Ministério Público vai denunciar ao Governo constrangimentos da nova distribuição de processos

  • Lusa
  • 26 Outubro 2023

O Conselho Superior do Ministério Público decidiu denunciar à ministra da Justiça “o quadro de constrangimentos e dificuldades operacionais” criado pela nova distribuição eletrónica de processos.

O Conselho Superior do Ministério Público (CSMP) decidiu em plenário denunciar à ministra da Justiça “o quadro de constrangimentos e dificuldades operacionais” criado pela nova distribuição eletrónica de processos nos tribunais.

Segundo o último boletim divulgado online pelo CSMP, relativo à reunião de 11 de outubro, a decisão foi tomada “por unanimidade” e a posição sobre a portaria divulgada em março será manifestada junto do Governo pela procuradora-geral da República, Lucília Gago.

Já em setembro, num discurso proferido na cerimónia de tomada de posse de procuradores-gerais-adjuntos, a procuradora-geral da República tinha criticado o diploma, considerando que a imposição da presença de procuradores nos sorteios criou ainda mais dificuldades na gestão dos recursos humanos.

“Caso não tivessem surgido algumas entropias dificultadoras de resultados mais favoráveis — como, por exemplo, a recente legislação que passou a impor a presença de magistrados numa tarefa de alegada, mas anacrónica fiscalização da distribuição de processos judiciais — um ainda melhor equilíbrio nesse domínio teria sido seguramente possível alcançar”, afirmou.

Lucília Gago realçou ainda que a obrigação da presença de um procurador no ato eletrónico de distribuição dos processos nos tribunais sem conhecimento do algoritmo responsável pelo procedimento não permite “qualquer controlo da legalidade do ato que o magistrado do Ministério Público não controla”.

As leis que alteram as regras de distribuição processual foram aprovadas pelo parlamento em 2021 e esperaram mais de um ano pela portaria que as regulamenta, que foi publicada em Diário da República no final de março e entrou em vigor no passado mês de maio.

De acordo com a regulamentação, a distribuição eletrónica passa a exigir a presença diária de diversos agentes da justiça para assistir à sua realização, como o presidente do tribunal, que designa “um juiz para presidir e um substituto, para os casos em que aquele se encontre impedido”, um magistrado do MP, um oficial de justiça (e um substituto, designados pelo administrador judiciário ou secretário do tribunal) e um advogado.

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Formação, teletrabalho e desemprego. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa de saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho” conta-lhe tudo o que precisa de saber. Esta semana falamos sobre o primeiro balanço do cheque de formação digital, sobre as dificuldades na fiscalização da compensação do teletrabalho, sobre a transparência salarial e ainda sobre a evolução (negativa) do emprego no setor têxtil. Ouça o episódio no leitor abaixo ou aqui.

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Em dois meses, os portugueses fizeram quase 800 candidaturas ao cheque de formação digital. O balanço foi feito esta semana pelo secretário de Estado do Trabalho, que avançou ao ECO que o Governo conta alargar até ao fim do ano esta medida à formação feita à distância.

Da formação para os modelos de trabalho, os advogados alertaram esta semana que fiscalizar a compensação do teletrabalho pode ser difícil. Maria Luís Guedes de Carvalho, da CCA Law, avisou mesmo que haverá mesmo “muitos empregadores” que pagarão os tais 22 euros como compensação das despesas decorrentes do teletrabalho, independentemente de os dias de trabalho remoto serem ou não completos.

Quanto aos ordenados, destaque para um estudo recente que mostra que os portugueses valorizam a transparência salarial dentro das empresas e nos processos de recrutamento. Mais de 90% dos trabalhadores indicaram que gostariam de ver o salário indicado nos anúncios de emprego.

Por fim, a evolução do emprego no têxtil. De acordo com um inquérito da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal, 45% das empresas inquiridas preveem uma diminuição dos postos de trabalho nos últimos três meses deste ano. Só 12% conta empregar mais gente e 42% vai manter o efetivo.

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20 anos AVM: “A longevidade tem permitido acumular experiência”

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  • 26 Outubro 2023

A AVM celebra 20 anos e, para comemorar a data, António Vicente Marques, sócio fundador da sociedade, revela quais os benefícios que a experiência trouxe à AVM e quais as ambições para o futuro.

