Ordem dos Advogados exige ao Governo que estatutos tenham novas regras sistema de previdência

Bastonária diz que Governo nunca apresentou proposta de alteração ao estatuto, ainda que a queira ter pronta a tempo até 24 de abril na Assembleia da República.

A Ordem dos Advogados “não aceitará a inscrição como advogado de candidatos não licenciado em Direito”. As palavras são da bastonária dos mais de 35 mil profissionais, em declarações à agência Lusa, em que acrescenta que não aceitará nenhuma solução que coloque em causa os atos próprios da advocacia, não permitindo nunca que os mesmos possam ser praticados por não inscritos na Ordem dos Advogados.

Em comunicado, publicado no site da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro e a restante equipa do Conselho Geral, avisam o Governo que a OA “não aceitará nenhuma solução que coloque em causa o sigilo profissional ou a relação de confiança entre cliente e advogado”, “não aceitará um modelo de estágio que comprometa a dignidade e a competência técnica e deontológica inerentes ao exercício da profissão”, “não aceitará a existência de órgãos disciplinares que prevejam, na sua composição, uma maioria de membros não inscritos na Ordem dos Advogados” e, por último, “e não menos importante”, a Ordem dos Advogados “jamais aceitará que se promova qualquer alteração ao seu Estatuto sem que seja revista a norma constante do atual artigo 4.º (“Previdência Social”), por respeito ao resultado do referendo realizado pela Advocacia em julho de 2021”.

A 2 de Julho de 2021,os advogados votaram num referendo para decidir se mantêm a exclusividade da atual Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) ou se podem passar a optar entre esta e o regime geral da Segurança Social. Ganhou o ‘sim’ com maioria absoluta (53%).

Em declarações à Lusa, a bastonária dos advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro, disse que em três reuniões já mantidas com o Governo — uma a 31 de março e duas esta semana -, convocadas para “discutir viabilidades de adaptação” do Estatuto da Ordem dos Advogados à nova lei das associações profissionais públicas (LAPP), o executivo nunca apresentou a sua proposta para o efeito, ainda que a queira ter pronta a tempo de a entregar até 24 de abril na Assembleia da República, onde terá que ser aprovada.

Para além de desconhecer a proposta do Governo, a Ordem dos Advogados desconhece também qual é a recomendação da Autoridade da Concorrência (AdC) -a quem compete essa tarefa – para definir o que vai ficar consagrado como atos próprios da advocacia, ou seja, definir o universo de procedimentos que apenas podem ser praticados por advogados.

Tomada de posse da nova bastonária da Ordem dos Advogados, Fernanda de Almeida Pinheiro - 09JAN23
Paulo Sá e Cunha, presidente do Conselho Superior da Ordem dos Advogados e Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos AdvogadosHugo Amaral/ECO

 

“Nós já conhecemos um parecer anterior que foi emitido, no âmbito de outras tentativas de legislação, em que claramente a AdC não garantia que os atos próprios da advocacia não continuassem a ser aquilo que são nos termos da lei do ato próprio que existe desde 2009. E quando questionámos o Governo sobre o que ia ser esse entendimento e o que é que eles próprios entendiam sobre essa questão, o Governo aquilo que nos diz é que não garante que eles sejam estes que existem atualmente na lei, nem se compromete com isso”, disse a bastonária.

A preocupação da Ordem dos Advogados estende-se ainda a outra possibilidade admitida pelo executivo nestas reuniões. “Também nos diz, sem nada escrito, mas em conversações, que vê com bons olhos de se poderem abrir os atos próprios da advocacia a outras profissões e inclusivamente poderem vir-se inscrever na Ordem dos Advogados profissionais que nem sequer são licenciados em Direito. Isto é uma coisa que não pode acontecer”, disse Fernanda de Almeida Pinheiro, que defende que o que está a ser proposta é o “desvirtuamento total e absoluto” da profissão e que está em causa a “salvaguarda dos cidadãos”.

