Cofina dispara 20% para máximos de 3 anos com Ronaldo no MBO
Dona do Correio da Manhã fechou em máximos de três anos depois de ter confirmado que recebeu uma oferta avaliada em 75 milhões de euros pela unidade de media.
A Cofina disparou 20% depois de confirmada a notícia do ECO de que o MBO (management buy out) vai avançar com Cristiano Ronaldo no grupo de investidores.
As ações da dona do Correio da Manhã terminaram a sessão desta segunda-feira nos 0,432 euros, o valor mais elevado desde março de 2020, após ter confirmado que recebeu uma proposta que avalia o negócio de media em 75 milhões de euros, informação que levou o regulador a levantar a suspensão da negociação da Cofina na bolsa que impôs na sexta.
Mais de 1,6 milhões de títulos trocaram de mãos na sessão desta segunda-feira, mais de dez vezes mais do que a média diária dos últimos três meses. Com este desempenho, a Cofina fica avaliada em mais de 44 milhões de euros a preços de mercado.
Após a notícia publicada em primeira mão pelo ECO, a Cofina Media confirmou na sexta-feira à noite ter recebido a 27 e 28 de junho uma “oferta vinculativa e uma oferta vinculativa revista, respetivamente”, para a aquisição da totalidade do capital, subscrita pelos administradores da empresa, Ana Dias e Luís Santana, e por Octávio Ribeiro, ex-diretor do Correio da Manhã, “a quem se juntará um conjunto de investidores não identificados”.
A proposta prevê um preço calculado considerando um enterprise value de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos, com o grupo liderado por Paulo Fernandes a pedir um prazo de 60 dias para responder à oferta.
Entre os investidores que também participam nesta operação está o futebolista Cristiano Ronaldo. O internacional português será acionista de referência.
Os acionistas de referência da Cofina SGPS — a holding que controla a 100% a Cofina Media e que em 2022 teve lucros de 10,5 milhões de euros, um EBITDA operacional de 13,6 milhões de euros e um EBITDA de 8,9 milhões de euros –, também vão manter-se no capital, embora com posições mais baixas, além dos gestores e de Cristiano Ronaldo. Tudo aponta para participações da ordem dos 30% de cada um dos três grupos, apurou o ECO.
(Notícia atualizada às 16h55)
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