EDP Renováveis vai fornecer energia à empresa dona da Zara

A EDP Renováveis vai ser fornecedora da multinacional espanhola com energia produzida a partir de um parque eólico que está a ser construído em Espanha.

A EDP Renováveis (EDPR) assinou um acordo virtual de energia (Virtual Power Purchase Agreement ou PPA, na sigla inglesa) a longo prazo com o grupo global retalhista de moda Inditex, o grupo dono de marcas como a Zara ou a Massimo Dutti.

O anúncio foi feito pela EDP através da página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, esta terça-feira.

A energia renovável que vai ser fornecida à Inditex será produzida a partir de uma carteira de energia eólica de cerca de 55 megawatts (MW), os quais a EDPR está a desenvolver no norte de Espanha.

A entrada em funcionamento dos projetos está prevista para 2025 e 2026, e, através da energia produzida, a EDP prevê que seja evitada a emissão de mais de 73 mil toneladas de dióxido de carbono por ano.

No início da semana passada, a EDP já havia anunciado uma parceria com outra multinacional, a Google. O contrato celebrado entre a gigante tecnológica e a energética portuguesa vai permitir desenvolver e instalar mais de 80 projetos de energia solar distribuída, o maior contrato de energia solar distribuída nos Estados Unidos, segundo a elétrica.

“A forma como a EDPR tem assegurado novos contratos de longo prazo com clientes empresariais reforça o perfil de baixo-risco da empresa e a sua estratégia de crescimento baseada no desenvolvimento de projetos competitivos e com visibilidade de longo-prazo”, lê-se num comunicado enviado pela empresa.

No plano de negócios, a EDP Renováveis comprometeu-se a investir 20 mil milhões de euros até 2026 para adicionar mais projetos renováveis à sua carteira, 40% dos quais em tecnologias onshore em países europeus.

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Vice-Presidente chinês visita Lisboa entre 7 e 10 de maio

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

O executivo português confirmou a visita do alto representante chinês, mas sem adiantar pormenores sobre os motivos da deslocação e a respetiva agenda.

O vice-Presidente da China, Han Zheng, vai visitar Lisboa entre 7 e 10 de maio, após representar Pequim na cerimónia de coroação do Rei Carlos III no Reino Unido, confirmou esta terça-feira à Lusa uma fonte oficial do Governo.

A notícia da deslocação de Han Zheng a Lisboa foi avançada pelo semanário Expresso. Contactado pela Lusa, o executivo português confirmou a visita do alto representante chinês, mas sem adiantar pormenores sobre os motivos da deslocação e a respetiva agenda.

Antes da visita a Portugal, Han Zheng é esperado em Londres para assistir à coroação de Carlos III, de acordo com fontes britânicas citadas pelo jornal digital Politico e pelo diário The Telegraph.

Recentemente designado pelo Presidente chinês, Xi Jinping, como seu vice, Han já pertencia ao Governo e era responsável do partido no poder pelos assuntos de Macau e Hong Kong em 2019, quando manifestações contra limitações de direitos civis foram fortemente reprimidas pelas autoridades na antiga colónia britânica, arrefecendo as relações entre Londres e Pequim.

Foi o vice-Presidente antecessor, Wang Qishan, que representou Xi Jinping no funeral da Rainha Isabel II, em setembro passado.

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Marcelo promulga apoios aos agricultores

Presidente da República já promulgou o diploma do Governo que atribui apoios aos agricultores e prolonga o mecanismo do gasóleo profissional.

O Presidente da República já promulgou o diploma do Governo que atribui apoios aos agricultores e prolonga o mecanismo do gasóleo profissional. Ajudas acordadas no âmbito do acordo tripartido com a distribuição.

“O Presidente da República promulgou o diploma do Governo que aprova o regime geral da atribuição dos apoios financeiros ao setor agrícola e pecuário e ao setor das pescas e aquicultura e prorroga a vigência do mecanismo do gasóleo profissional extraordinário”, pode ler-se no site da Presidência da República.