“Imagine o que é se os atos próprios dos médicos pudessem vir a ser praticados por outras profissões que não os médicos. Isto não faz sentido absolutamente nenhum. (…) Nesta casa inscrevem-se profissionais da advocacia e inscrevem-se para fazer estágio licenciados em Direito. Ponto. E isso é uma condição mínima de acesso a uma profissão como é a advocacia”, disse a bastonária.

Para Fernanda de Almeida Pinheiro, a possibilidade de abrir a prática da advocacia a não licenciados em Direito é uma tentativa de “legitimar a procuradoria ilícita”, uma prática ilegal de representação legal por alguém sem habilitação para o efeito, contra a qual a Ordem tem alertado, pelas consequências para os cidadãos que a ela possam recorrer.

A bastonária não tem dúvidas que a proposta do Governo, que a Ordem dos Advogados desconhece, mas para a qual acredita estar a contribuir nestas reuniões, acabará por ser aprovada na Assembleia da República (AR) pela maioria parlamentar do PS, mesmo à revelia dos advogados, uma vez que a lei apenas exige que a Ordem seja ouvida no processo, não obriga a um parecer vinculativo.

“O Governo escolhe apresentar uma proposta à AR sem nos dizer o que quer, sem termos a noção do que é a proposta da AdC sobre o ato próprio e pede à Ordem para se pronunciar. Ora, a Ordem está inteiramente disponível para se pronunciar, mas evidentemente que isto não é forma de trabalhar nem de lidar com um Estatuto que tem mais de 300 artigos e é a lei nevrálgica da profissão”, criticou, acusando o executivo de falta de transparência e de impor um prazo “inaceitável” de 10 dias úteis para a conclusão deste processo.

Para a bastonária, a pressa do Governo em concluir o processo para implementar a nova lei das ordens profissionais prende-se com o “economicismo do costume, porque estamos todos aflitos com o PRR [Plano de Recuperação e Resiliência]”, mas defende que para isso não se pode “passar por cima dos direitos dos cidadãos e desmantelar uma profissão inteira”.

“Nessas reuniões até se aventou a possibilidade de se poder realizar imediatamente novas eleições. Nós tomámos posse em janeiro deste ano. Íamos a correr fazer eleições para eleger os órgãos todos, porque o Governo insiste que tem ser criado imediatamente o órgão de supervisão que nem sequer poder esperar para o próximo triénio, coisa que aconteceu com o Conselho Fiscal da última vez que foi alterada a LAPP”, criticou.

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Há 19 insolvências pessoais por dia, Porto lidera

  • ECO
  • 17 Abril 2023

Mais de metade das insolvências pessoais em 2022 são do Porto, mas Lisboa foi o distrito que mais cresceu. As empresas, por sua vez, registaram menos 337 insolvências.

Os tribunais de primeira instância decretaram, em média, 19 insolvências pessoais por dia em 2022. No Porto há mais insolvências, mas foi em Lisboa onde estas mais aumentaram. Foram decretadas 7.000 insolvências pessoais num total de 8.629 no ano passado, fazendo uma média diária de 24 insolvências, das quais 19 pessoais e cinco de empresas, avança a edição desta segunda-feira do Jornal de Notícias (acesso pago)

O período de insolvência pessoal dura três anos e o processo é “punitivo”, havendo quem seja discriminado mesmo após o mesmo, defende a consultora financeira Andreia Teixeira. Uma pessoa em situação de insolvência é obrigada pelo tribunal a vender todos os bens registados em seu nome e, durante três anos, tem de entregar ao tribunal tudo o que ganhar acima do salário mínimo, ou outro valor definido pelo juiz.

Ao fim deste período de três anos pode recomeçar a vida sem dívidas, ainda que não as tenha pagado na totalidade, com exceção de dívidas ao Fisco, Segurança Social, multas e pensões de alimentos devidas. Para Zita Medeiros, advogada da Cerejeira Namora, Marinho Falcão, o motivo da subida das insolvências singulares prende-se a falta de apoio de mecanismos legais para recuperar, “como tiveram as empresas”, explica.

