Sonae anuncia mudanças no conselho de administração

Margaret Lorraine Trainer renunciou ao cargo com "efeitos imediatos" sendo substituída por Maria Teresa Ballester Fornes.

O conselho de administração da dona da cadeia de supermercados Continente Modelo tem um novo membro. Em comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae dá conta da saída de Margaret Lorraine Trainer do cargo de administradora não-executiva, sendo esta substituída por Maria Teresa Ballester Fornes.

Segundo a nota, Lorraine Trainer renunciou ao cargo “por motivos pessoais e com efeitos imediatos“. A empresa liderada por Cláudia Azevedo agradece o “contributo”, “nível excecional de dedicação e compromisso” assumidos com a Sonae desde que foi nomeada para o conselho de administração, em 2015.

“Embora lamente a decisão de Lorraine Trainer, o conselho de administração compreende plenamente, respeita e aceita a sua decisão”, acrescenta a retalhista, dando nota de ter aprovado “por unanimidade” à cooptação de Maria Teresa Ballester Fornes para o cargo de administradora não-executiva da Sonae. Ballester Fornes, lê-se no comunicado, “tem mais de 25 anos de experiência em funções executivas de investimento no setor de private equity” desempenhando “funções de administradora não-executiva em empresas cotadas de referência”.

“Com uma forte experiência estratégica e um historial de sucesso, Maria Teresa Ballester Fornes contribuirá certamente para o contínuo crescimento e sucesso da Sonae, e as suas ideias irão fortalecer ainda mais o conselho de administração e o grupo Sonae”, acrescenta a nota.

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Função Pública encolhe. Emprego no Estado caiu 1% no terceiro trimestre

Emprego na Função Pública encolheu em cadeia, mas aumentou em termos homólogos, ainda que com pouca expressão. No total, Estado conta com 738 mil postos de trabalho.

O número de trabalhadores das Administrações Públicas diminuiu no terceiro trimestre do ano, face aos três meses anteriores. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira, em causa está um recuo de 1%, para 738 mil postos de trabalho. Já em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento, mas apenas de 0,6%.

“A 30 de setembro de 2023, o emprego no setor das Administrações Públicas situou-se em 738.168 postos de trabalho. No terceiro trimestre de 2023, o emprego aumentou 0,6% em termos homólogos e diminuiu 1,0% face ao trimestre anterior“, salienta a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), na síntese estatística publicada esta terça-feira.

No que diz respeito à comparação homóloga, de notar que houve um aumento de cerca de quatro mil postos de trabalho, que se deve principalmente à subida do emprego na administração local, com a criação de mais de três mil postos de trabalho. “Em particular, nas câmaras municipais e nas juntas de freguesia”, frisa a DGAEP.

Já na administração central, entre o terceiro trimestre de 2022 e o terceiro trimestre de 2023, foram criados 1.460 postos de trabalho, o que resultou sobretudo do aumento dos técnicos superiores (+1.339), dos docentes do ensino universitário e superior politécnico (+989), dos enfermeiros (+360) e dos médicos (+306).

Ainda assim, face ao segundo trimestre de 2023, verificou-se um recuo do emprego no Estado. A Função Pública terminou o mês de setembro com menos 7.414 postos de trabalho do que tinha registado no final de junho. Foram registadas quebras no emprego em todos os subsetores, exceto na administração local.

Foi na administração central que se registou o maior decréscimo (-7.234 postos de trabalho, correspondendo a -1,3%), “essencialmente em resultado da redução de emprego nos estabelecimentos de educação e ensino básico (-6.050 postos de trabalho) e nas unidades orgânicas de ensino e investigação (-972 postos de trabalho)”, assinala a DGAEP.

Ora, tal é explicado pela cessação de contratos a termo no final do ano letivo dos educadores de infância e docentes do ensino básico e secundário, bem como dos técnicos superiores na área das atividades de enriquecimento curricular.

Quanto às remunerações, em julho o ordenado base médio mensal dos trabalhadores a tempo completo das Administrações Públicas situava-se em 1.648,8 euros, o que equivale a um aumento de 0,6% face a abril e de 5,7% face a julho de 2022.

Essa evolução é justificada, por um lado, pela entrada e saída de trabalhadores com diferentes níveis remuneratórios, mas, por outro, pelas medidas de valorização remuneratória aprovadas para os trabalhadores em funções públicas e pela subida do salário mínimo praticado no Estado, de 760 euros para 769 euros.

