Quase 194 mil abrangidos pela medida Emprego+Digital e gastos quase 50 milhões

  • Lusa
  • 18 Outubro 2023

Miguel Fontes diz que a medida é "a mais expressiva" de um conjunto de quatro que integram o programa com o mesmo nome (Emprego+ Digital), que tem uma dotação global de 94 milhões de euros.

Quase 194 mil trabalhadores foram abrangidos pela medida Emprego+Digital, que apoia empresas que promovam formação no digital aos seus trabalhadores, tendo sido pagos quase 50 milhões de euros, disse esta quarta-feira o secretário de Estado do Trabalho.

Segundo avançou à Lusa Miguel Fontes, a medida é “a mais expressiva” de um conjunto de quatro que integram o programa com o mesmo nome (Emprego + Digital), que tem uma dotação global de 94 milhões de euros, financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com o objetivo de atingir 200 mil pessoas até ao terceiro trimestre de 2025.

“Vamos superar largamente esse universo, pois só com a medida Emprego+Digital, já vamos com cerca de 194 mil trabalhadores abrangidos e 279 candidaturas aprovada, num valor que totaliza quase 50 milhões de euros”, afirmou o secretário de Estado.

As empresas candidatam-se à medida através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), apresentando o universo de trabalhadores a ser abrangidos, sendo apoiadas relativamente ao custo que teriam com as ações de formação na área do digital, explicou o gabinete. O primeiro período para apresentação de candidaturas decorreu entre 7 de novembro de 2022 e 31 de março de 2023.

Outra medida que integra o programa Emprego + Digital é o Cheque-formação, dirigido a trabalhadores, que pode ir até 750 euros, e cujas candidaturas abriram em 8 de setembro.

Miguel Fontes não quis avançar dados sobre o Cheque-Formação+Digital, indicando que “em breve” será feito um ponto de situação, mas garantiu que a medida “está a ter uma adesão grande” e recusou a ideia de que possa haver um efeito dissuasor pelo facto de o interessado ter de pagar previamente a formação e só mais tarde ser reembolsado.

As pessoas têm primeiro de suportar o custo sendo depois ressarcidas até ao limite máximo de 750 euros” e “isso é absolutamente essencial para haver garantia de que há controlo da medida e de que ela é eficiente e não burocrática”, defendeu.

Além destas duas medidas, o programa prevê ainda o lançamento “até final de outubro” de outra iniciativa destinada a aumentar o número de formadores na área digital e também da medida Líder + Digital, dirigida a gestores e dirigentes, estando a abertura do aviso prevista para o quarto trimestre de 2023.

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