progressivamente, novas responsabilidades dentro da empresa, mais recentemente como head of applications na direção de tecnologia.

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Líder da UEFA apoia candidatura que inclui Portugal ao Mundial de 2030

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

"Acho que faz sentido juntar Marrocos, que está muito perto de Portugal e de Espanha", disse presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, depois de ter sido reeleito para um terceiro mandato.

O presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, garantiu esta quarta-feira, pouco depois de ter sido reeleito para um terceiro mandato, que apoia a candidatura conjunta de Portugal, Espanha, Marrocos e Ucrânia à organização do Mundial de futebol de 2030.

“Considero a candidatura de um membro da UEFA a nossa candidatura, e acho que faz sentido juntar Marrocos, que está muito perto de Portugal e de Espanha”, disse Ceferin, na conferência de imprensa após o 47.º Congresso do organismo, admitindo alguma apreensão no início do processo. O esloveno reconheceu ter ficado “relutante” com a inclusão de Marrocos, antes de saber que “existia apenas uma candidatura da Europa”, acrescentando: “Se existissem mais propostas europeia, já não apoiaria”.

Aleksander Ceferin, que falou no final do 47.º Congresso da UEFA, que decorreu em Lisboa, garantiu não ter ficado surpreendido com o facto de o primeiro-ministro português, António Costa, ter mantido a Ucrânia no projeto de candidatura ibero-marroquino, no discurso de abertura.

“Não fiquei surpreendido, não percebo português, mas disseram-me que a tradução estava correta. Fiquei foi encantado com o discurso, porque ele [António Costa] adora futebol”, afirmou o esloveno, que chegou à presidência da UEFA em 2016. Ceferin garantiu que, na sua opinião pessoal, a exclusão de clubes e seleções da Rússia e da Bielorrússia “não deve ser alterada até a guerra terminar”.

“A decisão não é minha, mas na minha opinião é que até a guerra terminar é muito difícil mudarmos seja o que for”, afirmou. O presidente da UEFA considerou que o facto de a norueguesa Lise Klaveness não ter sido eleita para o Comité Executivo da UEFA, num escrutínio em que era a única mulher entre os 11 candidatos, é resultado da democracia.

“Quando há eleições democráticas é difícil dizer que há uma oportunidade perdida. Tenho a certeza de que a Lise faz um bom trabalho e tem futuro risonho na nossa organização”, considerou. Admitindo que a UEFA está a “debater de forma séria a participação das mulheres” nos seus órgãos, Ceferin lembrou que esta quarta, em Lisboa, a inglesa Debbie Hewitt foi eleita para uma das vice-presidências europeias da FIFA.

A líder da federação inglesa tornou-se a primeira mulher a vencer um homem numa eleição para a FIFA, ao bater o norte-irlandês David Martin, na escolha de um representante das federações britânicas. Na conferência de imprensa, Ceferin anunciou as escolhas para as vice-presidências da UEFA, substituindo Fernando Gomes e o húngaro Sandor Csányi, casos do italiano Gabriele Gravina e da galesa Laura McAllister, que se torna a primeira mulher a exercer este cargo.

No congresso, além dos vários processos eletivos, foram aprovados o Relatório e Contas e o Orçamento do organismo para 2023/24. O próximo congresso ordinário do organismo que tutela o futebol europeu vai decorrer em Madrid, em 08 de fevereiro do próximo ano.

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Municípios identificaram pelo menos 67 mil famílias a viverem em condições indignas

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

A ministra da Habitação revelou que, até agora, 242 municípios identificaram 66.635 famílias como vivendo em condições indignas e que serão abrangidas pelo programa 1º Direito.

Quase 80% dos municípios estão a desenvolver estratégias locais de habitação no âmbito do programa 1º Direito, depois de terem identificado, até agora, 67 mil famílias a viverem em condições indignas, anunciou esta quarta-feira a ministra da Habitação.

Segundo a ministra Marina Gonçalves, são 242 os municípios (79% do total de 308 municípios do país) que estão a desenvolver Estratégias Locais de Habitação (ELH) no âmbito deste programa, que pretende encontrar soluções habitacionais para pessoas que vivem sem condições habitacionais e que não têm capacidade financeira para pagar uma casa adequada.

Estas autarquias identificaram até agora 66.635 famílias como vivendo em condições indignas e que serão abrangidas por este programa, acrescentou Marina Gonçalves, durante uma audição no Parlamento, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.

