Tribunal de Singapura bloqueia 2,6 milhões de ex-presidente da AAA

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

Tribunal de Singapura rejeitou pedido do empresário Carlos São Vicente para retirar 2,6 milhões de dólares da sua conta, congelada pela justiça, alegadamente para pagar despesas judiciais.

Um tribunal de Singapura rejeitou nesta quarta-feira o pedido do empresário Carlos São Vicente para retirar 2,6 milhões de dólares da sua conta, congelada pela justiça, alegadamente para pagar despesas judiciais.

De acordo com o jornal de Singapura The Straits Times, o juiz Vicent Hoong considerou que o pedido do empresário para levantar o equivalente a 2,4 milhões de euros da sua conta em Singapura “não faz sentido”, já que os seus familiares podem ajudá-lo financeiramente a suportar as custas judiciais dos processos que decorrem em várias jurisdições internacionais por alegadamente ter lesado o Estado angolano quando era presidente da seguradora AAA.

É difícil avaliar a extensão da fortuna de São Vicente, devido às várias e avultadas transferências internacionais entre as suas várias contas em diversos bancos internacionais, argumentou o juiz, acrescentando: “nestas circunstâncias, sou incapaz de considerar como facto provado que o requerente é incapaz de aceder a fundos que representam apenas uma fração da percentagem da sua fortuna, baseado apenas nas suas simples palavras”, escreveu o juiz, citado pelo jornal.

Acrescentando que há provas suficientes de que os familiares do empresário têm acesso a fundos que são mais do que suficientes para cobrir as suas despesas legais, o juiz salienta que “não é irrazoável esperar que o requerente explore a possibilidade de procurar fundos junto da sua família”, até porque “esses bens foram dados pelo próprio requerente, por isso há boas razões para a família estar inclinada a estender-lhe financiamento”.

A conta de Carlos Manuel de São Vicente no Banco de Singapura continha mais de 558 milhões de dólares (515 milhões de euros), tendo sido confiscada pelo Departamento de Assuntos Comerciais de Singapura a 19 de fevereiro de 2021, havendo ainda mais uma conta da mulher, com mais de 5 milhões de dólares (4,6 milhões de euros), e outra do seu filho Ivo, com mais de 10,5 milhões de dólares (9,7 milhões de euros), no mesmo banco, acrescenta ainda o jornal.

Preso preventivamente desde setembro de 2020, os crimes imputados a Carlos São Vicente, segundo a acusação angolana, envolviam valores superiores a mil milhões de euros, embora numa sentença conhecida no final de setembro do ano passado, os juízes suíços falem numa “estimativa de mais de 4 mil milhões de dólares”, quase 3,7 mil milhões de euros, em fundos desviados devido às atividades comerciais do condenado.

O empresário, que durante quase duas décadas teve o monopólio dos seguros e resseguros da petrolífera estatal angolana Sonangol, terá montado um esquema triangular, com empresas em Angola, Londres e Bermudas, que gerou perdas para o tesouro angolano.

Com este esquema, e segundo a acusação suíça, Carlos São Vicente, dono de um dos maiores grupos empresariais privados de então em Angola, terá também conseguido não partilhar lucros do negócio dos seguros e resseguros com outras cosseguradoras, como a seguradora pública ENSA, prejudicando, deste modo, estas empresas, bem como a própria Sonangol.

Para a acusação, Carlos São Vicente criou a partir de determinada altura uma “espécie de negócio consigo próprio, dentro do grupo AAA [de que era proprietário], causando o desvio de fundos públicos”.

As acusações e o “excesso de prisão preventiva” foram reiteradas vezes contestadas pela defesa, que prometeu em março ir recorrer da sentença ditada na 3.ª Secção Criminal do Tribunal da Comarca de Luanda.

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EXS Seguros recompensa colaboradores

  • ECO Seguros
  • 18 Maio 2023

“Acreditamos que recompensar e investir nos nossos colaboradores é a melhor forma de reter talento", afirma Alexandre Carvalho, CEO da EXS Seguros.

“Acreditamos que recompensar e investir nos nossos colaboradores é a melhor forma de reter talento. Foi a terceira vez que oferecemos uma viagem aos nossos melhores consultores, depois dos resultados bastante positivos em 2022, muito fruto do esforço que todos os dias entregam à empresa”, diz Alexandre Carvalho, CEO da EXS Seguros.

A EXS Seguros ofereceu pela terceira vez uma viagem aos consultores que ultrapassaram os objetivos definidos.