Atualizada às 18h34

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Prazo para entrega de propostas de alteração ao OE2024 foi adiado

A hora limite marcada para as 18h foi alargada para as 21h e depois para as 23h45, a pedido do PAN. A bancada do PS reuniu-se pelas 17h30 para ultimar propostas.

O prazo para entrega de propostas de alteração ao Orçamento do Estado (OE) para 2024, marcada para as 18h desta terça-feira, foi adiado para as 21h e depois para as 23h45, a pedido do PAN. A bancada do PS, que sustenta o Governo, reuniu-se pelas 17h30 para ultimar propostas, sabe o ECO.

Até às 17h49 desta terça-feira, foram submetidas 1.482 propostas, de acordo com o sitedo Parlamento, número que, entretanto, subiu para 1.627, às 19h21. A esta hora, a página da Assembleia da República ainda não tinha proposta alguma do PS.

Tendo em conta que o prazo foi prorrogado para as 23h45 é provável que o número final seja bem superior às 1.627 alterações já disponíveis online. E a contabilização global só deverá ser possível amanhã, uma vez que o processo de inserção das propostas no sistema informático ainda demora.

O grupo parlamentar do PCP continuava, às 19h21, a liderar o número de propostas submetidas, com 461, segue-se o Chega, com 418, e o PSD, com 296. Em quarto lugar, está PAN, com 177 alterações, em quinto e sexto surgem, respetivamente, o Bloco de Esquerda, com 167, e o Livre, com 128 iniciativas. E, finalmente, na última posição, está a Iniciativa Liberal, com 32 propostas.

De recordar que a proposta do Orçamento do Estado para este ano recebeu 1.853 propostas de alteração, um valor recorde.

A proposta de Orçamento do Estado para 2024 foi aprovada na generalidade, a 31 de outubro, só com os votos do PS. PAN e Livre abstiveram-se e os restantes partidos da oposição votaram contra. Para dia 29 deste mês, uma quarta-feira, está marcada a votação final global, estando já garantida a viabilização da proposta pela maioria absoluta socialista.

(Notícia atualizada às 19h29 com mais informação)

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PS reúne Comissão Nacional no sábado para marcar eleições para novo líder e congresso

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

A reunião foi convocada pelo presidente do PS, Carlos César, está prevista para as 10:00, no Parque das Nações, e abre com uma intervenção de António Costa sobre a situação política do país.

A Comissão Nacional do PS reúne-se no sábado, em Lisboa, visando marcar as eleições diretas para o cargo de secretário-geral nos dias 16 e 17 de dezembro e o congresso nos dias 6 e 7 de janeiro. A reunião foi convocada pelo presidente do PS, Carlos César, está prevista para as 10:00, no Parque das Nações, e abre com uma intervenção do líder socialista, António Costa, sobre a situação política do país.

Esta intervenção de António Costa acontecerá dez dias após se ter demitido das funções de primeiro-ministro, depois de o seu nome ter sido envolvido num processo judicial sobre negócios com lítio, hidrogénio e a instalação de um centro de dados em Sines.

Na sequência da sua demissão, na terça-feira da semana passada, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois de ter recebido os partidos com representação parlamentar e de ter reunido o Conselho de Estado, fez uma comunicação ao país na quinta-feira em que convocou eleições legislativas antecipadas para dia 10 de março.

Numa nota, o PS indica que da ordem de trabalhos da reunião de sábado consta uma proposta de alteração e de antecipação da data do XXIV Congresso Nacional para os dias 6 e 7 de janeiro de 2024, que antes da crise política estava previsto para o período entre 15 e 17 de março.

Três semanas antes, o PS terá eleições diretas para a sucessão de António Costa na liderança do PS nos dias 16 e 17 de dezembro, estando já no terreno as candidaturas do ex-secretário-geral adjunto e atual ministro a Administração Interna, José Luís Carneiro, e do ex-ministro e atual deputado socialista Pedro Nuno Santos.

Também nos dias 16 e 17 terão lugar no PS as eleições de delegados ao XXIV Congresso Nacional, que se deverá realizar em Lisboa.

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Estado injeta mais de 6,5 mil milhões na CGA para atenuar défice do sistema

Há quatro anos seguidos que a Caixa Geral de Aposentações recebe mais de 5 mil milhões de euros do Orçamento de Estado para tentar equilibrar as suas contas. No próximo ano receberá um valor recorde.

