Governo junta especialistas para rever sistema eleitoral para emigrantes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

Despacho determina criação de grupo de trabalho depois dos problemas registados nas últimas eleições legislativas, que ditaram a anulação e consequente repetição da votação no círculo da Europa.

O Governo decidiu criar um grupo de trabalho para “estudar, avaliar e propor medidas” que possam modernizar o sistema eleitoral para os emigrantes. Em particular, segundo um despacho publicado em Diário da República esta segunda-feira, para aperfeiçoar o recenseamento eleitoral e a realização de eleições e referendos.

O designado grupo de trabalho para a modernização eleitoral no estrangeiro surge na sequência das “conclusões dos relatórios produzidos no âmbito da votação por via postal dos portugueses residentes no estrangeiro nas últimas eleições para a Assembleia da República”, que ditaram a anulação e consequente repetição da votação no círculo da Europa, explica o diploma.

Constituído por seis membros, o grupo “deve apresentar as recomendações, os estudos e as propostas inerentes aos seus objetivos, seis meses após a sua constituição“, indica ainda o despacho, acrescentando que, em função dessas recomendações, a sua vigência pode ser prorrogada pelo prazo máximo de seis meses.

Note-se ainda que “os membros do grupo de trabalho devem ser designados no prazo de 20 dias úteis após a data de entrada em vigor do presente despacho, não auferindo qualquer remuneração ou abono pelo exercício das suas funções”, com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna a assegurar o apoio logístico e administrativo.

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Disney nomeia pela primeira vez diretor de marca

Este novo cargo é criado numa altura em que a Disney iniciou um processo de despedimento de sete mil trabalhadores e equaciona o futuro da Hulu e da ESPN.

Pela primeira vez na sua história, a Disney nomeou um diretor de marca. Asad Ayaz, presidente de marketing da The Walt Disney Studios (funções que vai manter), é quem vai desempenhar este cargo agora criado pela primeira vez na companhia.

Nas suas novas funções, Asad Ayaz é responsável por “gerir e elevar” a marca da Disney a nível global. Vai ainda desenvolver e executar campanhas de marketing, ativar a marca interna e externamente através de parcerias e providenciar orientação e alinhamento para a estratégia e presença da companhia no digital e nas redes sociais.

Ayaz vai passar a responder diretamente a Robert A. Iger, CEO da Disney.

É em conjunto com o Robert Iger que Ayaz vai também delinear as prioridades dos franchises da Disney e liderar um trabalho de análise ao consumo a nível global.

“Asad é um líder criativo excecional com um profundo entendimento do que a Disney significa para milhões de pessoas em todo o mundo. A sua entrada nestas funções é particularmente digna de nota tendo em conta as comemorações do nosso 100º aniversário, e estou confiante de que a sua estratégica, operacionalidade e criatividade, alinhadas com a sua profunda paixão pela Disney, farão dele um excelente gestor das nossas histórias, personagens, marcas e franquias“, diz Robert A. Iger, citado em nota de imprensa.

Asad Ayaz vai ocupar o cargo de diretor de marca da Disney. Ayaz vai acumular as novas funções com as da sua antiga posição de presidente de marketing da The Walt Disney Studios.

Já o novo diretor de marca da The Walt Disney Company, que se diz maravilhado com o poder que a Disney tem junto das pessoas ao longo de gerações, afirma estar “imensamente grato” pela oportunidade e entusiasmado para trabalhar de forma a assegurar que a Disney irá continuar a criar as “conexões cheias de significado com as audiências ao longo das próximas gerações”.

Este novo cargo é criado numa altura em que a Disney iniciou um processo de despedimento de sete mil trabalhadores e equaciona o futuro da Hulu e da ESPN.

Além das funções já referidas, Ayaz vai supervisionar a campanha do centenário da Disney. Como presidente de marketing da The Walt Disney Studios (cargo que desempenha desde 2018), vai continuar a supervisionar todos os aspetos de marketing relacionados com os filmes e séries da Disney e dos seus estúdios, bem como dos estúdios da Pixar, Marvel, Lucasfilm e 20th Century, onde se inclui a estratégia, anúncios criativos, media, digital, pesquisa, eventos especiais, promoções, marketing internacional, publicidade e sinergias.