A ministra revelou que foram já entregues 1.400 fogos no âmbito do 1º Direito e outros 6.500 estão em obra ou a entrar em obra. Até ao fim de 2023 deverão ser entregues mais 1.000 casas no âmbito deste programa, acrescentou.

A medida faz parte do pacote legislativo “Mais Habitação”, uma iniciativa do Governo para dar resposta à atual crise habitacional, e que dará entrada no Parlamento “nos próximos dias”, segundo a ministra.

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) financiará até 2026, com 1.200 milhões de euros, as soluções habitacionais de 26 mil das famílias identificadas, disse ainda.

O 1º Direito é um programa criado pelo Governo em 2018, no âmbito da Nova Geração de Políticas de Habitação, tendo na altura sido identificadas 26 mil famílias com carências habitacionais.

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Medina recebido pelo Presidente de Angola

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

Portugal alargou a linha de crédito de 1,5 mil milhões para dois mil milhões de euros para poder apoiar mais projetos de investimento em Angola.

O ministro das Finanças português abordou esta quarta-feira com o Presidente de Angola, João Lourenço, o reforço da cooperação entre os dois países, em particular as oportunidades de financiamento. À saída de um encontro com o chefe de Estado angolano, Fernando Medina explicou que os dois governantes abordaram vários temas da relação económica e financeira, em particular “o financiamento da obra da vila da Muxima”, que inclui restauro de parte da vila da basílica, referiu.

Segundo Fernando Medina, trata-se de um projeto “que tem uma importância grande, certamente para Angola, mas também para todos os crentes em todo o mundo”.

“É um sítio muito importante que, graças a este trabalho entre Angola e com o apoio de Portugal, está a começar a andar, mas ganhou agora as condições da sua viabilidade para a sua concretização”, frisou Fernando Medina, que na terça-feira se deslocou à vila da Muxima para uma visita à obra.

Na audiência, que reputou “de muito importante, muito franca e muito produtiva”, foi igualmente abordada as oportunidades de investimento definidas pelo Estado angolano, para a diversificação da base económica produtiva de Angola, do reforço das infraestruturas fundamentais.

E também relativamente ao capital humano, de que forma é que Portugal pode contribuir, através das suas empresas, dos seus instrumentos financeiros, para que mais rapidamente esses projetos estejam ao serviço das populações“, realçou.

De acordo com Fernando Medina, Portugal transmitiu também ao chefe de Estado angolano que foi alargada a linha de crédito de 1,5 mil milhões de euros para dois mil milhões de euros para poder apoiar mais projetos de investimento a realizar em Angola.

O titular da pasta das Finanças de Portugal salientou que esta linha de financiamento é permanente, para ir financiando projetos definidos pelo Estado angolano, sublinhando que as condições de retorno dos financiamentos resultam do entendimento entre o Estado angolano e os bancos financiadores.

Cada operação tem o seu consórcio de financiamento, pode ser o Caixa Geral de Depósitos, pode ser um consórcio de outros bancos, e é nestes contratos específicos que ficam definidas essas condições. Por regra, até agora, estão definidos um prazo de dez anos de condições de reembolso”, disse.

O governante português disse que está a avaliar com a sua homóloga a possibilidade de se alargar o prazo para o que ditam as regras internacionais, que permitem ir até aos 15 anos, “apoiando melhor as condições de reembolso por parte do Estado angolano desses financiamentos”.

O programa de visitas de Fernando Medina prevê para ainda hoje encontros com o ministro de Estado para a Coordenação Económica de Angola, Manuel Nunes Júnior, e com o ministro da Economia e Planeamento angolano, Mário Caetano, estando o seu regresso à Portugal previsto na manhã de quinta-feira.

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FMI aconselha bancos e financeiras a terem reservas para riscos geopolíticos

O FMI aponta que as tensões geopolíticas "podem afetar o setor bancário através de vários canais", apesar de salientar que os bancos bem capitalizados "são menos afetados".

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alerta para os riscos da fragmentação devido às tensões geopolíticas, nomeadamente no contexto da guerra na Ucrânia, avançando com recomendações para que os bancos e as instituições financeiras tenham reservas de capital. Os países também devem ter um nível de reservas internacionais fortes, aconselha a instituição.

“Com base nas avaliações de riscos geopolíticos, bancos e instituições financeiras não bancárias podem precisar de manter reservas adequadas de capital e liquidez para mitigar as consequências adversas dos crescentes riscos geopolíticos”, recomenda o FMI, no terceiro capítulo do Global Financial Stability Report, divulgado esta quarta-feira.

