Cofina dispara quase 40% em bolsa após suspensão com oferta que inclui Cristiano Ronaldo
Regulador levantou a suspensão das ações da Cofina e os títulos dispararam quase 40%, tendo chegado a acionar o mecanismo de segurança da bolsa. Subida tem a ver oferta de compra que envolve Ronaldo.
As ações da Cofina, o grupo que detém a CMTV e o Correio da Manhã, disparam quase 40% na abertura da sessão bolsista desta segunda-feira, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter determinado o levantamento da suspensão imposta na sexta-feira, na sequência de uma notícia avançada pelo +M/ECO.
O salto foi de tal ordem que, de acordo com o site da Euronext, a negociação dos títulos está a ser pontualmente suspensa, devido ao mecanismo de segurança da bolsa que é acionado quando há grandes oscilações no preço de um instrumento financeiro. Pelas 8h30, as ações estavam novamente bloqueadas, subindo 25%, para 45 cêntimos.
Este forte apetite dos investidores pelas ações do grupo de media está relacionado com a notícia de que a Cofina Media foi alvo de uma oferta vinculativa para a compra da totalidade do capital, subscrita por gestores da empresa. A operação vai envolver outros investidores, incluindo, como noticiou o +M/ECO em primeira mão, o jogador português Cristiano Ronaldo.
A CMVM determinou a suspensão das ações da Cofina depois dessa notícia. No mesmo dia, a Cofina Media confirmou num comunicado ter recebido uma oferta liderada por Ana Dias, Luís Santana e Octávio Ribeiro, “a quem se juntará um conjunto de investidores não identificados”.
“A proposta prevê um preço calculado considerando um enterprise value de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos. Na presente data, a Cofina encontra-se numa fase preliminar de avaliação da proposta e do preço oferecido, tendo já comunicado aos proponentes que o prazo de cinco dias úteis por estes proposto para decisão da Cofina revela-se insuficiente”, acrescentou a empresa nessa nota.
(Notícia atualizada pela última vez às 8h40)
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