As perspetivas para 2023 são bastante positivas e temos a certeza de que iremos continuar a crescer, em linha com os últimos anos”, acrescenta o líder.

A carteira total da EXS Seguros está perto de alcançar os 10 milhões de euros, sendo que metade diz respeito ao ramo Vida Risco, onde se incluem os seguros associados ao crédito habitação. No ramo “Não Vida” o aumento foi superior a 20%.

No final do mês de abril, os colaboradores rumaram à Riviera Maya, México, para usufruir de uma estadia completa. “Esta compensação incluiu o voo, a estadia num resort de 5 estrelas em regime de tudo incluído e excursões. Para além da viagem, os dias de férias foram oferecidos pela empresa”, informa a mediadora em comunicado.

A iniciativa começou em 2018, quando a EXS lançou o desafio aos colaboradores de ultrapassar os seus objetivos e ganhar uma viagem a Punta Cana. No ano seguinte rumaram a Bali e Dubai. Durante a pandemia, as viagens não ocorreram, mas a EXS compensou financeiramente os colaboradores.

A mediadora sublinha: “esta oportunidade está aberta a todos os colaboradores que superem os objetivos definidos no ano anterior. Este ano, a oferta chegou a quase metade dos colaboradores, tanto da área comercial como de outras áreas como backoffice, marketing e TI”.

A EXS Seguros identifica-se como pioneira na mediação de seguros do crédito habitação, tendo criado, há 10 anos, uma rede profissional de consultores especializados exclusivamente nesta área.

A EXS nasceu em 1996, formada por profissionais da indústria seguradora, colabora atualmente com 26 seguradoras e conta com consultores especializados em cada ramo. Tem uma rede de mais de 15 mil segurados e mais de 25 mil seguros. A EXS foi distinguida consecutivamente nos últimos 4 anos, no Top 10+ no setor de Mediação de Seguros e nos últimos três anos como Top 5 das Melhores PME de Portugal.

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Linha vermelha do Metro de Lisboa interrompida e sem previsão para a reabertura

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

"Devido a causa alheia ao Metro, a circulação está interrompida" na linha vermelha, anunciou a empresa, cerca das 18:30. Um homem, entretanto atingido por forças de segurança, causou a paragem.

A circulação na linha vermelha do Metropolitano de Lisboa está interrompida e a paragem “poderá ser prolongada”, informou a empresa, na rede social Twitter. Um homem “com comportamento agressivo” teve na origem da paralisação.

“Devido a causa alheia ao Metro, a circulação está interrompida” na linha vermelha, anunciou a empresa, cerca das 18:30. Segundo o Metropolitano de Lisboa, na mesma nota, “de momento, não é possível prever a duração da interrupção, que poderá ser prolongada”.

Um homem, que entrou na linha vermelha do Metropolitano de Lisboa e obrigou à interrupção da circulação, foi detido pela PSP, depois de ser baleado em ambas as pernas, para travar o “comportamento agressivo” com uma arma branca.

Apesar das reiteradas ordens e advertências para que largasse a arma, avançou na direção dos polícias, com a faca empunhada com claro intuito de agressão. Face à gravidade da ameaça, e para além dos disparos de advertência, houve necessidade de recurso a arma de fogo contra o suspeito agressor, de forma menos letal, atingindo-o em ambas as pernas”, informou entretanto a PSP, em comunicado.

A força de segurança relatou que foi chamada a uma ocorrência em Marvila, às 18:07, devido a um episódio a envolver um “indivíduo com comportamento agressivo”, que empunhava uma arma branca “de grandes dimensões” no interior de um prédio, de onde escapou para a estação da Bela Vista, com a faca e “ameaçando agredir os transeuntes”.

Segundo a PSP, quando o homem, de 54 anos, chegou junto à linha do Metro, foi impedido por um dos agentes de se atirar, mas desferiu um golpe com a arma branca num dos polícias, na zona do abdómen, e acabou por entrar no túnel. De acordo com a nota emitida pela força de segurança, “apesar das reiteradas ordens e advertências para que largasse a arma, avançou na direção dos polícias, com a faca empunhada com claro intuito de agressão”, altura em que foram feitos disparados de advertência e depois às pernas.

“De imediato, os polícias prestaram os primeiros socorros ao cidadão e acionaram o socorro médico. O detido foi transportado a unidade hospitalar, onde permanece livre de perigo e sob custódia policial, para futura apresentação a autoridade judiciária”, é referido no mesmo comunicado.

