Plano de 400 milhões tem 20 medidas para dinamizar comércio e serviços
O Governo disponibiliza 402 milhões para dinamizar o setor do comércio e dos serviços, que representa 27% do total das empresas, emprega mais de um milhão de pessoas e fatura mais de 171 milhões.
O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, apresentou esta quarta-feira, em Matosinhos, a Agenda para a Competitividade do Comércio e Serviços 2030, que prevê a mobilização de 402 milhões de euros de várias fontes de financiamento, através de 20 medidas, enquadradas em cinco eixos estratégicos, para dinamizar os setores do comércio e dos serviço. A agenda é proveniente de “diferentes fontes de financiamento”, incluindo o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O setor do comércio e dos serviços representa 27% do total de empresas e 28% do total de empregados, o que corresponde a mais de 359 mil empresas, emprega mais de um milhão de pessoas e conta com um volume de negócios superior a 171 milhões de euros.
“É um setor estratégico com uma importância económica e social muito relevante“, diz Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços. O governante realça que a agenda, “além de cumprir o programa do Governo, dá resposta às necessidades e tendência do setor”.
“Nunca houve um investimento deste montante neste setor que é fundamental para o país“, disse o ministro da Economia, António Costa Silva, à margem apresentação da Agenda para a Competitividade do Comércio e Serviços 2030. Costa e Silva acredita que a Agenda será “transformadora para o país”.
Nunca houve um investimento deste montante neste setor que é fundamental para o país.
O primeiro eixo estratégico passa por promover inovação, a digitalização e a sustentabilidade do comércio e dos serviços através de aceleradoras do comércio digital, Bairros Comerciais Digitais – que vai abranger mais de 25 mil empresas —, do Programa Empresa 4.0 – Digitalizar o Comércio e os Serviços, e da aposta na sustentabilidade no comércio e serviços.
Requalificar e modernizar o comércio de proximidade é o segundo eixo estratégico, assente no apoio ao pequeno comércio e serviços no território, no investimento em comunidades amigas da longevidade – direcionado aos mais idosos –, reforço do comércio com história e, por fim, implementação de um programa para valorizar os mercados municipais.
O terceiro eixo passa por aumentar o conhecimento no comércio e serviços, que contempla o Observatório do Comércio e Serviços, Informação de Apoio ao Comerciante, Mapa do Comércio, Serviços e Restauração e Inventariação e Promoção de Festas, Feiras e Romarias.
As qualificações no comércio e serviços integram o quarto eixo, que visa um pacto para a capacitação dos operadores económicos, capacitação e qualificação do comércio e serviços (ações de formação) e estimular o emprego e empreendedorismo no Comércio e Serviços
O último eixo passa por promover o comércio e os serviços através da Promoção e internacionalização de produtos e serviços portugueses, Campanha de promoção do comércio de proximidade, Comprar em Portugal e Comércio Transfronteiriço. Neste quinto eixo, Nuno Fazenda realça que o objetivo passa por “dar escala ao pequeno comerciante que não tem holofote para chegar tão longe”.
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