Com presença em três mercados jurídicos – Angola, Moçambique e Portugal – a AVM Advogados é uma sociedade de advogados que presta serviços jurídicos em todas as áreas de prática e setores de negócio e conta com advogados qualificados nas diferentes áreas jurídicas em que opera.

Em entrevista ao ECO, António Vicente Marques, sócio fundador da AVM, explica quais são os maiores desafios de estar presente em três jurisdições, mas também revela o que tem contribuído para que a sociedade esteja, agora, a celebrar 20 anos de existência com uma boa margem de crescimento.

Assista a entrevista abaixo:

Pode ouvir a entrevista abaixo:

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GuestReady levanta mais 1,35 milhões de euros na Seedrs

Expansão, aquisições e desenvolvimento tecnológico são alguns dos objetivos desta campanha de equity crowdfunding na Seedrs.

A GuestReady, que atua na área do alojamento local, já levantou 1,35 milhões de euros numa campanha de equity crowdfunding na Seedrs. A campanha tinha como objetivo previsto atingir os 1,2 milhões de euros. Expansão, aquisições e desenvolvimento tecnológico são alguns dos objetivos desta ronda.

“Estamos muito satisfeitos com o sucesso desta campanha que ainda agora começou. O capital adicional vai reforçar a nossa atual posição de liderança e ampliar as nossas opções estratégicas, e, sendo este um negócio de sazonalidade, também vai possibilitar a manutenção desta nossa posição em períodos fora da época alta ou de recessão económica. Esta campanha veio ainda fortalecer a nossa comunidade de investidores e proprietários, que procuravam formas de se tornar mais participativos na empresa, e também a notoriedade da nossa nova marca. Ou seja, estamos a realizar esta campanha de financiamento a partir de uma posição de força e de continuidade,” afirma Alexander Limper, CEO da GuestReady, citado em comunicado.

Na terceira campanha lançada pela plataforma de gestão de alojamento local na Seedrs, o objetivo era angariar 1,2 milhões de euros, mas em 24 horas já foram levantados 1,35 milhões de euros junto de quase 400 investidores privados e institucionais de todo o mundo, em troca de 1,56% do seu capital, correspondendo a uma avaliação da empresa anterior a esta ronda, de mais de 85 milhões de euros.

A campanha continua ativa — deverá prolongar-se durante mais 28 dias — tendo, entre os seus objetivos, a “expansão sustentável nos mercados onde a GuestReady já está presente, aquisições criteriosamente selecionadas em mercados considerados chave, o desenvolvimento tecnológico continuado do RentalReady”, elenca a empresa.

Fundada em 2016, a GuestReady está atualmente ativa em sete países e dezenas de cidades, incluindo destinos turísticos líderes como Paris, Londres, Lisboa, Madrid e Dubai.

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Benefícios fiscais concedidos em 2022 subiram 16% para 2.879,9 milhões de euros

  • Lusa
  • 26 Outubro 2023

Por imposto, aquele que ostenta a maior despesa fiscal por via dos benefícios atribuídos é o IRC, com 1.637,9 mil milhões, dos quais 521,2 milhões de euros no âmbito do SIFIDE.

A despesa fiscal com benefícios fiscais totalizou 2.879,9 milhões de euros em 2022, uma subida da 16% face ao valor observado um ano antes, segundo as estatísticas divulgadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

Este valor contempla os benefícios fiscais atribuídos a empresas no âmbito de vários impostos nomeadamente, IRC, IVA, ISV, IUC, IMI, IMT, IS (Imposto do Selo) e IEC (Impostos Especiais sobre o Consumo), incluindo isenções tributárias, reduções de taxa, taxas preferenciais, deduções à coleta ou restituição de imposto (caso do IVA).

Por imposto, aquele que ostenta a maior despesa fiscal por via dos benefícios atribuídos é o IRC, com 1.637,9 mil milhões, dos quais 521,2 milhões de euros no âmbito do SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e ao Desenvolvimento Empresarial). Já em 2021, o SIFIDE foi o benefício fiscal com a maior despesa: 407,6 milhões de euros.

Recorde-se que já este ano o Parlamento aprovou uma alteração ao enquadramento legal do SIFIDE, após ter sido detetado que este benefício estaria a ser alvo de uma dupla utilização, o que levou o Governo a pedir uma auditoria à Inspeção Geral de Finanças (IGF).

