“Situação política muito perigosa” deteriorou-se “muito mais”, diz Cavaco

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

"Considero que a nossa situação política é, neste momento, muito perigosa e eu não quero atirar achas para a fogueira", disse ainda o antigo Presidente da República Cavaco Silva.

O ex-Presidente da República Cavaco Silva considerou esta quarta-feira que a situação política, que classificou há dois meses como “muito perigosa”, se deteriorou desde então “muito mais do que antecipava”, sem querer detalhar a que se refere.

No final do lançamento do livro “Crónicas de um País Estagnado”, da autoria do líder parlamentar do PSD e professor universitário Joaquim Miranda Sarmento, e em que esteve sentado ao lado do presidente do PSD, Luís Montenegro, o antigo chefe de Estado foi questionado se concordava com o diagnóstico traçado. “Vim aqui apenas para me associar ao lançamento do livro do professor Joaquim Sarmento, que foi meu assessor quando desempenhava as funções de Presidente da República”, começou por dizer Cavaco Silva.

Em seguida, e questionado sobre o que pensava de declarações recentes do atual chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, de que não haveria ainda uma alternativa à direita ao atual Governo do PS, o antigo primeiro-ministro deu uma resposta mais elaborada.

“Há poucas semanas disse que a situação política em Portugal estava muito perigosa. De então para cá, ela deteriorou-se muito mais do que aquilo que eu então antecipava. Neste contexto, entendo que não devo fazer quaisquer comentários”, afirmou, sem querer esclarecer, em concreto, a que se refere.

Em 15 de fevereiro, na Figueira da Foz, Cavaco Silva tinha recorrido a esta expressão, igualmente sem detalhar. “Eu tenho sido muito solicitado para falar sobre a situação política do nosso país. Mas considero que, da minha parte, não é tempo de falar, porque considero que a nossa situação política é, neste momento, muito perigosa e eu não quero atirar achas para a fogueira”, frisou Cavaco Silva.

“Por isso, peço-lhe desculpa em não acrescentar mais nada do que aquilo que há pouco disse naquele microfone”, sublinhou então.

Na segunda-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afastou novamente um cenário de dissolução, invocando a conjuntura e falta de “uma alternativa óbvia em termos políticos”, e desafiou a oposição a “transformar aquilo que é somatório dos números” nas sondagens “numa alternativa política que seja uma realidade suficientemente forte para os portugueses dizerem: no futuro temos esta alternativa”.

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Scor com novos objectivos na transição para a IFRS 17

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2023

A Scor divulgou um conjunto de objectivos e pressupostos financeiros para 2023 na transição para o novo quadro contabilístico IFRS 17 que lhe permitirá divulgar valor total da carteira de riscos.

A partir do primeiro trimestre de 2023, a resseguradora francesa Scor publicará os seus resultados financeiros ao abrigo da nova norma contabilística IFRS 17. Antes disso, a Scor publicou um novo objetivo financeiro e uma meta de solvência, ambos baseados num conjunto de pressupostos financeiros para o ano seguinte.

Denis Kessler, Presidente da Scor, afirma: “A transição para a nova norma contabilística IFRS 17 constitui um verdadeiro salto quântico para a indústria resseguradora em geral, e para a Scor em particular”.

O objetivo financeiro inclui uma taxa de crescimento do valor económico ao abrigo da IFRS 17 de 700 pontos base acima da taxa sem risco entre 31 de dezembro de 2022, e 31 de dezembro de 2023, a taxas de juro e taxas de câmbio constantes.

O objetivo de solvência é um rácio no intervalo ótimo de 185% a 220%. Para 2023, o Scor diz esperar que o rácio de solvência se mantenha na parte superior deste intervalo.

Expandindo o que a nova norma contabilística significa para a empresa, a Scor observa que no resseguro de vida e saúde, em particular, a IFRS 17 permitirá divulgar o valor total da sua carteira de risco através da introdução da Margem de Serviço Contratual (CSM), que reflete o valor atual dos lucros futuros esperados, com base em regras rigorosas e auditadas. Juntamente com os capitais próprios, a CSM é uma das duas componentes do Valor Económico da Scor medido de acordo com a IFRS 17.

A 31 de dezembro de 2022, segundo a IFRS 17, o valor económico da Scor era estimado em 8,7 mil milhões de euros, representando um valor económico por ação de 48 euros.

A Scor decompõe o seu valor económico a partir do final de 2022 em 4,6 mil milhões de CSM, representando 6,1 mil milhões de CSM antes de impostos, que por sua vez é composto por 5,4 mil milhões de CSM L&H antes de impostos, e 0,7 mil milhões de CSM P&C antes de impostos.

