Emissões poluentes na UE regressam às subidas em 2021

Em 2021 houve um aumento de 6,2% nestas emissões, depois de terem descido mais de 10% entre 2019 e 2020.

As emissões de gases com efeito de estufa na União Europeia regressaram às subidas em 2021, depois de três anos consecutivos de quedas.

Em 2021, o Eurostat regista 3.311,47 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2 equivalente) de emissões de gases com efeito de estufa, acima dos 3.118,67 milhões de toneladas verificados no ano anterior, os quais consubstanciaram um mínimo desde, pelo menos, 1990.

Desta forma, em 2021 houve um aumento de 6,2% nestas emissões, depois de terem decrescido mais de 10% entre 2019 e 2020, como consequência da pandemia de Covid-19, explica o Eurostat.

Entre 1990 e 2021 o balanço é, contudo, positivo, apresentando uma descida de 30% no volume líquido destas emissões.

Estes dados são apresentados numa nota estatística publicada pelo Eurostat esta segunda-feira. Nos gases com efeito de estufa está incluído não só o dióxido de carbono, como também o metano e o óxido nitroso, entre outros. Estes dados incluem as emissões criadas pela aviação internacional e excluem as remoções que decorram do uso do território e da captação das florestas.

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Preços do azeite nos mercados internacionais atingem máximo histórico

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Com a seca em Espanha, maior produtor de azeite, os preços dispararam. Em abril, azeite negociou 46% acima dos valores registados no ano passado.

Os preços do azeite extra-virgem têm vindo a disparar e atingiram mesmo um máximo histórico, de acordo com estatísticas agregadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) desde 1990.

O azeite chegou a ser negociado por 6.269,63 dólares por tonelada métrica em abril, um aumento de 46% em relação ao ano passado, segundo o Market Watch. Para aqueles que compram óleos de cozinha em quantidades inferiores a uma tonelada, isto representa cerca de seis dólares o litro, mas os custos de distribuição, marketing e vendas tornam a garrafa mais cara.

Este produto ficou muito mais caro por causa de uma forte seca que se regista desde o ano passado em Espanha, onde é produzido cerca de 40% do azeite. O verão passado foi o mais quente já registado no país e também um dos mais secos, sendo que Espanha viu o abastecimento anual cair para cerca de metade nos últimos 12 meses, para 780.000 toneladas, catapultando os preços para novos máximos.

Por cá, a seca continua a não dar tréguas e embora seja prematuro prever como decorrerá a campanha de olivicultura, as perspetivas são preocupantes para o setor.

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Desastres climáticos causaram perdas de quase 4.000 milhões de euros nos últimos 50 anos

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

Os eventos climáticos extremos causaram perdas de cerca de 3.978 milhões de euros na economia global nos últimos 50 anos, segundo dados atualizados pela Organização Meteorológica Mundial.

Os eventos climáticos extremos causaram perdas de quase 4.300 milhões de dólares, cerca de 3.978 milhões de euros, na economia global nos últimos 50 anos, segundo dados atualizados esta segunda-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM).

A OMM, com sede em Genebra, informou que os 11.788 desastres climáticos e hidrológicos ocorridos no último meio século causaram a morte de pelo menos dois milhões de pessoas em todo o mundo.

“Infelizmente, as comunidades mais vulneráveis suportam o peso dos riscos climáticos”, lamentou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado.

Segundo dados da organização, 90% das mortes ocorreram em países em desenvolvimento.

No entanto, mais de 60% das perdas económicas registadas — e em grande parte cobertas por seguros — afetaram as economias mais desenvolvidas do planeta, com destaque para os Estados Unidos, que perderam 1,7 mil milhões de euros devido a catástrofes climáticas nos últimos 50 anos.

No entanto, para os países com as economias mais fortes, quase nenhuma catástrofe por si só causou perdas económicas superiores a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB).

Por continentes, a Ásia foi o que sofreu o maior número de mortes associadas a eventos climáticos extremos, com 984.263 óbitos (47% do total) no período analisado.

Na maioria das vezes, as mortes foram causadas por ciclones tropicais, como o Nargis, que matou mais de 130.000 pessoas no Bangladesh, em 2008.