Na lista dos benefícios fiscais com maior utilização em valor seguem-se, ainda no âmbito do IRC, o Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI), com 245,7 milhões de euros, e o Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento (CFEI) II, com 72,5 milhões de euros.

Para o valor global de quase 2.880 milhões de euros, contribuíram também os 335,3 milhões de euros em benefícios fiscais concedidos em sede do IMT, com a maior parcela (226 milhões de euros) a dever-se à isenção atribuída na aquisição de imóveis para revenda por sujeitos passivos que exercem esta atividade.

Já no ISP, em que os benefícios fiscais concedidos totalizaram 276,5 milhões de euros, a parcela mais significativa esteve relacionada com as taxas preferenciais a automóveis ligeiros de mercadorias com lotação máxima até três lugares.

Os 2.879,9 milhões de euros de benefícios fiscais registados em 2022 traduzem uma subida de 16% (mais 397,3 milhões de euros) do que o valor observado no ano anterior (que, por sua vez, já tinham aumentado face a 2020), mas estão abaixo do valor observado em 2019, que superou os 3,2 mil milhões de euros.

Os dados estatísticos disponíveis no portal das finanças indicam que a lista de beneficiários de benefícios fiscais engloba 79.747 sujeitos passivos.

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Exército israelita efetua “operações direcionadas” em Gaza

  • Lusa
  • 26 Outubro 2023

Israel efetuou "operações direcionadas" com tanques no norte da Faixa de Gaza, na noite de quarta-feira, informou o exército israelita.

Forças israelitas fizeram uma “operação dirigida com tanques” no norte de GazaLusa

Israel efetuou “operações direcionadas” com tanques no norte da Faixa de Gaza, na noite de quarta-feira, informou esta quinta-feira o exército israelita.

“Durante a noite, o exército efetuou uma operação dirigida com tanques no norte da Faixa de Gaza, no âmbito dos preparativos para as próximas etapas da batalha”, de acordo com um comunicado do porta-voz militar. Os soldados “abandonaram a zona” no final da operação, acrescentou.

Em 7 de outubro, o movimento islamita Hamas lançou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.

Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza, ao mesmo tempo que impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

O conflito já provocou milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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Lisboa é a cidade europeia com mais mulheres no capital de risco

Lisboa é a cidade com mais mulheres em posições de liderança nas sociedades de capital de risco, acima de capitais como Madrid ou Londres, segundo o relatório da Invest Europe.

Lisboa é a cidade europeia com mais mulheres em funções de liderança nas sociedades gestoras de venture capital, com 19,4%, enquanto Bratislava, capital da Eslováquia, é a que apresenta maior diversidade de género, com mulheres em 17% dos cargos de liderança de novas empresas tecnológicas, aponta o o relatório da “The VC Factor: Gender Lens Edition”, da Invest Europe.

“A Associação Portuguesa de Capital de Risco – APCRI congratula-se com os resultados da análise dos ecossistemas de investimento na Europa mostrarem que as sociedades de venture capital portuguesas são líderes na diversidade de género”, afirma Stephan Moraes, da direção da APCRI e presidente da Indico Capital Partners, sociedade que fundou com a empreendedora Cristina Fonseca, citado em comunicado.

“A maioria das sociedades portuguesas tem pelo menos uma mulher como partner. Há ainda um caminho a percorrer, mas neste indicador estamos à frente de ecossistemas mais desenvolvidos”, destaca ainda.

O relatório da Invest Europe, que mapeia o ecossistema europeu de capital de risco e acompanha a diversidade de género, revela que Lisboa, com 19,4%, lidera as cidades com maior percentagem de mulheres em posições de liderança nas sociedades de capital de risco, seguida de Sofia (18%) e Estocolmo (17,2%).

No que diz respeito a startups, entre os 36 principais centros europeus de investimento, Bratislava apresenta a maior diversidade de género, com mulheres em 17% dos cargos de liderança de novas empresas tecnológicas, seguida de Vilnius (Lituânia), com 16,3%, e Dublin (Irlanda), com 16,2%.

Fonte: “The VC Factor: Gender Lens Edition”, da Invest Europe.

As mulheres ocupavam 23% dos cargos nas sociedades de capital de risco europeias e 12,5% dos cargos de investimento de nível sénior em 2021. Nesse ano, 10,5% das fundadoras e CEO de startups eram mulheres, aponta ainda o relatório.

