Criação de emprego na Zona Euro volta a abrandar no primeiro trimestre
Apesar de ter registado um crescimento homólogo de 1,5% no segundo trimestre, o emprego ficou abaixo do nível do primeiro trimestre (1,6%) e longe do recorde de 3,1% no primeiro trimestre de 2022.
O abrandamento da economia da Zona Euro no primeiro trimestre refletiu-se também na criação de emprego no espaço da moeda única. De acordo com dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat, o emprego na Zona Euro abrandou de 0,3 pontos percentuais entre o primeiro e o segundo trimestre, com o número de pessoas empregadas a crescer 0,2% no segundo trimestre após crescer 0,5% nos primeiros três meses do ano.
O abrandamento sentido no mercado de trabalho entre abril e junho é também espelhado em termos anuais: apesar de no segundo trimestre ter registado uma taxa de crescimento homóloga de 1,5% face ao mesmo período do ano passado, ficou 0,1 pontos percentuais abaixo da taxa homóloga do primeiro trimestre (1,6%).
Esta tendência não é nova. Os números do Eurostat mostram que o emprego está a abrandar no espaço da moeda única desde o primeiro trimestre de 2022, quanto atingiu uma taxa de crescimento homóloga de 3,1%.
Entre os 11 países que já divulgaram os seus números do mercado de trabalho (Portugal não está incluído), a Estónia foi o país que mais carregou o pé no travão no segundo trimestre, com o mercado de emprego a registar uma contração entre abril e junho de 1,4% face a um crescimento de 4,1% no primeiro trimestre.
Em termos homólogos, o abrandamento do emprego no país báltico foi também sentido, passando de um crescimento homólogo de 5% no primeiro trimestre para um crescimento homólogo de 3,4%.
Destaque ainda para a Espanha que contrariou a tendência europeia, ao registar uma taxa de crescimento homóloga de 3,2% no segundo trimestre, depois de no primeiro trimestre ter-se ficado pelos 2,5%.
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