Em África, os eventos climáticos mataram 733.585 pessoas, na Europa 166.492, principalmente devido às temperaturas extremas, e na América do Norte e Central e no Caribe causaram 77.454 mortes.

No sudoeste do Pacífico, o número de mortos devido a desastres meteorológicos entre 1970 e 2021 atingiu os 66.951.

O ranking por continentes fecha com a América do Sul, onde 58.484 pessoas morreram e mais de 115.200 milhões de dólares de prejuízos foram registados em 943 desastres, principalmente enchentes de rios.

Apesar destes dados, a OMM reconhece que o número de mortes registadas por desastres meteorológicos tem vindo a diminuir década após década e atribui estes resultados à melhoria dos protocolos de alerta precoce.

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Gás natural cai quase 3% para mínimos de junho de 2021

O gás natural volta a negociar abaixo dos 30 euros, numa queda que é também um sinal da grande quantidade já armazenada.

Os preços do gás natural continuam a recuar, atingindo esta segunda-feira mínimos de junho de 2021. Esta manhã, caem mais de 2% e ficam abaixo dos 30 euros por megawatt-hora (MWh), algo que tinha acontecido já na semana passada, de acordo com os dados do site Barchartt.

Os futuros TTF de gás natural para entrega em junho estão a desvalorizar 2,42% para 29,44 euros por MWh esta segunda-feira, ficando assim em mínimos de quase dois anos, de acordo com o site Barchart.

Já na semana passada os preços do gás natural voltaram a ficar abaixo da fasquia dos 30 euros, algo que já não acontecia desde julho de 2021. Agora, recuam ainda mais, tocando em mínimos de junho desse mesmo ano.

Como salienta o Financial Times(acesso condicionado, conteúdo em inglês), os preços europeus do gás natural voltaram assim à sua faixa normal de negociação pela primeira vez desde o início da crise energética.

A queda que se verifica nos preços mostra a como a Europa superou em grande parte o pior dos problemas de abastecimento de energia após as ações de Moscovo. A queda também é um sinal da grande quantidade já armazenada.

Os dados da Comissão Europeia revelam que, em março, os 27 Estados-membros tinham 56% dos stocks cheios. Esse valor deverá ainda subir. A contribuir para níveis de armazenamento mais confortáveis estão não só os objetivos voluntários definidos a nível europeu, para que os Estados-membros reduzissem em 15% o respetivo consumo de gás, como também as temperaturas amenas verificadas no último inverno, a par de uma procura de gás inferior ao esperado.

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A exposição que modernizou Lisboa há 25 anos

  • Lusa
  • 22 Maio 2023

A Expo-98 comemora esta segunda-feira um quarto de século, deixando na herança a revitalização de uma área degradada que se tornou numa zona habitacional de elite.

A Expo-98, a maior exposição cultural e temática jamais realizada em Portugal, comemora esta segunda-feira um quarto de século, deixando na herança a revitalização de uma área degradada que se tornou numa zona habitacional de elite.

A exposição que há 25 anos chamava a atenção para os “Oceanos: Um património para o futuro”, marcou uma reviravolta no desenvolvimento e crescimento da cidade de Lisboa para oriente, teve estatuto mundial, maravilhou os mais de 10 milhões de portugueses e estrangeiros que a visitaram, contou com 143 países e 14 organizações internacionais, e bateu recordes entre 22 de maio e 30 de setembro, – bem já ao nascer do sol de 01 de outubro.

Contudo, também deixou memórias de burlas que culminaram em processos judiciais, como sejam as vendas imobiliárias da Cooperativa Mar da Palha ou dos “paquetes da Expo”, navios arrendados para potenciar a disponibilidade hoteleira da capital portuguesa.

Pontos essenciais que relembram os 25 anos da exposição mundial:

Como tudo começou

O jornalista e escritor António Mega Ferreira e o escritor, tradutor e político Vasco Graça Moura (ambos já falecidos) tiveram em 1989 a ideia de criar uma exposição mundial em Portugal, enquanto estavam ambos à frente da Comissão para as Comemorações dos 500 anos dos Descobrimentos Portugueses.

Autorizado o projeto pelo Governo de então (presidido por Aníbal Cavaco Silva), e apresentado o projeto ao Bureau International d’Expositions, Lisboa acabou por vencer a exposição mundial de 1998, deixando para trás a cidade de Toronto. Mega Ferreira acabaria por ficar conhecido como “o pai da Expo-98”.