O FMI aponta que as tensões geopolíticas “podem afetar o setor bancário através de vários canais”, apesar de salientar que no geral, os bancos bem capitalizados “são menos afetados por choques geopolíticos do que aqueles que têm menos capital”.

A instituição deixa também recomendações ao nível dos países, defendendo que “a adequação da rede de segurança financeira global tem de ser garantida através de fortes níveis de reservas internacionais mantidas pelos países, acordos financeiros bilaterais e regionais e linhas de crédito preventivas de instituições financeiras internacionais”.

Já os bancos centrais devem estar atentos aos riscos potenciais à estabilidade financeira e “dedicar recursos à sua identificação, quantificação, gestão e mitigação”, considera o FMI.

Neste capítulo, a instituição passa ainda pelas remessas, que acabam por ser impactadas pelas sanções financeiras impostas devido à guerra na Ucrânia. O “custo médio do envio de remessas (ponderado pelo volume de remessas) para a Europa de Leste e para a Ásia Central aumentou 27,4% entre o final de 2021 e o segundo trimestre de 2022”, indicam.

Fonte: FMI

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Ministério da Justiça vai entregar 44 imóveis para Programa de Arrendamento Acessível

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

O Ministério da Justiça vai disponibilizar 44 imóveis para serem recuperados e colocados no Programa de Arrendamento Acessível, revelou esta quarta-feira a ministra Catarina Sarmento e Castro.

O Ministério da Justiça vai disponibilizar 44 imóveis para serem recuperados e colocados no Programa de Arrendamento Acessível (PAA), revelou esta quarta-feira a ministra Catarina Sarmento e Castro no parlamento.

Na próxima semana assinaremos um protocolo com o Ministério da habitação, a quem entregaremos os primeiros 44 imóveis da Justiça, antigas casas de magistrados, que serão objeto de recuperação pelo IHRU [Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana], para serem colocados no Programa de arrendamento acessível, com opção de acesso para quaisquer trabalhadores da Justiça, que preencham os critérios de elegibilidade do Programa”, disse Catarina Sarmento e Castro durante uma audição na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

A ministra adiantou que vai assinar um protocolo com o Ministério da Habitação para esse intuito, com vista a “inverter o desinvestimento que durante décadas existiu na habitação dos trabalhadores da Justiça”.

O reforço do mercado de arrendamento acessível é uma das medidas inseridas no pacote “Mais Habitação” aprovado recentemente pelo Governo.

O pacote de medidas proposto pelo Governo tem um custo estimado em 900 milhões de euros e propõe responder à crise da habitação com cinco eixos: aumentar a oferta de imóveis utilizados para fins de habitação, simplificar os processos de licenciamento, aumentar o número de casas no mercado de arrendamento, combater a especulação e proteger as famílias.

Entre as medidas anunciadas estão, entre outras, apoios diretos às rendas, suspensão de novas licenças para alojamento local e reavaliação das já existentes, arrendamento forçado de casas devolutas em condições de serem habitadas e obras coercivas em casas devolutas, o fim dos vistos ‘gold’ e a simplificação dos licenciamentos.

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Católica estima que economia tenha crescido 1,4% no 1º trimestre mas alerta para “incerteza”

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

A economia portuguesa terá crescido 1,4% em termos homólogos e 0,5% em cadeia no primeiro trimestre, estima a Católica.

A economia portuguesa terá crescido 1,4% em termos homólogos e 0,5% em cadeia no primeiro trimestre, estima a Católica, mas avisa que a previsão tem uma “enorme incerteza” tendo com conta os dados disponíveis, segundo um comunicado.

De acordo com as estimativas do NECEP – Católica Lisbon Forecasting Lab no primeiro trimestre de 2023, “a economia portuguesa deverá ter crescido 0,5% em cadeia, o que corresponde a um crescimento de 1,4% em termos homólogos”.

A instituição alerta que “esta estimativa encerra uma enorme incerteza já que os dados são algo contraditórios, com o indicador diário do Banco de Portugal a sugerir uma forte expansão, mas os volumes de negócios no retalho e nos serviços a sinalizarem um crescimento modesto”.

Segundo a Católica, a estimativa de crescimento da economia portuguesa “é revista em alta para 1,4% em 2023, embora com um intervalo amplo de 0% a 2,8%” que reflete, indicou, “os sinais inesperadamente positivos dos primeiros três meses do ano”.