Na sequência da operação, um dos polícias recebeu também tratamento hospitalar, devido a uma queda durante a perseguição.

A empresa de transportes públicos ainda não anunciou a reabertura da linha vermelha – que faz a ligação entre as estações do Aeroporto a São Sebastião. O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com mais três linhas: Amarela (Rato – Odivelas), Verde (Telheiras – Cais do Sodré) e Azul (Reboleira – Santa Apolónia).

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APROSE quer que o Governo liberalize os seguros de Vida

  • ECO Seguros
  • 18 Maio 2023

David Pereira, presidente da associação de mediadores de seguros, diz que é brutal a pressão exercida pela banca sobre o seu cliente para comprar seguros ao balcão. A APROSE tem congresso este sábado.

O cliente do banco não pode dizer que vai comprar seguros à mediação independente, aos profissionais mediadores, afirmou David Pereira, presidente da APROSE, associação que representa os mediadores em Portugal, acrescentado em entrevista à rádio TSF que “aí surge a ameaça do spread”. São declarações prévias ao Congresso da APROSE que se realiza este sábado, dia 20.

Para David Pereira o banco dirá aos clientes que “se fizer um seguro fora do banco, vamos aumentar o spread”., o que segundo o dirigente é “uma ameaça tolhe as pessoas, que não sabem o que significa aumentar spread ou quantificar qual será esse aumento e imediatamente recuam“. Disse.

Na entrevista, o presidente da APROSE apela “aos partidos com assento parlamentar, reguladores e ao próprio Governo a aprovação de um regime, ainda que com caráter de exceção e temporário, que permita aos portugueses a liberdade de escolha das entidades com as quais pretendem contratualizar seguros no crédito à habitação, tal como já prevê a lei”.

Centro de Congressos do Estoril vai receber setor

O 9º congresso dos Agentes e Corretores de Seguros vai reunir este sábado, dia 20, no Centro de Congressos do Estoril, após uma interrupção provocada pela pandemia.

A sessão de abertura contará com David Pereira, Margarida Corrêa de Aguiar, Presidente da ASF e João Nuno Mendes, Secretário de Estado das Finanças. Luís Marques Mendes será Key note Speaker abordando o tema “O futuro são as pessoas”.

“Modelos de distribuição de seguros: que futuro?” será o primeiro painel de debate com a participação de Sérgio Teodoro da Fidelidade; Carlos Varela da Allianz, Mário Vinhas da MDS e António Vasconcelos da APROSE. Durante a manhã será discutido O mediador do Futuro com Joana Pina Pereira da Tranquilidade, Gustavo Barreto da Ageas Seguros e Nuno Catarino da APROSE.

Na parte da tarde terá ainda lugar o painel Novas ofertas comerciais: “Estamos a competir com robots?” que terá a contribuição de Rita Almeida da Liberty, Ezequiel Silva da Seguramos; Ana Teixeira da Mudey e Ricardo Raminhos da MGEN.

A sessão de encerramento será assegurada por David Pereira, Presidente da APROSE.

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Comissário europeu critica morosidade das decisões nos processos complexos de corrupção

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

"Dá às pessoas uma perceção negativa da luta contra a corrupção. (...) É importante chegar a decisões finais nos casos complexos num prazo breve", disse Didier Reynders.

O comissário europeu para a Justiça, Didier Reynders, criticou esta quinta-feira, numa audição no Parlamento, que os processos complexos de corrupção são “demasiados longos” até se chegar a uma decisão final.

“É importante termos uma decisão final. O que dissemos é que para processos complexos [de corrupção], isso [o processo até se chegar à decisão final] é muito longo, mesmo demasiado longo. Dá às pessoas uma perceção negativa da luta contra a corrupção. (…) É importante chegar a decisões finais nos casos complexos num prazo breve”, disse o comissário europeu.

Numa audição pela comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, Didier Reynders assinalou os esforços de Portugal em seguir recomendações da Comissão Europeia, mas sublinhou que algumas reformas ainda não estão completamente operacionais, nomeadamente no que diz respeito à estratégia nacional de combate à corrupção.

Mesmo considerando medidas como a nova regulamentação da distribuição eletrónica de processos como um avanço positivo, Reynders reiterou por diversas vezes a sua preocupação com a necessidade de alocar mais recursos à investigação, mesmo com o reforço recente de inspetores na Polícia Judiciária.

