Rendimento médio por quarto no turismo bate recorde em Lisboa
Os valores de rendimento médio por quarto disponível e por quarto ocupado na Área Metropolitana de Lisboa tocaram máximos históricos em maio.
O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes em maio e 7,1 milhões de dormidas, o que corresponde a um crescimento de 12,1% e 10%, respetivamente, quando comparado com o período homólogo, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Os valores de rendimento médio por quarto disponível e por quarto ocupado na Área Metropolitana de Lisboa tocaram máximos históricos.
No quinto mês deste ano, o rendimento médio por quarto disponível dos alojamentos turísticos a nível nacional situou-se em 69,8 euros, o que representa um aumento de 23,7% face ao mesmo mês de 2022, enquanto o rendimento médio por quarto ocupado atingiu os 112,7 euros, isto é, uma subida de 17,6% face ao período homólogo. Já se a comparação for feita com maio de 2019, “registaram-se aumentos de 33,3% e 28,4%, respetivamente”, nota ainda o gabinete de estatísticas.
Os valores de rendimento médio por quarto disponível mais elevados foram registados na “Área Metropolitana de Lisboa (118,8 euros), tendo sido atingido “um máximo histórico em toda a série disponível”, na Região Autónoma da Madeira (78,5 euros) e no Norte (63 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (+32,3%) e na Região Autónoma da Madeira (+28,5%).
Já no que toca ao rendimento médio por quarto ocupado, também neste caso o valor mais elevado foi registado na Área Metropolitana de Lisboa (150,5 euros), o que corresponde também “a um máximo histórico nesta região, em toda a série disponível”, seguido pelo Norte (107,6 euros) e o Alentejo (103,1 euros). Face a maio de 2022, os aumentos mais expressivos foram registados na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma dos Açores (+24,8%, e +24,7%, respetivamente).
De acordo com o gabinete de estatística, estes indicadores referentes ao mês de maio corresponderam a 571,7 milhões de euros de proveitos totais e a 436,8 milhões de euros de proveitos de aposento, o que representa crescimentos homólogos de 25,2% e 29,1%, respetivamente.
Em termos acumulados, entre janeiro e maio deste ano, foram registados 11,4 milhões de hóspedes e 28,6 milhões de dormidas em território nacional, o que representa uma subida de 25,7% e 23,9%, respetivamente, face a igual período do ano passado. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 13,4% (+16,3% nos residentes e +12,1% nos não residentes).
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