Nos, O Escritório e Initiative são os grandes vencedores dos Prémios à Eficácia

O Escritório é, mais uma vez, a Agência Criativa do Ano nos Prémios à Eficácia e a Initiative voltou a ser a Agência de Meios. O Grande Prémio é da Nos, com a campanha "Temos que falar sobre Nos".

 

Rodrigo Albuquerque (Arena Media), Rita Torres Baptista (Nos) e Tiago Canas Mendes (O Escritório) – Fotos: APAN

A campanha “Temos que falar sobre Nos”, do Escritório e Arena Media para a Nos, é a grande vencedora dos Prémios à Eficácia, iniciativa da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN). Os vencedores foram conhecidos na noite desta quinta-feira, na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa.

“A Comparação”, para o Lidl, Super Bock, “Amigos, Amigos”, para a Super Bock, e os dois ouros de “Temos que falar sobre Nos”, para a Nos, a somar a três pratas e dois bronzes, fizeram da agência de Nuno Jerónimo e Tiago Canas Mendes a Agência Criativa do Ano. É a quarta vez consecutiva que a agência ganhou este reconhecimento nestes prémios.

O prémio Agência de Meios do Ano foi para a Initiative, que recebeu ouro com “Beleza real para todas as mulheres – o percurso de Dove”, para a Unilever, e Super Bock, “Amigos, Amigos”, para a Super Bock. A agência liderada por Rui Freire recebeu ainda quatro pratas e três bronzes.

O júri da edição deste ano foi presidido por Rita Torres Baptista (Nos) e contou com a participação de Rui Freire (Initiative), Rafael Buciani (O Escritório), Nuno Santos (Pitagórica), Nuno Antunes (Academia APAN), Nádia Reis (Continente), Mónica Sousa (Ikea), Manuel Gravata (NTT), Luísa Oliveira (Henkel), Leandro Alvarez (Lola Normajean), Inês Mateus de Almeida (Tux&Gill) e Ana Allen Lima (CUF).

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Estes são os vencedores nos The Lawyer European Awards 2023

Inês Sequeira Mendes, da Abreu, é a "European Managing Partner of the year", tornando-se a primeira mulher distinguida em Portugal nesta categoria. Garrigues distinguida como melhor firma ibérica.

Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, levou para casa o prémio de “European Managing Partner of the year” nos The Lawyer European Awards 2023. A líder da Abreu tornou-se a primeira mulher distinguida em Portugal nesta categoria. Já a Garrigues foi distinguida como “Law Firm of the year: Iberia”.

“É com o maior orgulho e com honra que recebo este prémio. Estou profundamente grata, pois este prémio reflete o trabalho de toda uma equipa que é muito maior que eu. Liderar quase nunca é fácil, mas gerir a Abreu é uma tarefa entusiasmante e possível graças às elevadas qualidades pessoais e técnicas de quem o faz todos os dias”, sublinhou Inês Sequeira Mendes.

Na categoria vencida pela líder da Abreu estavam nomeados Laimonas Skibarka da Sorainen, Nicolas Thieltgen da Brucher Thieltgen & Partners, Oleksiy Feliv da INTEGRITES, Paweł Rymarz da Rymarz, Zdort, Maruta, Wachta, Gasiński, Her i Wspólnicy, Philippe Bärtsch da Schellenberg Wittmer, e Piotr Kochański da Kochański & Partners.

Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu, em entrevista ao ECO/Advocatus - 21SET21

A Garrigues foi distinguida como a “Law Firm of the year: Iberia”. Entre os nomeados na categoria ibérica estavam a Abreu Advogados, Cuatrecasas, Gómez-Acebo & Pombo, PLMJ, Ecija, Pérez-Llorca e Uría Menéndez.

A firma liderada por João Miranda de Sousa em Portugal levou ainda para casa o prémio de “Best transformation initiative”, tendo o escritório Ontier sido “highly commended”.

A Abreu Advogados, Cuatrecasas, Garrigues, Gómez-Acebo & Pombo, PLMJ e SRS Legal eram as firmas portuguesas e a operar em Portugal nomeadas nesta edição.