A trabalhar na Disney há 18 anos, Ayaz foi recentemente nomeado para liderar o marketing global do serviço de streaming Disney+.

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Homebanking e app da Caixa estão “indisponíveis”. Banco afasta hipótese de ataque informático

  • ECO
  • 10 Abril 2023

Quem quer aceder aos serviços online da Caixa teve dificuldades esta manhã. O serviço Caixadireta está "indisponível", confirma o banco, afastando a hipótese de um ataque informático.

Quem tentou aceder aos serviços de homebanking e à aplicação móvel (app) da Caixa Geral de Depósitos (CGD) teve problemas durante esta manhã. “Temos o serviço Caixadirecta indisponível”, confirmou fonte oficial do banco público, afastando qualquer ataque informático.

“Estamos com as equipas técnicas a trabalhar para repor o serviço o mais rapidamente possível”, acrescenta a mesma fonte, sem adiantar uma previsão para a reposição do serviço.

“Lembramos que, em alternativa, pode fazer transações nas caixas ATM ou em qualquer agência da Caixa”, frisou ainda a mesma fonte.

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Funcionários Judiciais decretam mais 10 dias de greve

Entre 26 de abril e 5 de maio os funcionários judiciais voltam a estar paralisados. Esta greve já provocou o adiamento de mais de 21 mil diligências e julgamentos e serviços do MP desde fevereiro.

O Sindicato dos Funcionários Judiciais decretou mais dez dias de greve, entre 26 de abril e 5 de maio. Segundo avançou o Público, esta paralisação será em “moldes clássicos”, com perda de ordenado e sem a presença nos tribunais dos oficiais de justiça que a ele aderirem.

Ao longo dos últimos meses, o setor da justiça tem sido fortemente afetado por greves: do Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) e o Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ).

Os funcionários judiciais estão a reivindicar o pagamento do suplemento remuneratório em 14 meses, tal como chegou a constar em dois Orçamentos do Estado, e a questão da regular progressão na carreira, com acesso às categorias superiores, mesmo que de uma forma faseada.

A greve dos funcionários judiciais já provocou o adiamento de mais de 21 mil diligências (21.370) e julgamentos e serviços do Ministério Público desde o seu início em 15 de fevereiro, estando previsto decorrer até 16 de abril. Segundo um levantamento da agência Lusa junto das 23 comarcas existentes em Portugal, é na comarca do Porto em que a greve mais teve impacto com 4.184 diligências adiadas entre 15 de fevereiro e 17 de março, cerca de 20% do total nacional.

Já os oficiais de justiça, em greve desde 15 de fevereiro, lutam pela “dramática” falta de funcionários, pelo congelamento injustificado de promoções, exigindo do Governo o cumprimento dos compromissos assumidos, bem como os determinados em Lei do Orçamento de Estado.

Entre os pontos está a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual, com efeitos a 1 de janeiro de 2021, ou seja, o pagamento do valor mensal nas 14 prestações anuais; a abertura de procedimento para promoção e acesso a todas as categorias cujos lugares se encontrem vagos: escrivão e técnico de justiça adjunto, escrivão de direito, técnico de justiça principal e secretário de justiça; e a abertura de ingresso para a carreira de Oficial de Justiça. Cerca de 15 mil audiências e diligências foram adiadas devido à greve do Sindicato dos Funcionários Judiciais.

Em declarações, a ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, apelou ao fim das greves no setor. Admitiu um impacto “inegável” da greve no funcionamento dos tribunais e acusou o sindicato de manter a paralisação “por teimosia” e de estar a “arrasar a Justiça”.

“Temos dois sindicatos diferentes: o SOJ, que está a fazer uma greve clássica, e depois uma diferente forma de luta do SFJ, que, essa sim, tem, de facto, causado esta perturbação na justiça”, reconheceu.