“O aumento do CSM ao longo de 2022 reflete o crescimento da carteira de risco, bem como o forte nível de rentabilidade técnica esperado para o novo negócio subscrito durante o ano”, diz a Scor.

Como referido, os novos objetivos da resseguradora baseiam-se num conjunto de pressupostos de 2023 para o Grupo e os seus três segmentos de negócio.

Estes pressupostos são um crescimento de receitas de seguros a nível do grupo entre 1% e 3% para 2023.

No resseguro imobiliário e de acidentes (P&C), a Scor espera um crescimento das receitas de seguros entre 0% e 2%, com as receitas brutas de seguros de P&C a rondarem os 7,4 mil milhões de euros em 2022. A resseguradora está também a assumir um rácio combinado de cerca de 87% para o ano, dos quais cerca de 10% estão relacionados com o orçamento de catástrofes naturais. Também em P&C, SCOR espera que a geração de CSM seja de cerca de 750 milhões de euros através de novos negócios.

No resseguro vida e saúde (L&H), a Scor espera crescimento das receitas de seguros entre 2% e 4% para 2023, que foi de cerca de 8,5 mil milhões de euros em 2022. O pressuposto da empresa exige um resultado de cerca de 450 milhões de euros no serviço de resseguro de L&H, e prevê uma produção de CSM de cerca de 450 milhões de euros através de novos negócios.

No lado do ativo do balanço, a Scor espera um rendimento regular no intervalo de 2,8% a 3,2%; um rácio de despesas de gestão de grupo no intervalo de 7,1% a 7,3% das receitas de seguros; um rendimento do capital próprio superior a 1.100 pontos base acima da taxa sem risco.

A resseguradora francesa também comentou a sua política de dividendos para 2023, afirmando que pretende oferecer um dividendo resistente e previsível.

Thierry Léger, Chief Underwriting Officer (CUO) da resseguradora global Swiss Re desde 2020, assumirá o cargo de Chief Executive Officer (CEO) da Scor a 1 de maio de 2023. A sua prioridade será a elaboração de um plano estratégico ao abrigo da IFRS 17 que permita ao Grupo tirar o máximo partido das condições favoráveis do mercado.

Denis Kessler, Presidente da Scor, afirmou: “A transição para a nova norma contabilística IFRS 17 constitui um verdadeiro salto quântico para a indústria resseguradora em geral, e para a Scor em particular. Esta nova norma reflete o Valor Económico da carteira de riscos do Grupo de forma mais precisa e fiel, particularmente para o resseguro L&H. Com 8,7 mil milhões de euros, o Valor Económico do Scor em 31 de dezembro de 2022 confirma a relevância das escolhas estratégicas feitas ao longo dos últimos anos. Estas escolhas têm sido nomeadamente guiadas pela convicção de que o resseguro de vida e saúde é um forte criador de valor. Este Valor Económico é agora plenamente reconhecido nas contas do Grupo”.

François de Varenne, CEO interino da Scor, acrescentou: “A transição para a IFRS 17 permitirá à SCOR divulgar o valor total da sua carteira, particularmente em resseguro L&H, através da introdução da Margem de Serviço Contratual (CSM). Juntamente com os capitais próprios, isto constitui o Valor Económico da Scor. Esta é uma oportunidade para o Grupo: os nossos sistemas foram atualizados e o nosso quadro analítico foi modificado. As equipas são mobilizadas, com objetivos ambiciosos de criação de valor e solvência para 2023. Publicaremos os nossos resultados em 12 de maio de 2023, e estamos prontos a apoiar o novo CEO na preparação de um novo e ambicioso plano estratégico ao abrigo da IFRS 17″.

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Empresas familiares alemãs querem mais proteção de dados

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2023

Mais transparência ou mais protecção de dados? Um relatório de empresários familiares alemães apela à última. Regras mais estritas baseiam-se na decisão do Tribunal de Justiça Europeu.

As empresas familiares estão pressionar para mais proteção dos seus dados armazenados no registo de transparência alemão, que visa prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo, escreve o Frankfurter Allgemeine.

“Mecanismos de proteção devem entrar em vigor aqui”, disse Rainer Kirchdörfer, membro do conselho da Fundação alemã para Empresas Familiares e Políticas.

Maiores requisitos deverão ser aplicados para visualizar essas informações, revela um relatório da Fundação para Empresas Familiares e Políticas, publicado nesta segunda-feira. De acordo com o documento, um “interesse legítimo” deve ser comprovado se, por exemplo, jornalistas, organizações não-governamentais ou particulares quiserem obter informações sobre os dados. Os investigadores também devem ser registados online e enviar uma declaração juramentada do seu interesse.