Montagem de uma exposição mundial

Para a sua implementação foram escolhidos cerca de 50 hectares na zona oriental de Lisboa, uma área degradada e poluída situada entre Cabo Ruivo e o rio Trancão, zona do Cais dos Olivais onde na década de (19) 40 atracavam hidroaviões e era conhecida como o Aeroporto de Cabo Ruivo.

Nos anos 80 foi um campo de contentores, matadouros e industrias poluentes, estando votada ao abandono.

O projeto designava que toda a exposição mundial de Lisboa teria de ser construída do zero, por forma a ter um aproveitamento pós-evento, para não serem cometidos os erros de Sevilha, em 1992, e a despoluição da zona, bem como a da área industrial junto ao rio Trancão, local onde em agosto deste ano se realiza a Jornada Mundial da Juventude. Ficou apenas a torre Galp, a sul, como memória da anterior época industrial.

A expectativa em torno da exposição foi grande nos anos seguintes — com os mais céticos a dizerem que não iria estar terminada a tempo e que estava tudo preso por cordéis -, mas a 09 de maio de 1998 foi possível realizar um ensaio geral com cerca de 40 mil pessoas, que serviu para identificar situações em falta, como, por exemplo, sombras, bebedouros e locais para descanso.

Do projeto faziam também parte grande obras públicas, com uma nova linha de metro, com sete estações, um interface rodo-ferroviário — a “sui generis” Gare do Oriente, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava — e a Ponte Vasco da Gama, celebrizada então para o Guinness com a maior feijoada do mundo.

A exposição

A Expo-98 arrancou na sexta-feira solarenga de 22 de maio, com 3.900 convidados VIP recebidos pelo Presidente Jorge Sampaio e uma “enchente” de público que rondou mais de 100 mil pessoas naquele fim de semana, divididas entre a curiosidade das mostras dos pavilhões dos países e dos acontecimentos espetaculares que surgiam ao longo do dia e da noite, como o apocalíptico desfile dos “olharapos” ou o espetáculo de luz e som à meia-noite, o “aquamatrix”, na baia em frente ao Oceanário, considerado atualmente o melhor do mundo.

O simples passear pela Avenida dos Oceanos surpreendia os visitantes pela erupção (de água) dos vulcões ali colocados, ou a grandiosidade das espécies dos cinco oceanos expostas no Oceanário, cujas vedetas maiores eram as lontras Amália e Eusébio e a cria de ambos, a Maré.

O logótipo, que representava o mar e o Sol, foi concebido pelo criativo de publicidade Augusto Tavares Dias e a mascote, o Gil — em homenagem ao navegador Gil Eanes, realizado pelo pintor António Modesto, com base num projeto do estudante José Luis Coelho, num concurso que envolveu escolas de todo o país.

Quanto custava visitar a Expo

O preço dos bilhetes não era barato – variavam entre os cinco contos/dia (25 euros) e os doze contos e quinhentos (62,5 euros) três dias, sendo a noite dois contos e quinhentos (12,5 euros). O passe de três meses custava cinquenta contos (250 euros). Havia também um modelo de relógio da Swatch, o Adamastor com um chip que dava para um dia.

Um passeio de 1,3 quilómetros no emblemático teleférico, junto ao rio, entre a zona sul e norte, custava 500 escudos (2,5 euros).

A Expo em números

Durante os 131 dias da exposição foram batidos recordes, como, por exemplo, cerca de 5.000 eventos musicais, centenas de exposições, 10.023.759 de visitantes, numa média diária de 76 mil, e na última noite estiveram no recinto 386.308 pessoas, das quais 215.198 (55%) entraram depois das 20:00 para assistir aos espetáculos de encerramento que duraram até ao raiar do sol.

A juntar a isto, mais de 1,3 milhões de pessoas visitaram a fragata D. Fernando II e Glória e o navio-escola Sagres, fundeados na exposição náutica.