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Patrícia Calvário é a nova chief human resources officer da Teleperformance Portugal

Antes de chegar à Teleperformance, a profissional esteve na Essilor, onde desempenhou o cargo de diretora de recursos humanos em Portugal e diretora EMEA de recursos humanos.

A Teleperformance contratou Patrícia Calvário para assumir as funções de chief human resources officer (CHRO) da empresa em Portugal. A responsável, que transita da Essilor, tem como principal missão continuar a assegurar o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores e, paralelamente, reforçar a captação e retenção de talento.

“Assumo este desafio na Teleperformance Portugal com muito entusiasmo e com o compromisso de continuar a proporcionar o bem-estar dos nossos colaboradores. Acredito que a empresa tem imenso potencial para promover a inovação nas áreas em que atua e espero, com a bagagem que trago das minhas experiências profissionais anteriores, contribuir para isso”, refere Patrícia Calvário, em comunicado.

Com um percurso profissional em diferentes indústrias — têxtil, retalho, automóvel e oftalmológica — Patrícia Calvário conta com mais de 20 anos de experiência na gestão de pessoas em empresas multinacionais. Começou o seu percurso profissional no Grupo Inditex, onde esteve durante seis anos na função de gestora de recursos humanos. Depois, chegou à HP, onde assumiu várias funções na área de recursos humanos ao longo de cinco anos. Passou ainda pela SIVA (Importador Volkswagen, Audi e Skoda) e, antes de chegar à Teleperformance, esteve na Essilor, onde desempenhou o cargo de diretora de recursos humanos em Portugal e diretora EMEA de recursos humanos.

A nível académico, é licenciada em Gestão de Recursos Humanos e Organização Estratégica pelo Instituto Superior de Línguas e Administração, e realizou ainda com um Programa Avançado de Recursos Humanos na Universidade Católica Portuguesa.

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Escola da Amadora inaugura painéis solares da Galp

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  • 10 Abril 2023

A instalação dos painéis solares da Galp na escola da Amadora permite uma poupança média mensal de mil euros na fatura da eletricidade.

A Escola 2,3 D. Francisco Manuel de Melo, na Amadora, produz desde o dia 29 de março a sua própria energia. Distinguida pelos seus projetos para a transição energética com o Grande Prémio Energy Up, a escola recebeu uma instalação de 20 mil euros em painéis solares da Galp Solar.

Promovida pela Fundação Galp e pela Galp Solar, com o apoio da APA – Agência Portuguesa do Ambiente, ADENE – Agência para a Energia, Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e Direção-Geral da Educação (DGE), a competição nacional Energy Up desafia professores e alunos de todos os ciclos de ensino a apresentar ideias inovadoras nas áreas de consumo eficiente de energia e mobilidade sustentável, desenvolvendo projetos que aportem um impacto real positivo na comunidade.

Inserida no Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, a escola vencedora da edição de 2022 do Prémio Energy Up foi reconhecida pelo seu percurso de promoção do empreendedorismo em torno das temáticas da energia com o Projeto INOV D, que incentiva a resolução criativa de problemas complexos e a construção de protótipos solares fotovoltaicos (como carros, fornos solares e outras geringonças). Este ano, a EB D. Francisco Manuel de Melo simulou a criação de uma empresa para o ano 2050, sustentável a nível do uso de energia e de produtos amigos do ambiente.

Criatividade gera protótipos solares fotovoltaicos

Como sublinhou, na inauguração dos painéis fotovoltaicos nesta escola, Rui Fontinha, diretor do Agrupamento de Escolas Amadora Oeste, que acolheu o evento a 29 de março, num estabelecimento “com um parque escolar enorme”, onde “toda a instalação elétrica já passou para iluminação LED”, faz “todo o sentido” investir neste recurso, “que permite uma poupança média mensal de mil euros na fatura da eletricidade”. Em declarações ao jornal ECO, o responsável referiu que, num contexto em que muitas despesas têm de sair do orçamento pedagógico, “o impacto destes painéis solares na redução do consumo de energia é estratégico”.