De acordo com a lei da UE, todos os cidadãos que possuem mais de 25% de uma empresa devem ser incluídos no registo de transparência como beneficiários efetivos. O objetivo é implementar uma diretiva da UE sobre o combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. As sociedades não cotadas devem inscrever no registo os seus principais proprietários ou titulares de direitos de voto, incluindo a data de nascimento, nacionalidade e local de residência.

Todas as empresas são incluídas na obrigação de informar, explica a Fundação para Empresas Familiares e Políticas. Apenas na Alemanha, um milhão de empresas tiveram que fornecer ao registo de transparência informações sobre propriedade. No entanto, com a decisão de novembro de 2022, o Tribunal Europeu de Justiça (ECJ) reforçou a proteção de dados dos empresários. O público em geral deve, portanto, deixar de ter acesso ilimitado aos dados sensíveis dos beneficiários efetivos.

O parecer jurídico preparado pela fundação aponta que, em combinação com outros dados que as empresas são obrigadas a publicar, quem está de fora pode obter insights detalhados sobre a gestão das empresas e sobre a vida privada. “Mecanismos de proteção devem entrar em vigor aqui“, afirma Rainer Kirchdörfer, membro do conselho da fundação.

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Marcelo condecora António Saraiva e aponta desafios para a CIP em “anos muito difíceis”

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

A conjuntura atual impõe ao novo presidente da CIP "um papel mais complexo", que envolve manter e reforçar a unidade interna, a ligação aos portugueses e a defesa da concertação social, disse Marcelo.

O chefe de Estado condecorou esta quarta-feira o presidente cessante da CIP, António Saraiva, e apontou desafios para a nova liderança desta confederação nos próximos anos, que antevê “muito, mas muito difíceis”.

Numa intervenção no Centro de Congressos de Lisboa, após a posse dos novos órgãos sociais da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), Marcelo Rebelo de Sousa atribuiu a António Saraiva a Grã-Cruz da Ordem do Mérito Industrial, a quem expressou gratidão pelos seus 13 anos à frente da instituição.

Dirigindo-se ao novo presidente da CIP, Armindo Monteiro, o chefe de Estado considerou que a conjuntura atual lhe impõe “um papel mais complexo”, que envolve manter e reforçar a unidade interna, a ligação aos portugueses e a defesa da concertação social, mas não só.

Armindo Monteiro terá também de “manter e reforçar a transversalidade do diálogo com os diversos quadrantes políticos, manter e reforçar a pedagogia da importância da sociedade civil, da empresa, da iniciativa privada na criação da riqueza, do emprego, da sustentabilidade, da responsabilidade social, da renovação etária, da afirmação da mulher, do constante acento tónico na indústria”, elencou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, é “um papel que muito pedirá à nova liderança, por natureza substancialmente diversa da anterior”, que terá de encontrar “o estilo” para dirigir a CIP num período de “anos que serão muito, mas muito difíceis, e muito acelerados e muito pressionantes”.

O Presidente da República referiu que em Portugal começará “no final deste ano um ciclo político eleitoral com as eleições na Madeira, com continuação nas eleições nos Açores e no Parlamento Europeu [em 2024], mais as eleições autárquicas [em 2025], mais as eleições presidenciais e legislativas [em 2026]”, e observou: “Tempo muito longo de sucessivas eleições”.

Vêm aí “por toda a Europa atos eleitorais múltiplos, incluindo as eleições europeias, e nos Estados Unidos da América primárias a partir do ano que vem”, com “sistemas políticos, económicos e sociais em mudança e os sistemas políticos europeus muito frágeis, muito frágeis com lideranças muito frágeis” e “novas formas de organização e atuação laboral, patronal ou social em sentido amplo”, acrescentou.

O chefe de Estado alertou ainda que este é um tempo de “escrutínios crescentes mais incisivos e mais emocionais, mais inorgânicos e mais emocionais” por parte dos meios de comunicação e de “clivagens etárias entre os mais jovens e os menos jovens acentuadas e clivagens comportamentais mais variadas”.

Marcelo Rebelo de Sousa, que discursou depois do novo presidente da CIP, disse ter retirado das suas palavras “uma chamada à capacidade de antecipação, mas ao mesmo tempo de criação de esperança” e “capacidade de não depender sistematicamente e em termos demasiados dos poderes públicos”, o que apontou como “um grande desafio da sociedade portuguesa”.