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Galp volta a aumentar margens de refinação

A petrolífera revela que aumentou a margem de refinação para 14,3 dólares por barril, uma subida de 6% face aos 13,5 dólares do quarto trimestre de 2022.

A Galp voltou a aumentar a margem de refinação nos três primeiros meses do ano. A subida de 6% face ao trimestre anterior é mais modesta face aos 75% registados entre o quarto trimestre e o terceiro, e é explicada pelo aproveitamento das falhas de fornecimento de produtos internacionais e preços energéticos mais baixos, explica a petrolífera numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A petrolífera revela que aumentou a margem de refinação para 14,3 dólares por barril, uma subida de 6% face aos 13,5 dólares do quarto trimestre de 2022. Este desempenho é superior às estimativas dos analistas, que apontavam para uma margem de refinação de 11,73 dólares por barril nos primeiros três meses deste ano. No primeiro trimestre de 2022, a margem de refinação ficava-se pelos 6,8 dólares.

No total, a produção working interest da Galp desceu 8% em termos homólogos e em cadeia, para 120,3 mil barris diários de petróleo e equivalentes. Já a produção líquida (net entitlement) cifrou-se nos 120,1 mil barris, também aqui com uma redução de 7%

A nível comercial, a empresa viu as vendas de produtos petrolíferos subirem 3% em termos homólogos, mas em cadeia registaram uma queda de 5%. Já as vendas de gás natural caíram 33% face ao mesmo período do ano passado, e 13% face aos últimos três meses de 2022. Na eletricidade, as vendas também caíram: 18% em termos homólogos e 1% face ao trimestre anterior.

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“Não há excesso” no aumento dos prémios devido à inflação

  • ECO
  • 17 Abril 2023

Líder da ASF diz que a concorrência e o mercado acabam por “regular os preços”, mas avisa que seguradoras devem ter flexibilidade no pagamento dos prémios e maior celeridade na resolução de sinistros.

A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) defende não haver “excesso” no aumento dos prémios dos seguros devido à inflação, porque a concorrência e o mercado acabam por “regular os preços”.

No entanto, em entrevista ao Jornal de Negócios e Antena 1 (acesso pago), Margarida Corrêa de Aguiar avisa que o aumento dos prémios deve ser feito com “com ponderação”, de forma a proteger os rendimentos das famílias e garante que este objetivo está a ser alcançado. A líder do supervisor avisa ainda que as seguradoras devem ter flexibilidade no pagamento dos prémios e maior celeridade na resolução de sinistros.

Quanto à solvência das companhias, Margarida Corrêa de Aguiar diz que continuam em níveis “muito confortáveis” e frisa que o financiamento dos fundos de pensões está, até, “mais forte”. Isto porque, explica a presidente da ASF, “quando as taxas de juros sobem, as responsabilidades descem porque as taxas de desconto são superiores” provocando um efeito de “menor exigência de capital”.

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Mercedes Benz.io quer ‘desembaraçar a nuvem’ e realiza hackathon para recrutamento acelerado

Hub digital da marca automóvel alemã tem como objetivo este ano reforçar equipa com mais 140 profissionais.

A Mercedes-Benz.io avança a 12 e 13 de maio com uma hackathon, focada em soluções para a área cloud, para recrutamento acelerado. O hub digital da marca automóvel alemã, que tem como objetivo recrutar 140 pessoas ao longo deste ano, procura software architects, backend developers e cloudOps engineers. As candidaturas para a hackathon decorrem até 8 de maio.