Passaram pela Exposição Mundial de Lisboa 36 chefes de Estado, 28 presidentes de assembleias parlamentares, 35 primeiros-ministros e vice-primeiros-ministros, 22 vice-presidentes da República e príncipes herdeiros (entre eles o príncipe Rainier do Mónaco e o seu filho Alberto e o atual Rei de Inglaterra, Carlos III) e 354 ministros, vice-ministros e secretários de Estado de todo o mundo.

Nos recordes estão também figuras da governação socialista, apelidados pela agência de notícias da Expo como “Expo-dependentes”, como o atual primeiro-ministro, António Costa, (então ministro dos assuntos parlamentares, com 38 visitas), ministro da Ciência e Tecnologia, Mariano Gago, (14), ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho, (12) e secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Seixas da Costa, (10).

O que ficou da Expo-98

Finda a exposição foram mantidos diversos espaços emblemáticos, como a Torre Vasco da Gama, onde na exposição funcionou um restaurante de luxo e atualmente um bar/miradouro e um hotel, o Teatro Camões, o pavilhão da Utopia (pavilhão Atlântico e atualmente Altice Arena), o teleférico, o Oceanário, o Pavilhão do Conhecimento e o Pavilhão do Futuro, convertido no Casino de Lisboa.

Quanto custou a exposição

De acordo com um relatório do Tribunal de Contas de 2000, as múltiplas valências do empreendimento (projeto de construção, acessibilidades, espetáculos, animação, alojamentos, promoção e realização de eventos desportivos e culturais, espaços verdes, entre outros), com base nos registos da Parque Expo e das empresas por si maioritariamente participadas, tiveram um custo global, até final de 1998, de cerca de 421 milhões de contos (cerca de 2,1 mil milhões de euros).

Os processos-crime

O processo relativo a burlas na cooperativa imobiliária Mar da Palha, que tinha como principal arguido o ex-diretor de contabilidade da Expo João Caldeira, acabou com a condenação a sete anos, reduzidos num ano e dois meses por amnistia, por peculato, falsificação agravada, falsidade informática, abuso de poder, apropriação ilegitima de bens do setor cooperativo e burla.

O antigo presidente do Sporting Godinho Lopes e mais três arguidos responsáveis pelo fretamento dos paquetes hotel, acusados de corrupção, foram absolvidos em primeira instância e pela Relação de Lisboa.

Após a exposição

Na zona foram construídos diversos edifícios de habitação e serviços que servem a mais recente freguesia de Lisboa, a do Parque das Nações, que alberga mais de 28 mil habitantes.

Muitos consideram que para ultrapassar a derrapagem de custos da Expo-98, o Plano Diretor Municipal foi alterado para criar mais construção e menos espaços verdes, havendo queixas no mais recente balanço efetuado pela Lusa de que esta zona cosmopolita e cara, criada de raiz, tem falta de serviços básicos, como escolas e um centro de saúde, espaços abandonados como a praça Sony (conhecida pelos concertos) ou mal cuidados, como o Jardim Garcia de Orta, que chegou a receber plantas de várias partes do mundo.

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União Europeia planeia compra conjunta de hidrogénio e de matérias-primas essenciais

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Após ter realizado uma compra conjunta de gás, a UE quer avançar com os planos de compra conjunta de hidrogénio e de matérias-primas essenciais.

A União Europeia (UE) vai avançar com os planos de compra conjunta de hidrogénio e de matérias-primas essenciais, avançou o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Esta tomada de posição surge após ter realizado, com sucesso, uma compra conjunta de gás.

A aquisição de gás conjunta reuniu os principais operadores do setor energético e correspondeu a uma procura de 10,9 mil milhões de metros cúbicos, mais de 80% do objetivo da UE para o final do ano, que era de 13,5 mil milhões. Entre os participantes estiveram a Engie, Equinor, Axpo e TotalEnergies.

Segundo refere o Financial Times, esta procura de aquisições conjuntas de gás reflete a necessidade da UE de “garantir o abastecimento de produtos essenciais” e “estabilizar os preços”, que subiram após Moscovo cortar com as exportações. Após esta experiência, o bloco tem em vista avançar com uma plataforma para fazer a ligação entre compradores e vendedores de hidrogénio e materiais para tecnologias verdes.