No entanto, “a segunda metade do ano pode afigurar-se mais adversa fruto das diversas pressões sobre a conjuntura económica: inflação elevada e taxas de juro crescentes, a que se junta agora um provável agravamento da disponibilidade de crédito fruto da maior turbulência no sistema financeiro”, disse a instituição, apontando que o “consumo privado e o investimento parecem continuar com uma dinâmica muito frágil e contingente”.

Para os dois anos seguintes, a Católica referiu que “os novos pontos centrais para o crescimento anual são, respetivamente, de 1,5% e 1,6%, refletindo os efeitos adversos que a pandemia poderá ter tido no crescimento potencial da economia portuguesa”.

Na mesma nota, a instituição destacou que “a inflação média do primeiro trimestre foi de 8,0%, com uma variação homóloga de 7,4% em março, embora seja razoável esperar uma descida da média anual para 6,0% em 2023, mais precisamente num intervalo entre 5,2 e 6,8%, fruto da diluição dos efeitos base desfavoráveis”.

Por outro lado, a política monetária do BCE “deverá contribuir para uma redução da inflação na zona euro e em Portugal, mas apenas no limiar de 2024, dado que as taxas diretoras estão ainda no intervalo entre 3,00% e 3,75%”, indicou.

Tendo em conta a recente instabilidade dos sistemas financeiros americano e europeu, “quer a Fed, quer o BCE poderão ceder à tentação de tolerar elevadas taxas de inflação, claramente acima dos 3%, durante mais tempo para evitar causar dificuldades excessivas à sustentabilidade dos balanços dos bancos”, referiu.

Já o desemprego em Portugal, parece “dar sinais de uma ligeira subida para um ponto central de 6,5%, um valor que, sendo inferior à média histórica recente, corresponde a um desenvolvimento novo no período pós-pandemia que precisa de ser seguido com atenção”.

A Católica revelou ainda previsões para a zona euro no primeiro trimestre, que, estima, “poderá ter crescido 0,3% em cadeia, correspondendo a um crescimento homólogo de 1,5%, após a estagnação do quarto trimestre de 2022”.

Nos próximos anos, “a economia da zona euro deverá ter um comportamento um pouco pior, com o ponto central do crescimento do PIB em 1,0% e um intervalo compreendido entre a estagnação e uma expansão de 2,0%” mantendo-se, assim, “o risco de uma recessão suave, mas esse não parece ser o cenário mais provável, dados os desenvolvimentos recentes da economia europeia”.

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Vodafone estuda vender negócio em Espanha avaliado em 3,7 mil milhões

Vodafone Espanha tem recebido manifestações de interesse e pondera um negócio que, a avançar, poderia ser avaliado em cerca de 3,7 mil milhões de euros, avança a Bloomberg.

A Vodafone estará a estudar manifestações de interesse de alguns investidores pelo negócio em Espanha, noticia a Bloomberg esta quarta-feira. Em causa, contactos recentes da parte de fundos de private equity e outros, num negócio que, a avançar, poderá ascender a quatro mil milhões de dólares (quase 3,7 mil milhões de euros).

Apesar de não procurar ativamente a venda da Vodafone Espanha, fontes disseram à agência que a o grupo poderá considerar uma transação se o preço corresponder às expectativas. Mas, no final, estas manifestações informais de interesse poderão não resultar em nenhuma operação, sendo que não há decisões tomadas nesta fase.

A Bloomberg nota que a Vodafone Espanha tem sido pressionada pela concorrência da Telefónica e da Orange, mas também da MásMóvil. Em Portugal, a Vodafone está a tentar comprar a Nowo à MásMovil, num negócio que está a ser avaliado pela Autoridade da Concorrência (AdC).

Desde 1 de abril que a Vodafone Espanha é liderada pelo português Mário Vaz, que liderou o negócio português da operadora durante mais de dez anos. O gestor rumou ao país vizinho ao mesmo tempo que Luís Lopes regressou a Portugal vindo da Alemanha para assumir a presidência executiva da Vodafone em Portugal na mesma data.

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Produtores de vinho alertam para escassez e preço das garrafas

  • Lusa
  • 5 Abril 2023

Aos custos do vidro, que subiram 55% em relação ao período antes da guerra na Ucrânia, somam-se os gastos com a energia, transporte e a exigência de pagamento antecipado.

Os produtores de vinho alertaram esta quarta-feira para a escassez e preço das garrafas de vidro, que chega a custar mais 55% do que antes da guerra na Ucrânia, pedindo a intervenção do Governo.