“A Mercedes-Benz.io já é reconhecida pelos seus processos de recrutamento criativos, mas, acima de tudo, pela excelência da sua equipa. A qualidade dos nossos talentos é o que marca a diferença e é esse o posicionamento que queremos continuar a seguir”, refere Silvia Bechmann, CEO da Mercedes-Benz.io, citada em comunicado. “Com esta hackathon, queremos criar uma experiência única, tendo um grande desafio como base e dando a oportunidade a diferentes profissionais da área de terem um primeiro contacto com a nossa empresa e com as nossas equipas de talentos.”

A “Hackathon: Untangle the Cloud” aposta “num modelo de atração de talento através da experiência gamificada de programação“, explica a empresa. O evento, que se realizada entre 12 e 13 de maio, em formato híbrido, com participação remota ou presencial em Lisboa, tem inscrições abertas até 8 de maio, sendo direcionadas a software architects, backend developers e cloudOps engineers.

Os interessados podem inscrever-se individualmente ou em equipas de seis a nove pessoas e, durante dois dias, serão desafiados a “criar soluções disruptivas para a migração de aplicações para a cloud.

“Há lugares limitados, de 100 vagas para participantes”, adianta fonte oficial da empresa ao ECO Trabalho.

“O prémio final do evento será uma driving experience, uma oportunidade única para os amantes de automóveis e para aqueles que desejam experimentar a mais recente tecnologia da Mercedes-Benz”, adianta a empresa.

Com um novo escritório em Lisboa, no Parque das Nações, o hub da marca automóvel alemã já anunciou a intenção de contratar este ano mais 140 profissionais. Há cinco anos no país, a Mercedes-Benz.io já conta com mais de 370 colaboradores entre os escritórios de Lisboa e Braga, incluída na equipa global de mais de 550 colaboradores.

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Regras mais apertadas para a bonificação de juros na habitação

  • ECO
  • 17 Abril 2023

Cálculo da taxa de esforço para ter acesso à bonificação de juros só tem em conta a prestação do crédito à habitação.

O acesso à bonificação dos juros no crédito à habitação vai ser mais difícil, tendo em conta que, ao contrário do inicialmente previsto, o cálculo da taxa de esforço considera apenas a prestação do crédito à habitação e não a totalidade de encargos com outros créditos. Os pedidos a este apoio só deverão começar a ser entregues a meio de maio e a bonificação deverá começar a ter efeitos em junho, avança esta segunda-feira o Público (acesso condicionado).

Assim, uma família com crédito à habitação e outros créditos pode ter uma taxa de esforço muito superior ao patamar mínimo dos 35%, mas só poderá beneficiar da medida se o encargo isolado do crédito à habitação cumprir aquele requisito. O alerta é feito pela diretora do gabinete de proteção financeira da Deco, Natália Nunes, que diz que esta regra é mais limitativa face ao que estava inicialmente previsto, excluindo um maior número de famílias.

Além disso, as regras apontam que as famílias com uma taxa de esforço igual ou superior a 50% podem ter acesso à bonificação a partir do momento em que as taxas Euribor ultrapassam os 3%, nível em que já se encontram as taxas usadas no crédito à habitação, a três, a seis e a 12 meses. Se fossem considerados todos os créditos, mais famílias atingiriam os 50%. Nos casos em que a taxa de esforço é igual ou superior a 35% e inferior a 50%, a bonificação de juros tem efeitos sobre a diferença entre a taxa Euribor e o patamar dos 3%.

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Hoje nas notícias: Habitação, seguros e insolvências

  • ECO
  • 17 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O acesso à bonificação dos juros no crédito à habitação vai ser mais difícil, tendo em conta que, ao contrário do inicialmente previsto, o cálculo da taxa de esforço considera apenas a prestação do crédito à habitação e não os encargos de outros créditos. A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) defende não haver “excesso” no aumento dos prémios dos seguros devido à inflação. E os tribunais de primeira instância portugueses decretaram, em média, 19 insolvências pessoais por dia em 2022. Estas são algumas das notícias que marcam os jornais de segunda-feira.