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Com lucro anual quase recorde, Ryanair está “otimista” com verão

  • ECO
  • 22 Maio 2023

A Ryanair alcançou um lucro anual quase recorde, no valor de 1.428 milhões de euros, até 31 de março. A companhia aérea assume que está "cautelosamente otimista" com o verão.

A Ryanair alcançou um lucro anual quase recorde, no valor de 1.428 milhões de euros, até 31 de março, avançou a Reuters. A companhia aérea assume que está “cautelosamente otimista” com o verão em termos de procura e que garantirá um crescimento “modesto” nos próximos 12 meses, apesar dos custos de combustível.

A Ryanair espera um crescimento de 10% do tráfego em 2023 de forma a compensar o aumento da fatura de petróleo no valor de mil milhões de euros, revelou à Reuters. Assim, a companhia aérea antecipa ganhar mais com as tarifas de pico de verão, “com tendência para serem superiores às do ano passado”.

O diretor executivo Michael O’Leary admite ainda não ter dúvidas de que as “pessoas que estiveram presas durante os dois anos de Covid estão a voltar a viajar”. Alertou ainda não ter a certeza de que essa situação se manterá e afirmou que o inverno e o início de 2024 poderão ser mais difíceis.

A Ryanair revela, em comunicado, que o seu tráfego aéreo aumentou 74%, para 168,6 milhões de passageiros, ao mesmo tempo que registou uma recuperação significativa nas receitas graças aos avanços nos seus três principais mercados: Itália, Espanha e Reino Unido. Assim, a faturação total aumentou 124%, para 10.780 milhões de euros, enquanto as receitas acessórias cresceram 78%, para 3.844 milhões de euros, com um custo médio por passageiro de 23 euros em serviços como o embarque prioritário, o consumo a bordo ou a reserva de lugar.

A companhia aérea líder na Europa no setor dos voos lowcost destacou ainda que o aumento do lucro foi impulsionado pela sua “vantajosa” política de combustível e adiantou que tem as necessidades cobertas para este ano, depois de adquirir antecipadamente 85% a um preço de 89 dólares por barril.

A empresa sediada em Dublin recordou igualmente que no ano fiscal que terminou no final de março abriu cinco novas bases operacionais e 300 rotas adicionais no continente europeu, o que, juntamente com o recente anúncio de compra de até 300 aeronaves Boeing 737 MAX, a maior encomenda da sua história, levou a empresa a definir uma meta de 300 milhões de passageiros por ano para o ano fiscal de 2034.

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Mitsotakis reeleito primeiro-ministro grego e admite voltar às urnas

  • ECO e Lusa
  • 22 Maio 2023

A Nova Democracia, partido de direita e no poder desde 2019, venceu as eleições gregas deste domingo. O primeiro-ministro reeleito Kyriakos Mitsotakis admitiu a possibilidade de uma segunda volta.

Os cerca de oito milhões de eleitores gregos apostaram no domingo pela permanência no poder dos conservadores do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, e rejeitaram a viragem à esquerda proposta pelo líder do Syriza, Alexis Tsipras.

Com cerca de 93,7% dos votos escrutinados, a Nova Democracia (ND, direita e no poder desde 2019) tinha 40,8% dos votos expressos e garante 20 pontos de vantagem face ao Syriza, que apenas conquistou 20,1%, muito abaixo das previsões das sondagens. A ND obtém 145 dos 300 lugares do Parlamento — ou seja, ficou a cinco da maioria absoluta — enquanto o Syriza 71 lugares.

O primeiro-ministro conservador grego, Kyriakos Mitsotakis, reivindicou a vitória nas legislativas ao referir-se a um “sismo político” e admitiu a possibilidade de uma segunda volta para tentar formar Governo sozinho, sem necessidade de recorrer a uma coligação. O novo escrutínio poderia ser realizado em junho ou julho.

É a prova que a Nova Democracia tem a autorização dos cidadãos para governar sozinho”, disse, defendendo ser necessário um segundo escrutínio para tentar garantir uma maioria absoluta e constituir “um Governo estável”.

Estes dados colocam Mitsotakis à beira da maioria absoluta, mas com menos 11 lugares que os alcançados nas legislativas de 2019. O primeiro-ministro grego tem afirmado que pretende ser reconduzido no cargo por mais quatro anos, e excluiu a possibilidade de formar uma coligação.