O diploma foi aprovado em Conselho de Ministros há duas semanas. Mas mesmo depois desta promulgação presidencial e consequente publicação em Diário da República ainda será necessário que os regulamentos sejam publicados em portaria. Depois, “o agricultor vai dizer se tem condições para receber o dinheiro e o IFAP precisa de dois dias” para disponibilizá-lo, explicou a ministra da Agricultura aos deputados.

Maria do Céu Antunes avançou que a previsão do Executivo é que os 32 milhões para o gasóleo agrícola (dez cêntimos por litro) e sete milhões para as despesas de eletricidade das explorações agrícolas e pecuárias sejam pagos, “na pior das hipóteses” até ao final de maio. “Contamos que o processo seja expedito para que rapidamente esses 40 milhões sejam atribuídos aos agricultores”, precisou a ministra.

os 140 milhões do Orçamento do Estado que também ficaram inscritos no Pacto para a Estabilização e Redução de Preços dos Bens Alimentares, assinado a 27 de março e que inclui também o IVA Zero, vão demorar muito mais tempo, porque a medida tinha de ser notificada primeiro a Bruxelas e, no limite, a Comissão rem até seis meses para se pronunciar.

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Novo anúncio da McDonald’s na Polónia tem realização portuguesa

Pedro Pinto já realizou outros trabalhos para a McDonald's, como o "Big Mac 50 anos". Esta é, no entanto, a primeira vez que o realizador da Krypton trabalha para a marca a nível internacional.

Pedro Pinto é o realizador do novo anúncio da McDonald’s lançado na Polónia. Esta é a primeira vez que o realizador da Krypton trabalha para a marca neste país.

Apresentando o novo produto da marca – o McSpicy – a campanha foi filmada na íntegra na Polónia e contou com o envolvimento de mais de uma centena de pessoas em diversos cenários, que vão desde um lago até ao interior de um avião.

No filme é possível ver uma rapariga a desafiar um rapaz a provar o novo produto McSpicy. O desafio torna-se no tema do momento, acompanhado com grande expectativa numa manifestação na rua, num solitário barco de pesca ou pelos passageiros de um autocarro, só para dar alguns exemplos.

A criatividade é da agência DDB Varsóvia.

Pedro Pinto já realizou outros trabalhos para a McDonald’s, como o “Big Mac 50 anos“, contando neste caso com a criatividade da agência BBDO Portugal. Esta foi a primeira vez que o realizador da Krypton trabalhou para a marca a nível internacional.

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Cristiano Ronaldo é o desportista mais bem pago do mundo

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

O capitão da seleção portuguesa, e atualmente no Al Nassr, recebe anualmente 136 milhões de dólares (123 milhões de euros) entre salário, prémios e bónus no seu clube, mais patrocínios.

O avançado português Cristiano Ronaldo é atualmente o desportista mais bem pago do mundo, à frente de Lionel Messi e Kylian Mbappé, num pódio composto só por futebolistas, divulgou esta terça-feira a revista norte-americana Forbes.

De acordo com a publicação, Cristiano Ronaldo, capitão da seleção portuguesa e atualmente no Al Nassr, da Arábia Saudita, recebe anualmente 136 milhões de dólares (123 milhões de euros) entre salário, prémios e bónus no seu clube, bem como patrocínios e utilização da sua imagem fora dos relvados.

Logo atrás do português aparece Lionel Messi, campeão do mundo com a Argentina e avançado do Paris Saint-Germain, com 130 milhões de dólares (118 milhões de euros), seguido do francês Kylian Mbappé, também jogador do PSG, com 120 milhões de dólares (109 milhões de euros).