Acesso à bonificação de juros no crédito habitação com regras mais apertadas

O acesso à bonificação dos juros no crédito à habitação vai ser mais difícil, tendo em conta que, ao contrário do inicialmente previsto, o cálculo da taxa de esforço considera apenas a prestação do crédito à habitação. Assim, uma família com crédito à habitação e outros créditos pode ter uma taxa de esforço elevada, bem acima dos 35%, mas só poderá beneficiar da medida se o encargo isolado do crédito à habitação cumprir aquele requisito. Os candidatos a este apoio só deverão poder começar a entregar os pedidos a meio de maio e a bonificação deverá começar a ter efeitos em junho.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Dados errados nas Finanças excluem senhorios de apoio mensal

Os senhorios que tenham comunicado às Finanças os dados do contrato de arrendamento com um lapso ou erro arriscam ficar excluídos de aceder ao subsídio mensal até 200 euros, criado pelo Governo. Além disso, podem ficar impedidos de deduzir as rendas no IRS. Caso os senhorios corrijam os dados nas Finanças podem evitar a perda do benefício fiscal, mas, ainda assim, ficam excluídos de receber o apoio mensal que tem o valor máximo de 200 euros e que começa a ser pago em maio com retroativos a janeiro.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre)

“Não há excesso” no aumento dos prémios devido à inflação, diz presidente da ASF

A presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) defende não haver “excesso” no aumento dos prémios dos seguros devido à inflação. Margarida Corrêa de Aguiar assegura não haver excesso pois existe concorrência e o mercado “acaba por regular os preços”, sublinha. No entanto, a líder do supervisor reconhece que as companhias devem fazê-lo “com ponderação”, de forma a proteger os rendimentos das famílias e garante que este objetivo está a ser alcançado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Há 19 insolvências pessoais por dia, Porto lidera

Os tribunais de primeira instância portugueses decretaram, em média, 19 insolvências pessoais por dia em 2022. No Porto há mais insolvências, mas foi em Lisboa onde estas mais aumentaram. Foram decretadas 7.000 insolvências pessoais num total de 8.629 no ano passado, fazendo uma média diária de 24 insolvências, das quais 19 pessoais e cinco de empresas. O período de insolvência pessoal dura três anos e o processo é “punitivo”, havendo quem seja discriminado mesmo após o mesmo.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Combustíveis portugueses pagam mais impostos e superam Espanha

Os preços dos combustíveis estão a refletir uma maior carga fiscal, sendo que o Imposto sobre Combustíveis (ISP) aumentou, em média, 2,8 cêntimos no gasóleo e 1,5 cêntimos na gasolina. Segundo os dados da Associação Portuguesa das Empresas Petrolíferas (Apetro), referentes ao primeiro trimestre de 2023, sem este agravamento, os preços teriam descido mais em relação ao último trimestre do ano passado. Gasóleo deverá descer 1,5 cêntimos esta segunda-feira, enquanto a gasolina deverá manter-se.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

 

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O dia em direto nos mercados e na economia – 17 de abril

  • ECO
  • 17 Abril 2023

Ao longo desta segunda-feira, 17 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Vodafone revê salários mais baixos e atribui prémio de 1.000 euros

As revisões salariais na Vodafone, por norma, ocorrem em julho, mas, em fevereiro, a operadora tomou medidas de "natureza extraordinária" visando as remunerações mais baixas.

A Vodafone Portugal avançou com uma atualização dos salários mais baixos na operadora tendo ainda atribuído um prémio extraordinário de 1.000 euros aos colaboradores com vencimentos base até 2.000 euros, confirmou fonte oficial da companhia ao ECO Trabalho. Revisão salarial da empresa decorre em julho.

As revisões salariais na operadora, por norma, ocorrem no verão, mas, em fevereiro, a Vodafone resolveu tomar medidas de “natureza extraordinária” visando as remunerações mais baixas.