O Presidente da República apelou à “capacidade de visão, de futuro a médio e longo prazo, de inovação, de criatividade, de antecipação, de progresso, de crescimento, de justiça social” por parte das empresas. “Tenho a certeza de que a CIP neste novo tempo histórico, com uma nova liderança com um estilo diferente, saberá desempenhar um papel de tomo nessa dinâmica, se souber abrir-se em vez de fechar-se, agir em vez de reagir, prever em vez de seguir, liderar em vez de se ajustar àquilo que os outros lideraram”, concluiu.

No Centro de Congressos de Lisboa estavam presentes, entre outros, a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, o presidente do PSD, Luís Montenegro – a quem Marcelo Rebelo de Sousa se referiu também como “líder da oposição” – e os líderes parlamentares do PS, Eurico Brilhante Dias, e do PSD, Joaquim Miranda Sarmento.

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BBVA Espanha vendeu mais 22% depois de se juntar à Allianz

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2023

A joint venture bancassurance entre o banco espanhol e a seguradora alemã está – segundo os dirigentes do BBVA - a resultar melhor em seguro automóvel que a anterior ligação à Liberty.

O banco espanhol BBVA anunciou um crescimento de 22% em negócios da seguradora BBVA Allianz no ano passado, referiu o jornal CincoDias, que atribui o resultado à troca da Liberty pela Allianz como parceiro segurador. No primeiro trimestre, o crescimento foi de 23% e a seguradora conta chegar ao fim deste ano com 435 milhões de euros de prémios, aproveitando a rede de mais de 2600 agências que o BBVA tem em Espanha.

Eugenio Yburrita, CEO da BBVA Seguros y Pensiones e presidente da BBVA Allianz, está satisfeito com o crescimento dos negócios.

A BBVA Allianz é especializada em seguros gerais, a seguradora alemã tem mais uma ação que o banco e assim a maioria, e tem protagonizado um crescimento baseado em produtos Allianz à sua oferta.

A companhia herdou a carteira de seguros de habitação e alguma de acidentes da BBVA Seguros, mas ampliou a oferta com coberturas multirriscos para empresas e ramo automóvel. A cobertura auto explica muito do crescimento, a Allianz é uma das 3 maiores seguradoras riscos Não Vida no país, e segundo Eugenio Yurrita, CEO da BBVA Seguros y Pensiones e presidente da joint venture com a Allianz, comentou ao CincoDias, a Liberty “foi leal colaboradora e seguimos com carteiras conjuntas, mas melhorámos muito as vendas de seguro automóvel com a Allianz”. Nos seguros de saúde, o BBVA está alinhado com a Sanitas.

A seguradora arrancou em 2020 com um compromisso de distribuição exclusiva para 15 anos e combina, segundo os empresas, “a capacidade inovadora da companhia germânica em soluções do ramo não Vida, com a experiência bancária e capacidade de distribuição física e digital do BBVA”.

Resultou da solução encontrada para o Banco Popular que era parceiro da Allianz nos seguros e que foi absorvido com urgência pelo Banco Santander. A seguradora alemã acabou por vender os seus interesses ao Santander e investir 277 milhões de euros na joint venture BBVA Allianz.

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Insurama vai lançar seguro em Portugal para apoio em desemprego

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2023

Em desemprego, licença por doença ou hospitalização, o seguro cobre o reembolso da compra durante os 12 meses seguintes à aquisição do artigo. Em sinistro, o montante total é reembolsado.

A insurtech Insurama lança o seguro ‘Compra Protegida’ em Espanha, que reembolsa o valor da compra de qualquer item ao segurado em caso de desemprego, licença médica ou hospitalização. A solução será, em breve, distribuída por parceiros também em Portugal e no México.

“Com o seguro ‘Compra Protegida’, a Insurama posiciona-se como a seguradora de referência no Lar, protegendo qualquer tipo de bem”, diz Antonio García-Lozano, CEO da insurtech.

A opção visa cobrir o reembolso da compra caso o cliente incorra em algum impedimento durante os 12 meses seguintes à compra do artigo. No caso de sinistro, o seguro devolve o valor total da compra, com uma indemnização máxima de 1.500 euros.

“Com o seguro Compra Protegida, a Insurama posiciona-se como a seguradora de referência no Lar, protegendo qualquer tipo de bem, tecnológico ou não. A modularidade é nosso principal diferencial em relação a outras seguradoras do setor e, por isso, somos pioneiros em oferecer aos nossos parceiros um produto combinado que oferece cobertura global para nossos clientes”, comenta Antonio García-Lozano, CEO da Insurama.