LeBron James, com 119,5 milhões de dólares (108 milhões de euros), ficou por pouco fora do pódio e é o basquetebolista mais ‘abastado’ do top-10, à frente de Stephen Curry, oitavo, com 100 milhões de dólares (90 milhões de euros), e Kevin Durant, 10.º, com 89,1 milhões de dólares (80 milhões de euros).

Mesmo sem jogar, o já reformado Roger Federer, que abandonou o ténis no último ano, aparece nesta lista, no nono lugar, com o suíço a arrecadar 95,1 milhões de dólares anuais (86 milhões de euros).

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Falta de meios obriga a 50 inspeções de aviões fora da TAP até 2025

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

Desde 2020 saíram da TAP 65 profissionais da área de manutenção e engenharia, entre as rescisões por mútuo acordo, a não renovação de contratos e saídas para outras empresas.

A TAP tem programadas 50 inspeções de aeronaves fora da empresa até 2025, devido à falta de meios, que custarão entre cerca de 200.000 e um milhão de euros cada, disse hoje o sindicato dos engenheiros e arquitetos. “Tem havido muitas dificuldades a nível operacional. Até 2025 estão previstas realizar 50 inspeções fora da base, inspeções pesadas”, afirmou João Carvalho, dirigente do Sindicato dos Engenheiros, Engenheiros Técnicos e Arquitetos (SNEET), na comissão de inquérito à TAP.

Segundo o sindicato, o recurso à contratação externa de serviços de manutenção, em níveis inéditos na história da companhia aérea, acarreta custos avultados para a empresa, uma vez que cada inspeção pode ir dos 200.000 euros, no caso de aviões recentes, até “um milhão ou mais”, no caso de aviões mais antigos.

 

Desde 2020, segundo o SNEET, saíram da TAP 65 profissionais da área de manutenção e engenharia, entre as rescisões por mútuo acordo com a empresa, a não renovação de contratos a termo e saídas para outras empresas, nacionais ou estrangeiras. “Efetivamente, o mercado do setor da aviação recuperou muito mais rápido [da pandemia] do que qualquer previsão mais otimista, o mercado nacional também atrai muitos engenheiros, um dos maiores fabricantes de aeronaves abriu uma sucursal aqui em Lisboa e, portanto, está a atrair muitos engenheiros da TAP, com salários mais elevados. Mas quando comparamos com os salários lá fora, são muitíssimo superiores”, apontou o dirigente sindical.

Esta preocupação com a falta de mão de obra foi, de resto, transmitida numa reunião com o ministro das Infraestruturas, João Galamba, que, segundo o sindicato, se manifestou também preocupado com a manutenção e engenharia da TAP. João Carvalho assinalou a “grande carência de técnicos de manutenção de aeronaves”, bem como ao nível das instalações em Lisboa, que são de há cerca de 50 anos.

“[Em 1974] a TAP operava 20 e tal aviões, atualmente tem mais de 80 e obviamente que é impossível atender a todas as necessidades de manutenção naquelas instalações”, realçou. Para o SNEET, a “única forma de reter” profissionais desta área, será através da celebração de novos acordos de empresa, com melhores condições para os trabalhadores.

Questionado sobre o negócio de manutenção no Brasil, que resultou da compra de parte da Varig e que foi encerrado no ano passado, João Carvalho referiu que se trata de polo de manutenção que vai ser agora aproveitado pela United Airlines, uma vez que, ao contrário da TAP, não assumiu a dívida da Varig e vê uma oportunidade de negócio naquele local.

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Altri paga dividendo a partir de 24 de maio

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

O dividendo em numerário, no montante de 51,2 milhões de euros, equivale a 0,25 euros por ação.

A Altri vai pagar um dividendo, aprovado em assembleia-geral de acionistas, de cerca de 51 milhões de euros a partir do dia 24 de maio, segundo uma nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“[…] A Altri, SGPS, S.A. informa os senhores acionistas de que, a partir do próximo dia 24 de maio de 2023, se encontram a pagamento as distribuições deliberadas, sendo o agente pagador o Caixa – Banco de Investimento, S.A.”, lê-se no comunicado remetido ao mercado.