“Estes dados trazem uma melhor compreensão da posição atual do venture capital quanto à diversidade de género e podem ajudar a indústria a identificar oportunidades para fortalecer a voz das mulheres”, afirma Eric de Montgolfier, CEO da Invest Europe, na nota que acompanha o relatório.

“O resultado que se pretende é um ecossistema de capital de risco mais equilibrado, capaz de apoiar uma economia e uma sociedade europeias ainda mais fortes, melhorando vidas e meios de subsistência, criando empregos altamente qualificados para todos e alimentando o crescimento económico e a competitividade”, refere ainda.

O relatório identifica 613 centros de inovação ativos entre 2007 e 2021 na Europa. Dez principais centros representam 51% do investimento. Estes centros – liderados por Londres, Paris, Berlim, Munique e Estocolmo – também representam 69% do capital disponível para a implantação.

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Hoje nas notícias: Berardo, Medina e portagens ferroviárias

  • ECO
  • 26 Outubro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O empresário José Berardo adquiriu as 214 obras que tinha comprado a meias com o Estado para o Museu Coleção Berardo. Fernando Medina foi o ministro que menos respondeu às perguntas escritas dos deputados durante a primeira sessão legislativa. O regulador dos transportes quer que as “portagens” da ferrovia desçam o dobro das portagens rodoviárias. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional.

Sociedade de Berardo fica com as 214 obras adquiridas a meias com o Estado

A Associação de Coleções, sociedade sediada no Funchal que integra o universo de entidades controladas por José Berardo, adquiriu todas as 214 obras de arte que tinham sido compradas para o Museu Coleção Berardo com verbas de um fundo de aquisição cofinanciado pelo empresário e pelo Estado português, revelou o Ministério da Cultura.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Medina só respondeu a metade das perguntas dos deputados

O ministro das Finanças foi o governante que menos respondeu às perguntas dos deputados durante a primeira sessão legislativa da atual legislatura. Das 97 perguntas escritas dirigidas a Fernando Medina, o ministro respondeu apenas a 53, o que se traduz numa taxa de resposta de 54,6%. Já os responsáveis pelas Infraestruturas, Justiça, Defesa e Assuntos Parlamentares responderam a todas as perguntas que os parlamentares fizeram.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

AMT quer portagens ferroviárias a descer o dobro das rodoviárias

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) não concorda com o aumento de 23% da taxa de uso de infraestrutura ferroviária proposta pela Infraestruturas de Portugal (IP) para o próximo ano e quer que essa “portagem” venha a ter o dobro da redução que vai ser aplicada às portagens rodoviárias. Em declarações ao Jornal de Negócios, a presidente da AMT, Ana Paula Vitorino, diz que a proposta “não só não tem enquadramento legal como não permite uma beneficiação do transporte que mais apoia a descarbonização”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Greve dos trabalhadores do Estado sem consenso entre os sindicatos

Os trabalhadores da Função Pública vão estar em greve na sexta-feira para exigir que o Governo vá além daquilo que apresentou na proposta de Orçamento do Estado para 2024, mas só com os sindicatos afetos à CGTP vão integrar o protesto. O líder da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, justifica que “há razões para continuar a negociar” aumentos salariais em vez de se ir para a greve.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Exército sem pessoal para combater ratos e baratas

A falta de efetivos no Exército está a levar a interrupções nas desinfestações preventivas de pragas de insetos e ratos. Uma nota do diretor do Laboratório Militar, datada de 11 de outubro, dava conta da “interrupção das ações de sanitarismo (desbaratização e desratização)”, devido à rescisão de uma militar que trabalhava na Secção de Sanitarismo, dado que o “efetivo mínimo necessário para o efeito ser de três militares”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso livre).

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O que é que Manuel Pinho já confessou no julgamento do caso EDP?

O julgamento do processo EDP já vai na sétima sessão de julgamento. Mas tudo o que foi dito por Manuel Pinho, em três dessas sessões, pode ter passado despercebido. Recorde aqui.

O processo EDP – que junta Ricardo Salgado e Manuel Pinho em julgamento – já conta com sete sessões. Dessas, Manuel Pinho falou em mais de metade. Logo na primeira sessão, em que o ex-ministro da Economia falou mais de cinco horas, admitiu que “ou eu aceitava a má prática generalizada do BES ou recebia menos dinheiro do que a concorrência nos outros bancos” ou ainda que “a criação da Fundação Tartaruga foi para ocultar património antes da ida para o Governo e negou que fosse para esconder subornos do Grupo Espírito Santo (GES)”. Leia aqui tudo o que foi dito, até agora, pelo arguido.