Os clientes podem segurar, no máximo, três compras por ano e não precisam de declarações de saúde ou dos bens protegidos, além do valor da compra. Como requisito, o tomador do seguro deve ser uma pessoa singular com idade compreendida entre os 18 e os 67 anos, e o valor da compra segura deve ser igual ou superior a 20 euros, sem limite de valor.

O produto estará disponível para contratação em todos os parceiros regulares da companhia, principalmente do setor de tecnologia, “tornando assim mais fácil para os clientes proteger as compras de smartphones, computadores, scooters ou som”, refere a publicação Seguros News.

O seguro pode ser comercializado de forma autónoma ou em conjunto com os restantes seguros de aparelhos oferecidos pela seguradora insurtech, “oferecendo assim a possibilidade de alargar a proteção do artigo”. A Insurama destaca que “coloca à disposição de seus parceiros a combinação de proteção contra danos e roubo de seu aparelho com a proteção de reembolso da compra em caso de sinistro”.

A insurtech quer ainda expandir seus segmentos de distribuição para outros não tecnológicos que vendem bens físicos de determinado valor, como móveis ou jóias.

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Ex-futebolista de Águeda “pedala” negócio para Moçambique

Projeto em Moçambique marca o início do processo de expansão internacional da Nuno Zamaro Mobility, que quer expandir para outros países africanos de língua oficial portuguesa e no Médio Oriente.

A Nuno Zamaro Mobility, uma empresa de Águeda que atua no setor da mobilidade sustentável, acaba de chegar a Moçambique com o projeto “MOZI – Pedalar nas escolas”. O projeto-piloto, que arrancou na Casa do Gaiato, em Massaca, envolveu 105 crianças. Este país africano marca o início do processo de expansão internacional da empresa portuguesa.

O projeto, que resultou da parceira entre esta empresa do distrito de Aveiro liderada por José Nuno Amaro, que nos anos 1990 foi jogador do SC Braga, Gil Vicente, Desportivo de Chaves, e a moçambicana Mozambikes, tem como objetivo permitir às crianças e jovens o uso da bicicleta.

Para o líder da Nuno Zamaro Mobility, José Nuno Amaro, “esta experiência contribuirá para a promoção do uso da bicicleta junto dos mais novos, servindo como um apoio ao excelente trabalho já desenvolvido pela Mozambikes, contando já com mais de 75 mil bicicletas entregues à população moçambicana”.

Depois de Moçambique, o objetivo é alargar este projeto a outros países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) e ao Médio Oriente. “Até junho vamos lançar o projeto-piloto no Médio Oriente. Vamos trabalhar entre a Arábia Saudita, o Qatar e o Dubai”, especificou José Nuno Amaro, em declarações ao ECO.

Até junho vamos lançar o projeto-piloto no Médio Oriente. Vamos trabalhar entre a Arábia Saudita, o Qatar e o Dubai.

José Nuno Amaro

CEO da Nuno Zamaro Mobility

O objetivo da Nuno Zamaro Mobility e da Mozambikes, fundada pelo também português Rui Mesquita, passa por desenvolver dois projetos-pilotos — PréPOP PALOP e PréPOP World — que serão depois replicados no resto do país. Posteriormente, os projetos podem estender-se a todos os países africanos de língua portuguesa.

De acordo com o líder da empresa aguedense, as iniciativas serão “sempre ajustadas à realidade de cada país, como um suporte para a construção de uma sociedade mais sustentável e amiga do ambiente a partir do uso da bicicleta.”

O projeto POP e o PréPOP, designação para Programa Operacional Pedalar nas variantes Pré-escolar e 1º e 2º ciclo, que está alocado a Portugal, abrangeu um universo de quase 12 mil alunos de Albergaria a Velha, Viseu, Vila Nova de Poiares, Mealhada, Lagos e as freguesias de Aradas e Esgueira no concelho de Aveiro. “É o projeto português privado com o maior número de crianças associadas”, realça o fundador da Nuno Zamaro Mobility.

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Sérvia desmente envio de armamento para a Ucrânia

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

"Pela enésima vez foi publicada a mentira de que a Sérvia vende armas à Ucrânia", declarou o ministro da Defesa sérvio, Milos Vucevic, sobre informação incluída na fuga de documentos do Pentágono.

O Governo da Sérvia reiterou esta quarta-feira que não enviou nem enviará armamento para a Ucrânia, após denunciar como uma “mentira” o conteúdo de um dos documentos secretos norte-americanos recentemente divulgados na Internet que afirma o contrário. “Pela enésima vez foi publicada a mentira de que a Sérvia vende armas à Ucrânia”, declarou o ministro da Defesa sérvio, Milos Vucevic, num comunicado hoje divulgado.