Numa malha urbana com imensos desafios de inclusão (o agrupamento integra estudantes de 35 nacionalidades e 28,5% são estrangeiros) e num momento conturbado na educação, a motivação de professores e alunos para aliar tecnologia a sustentabilidade é diferenciadora: “o entusiasmo dos miúdos para criarem ideias criativas e inovadoras, trabalhando ‘fora da caixa’ com recurso a design thinking para a resolução de problemas e empreendedorismo para o desenvolvimento de planos de negócio, consolidou um trabalho sustentado e com provas dadas ao longo dos anos”.

Como testemunharam no evento vários jovens participantes, o envolvimento no INOV D partiu “da ideia de podermos contribuir para a criação de mecanismos na utilização de energia limpa”, num contexto em que “a escola é o meio de ligação com o mundo real”. O projeto contribuiu para tornar os alunos “cidadãos ativos, com valores e responsabilidade” e permitiu-lhes “aprender a ultrapassar os problemas em união”.

Na inauguração, que contou com a presença da Câmara Municipal da Amadora e de todos os parceiros institucionais do Energy Up, Alfonso Ortal Sevilla, CEO da Galp Solar, reiterou a sua expectativa de que os alunos “mantenham este interesse para toda a vida”, já que “empresas como a Galp, o país e o planeta vão precisar de pessoas” assim, “interessadas e curiosas”. Nas suas palavras, graças ao trabalho conjunto dos parceiros do projeto, “o Energy Up é um ecossistema que faz a diferença”.

Já Diogo Sousa, diretor executivo da Fundação Galp, recordou que as candidaturas para a 3ª edição do Prémio Escola Energy Up (abrangendo os primeiro, segundo e terceiro ciclos, ensino secundário e profissional) estão abertas até ao dia 28 de abril. Em entrevista à margem do evento, o responsável adiantou que nas duas primeiras edições o projeto alcançou cinquenta a sessenta candidaturas, e que o objetivo é “que os níveis de participação aumentem”. De resto, garante, “há um efeito de contaminação positiva na zona das escolas vencedoras”, pelo que “temos a expectativa de reunir mais escolas do distrito”.

O desafio visa endereçar Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e garantir impacto positivo nas comunidades onde as escolas estão inseridas. “Quanto mais o grupo de trabalho tiver uma resposta sistémica, mais perto de uma solução real se torna o projeto”, defendeu Diogo Sousa, que acrescentou que a escola vencedora da 1ª edição, na Gafanha da Nazaré (ílhavo) alcançou uma poupança energética anual de 7% a 8%.

O vencedor da próxima edição do Prémio Energy Up será anunciado no dia 30 de Maio, na data em que se assinala o Dia da Energia, que se celebra na véspera.

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Robô português embala e corta custo de transporte nas rolhas da Amorim

Novo sistema robotizado made in Portugal reduz em 30% o volume de transporte das rolhas. Corticeira liderada por António Rios de Amorim investe em mais duas linhas de produção para o embalamento.

A Corticeira Amorim comprou um novo sistema robotizado de embalamento que reduz em cerca de 30% o volume de transporte, através da organização das rolhas de cortiça. A fornecedora deste equipamento, sediada em Vila Nova de Famalicão, acena com a diminuição de custos com a logística e no produto final, além do corte nas emissões poluentes.

Além deste robô industrial, a portuguesa ESI Robotics está a desenvolver mais duas linhas de produção para o embalamento de rolhas da Amorim. Integra tecnologia IIoT (Industrial Internet of Things) e “permite retirar dados de produção em tempo real e possibilita a gestão eficiente da produção, [com] previsão e controlo da necessidade de manutenção industrial”.

“O método utilizado anteriormente para embalar e transportar as nossas rolhas, em sacos de ráfia empilhados em paletes, não era o mais eficiente. A logística de transporte era fortemente penalizada tendo em consideração a quantidade transportada vs. peso e volume do produto, com impacto sobre o valor competitivo do produto”, explica Luís Machado, do departamento de Engenharia Industrial e Tecnologia do Grupo Amorim.