Em 28 de abril, na assembleia-geral anual de acionistas da Altri, foi aprovada uma proposta, que previa que a totalidade do lucro de 2022 fosse afeta à distribuição aos acionistas de 23.154.783 ações representativas de parte do capital social da empresa.

Adicionalmente, foi decidido pagar um dividendo em numerário no montante de 51.282.918 euros, o que equivale a 0,25 euros por ação (valor bruto).

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Presidente da ADSE considera “pouco prudente” reduzir desconto dos beneficiários

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

Em 2022, o saldo da ADSE vai voltar a ser positivo em 137 milhões de euros, mas Maria Manuela Faria defendeu que é preciso "cautela", tendo em conta por exemplo a idade média dos beneficiários.

A presidente do Conselho Diretivo da ADSE, Maria Manuela Faria, disse esta terça-feira que a situação financeira do subsistema de saúde da função pública é, neste momento, “confortável”, mas considerou “pouco prudente” reduzir as contribuições dos beneficiários.

Maria Manuela Faria respondia aos deputados da Comissão de Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, onde foram realizadas duas audições, uma a pedido do PS, sobre a sustentabilidade da ADSE “de modo a permitir eventuais alterações no regime de contribuições” e outra requerida pelo PSD, sobre o tempo de agendamento de consultas e de exames entre utentes da ADSE.

Sobre a questão da sustentabilidade, Maria Manuela Faria referiu que em 2022 o saldo da ADSE vai voltar a ser positivo em 137 milhões de euros, mas defendeu que é preciso “cautela”, tendo em conta vários fatores, como a idade média dos beneficiários, que é de 55 anos, e 53,8% dos beneficiários têm idade superior a 65 anos, com uma despesa per capita de 917 euros por ano.

“Neste momento estamos confortáveis com a ADSE (…) mas nem sempre foi assim e ainda não recuperámos dos anos anteriores à pandemia”, acrescentou. Segundo disse, a ADSE recebe por mês dos beneficiários 50,2 milhões de euros, o que significa que se se retirasse dois meses de contribuições, passando dos atuais 14 meses para 12 meses, como propuseram os candidatos ao Conselho Geral e de Supervisão, a medida retiraria ao sistema mais de 100 milhões de euros.

A verba seria “acomodável” tendo em conta o saldo de 2022, mas “é preciso cautela” e seria “pouco prudente” avançar com uma redução das contribuições, que atualmente são de 3,5% do salário dos trabalhadores e pensionistas. Maria Manuela Faria considerou ainda “prematuro” avançar com alterações numa altura em que está a ser feito o plano de sustentabilidade do subsistema de saúde da função pública que contempla “outro tipo de responsabilidades para a ADSE num futuro próximo”.

O estudo de sustentabilidade da ADSE “atrasou-se um pouco mais”, mas “irá muito brevemente” para a comissão nacional de proteção de dados para um parecer prévio, disse. Na audição, a presidente da ADSE referiu ainda que o instituto público tem falta de pessoal, já que dos 279 lugares no mapa de pessoal, apenas 183 estão ocupados, faltando assim 96 funcionários.

Sobre a diferenciação no tempo de agendamento de consultas e de exames entre utentes da ADSE e os que têm seguros privados, Maria Manuela Faria disse existirem cerca de 60 reclamações desde 2021. “Relativamente à marcação de consultas, curiosamente [as queixas] não são muito expressivas”, disse a presidente da ADSE, indicando que há, no entanto, a perceção de que há muitos mais casos e, por isso, o instituto tem vindo a incentivar os beneficiários a reportar as situações para que possam ser resolvidas.

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Ramada paga dividendo de 0,82 euros a partir de 19 de maio

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

O dividendo ilíquido será de 82 cêntimos por ação.

