Já abriu segundo concurso para tentar substituir Graça Freitas na DGS

Após uma primeira tentativa, em que não foram encontrados três “candidatos aptos”, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) repetiu o concurso para substituir Graça Freitas na liderança da Direção-Geral da Saúde (DGS). O novo concurso arrancou esta sexta-feira e termina a 3 de agosto, segundo consta na página da entidade que gere o recrutamento de dirigentes da Administração Pública.

No final do ano passado foi conhecido que Graça Freitas, uma das caras mais marcantes do período da pandemia de Covid-19, tinha a intenção de deixar a liderança da DGS. Desta forma, não foi renovado o mandato, que terminou a 31 de dezembro. No entanto, só seis meses depois – e após a demissão do sub-diretor geral da Saúde — a CReSAP, a pedido do Governo, abriu o respetivo concurso para escolher o próximo líder da DGS. Contudo, o concurso falhou por não ter sido possível encontrar “três candidatos aptos a integrar a shortlist a apresentar ao membro do Governo”, o que levou à repetição do mesmo, segundo revelou fonte oficial da CReSAP ao ECO.

Nesse contexto, o novo concurso arrancou esta sexta-feira e termina a 3 de agosto. Segundo o anúncio na página da CReSAP, “o procedimento concursal é urgente, de interesse público, não havendo lugar à audiência de interessados e não havendo efeito suspensivo do recurso administrativo interposto do despacho de designação ou de qualquer outro ato praticado no decurso do procedimento concursal.

Tal como no concurso anterior, quem se candidatar para trabalhar na Alameda D. Afonso Henriques terá uma lista de 12 atribuições e competências, sendo que pode esperar um vencimento base de 3.854,55 euros, a que acrescem 803,13 euros de despesas de representação. As candidaturas têm de ser apresentadas por via eletrónica na página da CReSAP, até ao final do último dia do prazo de abertura do procedimento concursal.

Perante a abertura do primeiro concurso, André Peralta Santos, Rui Portugal e Carla Araújo tinham anunciado que se candidataram à liderança da DGS. Contudo, com a repetição do concurso, o processo volta à estaca inicial. Assim, após o fim deste novo concurso será, posteriormente, constituída uma lista de três nomes e a decisão final caberá ao Ministério da Saúde.