Desde 2020 que a Caixa Geral de Aposentações (CGA) recebe, anualmente, mais de cinco mil milhões de euros do Orçamento do Estado para minorar o saldo deficitário deste sistema social. Só este ano, foram mais de 5,7 mil milhões de euros que entraram nas contas da CGA por via da conta do Estado.

No entanto, estas injeções têm sido incapazes de retirar as contas da CGA do vermelho. De acordo com dados do IGFSS, da Direção-geral do Orçamento e cálculos da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), o sistema da CGA encerrará este ano com um saldo deficitário de 126 milhões de euros – salvaguardando que este número, presente também na proposta do Orçamento de Estado, não contempla a transferência extraordinária de mais de 3 mil milhões de euros do Fundo de Pensões do Pessoal da CGD (FPCGD) para a CGA.

Para o próximo ano, apesar das contas melhorarem, o saldo da CGA deverá manter-se deficitário em 29 milhões de euros, revela a UTAO no documento de apreciação final da Proposta de Orçamento do Estado para 2024, publicado esta segunda-feira.

Para o próximo ano, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2024, a CGA receberá mais de 6,5 mil milhões de euros do Orçamento de Estado. É o valor mais elevado que o sistema receberá da conta do Estado desde pelo menos 2015 e cerca de 29,4% acima do montante executado em 2022.

A CGA é um sistema fechado a novos subscritores desde 31 de dezembro de 2005. No entanto, o efeito de redução do saldo deficitário do sistema entre 2023 e 2024 “é atenuado pelo incremento nas contribuições e quotizações dos beneficiários no ativo, resultante do aumento na despesa com pessoal prevista para 2024 nas Administrações Públicas que decorre, essencialmente, de progressões e promoções na generalidade e de atualizações salariais previstas para 2024”, refere a UTAO.

A equipa da UTAO liderada por Rui Baleiras salienta ainda “que o aumento de despesa prevista com pensões e abonos da responsabilidade da CGA (mais 10%) influencia decisivamente o incremento da comparticipação financeira proveniente do Orçamento de Estado para o equilíbrio da CGA (mais 14,3%).”

Aliás, para o próximo ano, segundo a proposta do Orçamento do Estado para 2024, a CGA receberá mais de 6,5 mil milhões de euros do Orçamento de Estado. É o valor mais elevado que o sistema receberá da conta do Estado desde pelo menos 2015 e cerca de 29,4% acima do montante executado em 2022.

Além disso, será também o ano com o maior gap entre o montante recebido do Orçamento de Estado e as receitas geradas pelo sistema com contribuições e quotizações. Este fosso, que será de 2,6 mil milhões de euros em 2024, é 125% superior ao diferencial registado em 2022.

A UTAO sublinha que, como a CGA está encerrada desde 1 de janeiro de 2006 à entrada de novos contribuintes, espera-se que a distância vertical ente as duas curvas [receitas e transferências do Orçamento do Estado] aumente no futuro.

CGA deficitário e Sistema Previdencial excedentário

As contas negativas da CGA comparam com um saldo excedentário de 4,6 mil milhões do Sistema da Segurança Social este ano e superior a cinco mil milhões de euros em 2024 — o valor mais elevado dos últimos 12 anos.

O Sistema da Segurança Social é composto pelo Sistema de Proteção Social de Cidadania, o Sistema Previdencial e o Sistema Complementar nos termos da Lei de Bases da Segurança Social. Mas, para 2023, “o excedente global (ajustado) consolidado da Segurança Social de 5.026 milhões de euros é obtido exclusivamente através do contributo do excedente do sistema Previdencial”, refere a UTAO. O mesmo deverá suceder no próximo ano.

“Para 2024, a proposta do Orçamento de Estado para 2024 prevê um excedente no saldo global ajustado no montante de 5.026 milhões de euros, sendo que este resultado é obtido através do contributo do sistema Previdencial, o qual deverá registar o excedente de 5.196 milhões de euros”, lê-se no documento de apreciação final da Proposta de Orçamento do Estado para 2024 da UTAO.

A equipa liderada por Rui Baleiras esclarece ainda que “este excedente no sistema Previdencial é alcançado por via do contributo do saldo dos regimes gerais (sistema Previdencial sem FEFSS) no montante de 4.062 milhões de euros e do contributo de 1.134 milhões de euros provenientes do saldo global do FEFSS, obtido por via das consignações de receita fiscal (IRC, Adicional ao IMI e Adicional à Contribuição do Sector Bancário) e de rendimentos de aplicações. Em sentido oposto, é projetado um contributo negativo do Sistema de Proteção Social de Cidadania para o saldo global em 170 milhões de euros.”