Reportando-se a conclusões já divulgadas no relatório da Comissão Europeia de 2022 sobre o Estado de Direito nos diversos países comunitários, Didier Reynders apontou ainda falta de recursos em áreas como o regulador para a comunicação social e dos media públicos, mesmo que no relatório se defenda que “Portugal tem uma estrutura sólida que salvaguarda o trabalho dos jornalistas”.

Em resposta à deputada do PSD Mónica Quintela, o comissário europeu com a pasta da Justiça esclareceu que a Comissão Europeia considera importante uma “harmonização da legislação” entre os Estados-membros, para ter “as mesmas referências” na tipificação dos crimes e nas penas aplicáveis.

“Temos que mostrar aos cidadãos que estamos a olhar para esta situação [da corrupção] com seriedade. Não podemos ter penas mais pesadas nuns países e mais leves noutros”, disse.

Ainda em resposta a Mónica Quintela, que pediu a posição de Reynders sobre a nova lei das ordens públicas profissionais, a qual a deputada social-democrata disse ser uma lei que “amordaça a advocacia” e que coloca em causa a sua independência, o comissário referiu que a Comissão Europeia está a debater com os advogados para averiguar como se pode proteger a sua independência e a sua relação com os clientes.

“Não queremos elaborar muito, porque o processo está em curso, mas estamos a debater isto a nível europeu”, disse sobre a alteração legislativa que em Portugal foi justificada com imposições da União Europeia e que a Ordem dos Advogados tem contestado como sendo um ataque à profissão, à independência dos advogados e uma tentativa de ingerência e controlo estatal.

Questionado pela Iniciativa Liberal (IL) e pelo PAN sobre a Entidade para a Transparência e, nomeadamente pela IL, sobre o comunicado do Tribunal Constitucional, que colocou no Governo a responsabilidade pelo atraso na instalação física do novo organismo que pretende fiscalizar as declarações de rendimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos, Reynders voltou a sublinhar a importância da “implementação das reformas” e que neste processo se quer garantir uma “entidade verdadeiramente independente”, acrescentando que o escrutínio das declarações de rendimentos é uma questão importante na prevenção da corrupção e para “colocar pressão” sobre os visados por este escrutínio.

Ainda questionado sobre o crescente recurso a inteligência artificial e os seus riscos e potencialidades na Justiça Didier Reynders sublinhou a importância de todos os serviços de inteligência artificial, como o ChatGPT, garantirem o respeito pleno pelo regulamento de proteção de dados e pela segurança dos dados.

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Xi Jinping anuncia “nova era” nas relações China-Ásia Central

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

Esta foi a primeira edição da "cimeira China-Ásia Central" desde o estabelecimento de relações diplomáticas, em 1992.

O Presidente chinês, Xi Jinping, saudou esta quinta-feira a entrada numa “nova era” das relações entre o seu país e a Ásia Central, na abertura, na China, de uma cimeira inédita com as cinco repúblicas ex-soviéticas da região.

Destinado a estreitar os laços económicos e culturais com essas nações tradicionalmente mais próximas de Moscovo que de Pequim, este grande encontro decorre na altura em que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se reúne no Japão com os dirigentes do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo, que inclui ainda Alemanha, Canadá, França, Itália e Reino Unido, bem como uma representação da União Europeia).

Trata-se da primeira edição desta “cimeira China-Ásia Central” desde o estabelecimento de relações diplomáticas, em 1992, entre o gigante asiático e essas repúblicas (Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão), após o desmoronamento da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

Numa escolha simbólica, a reunião, classificada por Pequim como “extremamente importante”, realiza-se na cidade histórica de Xi’an (norte), no extremo oriental da antiga Rota da Seda, que ligava a Europa e a China através da Ásia Central. Xi Jinping recebeu os cinco Presidentes ao fim da tarde de hoje, à entrada de um grandioso edifício chinês de estilo antigo, iluminado por lanternas vermelhas.

Dezenas de bailarinos interpretaram em seguida um colorido espetáculo musical inspirado na dinastia Tang (618-907) – outra opção com um significado especial, uma vez que as relações China-Ásia Central eram particularmente fortes nessa época. “Estou convicto de que o nosso empenho comum fará da cimeira de amanhã (sexta-feira) um grande êxito e inaugurará uma nova era” nessas relações, disse Xi Jinping aos seus cinco homólogos, num jantar de boas-vindas.

A China convida sinceramente” estes países a “subirem a bordo do comboio expresso do seu desenvolvimento para construir em conjunto um futuro melhor”, sublinhou, segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. Antigos membros do Império Russo e, depois, da União Soviética, estes países conservam laços económicos, linguísticos e diplomáticos privilegiados com Moscovo.