Este processo EDP – que acabou separado do que envolvia António Mexia, Manso Neto e o próprio Pinho no que toca aos CMEC – o arguido está em prisão domiciliária desde dezembro de 2021 e é acusado de corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal. A sua mulher, Alexandra Pinho, está a ser julgada por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

“A criação da Fundação Tartaruga foi para ocultar património antes da ida para o Governo e não para esconder subornos do Grupo Espírito Santo”

Na primeira sessão, ao longo de quase cinco horas de intervenção no Juízo Central Criminal de Lisboa, o antigo governante começou por descrever factos da acusação como “uma trapalhada”, mas foi avisado pela juíza para não usar essa palavra. A partir daí, Pinho repetiu por diversas vezes que não ia usar “a palavra T”, mas criticou e refutou a acusação do Ministério Público, nomeadamente a ideia de que estaria “ao serviço” do GES ou de Ricardo Salgado.

“Em quatro anos e meio reunimos três vezes. Reuni mais com qualquer industrial do calçado de terceira categoria do que com ele”, afirmou o ex-ministro da Economia, que integrou o governo liderado por José Sócrates entre 2005 e 2009.

E nem depois de ter deixado o Governo considerou que tivesse uma boa relação com o ex-banqueiro, apesar de ter voltado para o GES para trabalhar no BES África em 2010, justificando que tal aconteceu porque Ricardo Salgado não cumpriu o que tinha sido acordado no contrato que definiu as condições da sua saída, em 2004.

A criação da Fundação Tartaruga foi para “ocultar património antes da ida para o Governo e negou que fosse para esconder subornos do Grupo Espírito Santo (GES)”.

“O GES tinha um mau hábito de pagar prémios e complementos de salário no estrangeiro”

Pinho alegou ainda que os pagamentos do GES que recebeu no estrangeiro durante o período em que exerceu funções como ministro da Economia foram “uma imposição” do BES.

“Ou eu aceitava a má prática generalizada do BES ou recebia menos dinheiro do que a concorrência nos outros bancos”, disse.

“O GES, de acordo com a minha experiência, não pagava mais do que os bancos concorrentes, simplesmente tinha um mau hábito de pagar prémios e complementos de salário no estrangeiro. Para quem estava nessa situação era pegar ou largar… ou recebiam menos ou aceitavam a situação”, explicou o ex-ministro da Economia no governo liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates.

Questionado pela juíza Ana Paula Rosa se os pagamentos recebidos numa conta no estrangeiro e não declarados fiscalmente em tempo devido tinham sido uma imposição do BES, Manuel Pinho confirmou a situação: “É a justificação pela qual eu e todos os quadros do GES na mesma circunstância não declarámos. Não foi uma decisão pessoal. Os pagamentos, no meu caso, estão justificados contratualmente“, frisou.

Por outro lado, o ex-governante invocou o contrato assinado em 2004 pelo antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, e pelo administrador e membro do Conselho Superior Mário Mosqueira Amaral, no qual ficaram fixadas as condições da sua saída, defendendo que o acordo foi feito antes de saber que viria a exercer funções governativas e que essa circunstância refuta a tese do pacto corruptivo alegada pelo MP.

“Tomando em consideração o contrato, tudo o que são pagamentos indevidos na ótica do MP passam a pagamento de dívidas justificadas contratualmente. Existe um contrato assinado não por duas pessoas, mas também por um terceiro que era administrador e membro do conselho superior. De forma alguma se trata de um negócio bilateral com Ricardo Salgado”, vincou.

Manuel Pinho salientou ainda que o designado pacto corruptivo era “falso e sem nexo”, ao considerar que se trata de um “equívoco” do MP.

“Não existe a mínima prova de que ele tenha existido. E não tem nexo, porque, pegando nesse pacto criminal e fazendo as contas, o que resulta é que, se tivesse aceitado, eu tinha tido um prejuízo colossal em vez de um benefício. Ninguém faz um pacto para se prejudicar”, observou, considerando ainda que os favores ao BES que lhe foram imputados “são patéticos”.

“Não posso estar grato a Salgado e ao GES por passarem de 16 milhões de euros de reforma para sete milhões”

O antigo ministro da Economia contou que Ricardo Salgado, o aconselhou a não ir para a política e reiterou que o ex-banqueiro o “prejudicou brutalmente”.

