Ministério Público investiga favorecimentos de Câmara de Lisboa ao Benfica
O processo remonta a 2015, quando Fernando Medina liderava o município de Lisboa e Luís Filipe Vieira era o presidente do clube encarnado.
O Ministério Público encontra-se em investigações por suspeitar que a Câmara de Lisboa poderá ter concedido ao Benfica a isenção de uma taxa urbanística no valor de cerca de 1,7 milhões de euros, relacionada com obras realizadas no complexo do Estádio da Luz, segundo o Correio da Manhã (acesso pago).
O processo remonta a 2015, quando Fernando Medina liderava o município de Lisboa e Luís Filipe Vieira era o presidente do clube encarnado. A suspeita é de que a autarquia lisboeta terá concedido uma isenção da taxa pela realização, manutenção e reforço de infraestruturas urbanísticas (TRIU) e da compensação urbanística em obras realizadas no complexo do Estádio da Luz.
O então vereador do Urbanismo, Manuel Salgado, que está a colaborar com o Ministério Público na Operação Tutti Frutti, será um dos focos centrais da investigação do Ministério Público e da PJ, indica o Correio da Manhã. O valor da taxa urbanística de que o Benfica poderia ter isenção consta num despacho de Salgado — datado de 4 de março de 2015 — onde é revelado um montante total de 1.738.589 euros.
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