Por imposição legal, o excedente orçamental do sistema Previdencial da Segurança Social é consignado ao Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) e contribui positivamente para o resultado orçamental das Administrações Públicas.

Numa altura em que se questiona a utilização dos excedentes orçamentais das Administrações Públicas, os técnicos da UTAO referem que “existe legislação que obriga a canalizar para o FEFSS os excedentes anuais do sistema previdencial da Segurança Social, ou seja, só depois de satisfeita esta condição é que eventuais verbas remanescentes poderão ser afetas a outro fim.”

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Pacifica é o primeiro estúdio português certificado em ecodesign

  • + M
  • 14 Novembro 2023

A certificação reconhece a prática de um design mais ecológico, o que significa uma redução direta do desperdício, a otimização da matéria-prima e a redução significativa de custos.

A This is Pacifica é a primeira empresa criativa em Portugal a concluir o processo de certificação em EcoDesign ISO 14006 em Portugal, refere o estúdio de design do Porto.

Com a prática de um design mais ecológico, o estúdio liderado por Filipe Mesquita, Pedro Mesquita e Pedro Serrão opta assim pela “otimização de recursos e pela promoção de soluções ambientalmente responsáveis, como o design circular e uma abordagem holística ao ciclo de vida e ambiental de qualquer ideia que põe cá fora”, refere-se em nota de imprensa.

Isto significa uma redução direta do desperdício, a otimização da matéria-prima e a redução significativa de custos.

A certificação atribuída baseou-se em três projetos de referência em EcoDesign da Pacifica, o CO2AT para Azgard9 (em colaboração com a Stream and Tough Guy), o packaging para a Brusco e o projeto [Brick] Book, desenvolvido para a Primosfera.

De forma a continuar a manter a aposta num design ecológico, a Pacifica está também a estalecer parcerias estratégicas com a Humb Consulting e Felicidad Collective, para acelerar a “adoção de práticas mais sustentáveis, reforçando a capacidade de inovação e impacto positivo nas questões ambientais”.

“Hoje, mais do que nunca, a sustentabilidade não pode ser banalizada enquanto conceito, pouco consequente ou intangível na sua expressão: exige, pelo contrário, um compromisso autêntico e transversal a todas as realidades de negócio e da vida“, refere-se ainda em nota de imprensa.

A empresa adianta ainda que esta distinção “não é um mero sublinhar do compromisso do estúdio com um futuro mais sustentável, mas um testemunho do propósito e do papel pioneiro que este ocupa no panorama criativo português em 2023”.

O objetivo assumido pela da This Is Pacifica é o de apresentar uma pegada de carbono zero até 2030.

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Cofina Media já tem nova comissão executiva

Octávio Ribeiro é o novo chief operating officer da Cofina Media, função que não existia no grupo. Luís Santana é o CEO, Ana Fonseca mantém-se como CFO e Isabel Rodrigues sobe à administração.

A Cofina Media já tem nova comissão executiva. A empresa dona do Correio da Manhã, do Jornal de Negócios, da Sábado ou do Record, detida desde a última semana pela Expressão Livre, é liderada por Luís Santana, que assume a função de CEO.

O profissional, que já era administrador executivo da Cofina Media, é acompanhado neste órgão por Ana Fonseca, que mantém as funções de chief financial officer.

Octávio Ribeiro, desde o início um dos rostos da operação de management buyout, regressa ao grupo, desta vez à administração, como chief operating officer, função que não existia no grupo.

Isabel Rodrigues, até agora chief marketing & digital officer, sobe também à administração, mantendo as mesmas áreas.

A Cofina Media, recorde-se, é agora de Luís Santana, Ana Dias, Octávio Ribeiro, Isabel Rodrigues, Carlos Rodrigues, Luís Ferreira, Carlos Cruz, Cristiano Ronaldo, Domingos Vieira de Matos, Paulo Fernandes e João Borges de Oliveira.

A nova dona do Correio da Manhã, Jornal de Negócios, Record ou Sábado é a Expressão Livre II – SGPS SA. Tal como o +M já tinha avançado, o internacional português é representado na Expressão Livre II por Miguel Paixão dos Santos.

No conselho de administração surge ainda Mário Leite da Silva e Filipa de Alarcão, esta última em representação de João Borges de Oliveira, que não integra os órgãos sociais da nova empresa. Carlos Rodrigues, diretor do Correio da Manhã e coordenador editorial da Cofina, também não integra a administração. Não é conhecida a participação de cada um dos acionistas na sociedade.