É óbvio que alguém tem como objetivo desestabilizar o nosso país e envolvê-lo num conflito em que não queremos participar“, acrescentou. E insistiu: “Já desmentimos mais de dez vezes essas falsidades e fazemo-lo de novo. A Sérvia não vendeu nem venderá armas nem à parte ucraniana nem à parte russa”.

Vucevic reagia a uma notícia da agência noticiosa britânica Reuters, divulgada por diversos ‘media’ sérvios e citada pelas agências internacionais, de que num dos documentos secretos do Pentágono (Departamento de Defesa norte-americano) divulgados recentemente em redes sociais era referida a disponibilidade e a prontidão da Sérvia para entregar armamento à Ucrânia.

Segundo esse documento, a Sérvia teria rejeitado fornecer treino militar às forças ucranianas, mas tinha-se comprometido em enviar ajuda letal. O relatório secreto em questão acrescentava que existe vontade política em Belgrado para fornecer armamento à Ucrânia no futuro, e que o país possuía capacidade militar para o concretizar.

A Sérvia, país candidato ao ingresso na União Europeia (UE), é um aliado tradicional da Rússia e recusou aplicar as sanções ocidentais contra Moscovo, apesar de ter condenado a invasão militar russa de fevereiro de 2022 e a violação da integridade territorial da Ucrânia. “Existe sempre a possibilidade de que algumas armas se encontrem de forma misteriosa em território do conflito, mas isso não tem nada a ver com a Sérvia”, frisou Vucevic.

Numa declaração posterior, o vice-primeiro-ministro sérvio e chefe da diplomacia, Ivica Dacic, também desmentiu qualquer envio de armamento em direção à Ucrânia e assinalou que o país “respeita os instrumentos legais internos e internacionais e não fornece armas e equipamento militar a qualquer Estado que possam desencadear ou prolongar conflitos armados, ou comprometerem a paz e a segurança na região ou os seus próprios interesses na área da defesa”.

O Governo sérvio tinha já desmentido em março informações publicadas em diversos ‘media’ russos sobre alegadas exportações de armamento da Sérvia para a Ucrânia. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que abriu entretanto uma investigação, está a tentar identificar a fonte da fuga e está a examinar a validade dos documentos classificados divulgados na Internet.

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Primark lança coleção assente na economia circular

A primeira coleção de produtos circulares da Primark é composta por calças de ganga, camisas ou t-shirts. Os preços variam entre os 5 e os 25 euros.

São 35 as peças que compõem a nova coleção da Primark, que tem um significado especial para a marca: é a sua primeira coleção de produtos circulares, baseada na nova norma de produto circular da Primark.

Estes novos produtos são assim fabricados para serem usados durante mais tempo e de forma a que possam ser reutilizados ou reciclados. Esta iniciativa visa “ajudar a reduzir o desperdício no setor da moda“, e “faz parte do compromisso da Primark de dar à roupa uma vida mais longa”, refere-se em nota de imprensa.

Segundo Nicholas Lambert, circular product lead na Primark, citado em comunicado, “esta coleção reúne anos de trabalho para criar um novo enquadramento, com a ambição de permitir que as nossas equipas de produto e fornecedores criem mais produtos circulares que são concebidos tendo o seu fim em mente. Isto levou à criação da nossa primeira coleção circular de um guarda-roupa a preços acessíveis, que os clientes podem voltar a vestir, reparar e, por fim, reciclar“.

“Embora esperemos que os nossos clientes gostem de usar cada peça da coleção, também queremos trazê-los connosco nesta viagem, à medida que procuramos mudar as mentalidades sobre o aspeto de um produto acessível e circular. Esta coleção foi criada por um pequeno grupo composto pelos nossos designers, compradores e fornecedores, testando o nosso novo padrão de produto circular e, embora saibamos que este é apenas um pequeno passo no nosso compromisso de nos tornarmos um negócio mais circular, estamos entusiasmados por lançar estes novos princípios de design em todo o nosso negócio e com mais fornecedores, permitindo-nos produzir mais“, adianta ainda Nicholas Lambert.

Já Laura Leahy, assistant buyer for womenswear, refere que “aprender a criar com uma visão verdadeiramente circular tem sido surpreendente. Estive envolvida no design piloto no ano passado e estou tão entusiasmada por finalmente ver o produto a chegar às lojas e ver os nossos clientes a gostarem dele. O que é ótimo nesta coleção é que é são peças essenciais para um guarda-roupa que podem ser combinadas com básicos vezes sem conta“.