“No essencial, os vencimentos-base mensais aumentaram para um mínimo de mil euros (a que acresce subsídio de refeição e remuneração variável) e foi atribuído um prémio extraordinário de 1.000 euros a todos os colaboradores com vencimento-base mensal até 2.000 euros, desde que tivessem sido admitidos até 31 de dezembro de 2021 e não tivessem tido nos últimos seis meses revisão salarial“, adianta fonte oficial da empresa ao ECO Trabalho.

Com cerca de 1.455 colaboradores, valor no fim do ano fiscal de 2022, a operadora não adiantou quantos foram abrangidos por esta atualização extraordinária de vencimentos e por este bónus.

Com os níveis de inflação no ano passado a encolher o rendimento dos colaboradores, em novembro, em entrevista, Luísa Pestana, administradora com o pelouro dos recursos humanos, admitia que esse fator estava a ser ponderado na discussão sobre as atualizações salariais para 2023.

“Está a ser feita a análise sobre isso. Na Vodafone, os aumentos salariais têm em conta as competências das pessoas, o trabalho que fazem. Relativamente ao salário base e à compensação, é feita tendo em conta valores de mercado das funções e a carreira da pessoa”, dizia a administradora.

“Estes níveis de inflação são diferentes dos do passado. Vamos olhar para esse tema de forma muito séria e fazer essa comunicação aos colaboradores quando chegar o tempo. Mas são valores (de inflação) expressivos, não pode ser igual aos anos anteriores”, concluía a responsável.

No setor de telecomunicações, a Vodafone não foi a única a avançar com uma atualização salarial. A concorrente Altice Portugal, no âmbito das negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com os sindicatos, avançou com aumentos entre 2% e 3,5%, de acordo com faixas salariais, fixando o salário mínimo nos 830 euros, tal como noticiou o ECO Trabalho.

Os aumentos, com efeitos a partir de janeiro de 2023, foram de 3,5% nos vencimentos até 1.299 euros, de 2,3% nos vencimentos entre 1.300 e 2.299 euros e de 2% para salários iguais ou superiores a 2.300 euros. O subsídio de alimentação foi também atualizado – de 8,25 para 8,32 euros –, bem como de subsídios de turno ou nos prémios de reforma e aposentação.

No início do ano, de forma a mitigar o impacto da inflação dos rendimentos dos trabalhadores, a operadora avançou ainda com um bónus de 750 euros aos colaboradores com remuneração global mensal igual ou inferior a 1.500 euros, e de 500 euros aqueles cuja remuneração global mensal é superior a 1.500 euros.

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Tenho um terreno agrícola explorado por outra pessoa, que me paga uma renda. Tenho de a declarar?

  • ECO
  • 17 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático mas, mesmo assim, certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

Tenho um terreno agrícola explorado por outra pessoa, que me paga uma renda mensal. Tenho de a declarar?

Apesar de não explorar o terreno, tem ganhos com o arrendamento. Por isso, esse rendimento tem de ser declarado. Como se trata de um rendimento predial, declare-o no quadro 4.1 do anexo F. Se tiver atividade aberta como senhorio, pode optar pela tributação na categoria B. Nesse caso, preencha os quadros 4B e 7A do anexo B.

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Portugal volta à cimeira industrial alemã com menos de metade das empresas

Comitiva nacional baixa de 109 para 42 expositores na edição de 2023 da Hannover Messe, com custo de participação 50% superior. Portugal entra na área de startups e mostra drone feito em Matosinhos.

A Hannover Messe (HM), considerada a maior feira de tecnologia industrial do mundo, arranca esta segunda-feira com um total de 42 expositores portugueses, incluindo as presenças institucionais da AICEP e da AIMMAP (associação da indústria metalúrgica e metalomecânica). Um registo que fica muito aquém daquela que foi a participação da comitiva nacional na edição de 2022, em que Portugal teve o estatuto de país parceiro e levou 109 empresas a Alemanha.