Mas com a guerra na Ucrânia, a influência russa esbateu-se, deixando um vazio relativo que o Presidente chinês se propõe preencher. “Xi Jinping vai apresentar-se como um líder capaz de promover o desenvolvimento e a paz no mundo”, afirmou Zhiqun Zhu, professor de Relações Internacionais na Universidade de Bucknell, nos Estados Unidos, citado pela agência de notícias francesa AFP.

Devido a uma coincidência (ou não) de agenda, uma cimeira dos dirigentes do G7 inicia-se na sexta-feira em Hiroxima, com a presença de Biden, cujo país regularmente retrata Pequim como uma ameaça. O evento japonês será, em especial, dedicado à definição de uma estratégia conjunta contra a crescente influência da China no mundo.

Em contrapartida, “a importância diplomática e estratégica” da inédita reunião que decorre em Xi’an na sexta-feira “não deve ser subestimada”, sublinhou Zhigun Zhu. “A cimeira China-Ásia Central mostra que o relançamento da China não pode ser travado e que ela beneficia de um forte apoio na Ásia Central e noutros países em desenvolvimento”, acrescentou.

A China estimou que o seu comércio com Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão atingiu no ano passado 70 mil milhões de dólares (64 mil milhões de euros) e cresceu, no primeiro trimestre de 2023, 22% em relação ao mesmo período do ano passado.

A Ásia Central ocupa um lugar de destaque na iniciativa chinesa da “Nova Rota da Seda”, também conhecida como “Belt and Road Initiative” – um plano de investimentos que engloba 65 países, compreendendo aproximadamente 62% da população e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) global, que constitui a principal estratégia de política externa do Governo Xi Jinping para a projeção do país.

Apresentado pelo chefe de Estado chinês no final de 2013, este programa faraónico pretende desenvolver, graças a fundos chineses, estradas, portos, ferrovias e outras infraestruturas no estrangeiro. O gigante asiático já investiu milhares de milhões de euros para explorar reservas de gás natural na Ásia Central e construir ligações ferroviárias entre a China e a Europa através da região.

A cimeira é uma oportunidade para fazer avançar alguns projetos, como a linha ferroviária China-Quirguistão-Uzbequistão ou ainda a extensão do oleoduto entre a Ásia Central e a China. Xi Jinping disse ao seu homólogo quirguiz, Sadyr Zhaparov, que a China está “disposta a trabalhar com o Quirguistão para construir uma comunidade de boa vizinhança, amizade, prosperidade compartilhada e futuro comum”.

O Presidente chinês fez declarações semelhantes aos homólogos uzbeque, Chavkat Mirzioïev, tajique, Emomali Rakhmon, e turquemeno, Serdar Berdymukhamedov, apelando para a promoção das relações económicas e culturais. Os principais anúncios da cimeira deverão ocorrer na sexta-feira, nomeadamente num encontro dos seis chefes de Estado com a imprensa.

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Reprogramação do PRR dá mais 40 milhões para reabilitação de património cultural

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

O PRR já previa 150 milhões de euros para o património cultural, mas o Governo revelou que esta área vai "ter mais 40 milhões de euros, totalizando 190 milhões de euros de investimento".

A reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai dar mais 40 milhões de euros para a reabilitação e conservação do património cultural nacional, totalizando, neste eixo, 190 milhões, anunciou esta quinta-feira o ministro da tutela.

O PRR é uma oportunidade histórica, talvez, com nenhum paralelo nas últimas décadas em Portugal, porque corresponde ao maior investimento na reabilitação, conservação e restauro do património“, afirmou o ministro Pedro Adão e Silva.

O titular da pasta da Cultura discursava na sessão de apresentação da proposta de reprogramação do PRR para o património cultural, realizada no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, em Évora.

Assinalando que o PRR para o património cultural já previa 150 milhões de euros, o ministro revelou que esta área vai “ter mais 40 milhões de euros, totalizando 190 milhões de euros de investimento”.

“A proposta abrange mais 29 monumentos, sítios arqueológicos e museus espalhados pelo país, incluindo as regiões autónomas”, que se juntam às 49 intervenções já programadas, pelo que, no total, haverá “78 intervenções no território”, adiantou.

Adão e Silva assinalou que, para a elaboração desta proposta de reprogramação, foi dada prioridade aos “investimentos em monumentos, sítios e museus com projetos que podem ser executados no horizonte temporal de cumprimento e de execução do PRR”.