O grupo Ramada vai pagar, a partir de 19 de maio, um dividendo ilíquido por ação de 0,82 euros, relativo aos resultados de 2022, adiantou a empresa, em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Ramada informou os acionistas “de que, a partir do próximo dia 19 de maio de 2023, se encontram a pagamento os dividendos relativos ao exercício de 2022”, sendo o dividendo ilíquido por ação de 0,82 euros.

Os acionistas do grupo Ramada aprovaram, em 28 de abril, em assembleia-geral (AG), o dividendo de 0,82 euros por ação, e um novo Conselho de Administração, segundo um comunicado divulgado pela CMVM.

Na proposta de dividendos, publicada no início de abril, a Ramada disse que “registou nas suas contas separadas” um resultado líquido de 24.329.205 euros, propondo, assim, um valor de 21.025.996 euros para dividendos, passando o restante para reservas livres. “A distribuição de lucros do exercício proposta implicará o pagamento de um dividendo bruto de 0,82 euros por ação”, indicou.

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Museu de Serralves exibe até outubro primeira exposição exaustiva da Coleção BPP

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

Das 111 obras de artistas incontornáveis no panorama artístico compreendido entre os anos 1960 e a atualidade, 76 vieram da coleção do antigo BPP e 35 estavam em depósito em Serralves.

A exposição “A Quem Possa Interessar: Uma Coleção, Uma Carta” vai ser inaugurada esta terça-feira no Museu de Serralves, no Porto, apresentando 111 obras de artistas nacionais e internacionais da coleção do antigo Banco Privado Português (BPP).

Destas 111 obras de artistas considerados incontornáveis no panorama artístico compreendido entre os anos 1960 e a atualidade, 76 vieram da coleção do antigo BPP e 35 estavam em depósito em Serralves, revelou Isabel Braga, uma das curadoras desta mostra, que é “primeira exposição exaustiva da Coleção BPP em Serralves”, durante uma visita direcionada à imprensa.

Como recordou Serralves, “a exposição também testemunha a história comum entre a Coleção BPP e a Coleção de Serralves, já que a primeira direção artística do Museu de Serralves (Vicente Todolí e João Fernandes) teve com a comissão de compras da Coleção BPP uma relação próxima, sugerindo a incorporação de determinadas obras e assegurando o seu depósito em Serralves”.

“O desafio foi fazer uma exposição da coleção BPP a que decidimos chamar ‘A Quem Possa Interessar’, que é a expressão normalmente usada quando queremos escrever uma carta a alguém que não sabemos exatamente quem é”, explicou Ricardo Nicolau, o outro curador da exposição. Nicolau acrescentou: “Uma exposição, uma qualquer exposição, é exatamente isso, ou seja, uma espécie de carta que é endereçada a toda a gente e a ninguém em particular”.

Ricardo Nicolau adiantou que a disposição desta exposição se inspirou nos salons de pintura do século XIX em que várias pinturas estão expostas em paredes de cor e não brancas que, normalmente, caracterizam os museus contemporâneos. Por esse motivo, as paredes foram pintadas de roxo e verde.

Contudo, o curador salientou que a inspiração nos ‘salons’ não se baseou apenas na cor das paredes e no grande número de trabalhos expostos, mas também no “diálogo criado entre as diferentes obras”. “Há determinados artistas ou temáticas que remetem para artistas que estão noutros locais do museu para onde se estende a exposição”, disse.

De acordo com Ricardo Nicolau, o roteiro da exposição “A Quem Possa Interessar: Uma Coleção, Uma Carta”, em exibição até 9 de outubro, revela-se fundamental dado que é através desse que os visitantes vão ter acesso à identificação das obras. Entre os vários artistas constam Helena Almeida, A.R Penck, Marlene Dumas, Sol LeWitt, Rosemarie Trockel, Mike Kelley, Alex Katz, William Kentridge e Lawrence Weiner.