Em 2019, a ND tinha obtido 39,9% – garantindo maioria absoluta devido a uma lei eleitoral entretanto revogada mas que voltará a vigorar no próximo escrutínio e que concede um bónus suplementar de 50 deputados ao partidos mais votado – e o Syriza 31,5%.

Em terceiro lugar surgem os sociais-democratas do Pasok-Kinal com 11,6% (8,1% há quatro anos), assegurando 43 deputados, seguidos pelo Partido Comunista da Grécia (KKE) com 7% (5,3% em 2019), ou seja 25 lugares, e a formação de extrema-direita Rumo à Liberdade (Plefsi Eleftherias), com 4,5%, com 16 assentos.

Com 2,6%, o partido de esquerda MeRA25 , do ex-ministro das Finanças Yanis Varoufakis, fica fora do Parlamento ao não superar a barreira dos 3% para garantir presença no hemiciclo com 300 deputados.

Em comunicado, e numa reação aos resultados eleitorais, o partido de Varoufakis considerou que “a Erdoganização e a Orbanização do país estão completas”, numa referência aos regimes em vigor na Turquia e na Hungria, atribuiu a vitória por “esmagadora maioria de Mitsotakis Ltd” à atuação da liderança do Syriza, ao não aceitar “uma convergência pré-eleitoral numa frente comum a favor da rutura”.

O resultado eleitoral constitui um claro apoio à gestão económica conservadora e liberal protagonizada por Mitsotakis nos últimos quatro anos, e estas eleições foram as primeiras desde que a economia grega deixou de estar sob estrita supervisão dos credores internacionais que forneceram avultados empréstimos (fundos de resgate) durante a designada crise da dívida que em 2010 colocou o país à beira da falência e se prolongou por uma década, assinala a agência noticiosa Efe.

Apesar de permanecer um dos países mais pobres da União Europeia (UE), a sua economia cresceu em 2021 e 2022 8,4% e 5,9%, respetivamente, percentagens muito superiores à média europeia.

Os investimentos estrangeiros aumentaram significativamente, e a recuperação económica permitiu a Mitsotakis baixar impostos, subir pensões e o salário mínimo.

Nenhum dos partidos ou coligações conseguiu garantira percentagem de 45% necessários para assegurar nestas eleições uma maioria absoluta. Caso a ND insistia em não formar coligações com outras formações, serão convocadas novas eleições que segundo os ‘media’ helénicos podem decorrer entre finais de junho e inícios de julho.

“Temos de protagonizar mudanças mais radicais para reduzir o terreno que nos separa da Europa” e isso não pode ser feito com alianças “inseguras”, insistiu Mitsotakis.

Os eleitores gregos castigaram o Syriza, o principal partido da oposição, que é liderado pelo ex-primeiro-ministro Alexis Tsipras, o maior derrotado da noite ao regredir 11 pontos face a 2019.

As formações da esquerda grega surgem mais fragmentadas e debilitadas destas eleições, e Tsipras não conseguiu convencer o eleitorado sobre as “grandes mudanças” que prometia, com muitos a recordarem as dolorosas reformas que aceitou aplicar no país para garantir um terceiro resgate financeiro em 2015.

Na Grécia ainda permanecem vivas as recordações desse período de polarização após a convocação de um referendo contra a austeridade imposta pelos credores internacionais, com a população a recusar as medidas da ‘troika’ e com Tsipras de seguida a aceitar o novo resgate, que permitiu ao país permanecer na zona euro.

“Falei com Mitsotakis e felicitei-o pela vitória”, disse Tsipras numa mensagem vídeo na qual admitiu a derrota do seu partido.

A oposição não conseguiu beneficiar eleitoralmente do elevado custo de vida, um dos temas da campanha, do crescente autoritarismo do Governo, ou de diversos escândalos, para além do grave acidente ferroviário que vitimou 57 pessoas e desencadeou uma massiva vaga de protestos.

A taxa de participação situou-se nos 60,6%, três pontos acima do registado em 2019.

A reforma do sistema eleitoral impulsionada em 2016 pelo Syriza reduziu a idade mínima para participar em eleições, dos 18 para os 17 anos, com 430.000 jovens entre os 17 e os 21 anos a poderem votar neste escrutínio pela primeira vez.