Na categoria de “European finance team of the year”, onde estava nomeada a Abreu Advogados, o vencedor foi a Latham & Watkins. O escritório Sayenko Kharenko foi “highly commended” e o A&L Goodbody “commended“.

O escritório liderado por Inês Sequeira Mendes estava também nomeado na categoria de “Best client service initiative”, mas o prémio foi entregue à Osborne Clarke.

Na categoria de “European corporate team of the year”, onde estava nomeada a PLMJ, o vencedor foi o BonelliErede. O escritório Noerr foi “highlyc ommended” e o Arthur Cox (ØrstedandESB) “commended”.

A SRS Legal era a única firma portuguesa nomeada na categoria de “European competition or antitrust team of the year”. O vencedor nesta categoria foi o Cooley. O Latham & Watkins foi “highly commended”.

Já na categoria “European litigation team of the year”, onde estava nomeada SRS, o vencedor foi o Portolano Cavallo, tendo a Aequo sido “highly commended” e a Jones Daycommended”.

Os “The Lawyer European Awards” premeiam as melhores sociedades de advogados, equipas in-house e alianças internacionais, em 24 categorias distintas, nas respetivas regiões geográficas. Veja aqui todos os vencedores.

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Câmara de Loures aprova redução do IMI e da participação do IRS

  • Lusa
  • 24 Novembro 2023

"Falando especificamente da questão do IMI, apresentamos uma redução e uma não arrecadação de despesa, em prol das famílias do concelho, de cerca de 400 mil euros", diz o autarca de Loures.

A Câmara Municipal de Loures, no distrito de Lisboa, aprovou esta sexta-feira a redução da taxa de participação do IRS de 4,8% para 4,75 e a descida do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os 0,363%. As propostas, que agora serão submetidas à Assembleia Municipal de Loures, foram aprovadas através do voto de qualidade (após empate) do presidente do Câmara, Ricardo Leão (PS).

Em ambos os pontos votaram contra a CDU (quatro eleitos) e o Chega (um eleito) e favoravelmente o PS (três vereadores + presidente) e o PSD (dois eleitos).

A proposta aprovada relativamente ao IMI prevê uma descida da taxa dos 0,364% para os 0,363%, o que segundo indicou Ricardo Leão significa uma quebra nas receitas do município de Loures de cerca de 100 mil euros.

“A taxa que vai vigorar no próximo ano é uma taxa que tem uma condicionante importante. Nós temos um Orçamento do Estado que contempla no IMI familiar uma maior percentagem de dedução por dependentes. É uma boa notícia para as famílias, mas em termos de arrecadação de receitas para os municípios representa uma quebra”, argumentou o autarca.

A atualização do “IMI Familiar”, que também se irá manter, prevê uma redução da taxa de 30 euros para famílias com um dependente (atualmente a redução é de 20 euros), em 70 euros no caso de dois dependentes (atualmente 40 euros) e em 140 euros para agregados com três ou mais dependentes a cargo (atualmente 70 euros).

Ricardo Leão estimou que a aplicação do “IMI Familiar” represente uma quebra de receita de cerca de 300 mil euros. “Falando especificamente da questão do IMI, o que apresentamos aqui é uma redução e uma não arrecadação de despesa, em prol das famílias do concelho, de cerca de 400 mil euros. Acima do que foi feito em 2023”, apontou.

Relativamente ao IMI foi também apresentada uma proposta da CDU, que viria a ser rejeitada, que defendia uma redução da taxa de IMI dos atuais 0,364 para os 0,360, o que implicaria uma quebra na receita do município de cerca de 258 mil euros. “Entendemos que este executivo deixou de acompanhar as descidas que se iniciaram com a CDU, em 2014, de duas ou três milésimas. Entendemos que se deve manter esse caminho e baixar o IMI de forma mais consistente”, defendeu o vereador comunista Gonçalo Caroço.

Falando especificamente da questão do IMI, o que apresentamos aqui é uma redução e uma não arrecadação de despesa, em prol das famílias do concelho, de cerca de 400 mil euros. Acima do que foi feito em 2023.