“Uma segunda dimensão foi responder aos riscos decorrentes de fenómenos meteorológicos extremos e demos prioridade a intervenções que visam garantir a estabilização e a conservação estrutural de muralhas, castelos e sítios arqueológicos”, disse.

Segundo o ministro, “o Alentejo terá o investimento mais avultado na reprogramação” do PRR para o património cultural, já que, dos 40 milhões de euros, “um pouco mais de nove milhões” são para projetos de reabilitação na região.

“Escolhemos simbolicamente o Alentejo para fazer este anúncio, não só porque é a região que vai ter a fatia mais significativa, mas também corresponde ao início de um processo que culminará, em 2027, com a Capital Europeia da Cultura em Évora”, sublinhou.

Na região alentejana, deu como exemplo o governante, estão agora previstas intervenções no Convento da Saudação, em Montemor-o-Novo, na Igreja das Mercês, em Évora, e na muralha de Alcácer do Sal.

Questionado pela agência Lusa sobre se esta reprogramação dava resposta às dificuldades verificadas na execução do PRR para a Cultura e apontadas no Parlamento, como concursos desertos ou aumentos de preços, o titular da pasta da Cultura respondeu que “estas verbas são para novas intervenções”.

Da lista com as novas intervenções enviada à Lusa pelo Ministério da Cultura consta património imóvel que já fazia parte da lista anunciada em dezembro de 2021, como é o caso do Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, que surgia com 1,5 milhões de euros então e volta a constar da nova lista, com montante idêntico, desta feita especificamente para a “intervenção na Igreja de Almedina”.

Outro dos exemplos é o Museu de Lamego, encerrado para obras desde 2021, que já surgia na lista inicial de investimentos do PRR com um milhão de euros, e que tem prevista uma segunda fase de reabilitação a arrancar na segunda metade deste ano, com um valor previsto de 1,3 milhões de euros.

Segundo a tutela, esta proposta de reprogramação e investimento acresce ao PRR Cultura já em execução, que tem um valor global de cerca de 243 milhões de euros, dos quais 150 milhões para o Património Cultural e 93 milhões para Redes Culturais e Transição Digital.

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393 médicos de família admitidos em concurso com 978 vagas

  • Lusa
  • 18 Maio 2023

A Federação Nacional dos Médicos considerou o número de admissões "insuficiente".

Um total de 393 médicos foram admitidos no concurso para especialistas de medicina geral e familiar, representando cerca de 40% das vagas abertas, um número que a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) considerou esta quinta-feira ser insuficiente.

As listas da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) de ordenação final dos candidatos, publicadas em Diário da República, indicam que foram admitidos 393 médicos de família e excluídos dois, assim como admitidos 20 candidatos ao concurso para a contratação de especialistas de saúde pública.

No início do mês, foram lançadas a concurso todas as 978 vagas para medicina geral e familiar, para reter os recém-formados e para atrair especialistas que não estejam no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas o Ministério da Saúde admitiu como realista a contratação agora de 200 a 250 médicos de família.

Recentemente, a secretária de Estado da Promoção da Saúde, Margarida Tavares, justificou a abertura de todas as vagas disponíveis com a tentativa para que todos os médicos que queiram ficar SNS “encontrem a melhor vaga, seja ela onde for”. Recentemente terminaram a sua formação nessa especialidade 355 novos médicos.

Em comunicado, a FNAM considerou que o número de candidatos admitidos é “claramente insuficiente num país onde quase 1,7 milhões de utentes não são acompanhados por um médico de família”. A estrutura sindical adiantou ainda que a decisão de abrir estas vagas constituiu uma “manobra de propaganda” e questionou quantos médicos que se candidataram vão, “de facto, aceitar ser contratados”, perante a “falta de condições de trabalho no SNS”.

“Por isso, a FNAM apela para que o ministro da Saúde se apresse a negociar a atualização das grelhas salariais dos médicos, melhorando também as condições de trabalho dos médicos de família, reduzindo as listas de utentes para níveis comportáveis e generalizando as Unidades de Saúde Familiar de modelo B”, defendeu a FNAM.

Segundo o portal da transparência do SNS, em abril de 2022 um total de 1.299.016 milhões utentes não tinham médico de família atribuído, número que aumentou para 1.678.226 um ano depois. Perante isso, o número de utentes acompanhados por esses especialistas de medicina geral e familiar baixou de cerca de 9,1 milhões para pouco mais de 8,8 milhões no mesmo período, indicam os dados oficiais.

