Marcelo defende veto à reprivatização da TAP: “É construtivo para o país”
Minutos antes do início do debate sobre o OE2024 no Parlamento, o Chefe de Estado disse que o veto à reprivatização da companhia aérea tem em conta "dever de vigilância e de consciência".
O Presidente da República defendeu esta segunda-feira o veto ao diploma de privatização da TAP, considerando que é “construtivo” para o país. “É uma ajuda à decisão do Governo, o não haver dúvidas no futuro quanto à isenção e transparência do processo”, afirmou.
Em declarações à RTP3 a partir de Chisinau, capital da Moldova, Marcelo Rebelo de Sousa disse estar “confiante” de que o Executivo entende que a sua decisão, anunciada na sexta-feira passada, é “pelo interesse do país”.
“Não tenho interesse nenhum em estar a criar problemas num processo que já durou tempo demais, foi confuso demais. Agora tem de ser tudo direitinho, certinho, para acabar da melhor forma possível”, declarou, minutos antes do início do debate na generalidade da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
O Chefe de Estado revelou que falará com o primeiro-ministro, António Costa, sobre o veto ao decreto-lei na próxima quinta-feira, dia 2 de novembro, na habitual audiência. “Em consciência, só poderia ou poderei assinar (decisões da TAP) se salvaguardarem um conjunto de condições que ninguém me perdoaria no futuro que não tivesse salvaguardado“, reiterou.
Sobre a proposta orçamental para o próximo ano, que está a ser discutida neste momento na Assembleia da República, Marcelo considera que não é possível fazer um Orçamento muito diferente ao apresentado pelo Governo, admitindo, no entanto, que “é possível ir mais longe num ponto ou outro”.
(Notícia atualizada às 16h)
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