Ricardo Leão

Presidente da Câmara Municipal de Loures

A taxa de IMI para prédios urbanos pode variar entre os 0,3% e os 0,45%, cabendo aos municípios fixar o valor entre este intervalo. No caso do IRS, cujo valor máximo é de 5%, foi aprovada uma redução da taxa de participação de 4,8% para 4,75%. “Esta redução reflete uma redução de receita à volta dos 150 mil euros. Comparativamente com taxa máxima, que a CDU defende, já estamos a falar de uma redução de 700 mil euros. Eu creio que é uma proposta justa e equilibrada e que vai ao encontro daquilo que é também um alívio daqueles que descontam e que não são ricos”, argumentou Ricardo Leão.

Em contraponto, o vereador da CDU Gonçalo Caroço afirmou que “a justiça social se faz através dos impostos e do IRS”, e que no caso deste imposto só se consegue devolver “a uma pequena parte da população”. Mais, reiterou, “esta proposta acarreta injustiça social. A receita que o município perde devia ser posta ao serviço de toda a população”.

A Câmara Municipal de Loures aprovou ainda, por maioria, o lançamento de uma taxa de derrama de 1,5% sobre o lucro tributável das empresas que apresentem um volume de negócio superior a 150 mil euros, isentando as restantes.

O executivo de Loures é composto por quatro eleitos do PS, incluindo o presidente, quatro da CDU, dois do PSD e um do Chega. O PS e o PSD estabeleceram um acordo para garantir a estabilidade governativa da autarquia, ganha em setembro de 2021 pelo socialista Ricardo Leão sem maioria absoluta.

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Região de Coimbra lança Rota dos Mercados para incentivar ao consumo de produtos locais

Projeto incentiva compra direta nos mercados e a preços mais acessíveis, dinamizando a produção e a economia da região de Coimbra.

A partir desta sexta-feira, 61 mercados e feiras dos 19 municípios da região de Coimbra passam a integrar a Rota dos Mercados, um roteiro económico e turístico com mapeamento destes espaços comerciais, criado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) desta zona do país. O objetivo é valorizar mercados e feiras, assim como incentivar o consumo de produtos locais e sazonais, e a preços mais acessíveis, dinamizando a economia regional e a interação entre produtores e consumidores.

O evento de lançamento deste roteiro acontece no Mercado Municipal de Vila Nova de Poiares e “visa estreitar laços entre consumidores e produtores, promovendo uma maior proximidade”, explica a CIM da Região de Coimbra num comunicado. “Ao incentivar a compra direta nos mercados e feiras, a Rota dos Mercados cria a oportunidade dos consumidores interagirem diretamente com os produtores, conhecendo a origem e o processo de produção dos alimentos que adquirem”, completa.

Com este projeto, a CIM pretende ainda sensibilizar o consumidor sobre as vantagens em adquirir produtos locais de qualidade e a preços mais baixos.

Ao incentivar a compra direta nos mercados e feiras, a Rota dos Mercados cria a oportunidade de os consumidores interagirem diretamente com os produtores, conhecendo a origem e o processo de produção dos alimentos que adquirem.

Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra

Além de dinamização económica entre produtores e consumidores, a CIM ainda quer transformar a Rota dos Mercados num produto turístico, servindo também como motor da economia local. Este novo roteiro pode ser adquirido nos postos de turismo dos 19 municípios e conta, também, com uma versão digital.

Com financiamento do Centro 2020, cujo valor não foi divulgado, a Rota dos Mercados surge no âmbito da estratégia europeia “Do prado ao prato” para conquistar sistemas alimentares mais sustentáveis “e ajudar a alcançar as ambições do Pacto Ecológico Europeu em relação à neutralidade climática na Europa”, sublinha a comunidade intermunicipal na mesma nota.

Este projeto também passa a valorizar o receituário tradicional que foi entretanto compilado na Carta Gastronómica da Região de Coimbra, lançada em 2022 para salvaguardar e promover a gastronomia e os produtos endógenos dos 19 municípios.