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Netflix com publicidade conta com 5 milhões de utilizadores

O método de subscrição da Netflix com publicidade está disponível em 12 países (Portugal não incluído). O total de subscritores da Netflix, a nível global e no fim de março, era de 232,5 milhões.

Em março, a Netflix atingiu a marca de um milhões de subscritores do serviço com publicidade nos EUA. Agora, a empresa alcançou o número de cinco milhões de utilizadores ativos mensais deste modo de subscrição. O dado foi avançado pelos diretores da Netflix esta quarta-feira, num discurso que realçou a abrangência da sua programação a potenciais anunciantes, refere a Reuters.

O novo método de subscrição da Netflix com publicidade está disponível em 12 países (nos quais Portugal não está incluído) desde novembro de 2022. Esta modalidade custa 6,99 dólares (6,49 euros) nos EUA, dispõe de menos filmes e séries em relação ao seu atual plano base e não permite descarregar conteúdos.

O serviço – disponível na Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, França, Itália, Japão, Coreia, México, Espanha, Reino Unido e EUA – consiste assim numa alternativa à opção sem publicidade que, nos EUA, tem o custo mínimo de 10 dólares (9,29 euros), e foi concebido de forma a “atrair mais clientes e acrescentar uma nova fonte de receita tendo em conta que a competição por clientes de streaming se intensificou”, escreve a Reuters.

No final de março, a Netflix contava assim com cinco milhões de utilizadores ativos a nível global com este tipo de subscrição. Para este efeito são contados todos os perfis adultos do serviço que tenham uma conta com o método de subscrição com publicidade, sendo que os anúncios não estão presentes nos perfis de crianças.

O total de subscritores da Netflix, a nível global e no fim de março, era de 232,5 milhões.

Na sua apresentação nos upfronts (reuniões onde as redes de televisão e streaming tentam fazer acordos de publicidade para os seus futuros programas), a Netflix elogiou assim a abrangência e diversidade da programação da empresa.

Nenhuma outra empresa de entretenimento aspira a criar grandes filmes e séries dentro de tantos géneros diferentes, em tantos países e para uma audiência tão ampla e diversificada“, afirmou, citada pela Reuters, Bela Bajaria, diretora de conteúdo da Netflix.

Os diretores explicaram ainda que querem trabalhar em conjunto com os anunciantes de forma a criarem novas formas de publicidade que só possam ser feitas num serviço digital, exemplificando com um anúncio de 30 minutos que pudesse ser transmitido, aos poucos, ao longo de vários dias, de cada vez que o utilizador acedesse a uma série na Netflix, complementa a agência de notícia.

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Já são conhecidos os finalistas dos Briefs Abertos CCP 2023

Os vencedores são conhecidos no dia 26 de maio, durante a 25ª Gala de Entrega de Prémios CCP, que terá lugar na Fábrica do Pão do Hub Criativo do Beato em Lisboa.

Já é conhecida a shortlist dos trabalhos jovens criativos que chegam assim à final dos Briefs Abertos 2023. Realizada este ano em parceria com as marcas Jogos Santa Casa e Leroy Merlin, a iniciativa tem como objetivo “dar visibilidade a uma nova geração de criativos nacionais“.

No total foram recebidas 87 inscrições e 70 propostas. Foram 34 inscrições e 30 propostas para o Brief Aberto Jogos Santa Casa (que conta com seis trabalhos em Shortlist, de 12 jovens criativos) e 53 inscrições e 40 propostas para o Brief Aberto Leroy Merlin (que conta com 11 trabalhos de 18 jovens na shortlist).

“Os vencedores de shortlist ganham a anuidade Sócio CCP, passando a integrar o Diretório CCP e a ser membros do ADCE, e ganham descontos no Festival, nas atividades e parceiros”, refere-se em comunicado, sendo que a estes prémios, para os grandes vencedores, soma-se o prémio de mil euros, a possibilidade de ser jurado júnior no Festival CCP e ainda de representar Portugal em iniciativas do ADCE.

Madalena Penha de Matos Ortiz de Montellano + Joana De Lima Antunes, Pedro Fonseca Almeida + Duarte de Brito Cunha, Beatriz da Silveira Ribeiro Lopes Gonçalves + João Melo de Matos Salazar Braga, Bárbara de Sousa Martins Barros Chorão + Matilde Mesquita e Carmo Bonnet Vilela, Rafael Luís Rodrigues Gomes + Paulo Jorge De Alpuim Cunha e Sebastião Pinto + João Ramos Dias são os finalistas do Brief Aberto 2023 da Jogos Santa Casa.