Em novembro, o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou à Lusa que a coleção de arte do BPP iria passar a ser tutela do Estado para impedir que saísse da Fundação de Serralves, onde está depositada. Nesse mesmo dia, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que a Coleção Ellipse e a Coleção BPP iriam passar para a tutela pública, por via de uma troca de créditos, no valor de 34,86 milhões de euros, junto da comissão liquidatária do BPP, do banqueiro João Rendeiro (1952-2022), que faliu.

A Coleção do BPP foi constituída entre 1996 e 2008 e integra 385 obras de 153 autores. O acervo desta coleção integra obras, entre outros, de Helena Almeida, Lourdes Castro, Pedro Calapez e Julião Sarmento.

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Vendas de carros crescem 25% em abril. Dacia lidera mercado

Matrículas de carros estão 25,1% acima de 2022 mas ainda 26,1% abaixo dos números de abril de 2019. Veículos alternativos valeram 47% dos registos até abril.

Os portugueses estão a comprar mais carros do que em 2022 mais os números ainda andam longe de 2019. Em abril, foram matriculados 18.275 veículos, mais 25,1% do que em igual mês de 2022 mas 26,1% abaixo do mesmo mês de 2019, indica nesta terça-feira a Associação Automóvel de Portugal. A marca romena Dacia liderou as matrículas em abril, substituindo a Peugeot no comando da tabela.

No último mês, os registos de carros ligeiros de passageiros cresceram 29,1%, para 16.107 unidades. A Dacia liderou a tabela (1.589), ultrapassando a Renault (1.566) e a Volkswagen (1.466). Entre janeiro e abril, contudo, a Peugeot mantém a liderança (7.666), à frente da Renault (5.217) e da Volkswagen (4.739), que disputa o último lugar do pódio com a Dacia (4.573).

Por energias, a gasolina liderou as vendas nos primeiros quatro meses do ano (38,8%), seguida pelos híbridos (16,5%), os elétricos (15,2%) e as unidades a gasóleo (14,2%). Os veículos alternativos representaram 47% das matrículas.

Nos veículos comerciais ligeiros, o mercado caiu 5,6% em abril, para 1.650 unidades; nos primeiros quatro meses do ano, os dados ainda mostram uma subida de 1,3% (8.301 registos). Nos veículos pesados, as vendas cresceram 32,8%, para 518 matrículas.

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Ana Jorge toma posse como provedora da SCML e defende reorganização da instituição

  • Lusa
  • 2 Maio 2023

"A instituição cresceu de tal forma que padece hoje de dores de crescimento que necessitam de ser apaziguadas. Fá-lo-emos através de um projeto de remodelação da organização", disse Ana Jorge.

A nova provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Ana Jorge, tomou posse esta terça-feira e defendeu que a instituição, que celebra 525 anos, precisa de uma reorganização interna e de “desbravar novas rotas” para assegurar sustentabilidade financeira.

A instituição cresceu de tal forma que padece hoje de dores de crescimento que necessitam de ser apaziguadas. Fá-lo-emos através de um projeto de remodelação da organização da instituição”, declarou Ana Jorge, no discurso de tomada de posse como provedora da SCML, que decorreu na sala de extrações, em Lisboa.

A cerimónia teve sala cheia, com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, do provedor cessante da SCML, Edmundo Martinho, e do bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar. “Fico muito honrada com esta moldura humana”, apontou Ana Jorge, de 73 anos, médica e antiga ministra da Saúde nos executivos de José Sócrates (PS), entre 2008 e 2011, e que antes da decisão do Governo de a nomear para provedora da SCML ocupava o cargo de presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Em comunicado, a CVP informou que aguarda a nomeação do novo presidente nacional que sucederá a Ana Jorge, que cessou funções em 30 de abril, sendo que, desde 01 de maio e até à data de tomada de posse do novo titular efetivo, desempenhará interinamente as funções de presidente o atual vice-presidente nacional, Agostinho Pereira de Miranda.