Concebida utilizando a nova norma de produto circular da Primark, a coleção baseia-se em princípios estabelecidos pela Fundação Ellen MacArthur e focou-se em três eixos fundamentais: materiais de origem mais sustentável (as roupas da coleção são feitas com pelo menos 95% algodão do Programa de Algodão Sustentável da Primark), durabilidade e reciclabilidade (cada peça é concebida para ser reciclada no fim da sua vida útil, sendo que os clientes podem deixar as peças de roupa usadas num dos pontos de recolha disponíveis nas lojas da Primark em alguns mercados).

“Para responder à atual indústria da moda no que diz respeito ao comprar, fazer e desperdiçar, devemos fazer a transição para uma economia circular para a moda, onde as roupas são mais usadas, pensadas para serem reutilizadas novamente através de materiais seguros, reciclados ou renováveis”, acrescenta por parte da Fundação Ellen MacArthur, Jules Lennon, fashion lead.

Disponível “a partir de meados de Abril”, a Primark coloca assim ao dispor dos clientes a nova coleção de produtos circulares – composta por calças de ganga, a camisas ou t-shirts – com preços a variar entre os 5€ e os 25€. Esta coleção de primavera/verão engloba roupa masculina, feminina e infantil.

A marca afirma que, atualmente, 45% das suas roupas já são feitas de materiais reciclados ou de origem mais sustentável e compromete-se em produzir 100% das suas roupas assim até 2030.

O desenvolvimento deste modelo contou com o apoio do grupo de reflexão de circularidade Circle Economy e a empresa de formação sem fins lucrativos Sustainable Fashion Academy, e a ONG de ação climática, WRAP.

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Vai ser mais fácil saber se é beneficiário de um seguro de vida

  • ECO Seguros
  • 12 Abril 2023

Todos os seguros de vida, de acidentes pessoais e operações de capitalização estão documentados num Registo Central gerido pela ASF. Saber se é beneficiário vai poder ser feito por via digital.

O acesso ao Registo Central de seguros de vida, de acidentes pessoais e operações de capitalização, vai poder ser realizado por via digital quando a legislação que está agora em consulta pública for publicada pela ASF, entidade supervisora do setor dos seguros.

Desde 2007 que qualquer interessado, após a morte do segurado ou do subscritor, tem direito de obter informação quanto à existência de um contrato de seguro de vida, de acidentes pessoais ou de uma operação de capitalização em que seja segurado ou subscritor uma pessoa determinada e sobre o segurador com o qual foi contratado, devendo tal informação ser solicitada à ASF.

Na prática, o interessado, tendo conhecimento da existência de contrato de seguro ou operação de capitalização dos quais resulte uma prestação em favor de terceiro em caso de morte do segurado ou subscritor, munido do certificado da informação constante do registo, solicita à empresa de seguros informação sobre a sua qualidade de beneficiário desse contrato de seguro ou operação de capitalização. O conceito de beneficiário inclui os abrangidos no âmbito de um contrato de seguro, mas também as pessoas a favor das quais reverte a prestação em caso de morte do subscritor de uma operação de capitalização.

Caso não se obtenham esses documentos, qualquer pessoa pode requerer a pesquisa pelas seguradoras no sentido de identificar os seguros ou operações de capitalização em que conste o nome do falecido ou do titular do contrato. No entanto, no caso de seguros de grupo não contributivos, onde as pessoas seguras nem sempre são identificadas individual e informaticamente, pode não ser possível a respetiva verificação. Também em situações em que exista um seguro de grupo contratado pela entidade patronal do falecido será conveniente que seja a empresa questionada sobre a existência de algum seguro.

A maior facilidade que a ASF pretende introduzir é o exercício do direito de acesso por correio eletrónico ao mesmo tempo que garante a correta identificação do requerente – seja o próprio titular dos dados ou um seu representante – quando o direito é exercido de forma não presencial.

Para requerer essa informação junto da ASF o interessado deve juntar certidão de óbito ou a declaração de morte presumida do potencial segurado ou subscritor e documentos de identificação civil e fiscal do requerente ou interessado. Sendo por via postal deverá conter o reconhecimento da assinatura do requerente ou, em alternativa, ser acompanhado de cópia certificada do seu documento de identificação. Se o direito de acesso for exercido por correio eletrónico, o requerente deverá apor a sua assinatura eletrónica qualificada no formulário.

A ASF prevê um processo mais fácil e barato para os interessados sem onerar nem seguradoras nem a ASF. Pelo caminho poderá fazer valer mais cedo aos beneficiários a vontade dos segurados ou subscritores de seguros de vida e produtos semelhantes.

O documento em consulta pública pode ser visto aqui .