Depois de um ano excecional em que Portugal teve a segunda maior comitiva estrangeira da feira, a AICEP considera “normal” esta redução a mais de metade das participantes, notando que isso aconteceu com os anteriores países-parceiros nas edições seguintes, e contrapondo que este registo fica “acima da média” dos anos anteriores. Luís Castro Henriques lembra ainda a “conjuntura atual” na economia e o aumento de custos associados à participação em feiras, “o que leva a que os empresários façam uma gestão cuidadosa dos seus investimentos em promoção internacional”.

Também Rafael Campos Pereira, porta-voz da AIMMAP, fala num “registo muito positivo, tendo em conta as exigências que se impõem a uma participação bem-sucedida na Hannover Messe, particularmente num ano em que as empresas continuam a enfrentar um cenário de incerteza e de enormes desafios conjunturais”. Além disso, insiste, os custos de participação na feira aumentaram cerca de 50%, o que “obviamente inibe a participação de algumas empresas”.

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã (CCILA) salienta, por outro lado, o facto de “muitas empresas terem decidido estrategicamente não estar presentes em 2023, pois pretendem trabalhar e reforçar os contactos estabelecidos na edição de 2022”. “Estas mesmas empresas manifestaram, no entanto, interesse em regressar à edição de 2024”, assegura fonte oficial. Destacando, por outro lado, que Portugal diversificou as áreas temáticas em que está presente.

As empresas portuguesas estão espalhadas por todas as áreas temáticas da HM, incluindo numa especial de exposição dedicada exclusivamente às startups. Haverá este ano expositores nacionais que também serão oradores no “Startup Stage” para apresentarem as suas soluções. A nível oficial está prevista a intervenção de Ana Fontoura Gouveia, secretária de Estado da Energia e Clima, e de Bernardo Ivo Cruz, secretário de Estado da Internacionalização, nos palcos Public Forum Hydrogen & Fuell Cells Europe e Trade & Invest Conference Stage, respetivamente.

As empresas portuguesas há muito que são fornecedoras fiáveis e muito respeitadas de empresas de enorme dimensão, como a Bosch, a Siemens, a Volkswagen ou a Mercedes, entre muitas outras.

Rafael Campos Pereira

Porta-voz da indústria metalúrgica e metalomecânica (AIMMAP)

Na edição de 2023, a AICEP terá um stand de 200 metros quadrados localizado no Hall 2, situado na entrada norte da feira. Dos projetos em exposição no stand de Portugal, a agência pública destaca um drone modular com quatro motores e elevada capacidade de carga para operações e missões de logística e monitorização, desenvolvido pelo CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto e Serviço, localizado em Matosinhos.

Notando que as empresas nacionais são “há muito fornecedoras fiáveis e muito respeitadas” de gigantes alemãs como a Bosch, Siemens, Volkswagen ou Mercedes, Rafael Campos Pereira reforça que “depois de uma participação tão impactante em 2022, que a ninguém passou despercebida pelos elevados padrões de organização, profissionalismo e sofisticação do ponto de vista institucional e empresarial, ficou bem visível para todos os visitantes que as empresas portuguesas estão totalmente aptas para corresponderem à procura dos mais exigentes clientes alemães”.

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Arranca greve dos professores durante 18 dias e por distritos. Não há serviços mínimos

Paralisações por distritos arrancam esta segunda-feira no Porto e vão durar 18 dias, terminando em Lisboa. Desta vez, a greve tem início às 12h de cada um dos dias e não há serviços mínimos.

Arranca esta segunda-feira uma nova greve dos professores, que se vai prolongar por 18 dias. A paralisação, convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, que inclui a Fenprof e a FNE, será por distritos e, desta vez, tem início às 12h de cada um dos dias. Não há serviços mínimos.

À semelhança do que sucedeu nas greves distritais de janeiro e fevereiro, esta nova greve vai realizar-se também por distritos e foi convocada pela plataforma que agrega nove estruturas sindicais do setor da Educação (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, FEPECI /SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU).