Em comunicado, a ESI Robotics, especializada em soluções de robótica e automação industrial, detalha que este “sistema automatizado e sustentável” é constituído por uma célula completamente autónoma, um sistema de paletização com robô articulado incorporado, uma palete otimizada para o contentor e caixas com revestimento alimentar.

A logística de transporte era fortemente penalizada tendo em consideração a quantidade transportada vs. peso e volume do produto, com impacto sobre o valor competitivo do produto.

Luís Machado

Departamento de Engenharia Industrial e Tecnologia do Grupo Amorim

Gil Sousa, diretor comercial da ESI Robotics, sublinha que este projeto surgiu da necessidade de aumentar a produtividade e a eficiência da maior empresa corticeira do mundo, sediada em Santa Maria da Feira, que produz diariamente milhares de rolhas. “Quisemos desenvolver um produto totalmente adaptado às necessidades da Amorim, e que ao mesmo tempo que contribuísse para a redução da sua pegada ecológica e custos”, conclui o gestor.

Em 2022, a Corticeira Amorim aumentou os lucros em 31,6%, face ao ano anterior. A empresa nortenha liderada por António Rios de Amorim registou um resultado positivo de 98,4 milhões de euros no último exercício, com as vendas a superarem, pela primeira vez, a fasquia dos mil milhões de euros: foram 1.021 milhões de euros, mais 21,9% do que em 2021.

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Nova SBE abre 1.º Centro Internacional de Formação de líderes em Portugal

Dedicado à promoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o CIFAL Cascais é o 30.º centro de formação UNITAR em todo o mundo e irá disponibilizar formação em sete áreas distintas.

A Nova SBE, em parceria com o Instituto das Nações Unidas para a Formação e Investigação (UNITAR), inaugurou o primeiro Centro Internacional de Formação para Autoridades e Líderes (CIFAL) em Portugal. Dedicado à promoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, o CIFAL Cascais é o 30.º centro de formação UNITAR em todo o mundo e irá disponibilizar formação em sete áreas distintas: Economia Azul e Gestão Marinha; Transição Energética e Clima; Empreendedorismo e Inovação; Saúde, Paradoxos de Liderança; Migrações e Espaço.

“A parceria com o CIFAL/UNITAR solidifica ainda mais o compromisso da Nova SBE com a promoção de um futuro melhor e mais sustentável, proporcionando um conjunto de oportunidades de aprendizagem e facilitando a partilha de conhecimento entre funcionários públicos e dirigentes com vista a fortalecer capacidades, melhorar o processo de tomada de decisão e incentivar o desenvolvimento sustentável”, afirma Pedro Oliveira, dean da Nova SBE, em comunicado.

A Nova SBE integra assim um grupo internacional de instituições académicas associadas aos Centros de Formação UNITAR, confirmando o posicionamento académico internacional na formação de executivos e produção de conhecimento e investigação aplicada.

“As questões prementes de desenvolvimento que a humanidade enfrenta exigem parcerias com instituições de alta qualidade para desenvolver soluções sustentáveis. As instituições académicas são um parceiro fundamental para a UNITAR, sem as quais não podemos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Assumimos o compromisso de abordar as questões relacionadas com o ambiente e a água, através do trabalho do CIFAL Cascais. Aguardamos com expectativa a parceria”, diz Nikhil Seth, secretário-geral adjunto das Nações Unidas e diretor executivo da UNITAR.

A UNITAR está presente em todas as regiões do mundo com a missão de capacitar indivíduos, governos e organizações para os desafios globais contemporâneos. Só entre 2019 e 2022, as ações formativas da UNITAR impactaram mais de 825 mil pessoas. A rede de centros CIFAL afiliados da UNITAR é uma plataforma que proporciona oportunidades de formação e aprendizagem, destinadas, em particular, às autoridades locais e líderes da sociedade civil, numa vasta gama de áreas temáticas relacionadas com Governança e Desenvolvimento Sustentável.

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Custos de construção têm a menor subida em mais de um ano

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 9,1% em termos homólogos em feverereiro, é o valor mais baixo desde janeiro de 2022.