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Cascais já tem 140 caixotes de lixo inteligentes para reduzir pegada ambiental

Sob o mote "Deixe o lixo comigo, crie bom ambiente", a autarquia de Cascais já tem 140 caixotes de lixo inteligentes, ampliando a cobertura do território em prol do ambiente e da sustentabilidade.

A Câmara Municipal de Cascais relança os caixotes de lixo inteligentes, com uma nova imagem, em 140 localizações da localidade – o triplo do que tinha até agora –, ampliando, assim, a cobertura do território. Numa aposta na sustentabilidade, estes equipamentos têm uma maior capacidade de compactação e armazenamento ao ponto de reduzirem em cerca de oito vezes as necessidades de recolha.

“Este é o maior número de caixotes de lixo inteligentes num concelho do país, numa iniciativa que se iniciou em 2018 e que tem dado provas de melhorar a eficiência, e a gestão da limpeza urbana e do espaço público”, avança a autarquia liderada pelo social-democrata Carlos Carreiras.

Os caixotes de lixo inteligentes funcionam a energia solar, através de um painel instalado no topo do equipamento. E apresentam a particularidade da “capacidade de compactação e armazenamento reduzirem em cerca de oito vezes as necessidades de recolha”. Na prática, explica a autarquia, “a comunicação dos níveis de enchimento de cada caixote inteligente com a central de dados da Cascais Ambiente faz com que as operações de esvaziamento só ocorram quando a capacidade máxima de armazenamento de lixo está quase a ser atingida”. O que acaba por otimizar a produtividade e “a pegada ecológica da operação de limpeza”.

Quando a autarquia iniciou o projeto, em 2018, apostou na instalação de uma dezena de equipamentos nas zonas mais turísticas do concelho e os resultados foram de tal ordem satisfatórios que, em 2021, aumentou os equipamentos para 46, instalando agora 140.

Este é o maior número de caixotes de lixo inteligentes num concelho do país, numa iniciativa que se iniciou em 2018 e que tem dado provas de melhorar a eficiência, e a gestão da limpeza urbana e do espaço público.

Câmara Municipal de Cascais

Sob o mote “Deixe o lixo comigo, crie bom ambiente”, a nova imagem, agora apresentada, para os 140 caixotes de lixo inteligentes de Cascais “pretende tornar o modo de utilização ainda mais evidente”. O município quer incutir nos munícipes e turistas a necessidade descartar os resíduos pequenos – como embalagens de alimentos, balões, beatas, guardanapos, copos de papel, beatas e filtros de tabaco – nestes equipamentos mais sustentáveis.

“O objetivo é, acima de tudo, promover a eficiência, o conforto de utilização e a otimizar a nossa capacidade de resposta em alturas de grande afluência, como os eventos ou os dias festivos”, afirma Luís Almeida Capão, presidente do Conselho de Administração da Cascais Ambiente, empresa pública que gere a limpeza urbana no território.

Para analisar o impacto destes equipamentos relativamente à perceção dos munícipes sobre a limpeza urbana, todos os caixotes do lixo inteligentes têm um QR Code que conduz a um pequeno inquérito de satisfação.

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EDP aprova Pedro Vasconcelos como administrador executivo

Pedro Vasconcelos entra no conselho de administração depois de Miguel Setas ter renunciado ao cargo neste órgão.

Os acionistas da EDP, na assembleia-geral desta quarta-feira, 12 de abril, aprovaram Pedro Collares Pereira de Vasconcelos como membro do Conselho de Administração executivo da empresa.

A informação foi dada através de um comunicado publicado na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Vasconcelos foi nomeado até ao final do mandato em curso (triénio 2021- 2023).

Pedro Vasconcelos entra no conselho de administração depois de Miguel Setas ter renunciado ao seu cargo neste órgão, decisão comunicada também através da CMVM a 13 de março. Nessa mesma comunicação, a EDP já indicava o nome de Pedro Vasconcelos para a substituição.

Pedro Vasconcelos é engenheiro e integra os quadros da elétrica desde 2007, sendo atualmente responsável pela operação da EDP na Ásia. “Dispõe de um amplo conhecimento da Sociedade, com uma forte experiência no setor da energia, entendendo-se que dispõe das condições adequadas para integrar o Conselho de Administração Executivo da EDP para o remanescente do mandato em curso”, lia-se na mesma nota.

Miguel Setas vai liderar a empresa de concessões rodoviárias CCR no Brasil, empresa que foi, em tempos, participada da Brisa. A administração aprovou ainda a distribuição de um dividendo de 19 cêntimos por ação. Estes estarão a pagamento a partir do dia 3 de maio de 2023.

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