O ex-governante procurou fazer uma cronologia da sua relação com o BES e Ricardo Salgado, a passagem pelo Governo e o regresso à atividade no BES África.

“Em 2005 tiveram lugar as eleições, recebi o convite para ir para o Governo e aceitei. Foi o maior erro da minha vida, porque deu origem a estes problemas e fez-me perder uma fortuna colossal”, disse, explicando que o ex-banqueiro lhe disse para se manter afastado da política: “Não encorajava membros do banco a terem atividade política. Ele disse-me ‘não se meta nisso, é uma palermice’”.

Sobre a relação com o antigo presidente do BES, Manuel Pinho sublinhou os “altos e baixos” numa “relação longa” com Salgado, que descreveu como “muito centralizador” e indicou duas discussões públicas com o ex-banqueiro, que apontou como possível causa para o seu afastamento do banco, tendo depois recordado o não cumprimento do acordo que tinha sido feito para a sua reforma aos 55 anos e com 100% do salário pensionável.

“Às tantas tivemos duas discussões em público e eu tenho o meu feitio… não sei se terá sido isso que terá influenciado depois a minha substituição”, observou, continuando: “Não posso estar grato a Ricardo Salgado e ao GES por passarem de 16 milhões de euros [previstos no acordo para a reforma] para sete milhões de euros… Tenho do Dr. Ricardo Salgado a recordação de alguém que me prejudicou brutalmente”.

Numa conta bancária, o património era meu. Na Mandalay também era meu. Portanto, precisava de criar alguma coisa diferente em que o património não era meu. Legalmente, o património não era meu. O que me aconselharam foi uma fundação privada… . Criei essa estrutura chamada Fundação Tartaruga, uma fundação de direito privado. Não tem nada a ver com criar qualquer coisa adicional para esconder”.

“Decidi tirar parte do dinheiro dessa conta, indo ao Deutsche Bank, onde criei uma sociedade offshore”

Manuel Pinho disse que a origem daquela entidade offshore era para poder receber os 15 mil euros mensais do GES (durante a sua passagem pelo primeiro governo liderado por José Sócrates), apesar de explicar que o motivo foi para se dissociar do seu património, com vista a não ter de declarar ao Tribunal Constitucional antes de entrar no executivo.

“Numa conta bancária, o património era meu. Na Mandalay também era meu. Portanto, precisava de criar alguma coisa diferente em que o património não era meu. Legalmente, o património não era meu”, referiu Manuel Pinho, continuando: “O que me aconselharam foi uma fundação privada… . Criei essa estrutura chamada Fundação Tartaruga, uma fundação de direito privado. Não tem nada a ver com criar qualquer coisa adicional para esconder”.

Segundo o ex-ministro, o património estava inicialmente acumulado numa conta do BES na Suíça (Banque Privée). Com o afastamento de funções no BES, em 2004, confessou-se “agastado” e decidiu tirar “parte do dinheiro dessa conta”, indo ao Deutsche Bank, onde criou uma sociedade offshore, mas, como nessa estrutura, o património pessoal continuava associado ao seu nome, entendeu avançar com a terceira estrutura: a Fundação Tartaruga.

No entanto, defendeu que essa decisão não teve por base esconder recebimentos provenientes do Grupo Espírito Santo, uma vez que a conta na Suíça, devido ao sigilo bancário “inultrapassável” naquele país até 2012, até seria a melhor opção.

O antigo ministro da Economia e arguido no julgamento do processo EDP, Manuel Pinho (C), à saída do tribunal depois de ter sido adiado o início do processo no Campus de Justiça, em Lisboa, a 6 de outubro de 2023. TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

“Se eu tinha uma conta numerada e uma offshore, não há nenhuma razão para criar uma terceira. Será que esta estrutura da fundação permite esconder? O que mais pode esconder é a Masete, a conta bancária na Suíça”, observou, continuando: “Eu tinha a solução na Masete. Não ia criar outra coisa para esconder. Tudo o que se diz em relação à Fundação Tartaruga está errado, a Fundação Tartaruga não era para esconder dinheiro nenhum”.

Manuel Pinho disse ainda que a “questão fiscal não tem nada a ver com a Fundação Tartaruga” e que não cometeu “nenhum delito fiscal”, após aderir ao Regime Excecional de Regularização Tributária (RERT): “A partir do momento que foi feito o RERT, o crime fiscal acabou”.