Já quanto à shorlist do Brief Aberto Leroy Merlin, esta é composta por Rafael Mendes Pereira, João Miguel Constantino Redondo, Pedro Fonseca Almeida + Duarte de Cunha Brito, Tiago Morais Villas-Boas + Margarida Isabel Neto Santos Costa, Mariana Ruas Santos + Maria Vieira de Campos Vaz da Silva, Mariana Lopes D’Oliveira Laurência, Francisco do Carmo Matias Roque do Vale + David Miguel Arcanjo Canaes, Nuno Miguel Coelho + Tomás Toste, Rodrigo Valente Roque da Silva Cavaco + Luís Barbosa Ribeiro Girão, Manuel Stock Serrão e Carolina de Almeida Leitão + Mariana de Oliveira Cordeiro.

Os vencedores são conhecidos no dia 26 de maio, durante a 25ª Gala de Entrega de Prémios CCP, que terá lugar na Fábrica do Pão do Hub Criativo do Beato em Lisboa.

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André Santos é o novo diretor criativo da SAMY Alliance

O novo diretor criativo da Samy Alliance já passou por agências como a Media Monks (Madrid), Bar Ogilvy (Lisboa), Publicis (Lisboa) e FCB Lisbon (Lisboa).

O criativo português André Santos vai colocar os seus mais de sete anos de experiência de mercado ao serviço da Samy Alliance, assumindo a responsabilidade da direção criativa da agência a nível ibérico.

O atual jurado dos AdForum PHNX também terá a seu cargo a “coordenação e conceptualização de ideias, iniciativas e campanhas criativas de conteúdo, social media e marketing de influência“, bem como irá ser responsável pela “implementação dos standards de qualidade e inovação que têm vindo a distinguir o trabalho da Samy Alliance um pouco por todo o mundo”, revela a agência em nota de imprensa.

Estamos confiantes de que a contratação do André é mais um passo na evolução da operação do grupo a nível ibérico e é com muito entusiasmo que o recebemos no escritório de Lisboa, junto com as equipas locais”, afirma Francisco Morgado Véstia, country manager da Samy Alliance, citado em comunicado.

Francisco Morgado Véstia acrescenta ainda que “o talento, experiência e paixão fazem dele uma pessoa em condições ótimas para liderar os nossos esforços criativos e continuar a elevar ainda mais os padrões de qualidade do nosso trabalho“.

A nova aquisição da Samy Alliance já passou por agências como a Media Monks (Madrid), Bar Ogilvy (Lisboa), Publicis (Lisboa) ou FCB Lisbon (Lisboa) e conta com prémios nos Young Lions, CCP e Eurobest Awards.

“André chega à Samy Alliance com uma riqueza de conhecimento e expertise que reflete o crescente investimento do grupo na área de criatividade numa ótica de crescimento e evolução da capacidade de resposta aos desafios apresentados por clientes nacionais e ibéricos“, refere ainda a agência.

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Maiores acionistas reduzem participação na Novabase para evitar OPA

Pedro Carvalho e a HNB, controlada por José Ferreira de Sousa, Luís Paulo Salvado e Álvaro Ferreira, cessam acordo parassocial após operação lançada pela tecnológica para controlar 17,91% do capital.

Na sequência da OPA parcial concluída em abril, em que a Novabase adquiriu cerca de 3,6 milhões de ações que não detinha, equivalente a 11,33% do capital, num investimento estimado de 17,3 milhões de euros e com o qual passou a deter 17,91% da empresa, os dois maiores acionistas pediram a suspensão do dever de lançar uma OPA geral, comprometendo-se a reduzir a sua posição na tecnológica.

Esta quinta-feira à tarde, num comunicado enviado à CMVM, a Novabase confirmou que os acionistas que até agora detinham 52,51% do capital – Pedro Carvalho e a HNB, controlada por José Ferreira de Sousa, Luís Paulo Salvado e Álvaro Ferreira – acordaram a “cessação antecipada do acordo parassocial entre eles celebrado em 30 de abril de 2021, com efeitos em 16 de maio de 2023”.

Após o término do acordo parassocial, o administrador Pedro Carvalho fica com uma posição de 7,53%, enquanto a holding HNB passa a controlar 41,08% do capital da empresa, que emprega 2.112 pessoas e que no ano passado faturou 163,4 milhões de euros e viu os lucros cresceram 2,4% em termos homólogos, para 8,9 milhões de euros.

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