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Moção de Mariana Mortágua elegeu 81% dos delegados à Convenção Nacional do BE

  • Lusa e ECO
  • 22 Maio 2023

A moção A, encabeçada por Mariana Mortágua, conseguiu eleger 530 dos 654 delegados à XIII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda, enquanto a moção E elegeu 89 (14%) e as plataformas os restantes 35.

A moção A, encabeçada por Mariana Mortágua, conseguiu eleger 530 dos 654 delegados à XIII Convenção Nacional do Bloco de Esquerda (81 por cento), enquanto a moção E elegeu 89 (14%) e as plataformas os restantes 35.

Os resultados da eleição de delegados à próxima Convenção Nacional do BE, que decorre em 27 e 28 de maio, em Lisboa, foram divulgados por fonte oficial do partido à agência Lusa, uma reunião magna na qual será decidido quem irá ocupar o lugar de Catarina Martins, que vai deixar a liderança bloquista.

Segundos os dados disponibilizados, a moção A, encabeçada pela dirigente e deputada Mariana Mortágua e intitulada “Uma força, muitas lutas”, elegeu 81% dos delegados entre sexta-feira e domingo, o que corresponde a 530. Já a moção E, “Um Bloco plural para um Alternativa de Esquerda — um desafio que podemos vencer”, e que tem como porta-voz à convenção o antigo deputado Pedro Soares, conseguiu 14% dos delegados, ou seja, 89.

Do total de 654 delegados que vão estar no próximo fim de semana no Pavilhão do Casal Vistoso, em Lisboa, os restantes 35 foram distribuídos por oito plataformas. Com 10 mandatos surge a plataforma “Mais Democracia, Mais Bloco”, seguida pela “Mais Bloco, Mais Algarve” com nove e, com cinco, a plataforma “Crescer pela raiz: porque queremos mesmo mudar tudo”. Já com quatro delegados cada uma, surge a plataforma “Clarificar o BE. Reforçar a Moção A” e a “+ Partido + Movimento no Litoral Alentejano”.

As plataformas “Margem Sul + Movimento + Democracia”, “O Interior tambe´m Existe” e “Santarém em emergência climática, social e militante” levam um delegado cada uma à convenção.

Na última reunião magna do partido, há dois anos, os delegados foram reduzidos a metade devido à pandemia de covid-19 –– elegeram então 339 no total – tendo a moção da ainda líder Catarina Martins conseguido 232. Nessa convenção, que aconteceu 22 e 23 de maio, em Matosinhos, distrito do Porto, estavam cinco moções em disputa, tendo a moção E, crítica da direção e promovida pelo movimento Convergência, alcançado 63 delegados.

A coordenadora demissionária do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, mostra-se confiante, em entrevista ao Diário de Notícias, que o futuro do partido será positivo, ainda com “muitas lutas para ganhar”. A bloquista, que é também apoiante de Mariana Mortágua para a sucessão, está “bastante à vontade” com os resultados que obteve na liderança do partidos: “tive dos melhores e dos piores”, disse.

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Receita dos pequenos impostos, taxas e contribuições dispara 17% em 2022

  • ECO
  • 22 Maio 2023

A receita com as pequenas taxas e impostos atingiu os 4,4 mil milhões de euros em 2022, mais 639 milhões de euros do que no ano anterior.

Mesmo se excluirmos os principais impostos, verifica-se que também as pequenas taxas aumentaram no ano passado. A receita fiscal com a cobrança de taxas, contribuições e licenças, e de alguns dos impostos especiais sobre o consumo de menor dimensão como o álcool e tabaco aumentou 17% em 2022, segundo os cálculos do Jornal de Negócios (acesso pago).

A receita com as pequenas taxas e impostos atingiu 4,4 mil milhões de euros em 2022, mais 639 milhões do que no ano anterior. É um aumento de 17% face a 2022, em linha com a evolução do conjunto da receita fiscal, que com os contributos do IVA, IRC e IRS, aumentou 16,8% para um total de 62,4 mil milhões.