Em fevereiro, os custos de construção de habitação nova aumentaram 9,1% em termos homólogos, menos dois pontos percentuais do que o observado no mês anterior, segundo estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Foi o primeiro mês desde janeiro de 2022 que os custos de construção registaram um aumento homólogo inferior a 10%. No entanto, desde janeiro de 2010 que não registam qualquer correção, segundo a série de dados do INE.

De acordo com dados divulgados esta segunda-feira pelo INE, o preço dos materiais e do custo da mão de obra apresentaram, respetivamente, variações homólogas de 9,3% e de 8,8%. Ao nível do custo dos materiais, é o crescimento mais modesto desde junho de 2021, quando aumentaram 8,7%.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística.

Segundo o INE, “o custo dos materiais contribuiu com 5,3 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (face a 5,9 pontos percentuais em janeiro) e a componente mão de obra com 3,8 pontos percentuais (que compara com 5,2 pontos percentuais no mês anterior).

Entre os materiais que mais influenciaram esta variação estão o cimento, com um crescimento homólogo do preço de cerca de 40%, as madeiras e derivados de madeira, com variações superiores a 20%, e o betão pronto, com um crescimento perto dos 20%.”

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Comércio internacional abranda em fevereiro. Exportações crescem mais do que importações pelo quarto mês

As exportações de bens subiram 7% em fevereiro, face ao período homólogo, enquanto as importações aumentaram 6,7%.

O comércio internacional abrandou em fevereiro, ainda que tenha continuado a crescer. Fevereiro foi mesmo o quarto mês em que as exportações cresceram mais do que as importações, segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

“Em fevereiro de 2023, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +7% e +6,7%, respetivamente (+13,8% e +10,8%, pela mesma ordem, em janeiro de 2023)”, indica o INE, salientando que o mês “teve menos um dia útil que o mês homólogo de 2022 e menos três dias úteis que o mês anterior, o que poderá ter influenciado as variações no mês em análise”.

A inflação continua também a afetar o comércio, ainda que também desacelere. Segundo o INE, os índices de valor unitário (preços) registaram subidas de 7,1% nas exportações e 4,4% nas importações (+8,1% e +7%, respetivamente, em janeiro de 2023). Já sem os produtos petrolíferos, cujos preços são mais voláteis, as variações foram +7,4% nas exportações e +4,6% nas importações.

Apesar das exportações terem uma evolução mais favorável que as importações nos últimos meses, o défice da balança comercial agravou-se em 129 milhões de euros face a fevereiro de 2022, atingindo 2.367 milhões de euros.

Portugal vendeu carros ao Reino Unido e comprou aviões alemães e espanhóis

Nas exportações, é de notar que em todas as categorias económicas se observaram acréscimos, exceto nos combustíveis e lubrificantes, que diminuíram 24,2%, em face ao mesmo mês de 2022. Entre as subidas, destaca-se o Material de transporte (+26%), principalmente automóveis de passageiros para o Reino Unido e as máquinas e outros bens de capital (+19,7%), maioritariamente para Espanha e França.

Fonte: INE

Já nas importações, “salienta-se o acréscimo de material de transporte (+42,1%), principalmente automóveis de passageiros, mas também outro material de transporte (aviões), maioritariamente proveniente da Alemanha e de Espanha”, nota o gabinete de estatísticas. “Destaca-se também o aumento de 5,6% nos Fornecimentos industriais, principalmente devido a produtos Químicos importados da Irlanda, correspondentes, em grande parte, a transações com vista a trabalho por encomenda (sem transferência de propriedade)”, acrescentam.

Tal como nas exportações, o único decréscimo entre as principais categorias registou-se nos combustíveis e lubrificantes (-30%), principalmente óleos brutos de petróleo e gás natural provenientes da Nigéria.

Quanto aos países parceiros, Espanha continua a não sair do topo da lista de Portugal, sendo tanto o principal cliente como também o maior fornecedor.