Entre as autarquias que integram esta CIM estão Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mealhada, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Mortágua, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

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Nos já investiu 420 milhões de euros na rede 5G

  • Lusa
  • 24 Novembro 2023

A Nos investiu até ao momento 420 milhões de euros em 5G, contando com mais de 4.200 estações base, e espera investir mais 110 milhões de euros "nos próximos anos".

A Nos investiu até ao momento 420 milhões de euros em 5G, contando com mais de 4.200 estações base, e espera investir mais 110 milhões de euros “nos próximos anos”, divulgou esta sexta-feira a operadora.

“Dois anos após ter sido a primeira operadora a disponibilizar a rede 5G aos seus clientes, em Portugal, a NOS reafirma a sua liderança na rede móvel de última geração, sendo pioneira em Portugal a introduzir, com sucesso, um novo core de dados para 5G Stand Alone (5G SA)”, refere a operadora, em comunicado.

O desenvolvimento “da quinta geração de redes móveis tem sido, ao longo destes dois anos, um vetor estratégico para a NOS, representando um investimento até ao momento de cerca de 420 milhões de euros, prevendo-se mais 110 milhões de euros nos próximos anos”, salienta Jorge Graça, ‘chief technology and information officer’ da NOS, citado em comunicado.

“Temos sido líderes nesta tecnologia, desde o primeiro momento, e temos aquela que é a melhor e maior cobertura 5G do país, com mais de 4.200 estações base e uma cobertura superior a 93% da população portuguesa. Queremos continuar a liderar, também, na captação de todo o potencial do 5G Stand Alone nas aplicações dos nossos clientes”, acrescenta o responsável.

De acordo com a NOS, atualmente “quase um em cada quatro clientes NOS já tem um equipamento 5G e, destes, cerca de 84% usa a tecnologia numa base recorrente”.

De acordo com a operadora, “estes são números que deverão crescer muito rapidamente, tendo em conta que 76% dos ‘smartphones’ vendidos pela NOS já são 5G”, sendo que, do lado empresarial, já foram fechados “acordos para mais de 500 projetos 5G/IoT, em empresas e instituições das mais diversas áreas, desde a saúde ou o retalho”.

A NOS sublinha ainda que o “core 5G SA vem abrir uma nova página na capacidade de desenvolvimento e implementação de serviços com características diferenciadoras como a latência ultra baixa, a qualidade de serviço garantida (network slicing), redes privadas, a capacidade de suportar de forma massiva equipamentos IoT [Internet das Coisas], entre outros”.

Esta nova arquitetura de dados “foi desenvolvida em parceria com a Nokia para a implementação de um novo Core de Dados 5G e componentes de sinalização, estando esta infraestrutura cloud native, escalável e segura”.

A evolução da componente de voz e perfil de cliente “foi desenvolvida em parceria com a Ericsson”, sendo que “a primeira sessão de dados em Portugal foi efetuada, com sucesso, no passado dia 27 de setembro”.

Desde maio de 2022, “a NOS disponibiliza o 5G SA no seu Hub 5G & Transformação Digital, uma incubadora que visa potenciar a inovação e a liderança na experimentação assente em 5G, enquanto peça central e incontornável na transformação digital de vários setores, acelerando a sua adoção em Portugal e contribuindo para a convergência a nível europeu. Com os novos desenvolvimentos, entra-se agora numa nova fase, que tem como objetivo a disponibilização integral desta tecnologia”, conclui.

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Tripulantes de cabine da TAP aprovam novo Acordo de Empresa

  • Lusa e ECO
  • 24 Novembro 2023

Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil aprovaram a proposta negociada com a administração da TAP, com dois terços dos votos a favor.

Os associados do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aprovaram, em assembleia geral de emergência, o novo Acordo de Empresa da TAP, com 1.646 votos a favor, de um total de 2.496.

De acordo com um comunicado interno enviado pela mesa da Assembleia, a que a Lusa teve acesso, participaram na votação 2.496 associados do SNPVAC (93%), dos quais 1.646 votaram a favor (66%) do Acordo de Empresa (AE), 818 votaram contra e 32 abstiveram-se.