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Biden deseja uma “melhor relação” entre EUA e China

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

"Não estamos a tentar dissociar-nos da China. O que estamos a tentar fazer é mudar a relação para uma fase melhor", sublinhou Biden, na véspera do encontro com o presidente chinês.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assegurou esta terça-feira que quer construir uma “melhor relação” com a China no encontro que manterá na quarta-feira com o seu homólogo chinês, Xi Jinping.

Questionado pelos jornalistas na Casa Branca, Biden disse estar confiante de que o encontro será um sucesso, antecipando que os dois países podem voltar às “relações normais”, se os seus líderes puderem conversar telefonicamente quando houver uma crise. “Não estamos a tentar dissociar-nos da China. O que estamos a tentar fazer é mudar a relação para uma fase melhor”, sublinhou Biden.

O líder norte-americano reconheceu que a China tem problemas económicos e que uma melhoria nos salários dos trabalhadores chineses seria “benéfica para todos”, mas avisou que isso não pode ser alcançado à custa da violação das regras comerciais. Biden e Xi reúnem presencialmente na quarta-feira em São Francisco, no estado norte-americano da Califórnia, no âmbito da cimeira do fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico (APEC).

Os dois líderes reuniram-se pela última vez há apenas um ano, durante a cimeira do G20 em Bali (Indonésia), onde concordaram em manter contactos regulares após anos de deterioração na relação bilateral devido a divergências sobre temas como a autonomia de Taiwan, as atividades militares no Mar do Sul da China ou as relações comerciais.

A tensa relação entre os dois países escalou em fevereiro passado, quando Washington acusou Pequim de ter enviado um balão espião para o espaço aéreo dos EUA.

Desde junho, os Estados Unidos e a China têm tentado reconstruir os canais de comunicação com diversas reuniões, como a viagem a Pequim do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e a do ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, a Washington.

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Moedas apoia “líder” do PSD e espera que seja o próximo primeiro-ministro

Como presidente da Câmara estou sempre do lado dos políticos que não polarizam", disse Carlos Moedas, à margem do evento da Unicorn Factory Lisboa a decorrer esta terça-feira na Web Summit.

“Apoio o líder do meu partido que espero seja o próximo primeiro-ministro”, garantiu Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, à margem da conferência de apresentação de um ano de fábrica de unicórnios, esta terça-feira na Web Summit, a decorrer até 16 de novembro.

O presidente da maior autarquia do país reagia assim à crise política que rebentou com a demissão de António Costa e que levou à marcação de eleições antecipadas a 10 de março. “Vamos para eleições (…) nenhum de nós esperava há um ano ir para eleições neste momento”, comentou ainda.

“O presidente da Câmara de Lisboa não governa com o Chega”, disse ainda. “As pessoas que votaram no Chega estão revoltadas com esta situação do país e há que respeitar essa revolta”, referiu ainda.

Atualmente, o executivo da Câmara de Lisboa, composto por 17 membros, integra sete eleitos da coligação “Novos Tempos” (PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança) – que são os únicos com pelouros atribuídos –, três do PS, dois do PCP, três do Cidadãos Por Lisboa (eleitos pela coligação PS/Livre), um do Livre e um do BE.

“Como presidente da Câmara estou sempre do lado dos políticos que não polarizam”, continuou. “Os extremos, seja de esquerda ou de direita, estão a criar ódio”, referiu.

“Precisamos de um país com estabilidade política”, destacou. “O presidente da Câmara reage trabalhando todos os dias”, disse Carlos Moedas, reforçando que “Lisboa é estável” e que a autarquia apresentou esta terça-feira um orçamento de 1,3 mil milhões de euros.

Um orçamento que Moedas considera “quase impossível a oposição chumbar”. O orçamento representa um aumento de quase 40% em habitação, destacou, reforçando que neste campo a autarquia está a investir 560 milhões de euros, “só no ano que vem são 140 milhões”.

(notícia atualizada às 17h24 com mais informação )

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Netviagens.pt chega ao mercado e aposta na WYcreative para trabalhar campanha e estratégia da marca

  • + M
  • 14 Novembro 2023

Desenvolvida totalmente em ambiente digital, a campanha da WYcreative para a Netviagens.pt tem como mote “Experiências que fazem clique”, visando destacar o lado prático de escolher a marca.