(Notícia atualizada às 11h25)

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China adverte que independência de Taiwan e paz são incompatíveis

  • Lusa
  • 10 Abril 2023

O governo chinês afirmou que a “independência de Taiwan e a paz e estabilidade” no Estreito da Formosa são incompatíveis, numa altura em que o exército chinês prossegue com manobras militares.

O governo chinês afirmou esta segunda-feira que a “independência de Taiwan e a paz e estabilidade” no Estreito da Formosa são incompatíveis, numa altura em que o exército chinês prossegue com manobras militares em torno da

O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Wang Wenbin, disse que a questão de Taiwan é “um assunto puramente interno da China” e que a “maior ameaça à paz em Taiwan” são “atividades separatistas e o conluio com forças estrangeiras”.

O porta-voz espera que a comunidade internacional “entenda a essência da questão de Taiwan”, “respeite firmemente o princípio ‘Uma só China’” e “se oponha a qualquer tipo de atividade separatista” na ilha.

Wang reiterou o que exército chinês disse no último sábado: “As manobras são um sério aviso para as forças separatistas taiwanesas e são necessárias para proteger a soberania nacional e a integridade territorial”.

O exército chinês enviou dezenas de caças e navios de guerra para próximo de Taiwan, nos últimos dias, após o encontro entre a líder da ilha, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes do Congresso dos Estados Unidos, Kevin McCarthy, na Califórnia.

A China disse ainda que mobilizou caças com “munição real” e o porta-aviões Shandong para executarem “ataques simulados” em alvos importantes de Taiwan.

O ministério da Defesa de Taiwan condenou as manobras da China, descrevendo-as como “um ato irracional que põe em risco a segurança e a estabilidade regional”.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraposição com a República Popular da China, no continente chinês.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

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Montenegro acusa Costa de fugir às responsabilidades nas polémicas da TAP

  • Joana Abrantes Gomes
  • 10 Abril 2023

Presidente do PSD considera que o primeiro-ministro fugiu às responsabilidades na polémica mais recente relativa à TAP. António Costa deve ponderar se “está capaz de continuar a governar Portugal”.

O líder do PSD, Luís Montenegro, acusou o primeiro-ministro António Costa de fugir às responsabilidades, após este último afirmar que teria obrigado “na hora” à demissão do ex-secretário de Estado Hugo Mendes se tivesse sabido do email que o ex-governante enviou à presidente executiva da TAP, sugerindo a alteração de um voo onde iria seguir o Presidente da República.

Só acha isto gravíssimo? Então fazer reunião entre CEO, PS e Governo para preparar audição, ter ministro e ex-ministro a faltar à verdade, ser o Governo a preparar as respostas da TAP, isso é tudo normal? Isto não é habilidade, é fuga às responsabilidades“, escreveu esta segunda-feira o líder da oposição no Twitter.

Luís Montenegro referia-se à reação do primeiro-ministro, transmitida em resposta à Lusa na manhã desta segunda-feira, antes de partir para uma visita de dois dias à Coreia do Sul, depois de questionado sobre o teor do polémico email do agora ex-secretário de Estado das Infraestruturas, que se tornou público na comissão parlamentar de inquérito sobre a gestão da TAP.

António Costa referiu que “não conhecia” esse e-mail “e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora”. “É gravíssimo do ponto de vista da relação institucional com o Presidente da República e inadmissível no relacionamento que o Governo deve manter com as empresas públicas”, acentuou.

Costa deve ponderar se “está capaz de continuar a governar Portugal”

Já o vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, desafiou o primeiro-ministro a ponderar se tem condições para continuar a governar e pediu-lhe que “abra uma exceção” e esclareça as polémicas sobre a TAP apesar de estar no estrangeiro.

Em declarações à Lusa, Miguel Pinto Luz criticou a forma como António Costa “fala de forma ligeira de assuntos sérios de Estado à entrada para um avião, para depois sair do país e estar mais uns dias em silêncio”.

Pinto Luz criticou ainda o facto de o primeiro-ministro ter respondido a um tema “muito específico, fugindo a todos os outros temas que vieram a lume na semana passada”.

(Notícia atualizada às 13h05 com declarações de Miguel Pinto Luz)

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