É oficial. Pedro Sánchez vai liderar governo em Espanha com apoio de nacionalistas e independentistas
Socialista garantiu mais um mandato à frente do Executivo espanhol, tendo recolhido 179 votos a favor entre deputados do PSOE, do Somar e de partidos nacionalistas e independentistas.
Depois de vários meses de negociações, em que conseguiu fechar um acordo de amnistia para os independentistas catalães, Pedro Sánchez foi reeleito primeiro-ministro de Espanha esta quinta-feira, assegurando uma maioria absoluta no Parlamento de 179 votos a favor dos 350 deputados espanhóis.
Apesar de o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) ter sido o segundo mais votado nas eleições legislativas de 23 de julho, Sánchez foi agora investido primeiro-ministro com o apoio de uma “geringonça” de formações de esquerda e direita, regionalistas, nacionalistas e independentistas. O Partido Popular (PP) foi o vencedor das eleições, mas o seu líder, Alberto Núñez Feijóo, não conseguiu formar uma maioria.
Sánchez vai agora assumir a liderança de um governo de coligação do PSOE com o Somar, uma plataforma de formações de esquerda liderada pela atual ministra do Trabalho, Yolanda Díaz.
Nas últimas semanas, dezenas de milhares de espanhóis saíram à rua em protesto contra o acordo de amnistia celebrado entre o PSOE e um partido dos independentistas catalães, negociado para ajudar Sánchez a formar novo governo.
Feijóo acusou o socialista de perseguir os seus próprios interesses e não os do seu país, enquanto o primeiro-ministro defende que a amnistia ajudará a “sarar feridas”.
Quando foi confirmado o resultado da votação esta quinta-feira, os deputados do PSOE aplaudiram o seu líder, reconduzido para um terceiro mandato à frente do Executivo espanhol, mas foram vaiados por manifestantes à saída do edifício do Congresso.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h20)
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