“Os supostos favores não existiram. A acusação diz que continuava ligado ao BES e que tudo o que fizesse que envolvia remotamente o BES, por definição, estava infetado. Assim, acusar é fácil… Favoreci em zero o BES”, referiu.

Em 2005 tiveram lugar as eleições, recebi o convite para ir para o Governo e aceitei. Foi o maior erro da minha vida, porque deu origem a estes problemas e fez-me perder uma fortuna colossal”

 

“Trabalhava muito e por isso dei instruções à minha mulher”

O antigo ministro da Economia Manuel Pinho justificou em tribunal ter dado instruções à sua mulher para movimentar a conta da sociedade ‘offshore’ Tartaruga Foundation enquanto esteve no Governo com a falta de tempo e o trabalho.

“Trabalhava muito”, disse o ex-governante em resposta às perguntas do Ministério Público (MP), após Alexandra Pinho ter declarado que era o marido que lhe dava as instruções para movimentar a conta para a qual eram transferidos cerca de 15 mil euros mensais provenientes do Grupo Espírito Santo (GES), sublinhando: “Dormia uma hora e meia, acordava bem-disposto, mas não tinha cabeça para tudo. A minha vida de ministro foi um pesadelo”.

Durante a primeira parte da sessão de segunda-feira do julgamento, Alexandra Pinho disse ao tribunal que nunca foi beneficiária das sociedades ‘offshore’, limitando-se a movimentar a conta enquanto Manuel Pinho estava no Governo por instrução do marido.

“Era a única relação que tinha com essa conta. Era o poder movimentar, por ser necessário ao meu marido que eu fizesse os movimentos. Ele é que dava as instruções, que eu transmitia telefonicamente [ao gestor de conta]”, referiu, preferindo então que fosse depois Manuel Pinho a explicar por que razão não movimentava diretamente a conta da Tartaruga Foundation.

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O CLÁSSICO renova-se e estreará neste sábado uma experiência interativa utilizando realidade aumentada e Inteligência Artificial

  • Servimedia
  • 26 Outubro 2023

Este jogo será o primeiro da LALIGA a ter identidade gráfica própria, estarão disponíveis 38 câmaras, mais 13 do que em outro jogo da LALIGA, para captar tudo o que acontecer dentro e fora do campo.

A três dias do primeiro CLÁSSICO entre o Barça e o Real Madrid desta temporada, a LALIGA apresentou a nova identidade gráfica do encontro por excelência da competição, tornando-o o primeiro jogo da era da LALIGA a ter sua própria imagem gráfica.

A ideia desta nova identidade é baseada no conceito de eclipse, como um encontro “que eclipsa tudo”, com uma “aparência astronómica”, de acordo com um comunicado emitido pela LALIGA. A chegada do CLÁSSICO, o jogo entre clubes mais assistido do futebol mundial, que alcança um público potencial de 650 milhões de pessoas de todos os cantos do mundo através de emissoras internacionais, será também o primeiro da “Nova Era da LALIGA” a estrear várias novidades tecnológicas, potencializando a cobertura audiovisual da competição.

Nesse sentido, a Inteligência Artificial e o Big Data estarão presentes por meio da Microsoft, na frente e atrás das câmaras. E é que os clubes estrearão neste jogo os novos ‘Surface Pro’ de desempenho, que buscam impulsionar o uso de dados para a tomada de decisões a partir do banco. Os tablets, no âmbito do projeto Beyond Stats, e que contam com os dados do Mediacoach, estarão disponíveis nos bancos de reservas e nos treinos para receber alertas e métricas de jogo em tempo real. Enquanto isso, os espetadores poderão desfrutar durante a transmissão audiovisual das estatísticas em tempo real e dos gráficos em 3D do Beyond Stats powered by Microsoft.

A introdução desses elementos tentará “homogeneizar seu uso pelos 42 clubes da LALIGA e potencializar o uso ótimo dessa tecnologia, impulsionando a agilidade e rapidez na obtenção e sincronização dos dados coletados pelas 16 câmaras de rastreamento ótico e as 3 táticas dos 42 estádios da LALIGA, que são processados quase que imediatamente e permitem a consulta em tempo real de dados de desempenho e médicos a partir do banco”, de acordo com o comunicado.