A baixa gradual do custo da energia, que se refletiu positivamente nos fretes de transporte em navio, não teve lamentavelmente ainda qualquer reflexo no fornecimento de garrafas, que continuam a ser colocadas no mercado com preços recorde“, indicou, em comunicado, a Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE).

Segundo os dados divulgados pela associação, os custos do vidro estão, em média, 55% superiores aos valores aplicados antes da guerra na Ucrânia. Somam-se ainda os gastos com a energia, transporte, bem como a exigência de pagamento antecipado.

“Se é certo que o custo energético teve um aumento, é inegável que está já há vários meses a ser aliviado. Estranhamente, não há qualquer reflexo no custo das garrafas”, notou.

Por outro lado, tem-se verificado a escassez de vários modelos de garrafas, obrigando os produtores a alterarem procedimentos e rotulagem.

A ANCEVE dirigiu, nas últimas semanas, um inquérito à fileira do vinho que revelou que as referências de garrafas que estão mais em rutura são as tipo Bordalesa, Borgonha, Reno e para espumante, destacando-se as cores azulado, castanho e branco.

Neste sentido, a associação voltou a pedir ao Governo que “estabeleça urgentemente” uma plataforma de diálogo com os representantes dos setores do vinho e do vidro para analisar a atual situação e procurar formas de resolver o problema.

Dados do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) apontam que Portugal produziu, na última vindima, cerca de 688 milhões de litros de vinho, sendo a maior parte engarrafado.

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A próxima edição do jornal i será toda feita pelo ChatGPT

O objetivo da iniciativa passa por perceber se o jornalismo tem no ChatGPT um concorrente a sério, ou não, explica Mário Ramires, diretor do jornal.

 

A próxima edição do jornal i – que chega às bancas na terça-feira – será assim feita na íntegra através do ChatGPT. “É um desafio”, disse Mário Ramires ao +M.

Segundo o diretor do jornal, o jornalismo online em vários sítios já é feito através de computadores e algoritmos, que recebem as notícias colocadas na internet e divulgam as que consideram válidas. Agora a inovação será “não ter a intervenção de jornalistas. Ver se é possível um editor fazer um jornal sem jornalistas, com as notícias do dia, as notícias do mundo, do país, das várias áreas – economia, desporto, sociedade, política, cultura. Vamos ver se é possível, vamos ver o que é que sai“, explicou ao +M.

É essa a experiência e o desafio que temos, saber se o futuro também passa por aí, se o jornalismo tem já um concorrente a sério ou não, é esse o objetivo“, prossegue Mário Ramires, adiantando que a plataforma de inteligência artificial já escolhe “tudo”, desde as fotografias e os títulos até à capa.

As preocupações do setor da comunicação – e não só – quanto ao desafio que o ChatGPT representa são várias, mas o diretor do i não acredita que esta e outras experiências possam trazer consequências nefastas para o jornalismo, defendendo a importância crescente do jornalismo de autor.

“Desde há muitos anos, já há umas décadas largas, defendo muito o jornalismo de autor. Chega-nos informação de todo o lado, por vários meios, quase em tempo real – as coisas estão a acontecer e as notícias a sair – e cada vez mais eu acredito que a qualidade e o valor da informação está em quem a seleciona, na credibilidade de quem a selecionada e na capacidade também de análise e crítica“, disse o diretor do jornal agora nas bancas semanalmente às terças-feiras.

O jornalismo hoje – e sempre foi – é um contrapoder de escrutínio aos poderes, ao serviço da sociedade e dos leitores. Por isso mesmo é muito importante que esse crivo se faça com pessoas que tenham bom senso, que se decidam e cumpram com as regras e os deveres deontológicos. Eu costumo dizer que falta sangue nos computadores, falta essa dose de emoção que também faz as notícias, falta essa dose de convicção que também faz a informação. E isenção, se não, temos jornalismo anónimo sem mais valia para os leitores e para o público em geral”, considera o até junho proprietário do título.

Entretanto já foram feitos testes com o ChatGPT em antecipação à próxima edição do jornal i. Destes resultaram “coisas engraçadas”. “Acho que vai ser curioso”, perspetiva Mário Ramires, que acrescentando que não se deve recear o progresso. “O progresso traz-nos sempre mais oportunidades. Se tivermos um sentido crítico, as coisas são sempre para contribuir para uma melhor sociedade. É isso que se pretende”, conclui.

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