O grupo dos pequenos impostos, como agregados pela publicação, contempla mais de oito dezenas de itens tributários com receita anual regular, incluindo impostos sobre a poluição e taxas, por exemplo, para álcool, refrigerantes, tabaco ou embalagens de uso único. Entre estes, apenas 16 tiveram diminuição de receita no ano passado, como é o caso da contribuição extraordinária sobre o setor energético aplicada à produção elétrica e refinarias.

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ANAC prevê “algum desvio de tráfego para aeroportos do Porto e Faro” devido à JMJ

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Com a Jornada Mundial da Juventude, a ANAC prevê “algum desvio de tráfego para os aeroportos do Porto e Faro” e admite que já está a preparar-se para “assegurar a resposta mais eficiente".

O regulador da aviação civil, a ANAC, prevê “algum desvio de tráfego para os aeroportos do Porto e Faro” devido à Jornada Mundial da Juventude, que decorre entre 1 e 6 de agosto, avança o Público (acesso condicionado). Segundo a ANAC, o impacto irá sentir-se sobretudo ao nível do aumento de passageiros e de movimentos de tipos de tráfego.

O evento ocorre numa altura do ano em que já existe bastante turismo e, por isso, “se prevê que, como um todo, represente já um desafio em si mesma, atentos os constrangimentos atuais à capacidade aeroportuária em Lisboa”.

Fonte oficial da ANAC admite que já está a haver coordenação por parte do Sistema de Segurança Interna, e que envolve diversas entidades, para “assegurar a resposta mais eficiente possível ao aumento de tráfego esperado”.

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Hoje nas notícias: Impostos, JMJ e habitação

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A semana arranca com notícias sobre a receita fiscal no ano passado, bem como a capacidade do aeroporto de Lisboa para aguentar a Jornada Mundial da Juventude e ainda reações sobre o pacote Mais Habitação, que continua a dar que falar. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes dos jornais nacionais.

Pequenos impostos, taxas e contribuições disparam 17%

Excluindo os principais impostos, verifica-se que também as pequenas taxas aumentaram no ano passado. A receita fiscal com a cobrança de taxas, contribuições e licenças, e de alguns dos impostos especiais sobre o consumo de menor dimensão como o álcool e tabaco atingiu os 4,4 mil milhões de euros em 2022, mais 639 milhões de euros do que no ano anterior. É um aumento de 17% face a 2022, em linha com a subida do conjunto da receita fiscal.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

ANAC prevê desvio de tráfego para aeroportos do Porto e Faro devido à JMJ

Com a Jornada Mundial da Juventude a decorrer entre 1 e 6 de agosto, prevê-se “algum desvio de tráfego para os aeroportos do Porto e Faro”, admite o regulador da aviação civil (ANAC). Evento ocorre numa altura do ano em que já existe bastante turismo e, por isso, “se prevê que, como um todo, represente já um desafio em si mesma, atentos os constrangimentos atuais à capacidade aeroportuária em Lisboa”.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Catarina Martins ainda vê Bloco de Esquerda com “lutas para ganhar”

A coordenadora demissionária do Bloco de Esquerda está a entrar nos últimos dias do mandato mas evita balanços, apontando apenas que está “bastante à vontade” com os resultados do partidos: “tive dos melhores e dos piores”, diz, em entrevista ao Diário de Notícias. Para Catarina Martins, o futuro do partido será positivo, ainda com “muitas lutas para ganhar”, sinaliza a bloquista, que é também apoiante de Mariana Mortágua para a sucessão.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso condicionado)

Autarcas recusam arrendamento coercivo em todo o concelho

Após a aprovação na generalidade do pacote Mais Habitação, os municípios recusam que o arrendamento forçado e a suspensão de licenças de alojamento local se aplique em todo o concelho. Também a Ordem dos Engenheiros Técnicos pede que o Estado entregue os prédios sem dono às juntas de freguesias e às câmaras municipais.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

Sogra lava corrupção de ex-autarca de Trancoso

A investigação do processo das Parcerias Público-Privadas detetou três depósitos, no valor total de 450 mil euros, em contas de uma empresa de Josefina Araújo, sogra do ex-presidente da Câmara de Trancoso Júlio Sarmento. O tribunal deu como provado que Sarmento recebeu pagamentos da construtora MRG Engineering & Solutions para garantir que esta ganharia o concurso para constituição de uma PPP com o município para a execução de diversas obras no concelho.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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