A paralisação tem início no Porto, prosseguindo para Viseu, Vila Real, Viana do Castelo, Setúbal, Santarém, Portalegre, Leiria, Guarda, Faro, Évora, Coimbra, Castelo Branco, Bragança, Braga, Beja Aveiro e terminando em Lisboa, a 12 de maio. A Fenprof estima que nas greves distritais anteriores tenham aderido cerca de 110 mil docentes e considera ser “indispensável manter os níveis de adesão já verificados” nesta nova ronda de greves, “sob pena de o Governo fazer leituras políticas indesejáveis aos justos objetivos dos professores e dos educadores”.

Paralelamente, há ainda outras formas de luta a decorrer. Desde 29 de março, a plataforma de nove organizações sindicais tem a decorrer uma greve a todo o serviço extraordinário, uma outra a todo serviço imposto fora do horário de trabalho ou em componente letiva indevida (sobretrabalho), uma a toda a atividade atribuída no âmbito da componente não letiva de estabelecimento e uma greve ao último tempo letivo diário de cada professor.

Se para a greve de professores por distritos, o Ministério da Educação não solicitou serviços mínimos, já para a greve do Stop estes foram requeridos, mas apenas para os dias 26 a 28 de abril, dado que o aviso prévio referente a 24 de abril não foi enviada no prazo legalmente definido, segundo adiantou a tutela liderada por João Costa ao Público.

Questionado pelo ECO, sobre os motivos pelos quais não há serviços mínimos para a greve distrital, mas há para a greve do Stop, fonte oficial sublinha apenas que “foi solicitado o decretamento de serviços mínimos para as situações em que as greves podem ter um efeito de perda continuada nas aprendizagens dos alunos em todo o país”.

Está ainda prevista uma greve e manifestação nacional para 6 de junho de 2023, como “simbolismo” pelos 6 anos 6 meses e 23 dias de serviço congelado e uma greve às avaliações finais.

Já o Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) convocou quatro dias de greve, entre 24 e 28 de abril, contra o novo regime de concursos e para voltar a insistir na recuperação de todo o tempo de serviço congelado. Além disso, o sindicato liderado por André Pestana tem previsto uma manifestação para 25 de abril, em Lisboa.

O “braço de ferro” entre Governo e sindicatos têm-se arrastado desde setembro, com várias greves, manifestações e rondas negociais. A 16 de março, o Executivo aprovou, em Conselho de Ministros, o decreto-lei que regula o novo modelo de recrutamento e colocação de professores, apesar de este não ter merecido a “bênção” dos sindicatos do setor da Educação, após cinco meses de negociações.

O diploma ainda não foi promulgado pelo Presidente da República, que depois de o ter recebido e na sequência de alguns “contributos dos professores, longos e pormenorizados, praticamente de quase todos os sindicatos”, remeteu “uma série de dúvidas” ao Executivo.E os sindicatos dos professores já apelaram ao Chefe de Estado para não promulgar este diploma.

Terminado esse dossier, está agora a agora a decorrer o processo negocial com o Ministério da Educação sobre a correção de assimetrias decorrentes do congelamento da carreira. Os sindicatos insistem na recuperação integral do tempo de serviço congelado, bem como no fim das vagas e quotas de acesso ao 5.º e 7.º escalões.

O Executivo tem vido a afastar essa hipótese escudando-se no impacto que teria para os cofres do Estado (as contas do Governo apontam para um impacto de 575 milhões de euros por ano, já tendo em conta os dois anos e cerca de 9 meses que foram recuperados) e devido ao facto de ter de haver equidade com outras carreiras da Função Pública. Assim, apesar de não devolver o tempo de serviço que ainda está congelado, o Executivo decidiu compensar alguns professores, numa medida cujo impacto está estimado em 161 milhões de euros e que, segundo o Ministério, visa abranger 60 mil professores.

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