A aprovação põe fim a um processo que se arrastou durante vários meses. O SNPVAC foi dos últimos sindicatos da companhia aérea a chegar a um entendimento para um acordo com as novas condições de trabalho e de remuneração que vão substituir o Acordo Temporário de Emergência assinado em 2021 durante a pandemia.

De entre os maiores sindicatos da TAP, o Sindicato dos Trabalhadores de Manutenção Aeronáutica (SITEMA) ainda não fechou o novo Acordo de Empresa. Há outros sindicatos de menor dimensão, que também ainda não chegaram a um entendimento final com a administração da companhia aérea.

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Costa responde aos frugais e salienta retorno da solidariedade europeia

  • Lusa
  • 24 Novembro 2023

Contrato para a construção do navio D. João II foi assinado com uma empresa holandesa, de um Estado-membro que tradicionalmente se opõe a um crescimento das contribuições para a União Europeia.

O primeiro-ministro respondeu esta sexta-feira aos chamados “frugais” da União Europeia, apontando o retorno inerente a muitos dos investimentos do PRR, e procurou realçar a ação do seu Governo de planeamento após a emergência da Covid-19.

Estas foram duas linhas centrais do discurso que António Costa proferiu na cerimónia de assinatura do contrato para a construção de um navio multifunções da Marinha, o “D. João II”, que terá um custo de 132 milhões de euros com verbas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e também investimento estatal.

A construção deste navio ficará a cargo dos estaleiros holandeses Damen e o contrato foi assinado no Museu de Marinha, numa cerimónia também com a presença das ministras da Presidência, Mariana Vieira da Silva, e da Defesa, Helena Carreiras, e do chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo.

António Costa pegou precisamente no facto de este contrato para a construção do navio ter sido assinado com uma empresa holandesa, de um Estado-membro que tradicionalmente se opõe a um crescimento das contribuições para a União Europeia e que maiores dificuldades levantou à conclusão do acordo para a criação de um mecanismo de recuperação e resiliência.

Sem nunca se referir ao euroceticismo em crescimento entre os eleitores dos Países Baixos, o líder do Executivo português disse que lhe dá “particular gosto que o contrato tenha sido assinado com uma empresa holandesa, demonstrando, aliás, que a solidariedade europeia não é só unívoca”.

“Uma parte importante do financiamento que a União Europeia fornece aos diferentes países tem um retorno e uma distribuição múltipla para vários Estados-membros, designadamente para os que mais contribuem para o funcionamento da União Europeia. Com esta solidariedade, potenciamos também o conjunto da União Europeia”, declarou.

Na sua intervenção, António Costa referiu-se também ao período da Covid-19, em que o almirante Gouveia e Melo liderou a organização das primeiras vagas de vacinação em Portugal, e elogiou o atual chefe de Estado Maior da Armada para ter concebido o projeto de Plataforma Naval Multifuncional.

“O navio D. João II é uma grande oportunidade para se alavancar o conhecimento e a investigação na área do mar, produzindo-se recursos que sejam valorizados através da economia azul”, disse, antes de acentuar que o PRR foi pensado “num momento muito difícil” em que o mundo enfrentava a ameaça de uma pandemia.

“Ao mesmo tempo em que cada um estava empenhado em fazer o combate que a pandemia impunha, tínhamos de preparar e construir o futuro pós-pandemia. Foram tempos difíceis para fazer tudo ao mesmo tempo, pensar na emergência e, simultaneamente, planear o pós-emergência. Felizmente foi possível que assim acontecesse”, concluiu.

António Costa, no seu discurso, realçou igualmente a importância da Marinha em missões de busca e salvamento, atuação em situação de emergência, apoio aos órgãos de polícia criminal, sendo “um grande centro produção de conhecimento, de investigação e de desenvolvimento tecnológico”. “A Marinha tem estado sempre na vanguarda”, sustentou.