Resultando de uma evolução da Geostar, a Netviagens.pt é a nova marca recém-criada dentro do mercado de viagens online em Portugal, onde pretende ocupar uma posição de referência a curto prazo. Para assinalar este passo, a marca apostou na agência WYcreative para lançar uma campanha e trabalhar o perfil e estratégia da marca.

“Experiências que fazem clique” é o mote da campanha desenvolvida totalmente em ambiente digital e que pretende reforçar a ideia de que a Netviagens.pt é uma marca nova, “mas que surge com o expertise do ecossistema do Grupo Wamos”.

Um dos anúncios reflete a ideia de “uma nova viagem, com a equipa de sempre”, enquanto outra proposta passa por destacar o lado prático de escolher a Netviagens.pt, explica-se em nota de imprensa.

A nova marca pretende ter um perfil “customer-centric”, focando-se na relação preço-qualidade, segurança na compra, rapidez de resposta, informação fácil e diversidade de oferta, acrescenta-se na mesma nota.

Já a marca Geostar continua em operação mas dedicando-se apenas ao segmento de viagens empresariais, enquanto a Netviagens.pt vem ocupar o segmento de agência de viagens totalmente online, propondo “uma forte aposta na tecnologia e na inovação”.

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Mota-Engil e Afreximbank assinam acordo que prevê instrumento financeiro de 175 milhões

  • Lusa
  • 14 Novembro 2023

O acordo prevê financiamento de médio e longo prazo, no valor de 175 milhões de euros, que “permitirá à Mota-Engil Africa prosseguir com o desenvolvimento do Corredor do Lobito".

O grupo Mota-Engil assinou um acordo com o African Export-Import Bank (Afreximbank), que visa a disponibilização de instrumento financeiro de médio e longo prazo no valor de 175 milhões de euros para apoiar o projeto Corredor do Lobito.

“O grupo Mota-Engil, através da sua subsidiária Mota-Engil África, informa que celebrou um acordo estratégico (therm sheet) com o Afreximbank, visando apoiar o investimento no projeto Corredor do Lobito, em Angola, concretamente no financiamento da aquisição de equipamentos e outras atividades essenciais ao bom desenvolvimento do projeto”, indicou, em comunicado.

Este projeto logístico liga Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia aos mercados globais, através do porto de Lobito, em Angola. O acordo prevê a disponibilização de um instrumento financeiro de médio e longo prazo, no valor de 175 milhões de euros, que “permitirá à Mota-Engil Africa prosseguir com o desenvolvimento do Corredor do Lobito, através da aquisição de equipamento moderno e avançado”.

A construtora garantiu que vai continuar a trabalhar em “estreita colaboração” com todas as partes relacionadas, de modo a garantir o sucesso deste projeto e promover o crescimento da região.

O grupo Mota-Engil está entusiasmado com o reforço desta colaboração estratégica e empenhado em continuar a explorar oportunidades conjuntas que permitam contribuir para o desenvolvimento sustentável do continente africano, através da promoção de investimento de longo prazo e com foco nas comunidades”, concluiu.

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Operação Influencer e crise política ocupam 60% dos noticiários

  • + M
  • 14 Novembro 2023

A Operação Influencer e respetivas consequências políticas é identificada em 561 notícias, com a duração total de 29 horas e 20 minutos.

O acompanhamento da crise política na qual o país mergulhou na última terça-feira ocupou 60% do tempo de informação da RTP1, SIC e TVI nos últimos dias. A Marktest fez as contas e, entre os dias 7 e 12 de novembro, foram emitidas 1.114 notícias, que em conjunto ocuparam 48 horas e 36 minutos. Destas, no âmbito da Operação Influencer e respetivas consequências políticas, foram identificadas 561 notícias, com a duração total de 29 horas e 20 minutos.

Ou seja, o tema representa 50% das notícias emitidas no período e 60% do tempo noticioso destes três canais, realça a empresa.

A duração média das notícias emitidas de forma geral é de 2 minutos e 37 segundos, sendo que as notícias relativas a este tema preencheram em média 3 minutos e 8 segundos, ou seja, mais 20% de duração média.

A RTP1, dos três canais generalistas em sinal aberto, foi o o que mais tempo dedicou ao tema, com 10 horas e 4 minutos. É também o canal que maior percentagem dos noticiários dedicou ao tema, com 69% do tempo de informação.

A análise constata ainda ter havido um equilíbrio nas notícias emitidas sobre o tema entre os jornais da tarde e da noite nos diferentes canais, com uma ligeira presença superior nos noticiários da noite. A TVI é o canal no qual o espaço dedicado ao tema difere mais entre os blocos de informação.

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