Além disso, para melhorar a experiência do torcedor e o trabalho dos comentaristas, a LALIGA também lançou uma nova ação para que os torcedores possam comentar ao vivo os jogos com um sinal multicâmara que incorpora um chat do jogo e um código QR para aceder uma nova experiência do que acontece no campo.

Entre outras novidades, o jogo, que será transmitido pelo DAZN LALIGA, com a produção da GRUP MEDIAPRO, contará com “uma grande cobertura audiovisual que será potencializada com mais câmaras do que nunca, até 38” – 13 a mais do que em outro jogo da LALIGA – “para mostrar ao espetador planos fora do comum, destacando 2 câmaras Ultra Slow para acompanhar os jogadores em destaque de cada equipa, 2 câmaras robotizadas em travelling atrás dos golos e 2 câmaras cinematográficas com imagens em câmara lenta, exclusivas da LALIGA e MEDIAPRO”.

Este encontro também contará com “sinais multicâmara, inteligência artificial aplicada aos dados, a mais recente produção audiovisual e os gráficos em realidade aumentada mais avançados”, transformando-o na “maior experiência televisiva para todos os torcedores do mundo”.

Com a estreia nesta temporada das transmissões por incentivos, os espetadores também poderão ver o acesso habitual aos vestiários, ou entrevistas rápidas com jogadores e treinadores antes e pós-jogo, entre outros novos conteúdos.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 26 de outubro

  • ECO
  • 26 Outubro 2023

Ao longo desta quinta-feira, 26 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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SEF disponibiliza novos subsídios para reduzir o desemprego em Múrcia

  • Servimedia
  • 26 Outubro 2023

Estes cursos, ministrados pela Formação Coremsa, são destinados a desempregados residentes em Múrcia e são totalmente subsidiados pelo SEF.

O Serviço Regional de Emprego e Formação em Múrcia (SEF) disponibilizou um subsídio para qualificar, de forma totalmente gratuita, os candidatos a emprego residentes em Múrcia com vários certificados de profissionalidade de diversos setores de atividade, sendo a Coremsa Formação a entidade responsável pela ministração da formação.

Alguns dos certificados oferecidos são transporte sanitário, inserção laboral de pessoas com deficiência, instalação e manutenção de áreas verdes, atendimento sanitário, atendimento sociossanitário a pessoas dependentes, gestão de resíduos urbanos, serviços para o controle de pragas ou limpeza de edifícios e locais.

De acordo com os dados publicados no início de outubro pelo Ministério do Trabalho e Economia Social, o número de pessoas candidatas a emprego na Região de Múrcia situou-se, em setembro, em 84.443 pessoas, uma cifra que representa um aumento de 0,08% em relação a agosto e, ao mesmo tempo, uma diminuição de 9,5% em relação a setembro de 2022.

Isso se deve, em parte, ao impulso que está sendo realizado pelo SEF e centros autorizados como a Formação Coremsa, no desenvolvimento de subsídios e oferta formativa para o desemprego.

As formações ministradas pela Coremsa Formação, conforme indica, visam atender às necessidades de empregos que exigem profissionalização, facilitando assim o acesso dos alunos ao mercado de trabalho. Titulações oficiais como transporte ou atendimento sanitário, entre outras, permitem garantir a segurança e a qualidade dos serviços de cuidados médicos.

No caso do Transporte Sanitário, o certificado de profissionalidade não apenas valida as habilidades de condução de ambulâncias, mas também instrui os alunos em questões de protocolos médicos e de segurança que são críticos para garantir o atendimento adequado aos pacientes durante o transporte.

Além disso, a qualificação em atendimento sociossanitário é de importância na formação de profissionais da saúde, pois garante que aqueles que trabalham no campo do cuidado médico a pessoas dependentes tenham as habilidades necessárias para fornecer cuidados de qualidade.

Essas titulações oficiais visam proporcionar uma base sólida de conhecimentos e habilidades práticas, preparando os alunos para terem sucesso nos seus respetivos papéis. A Coremsa Formação, que faz parte do Grupo Coremsa, enfatiza a necessidade de formação de qualidade por meio de cursos para desempregados e também para aprofundar a profissionalização de funcionários de diversos setores. “Com sua experiência em formação regulamentada e sua projeção internacional, é um ator-chave na melhoria da qualidade da força de trabalho e da formação profissional”, destaca.

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