A Plataforma Naval Multifuncional, cujo conceito foi desenvolvido pelo almirante Henrique Gouveia e Melo, é um projeto financiado pelo PRR no valor de 94,5 milhões de euros e com verbas estatais correspondentes a 37,5 milhões, desenvolvendo-se o investimento por fases até 2026.

O Navio da República Portuguesa (NRP) D. João II terá tecnologia de ponta que vai permitir a monitorização dos oceanos e investigação oceanográfica bem como o acompanhamento da ecologia marinha. Estará também apto para operações de emergência, vigilância, investigação científica e tecnológica e monitorização ambiental e meteorológica, funcionando como um ‘porta drones’ aéreos, terrestres e submarinos.

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Taxas Euribor descem a três meses e sobem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 24 Novembro 2023

Taxas usadas no cálculo da prestação do crédito da casa desceu a três meses e subiu a seis e 12 meses face a quinta-feira.

As Taxas usadas no cálculo da prestação do crédito da casa tiveram comportamentos diferentes esta sexta-feira. A Euribor desceu a três meses, mas subiu nos prazos a seis e 12 meses face a quinta-feira.

Com estas alterações, a taxa Euribor a 12 meses manteve-se inferior à taxa a seis meses, situação que se verifica desde 30 de outubro.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou para 4,056%, mais 0,022 pontos do que na quinta-feira, depois de ter subido em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No mesmo sentido, no prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 06 de junho de 2022, subiu para 4,074%, mais 0,012 pontos que na sessão anterior e contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.
  • Já a Euribor a três meses caiu para ser fixada em 3,935%, menos 0,021 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 26 de outubro, em Atenas, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela primeira vez desde 21 de julho de 2022, após dez subidas consecutivas.

A próxima reunião de política monetária do BCE, que será a última deste ano, realiza-se em 14 de dezembro.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Combustíveis descem pela quinta semana. Gasolina fica 1,5 cêntimos mais barata e gasóleo 0,5 cêntimos

Esta semana, quando for abastecer, deverá pagar 1,626 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão descer pela quinta semana consecutiva. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai ficar meio cêntimo mais barato na próxima semana, e a gasolina 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do mercado. Assim, se puder, espere pela próxima semana para abastecer.

A partir de segunda-feira, quando for atestar o depósito, deverá passar a pagar 1,626 euros por litro de gasóleo simples e 1,688 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. O Governo aumentou os “descontos” nos combustíveis, em dois cêntimos por litro no gasóleo e um cêntimo por litro na gasolina. Desta forma, a redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo desceram 1,8 cêntimos e os da gasolina 3,6 cêntimos. A descida dos preços do diesel ficaram aquém da expectativa do mercado no caso da gasolina, que apontava uma redução de 4,5 cêntimos, mas superou a mesma no caso do diesel, já que se esperava uma descida de 1,5 cêntimos.

Os preços do petróleo caminham para a primeira subida semanal em cinco semanas porque existe a expectativa de que o grupo de produtores de crude liderados pela Arábia Saudita OPEP+ reduza a oferta para equilibrar o mercado em 2024. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados surpreendeu o mercado com um anúncio na quarta-feira de que ia adiar por quatro dias a reunião ministerial, que agora se vai realizar a 30 de novembro, após dificuldade em chegar a consenso sobre os níveis de produção. Esta sexta-feira, os preços do brent, que serve de referência para o mercado europeu, sobem ligeiramente, 0,43%, para 81,77 dólares por barril.

(Nota: título e entrada atualizados dia 27 de novembro)

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Rita Tavares Catarino é a nova associada sénior da AFMA

Rita Tavares Catarino integra a AFMA como associada sénior na área de Direito do Trabalho e Segurança Social, onde assume as práticas de Trabalho e Segurança Social, Contencioso Laboral e Compliance.

A AFMA reforçou as áreas de Trabalho e Segurança Social, Contencioso Laboral e Compliance com a integração de Rita Tavares Catarino, enquanto associada sénior. A advogada transita do Grupo Adecco, onde era diretora jurídica.