Na tomada de posse como nova provedora da SCML, para um mandato de três anos, Ana Jorge realçou “a possibilidade de contribuir na construção do bem comum”, numa instituição fundada em 15 de agosto de 1498 pela rainha D. Leonor, contando hoje com “mais de cinco séculos a trabalhar em prol das boas causas”.

Sublinhando o espírito de missão pública, a provedora empossada disse que a SCML, instituição que tem “um dos papéis dos mais relevantes na sociedade portuguesa”, em particular junto da população mais vulnerável da cidade de Lisboa, vive um momento “particularmente difícil”.

A médica considerou que o “crescimento rápido e desmesurado” da SCML tem conduzido a “redundâncias incompatíveis com a gestão sustentável, essencial ao futuro”, pretendendo que o trabalho da instituição continue “interventivo, colaborativo e fundamental na construção de oportunidades para todos no seio da sociedade portuguesa”.

É esse trabalho de reestruturação da organização que, em conjunto com os meus parceiros de mesa e todos os colaboradores da instituição, teremos de realizar”, defendeu a responsável, explicando que se tratará de uma reorganização interna, sem ser revolucionária, para repensar, com todos os profissionais, a forma de otimizar os recursos.

Ana Jorge frisou que o problema maior da SCML é a sustentabilidade, apesar de a instituição ter conseguido sempre gerir os altos e baixos. “Somos demasiado importantes para o dia-a-dia de milhares de pessoas e de organizações, e não podemos vacilar. Há que encontrar novas formas de receitas para que possamos continuar a responder mais e melhor a todos quantos de nós dependem”, reforçou.

Os jogos da SCML constituem hoje a principal fonte de receita da instituição, em que “mais de 70% se destinam a outros serviços e instituições do país”, indicou a provedora, referindo que a pandemia de covid-19 serviu como um alerta, “com o decréscimo avultado das receitas do jogo e o aumento ainda mais avultado dos pedidos de ajuda”.

Necessitamos de desbravar novas rotas no sentido da sustentabilidade financeira da instituição”, frisou, considerando que esse desafio deve ser encarado com abertura para “novas abordagens”. A nova provedora da SCML quer ter uma maior cooperação com outras instituições que asseguram respostas sociais, aprofundar relações com o Estado em áreas como o empreendedorismo social, a sustentabilidade ambiental, o emprego e as políticas de habitação, e ser parceira privilegiada nas respostas exigidas ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), que se encontra “num momento particularmente difícil no apoio à população da cidade de Lisboa”.

Questionada sobre o Hospital da Cruz Vermelha, adquirido há três anos pela SCML e que se encontra em processo de venda, Ana Jorge disse que esse equipamento de saúde “é demasiado importante no setor social”, pelo que se exige “uma reflexão sobre o assunto”, adiantado que a aposta é na valorização do hospital para que seja “mais rentável”, seja para vender ou para continuar na posse da instituição.

Na cerimónia, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social enalteceu as “múltiplas frentes” em que a SCML intervém, que “foi uma das entidades que respondeu com mais rapidez, com mais capacidade de intervenção e com mais eficácia na resposta à pandemia covid-19”, e destacou o “currículo ímpar” de Ana Jorge, reconhecendo-lhe “seriedade, capacidade de gestão da causa pública e sempre, mas sempre, uma humanidade indispensável para gerir uma instituição como a SCML, honrando a sua história e construindo o seu futuro ao serviço do país”.

A missão é grande, a seara é grande, e os trabalhadores são a base e, realmente, a nossa concreta esperança para cumprir no dia-a-dia o sonho da rainha Dona Leonor, de conseguirmos, através da SCML, transformar vidas e garantir real igualdade de oportunidades para todos os que vivem em Portugal”, disse Ana Mendes Godinho.

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