“A estratégia da sociedade passa pelo crescimento gradual e pontual de práticas onde identificamos necessidades específicas da nossa base de clientes, com quem continuamos a manter um enorme e estreito relacionamento em todas as vertentes dos seus negócios, sendo assim fácil detetar onde podemos qualificar as nossas mais-valias”, sublinhou o sócio Fernando Magiolo Magarreiro.

Com cerca de 19 anos de experiência, a advogada já exerceu advocacia tanto em prática numa sociedade de advogados como em empresas, com experiência adquirida na área dos Recursos Humanos e na banca.

Rita Tavares Catarino assessorou na área laboral empresas nacionais e internacionais, em matérias de relações individuais e coletivas de trabalho e participou em auditorias legais e apoiou com formação jurídica especializada em “assuntos específicos e complexos”.

“A sua experiência jurídica é versátil e diversificada, com uma assessoria prestada a administrações de empresas e seus colaboradores ou, na qualidade de advogada, a clientes de sociedades de advogados”, refere o escritório em comunicado.

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Melo Alves Advogados reforça área de penal com a integração de André Fortunato

O novo associado da Melo Alves Advogados, André Fortunato, vai integrar as áreas de contencioso penal e contra-ordenacional e compliance.

André Fortunato é o novo associado da Melo Alves Advogados, reforçando as áreas de contencioso penal e contra-ordenacional e compliance. O advogado transita do Governo, onde era adjunto do gabinete do secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros.

O novo associado da Melo Alves Advogados foi também adjunto do gabinete da Ministra da Justiça do XXII Governo Constitucional, entre 2019 e 2022 e passou pela Vieira de Almeida, entre 2017 e 2019, e pela Linklaters em 2014.

André Fortunato centra a sua prática no aconselhamento jurídico nas áreas do contencioso penal e contraordenacional, nomeadamente por referência aos setores da concorrência, ambiente, saúde e telecomunicações, e em matéria de prevenção da corrupção e do branqueamento de capitais.

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Sociedades de advogados e gestão de crise

  • ADVOCATUS
  • 24 Novembro 2023

A Advocatus está a organizar a conferência "Sociedades de advogados e gestão de crise", que vai acontecer no próximo dia 7 de dezembro.

Num cenário empresarial dinâmico, a gestão de crise tornou-se uma peça-chave para a sobrevivência e prosperidade das organizações. Todos os dias, as empresas enfrentam desafios que podem abalar a sua reputação no mercado e, consequentemente, prejudicar os seus negócios.

Com a crescente complexidade do ambiente empresarial, as organizações reconhecem a necessidade vital de estarem preparadas para enfrentar momentos conturbados. E, nesse contexto, as sociedades de advogados emergem como aliadas estratégicas, uma vez que desempenham um papel crucial na implementação de planos de gestão de crises.

Estes planos baseiam-se na antecipação de diversas situações: desde a previsão do que pode ocorrer até a identificação dos riscos aos quais uma empresa está suscetível. Além disso, determinam como as empresas devem reagir perante diferentes cenários, quem deve intervir em situações específicas e quais são as melhores práticas para mitigar danos reputacionais.

Por outro lado, o setor de advocacia é, também, um dos mais suscetíveis a crises, principalmente quando envolvido em processos mediáticos. Nesse sentido, as sociedades de advogados especializadas em gestão de crises desempenham um papel proativo, ao mesmo tempo que fornecem orientação jurídica estratégica para evitar ou mitigar os impactos negativos resultantes de situações adversas.

Saber como gerir uma crise é, por isso, fundamental nos dias de hoje e será também o mote para o evento “Sociedades de Advogados e Gestão de Crise”, organizada pela Advocatus, onde Luís Fernandes, CEO Roox; e João Caiado Guerreiro, Founder Caiado Guerreiro, vão partilhar as suas visões sobre este tema, de forma a capacitar as organizações para lidarem com momentos mais desafiadores.

O evento acontecerá a 7 de dezembro e será moderado por Filipa Ambrósio de Sousa, diretora Executiva da Advocatus.

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