Novos desafios do trabalho híbrido ou remoto: a NOS tem resposta

  • BRANDS' ECO
  • 25 Agosto 2023

A NOS Central Pro integra funcionalidades que permitem às PME o acesso a uma ferramenta de videochamadas, mensagens, partilha de documentos, entre outras soluções.

A análise feita pela Stanford University indica que a implementação de um regime híbrido é suficiente para reduzir os atritos ou conflitos nas empresas em 35%, para além de aumentar o índice de satisfação. Já em 2022, 60% dos colaboradores de várias empresas portuguesas e internacionais admitiam a preferência por regimes de trabalho híbrido, colocando este formato como um dos principais desafios para as organizações.

A NOS Central Pro – uma nova versão da central telefónica profissional da NOS – integra um upgrade de funcionalidades, incluindo a ferramenta Cisco Webex, e contribui para um aumento de eficácia e produtividade, potenciando o trabalho em formato híbrido ou remoto, ou a partir de várias localizações, para as empresas que têm vários sites em diversos locais. A NOS Central Pro integra um conjunto de funcionalidades que permitem às PME ter acesso a uma ferramenta de videochamadas, mensagens, partilha de documentos, entre outras soluções.

Aumentar a produtividade

A NOS Central Pro permite ao colaborador trabalhar onde quiser e a partir de qualquer dispositivo, e às empresas promover a colaboração dos seus trabalhadores em reuniões, chat ou partilha de ficheiros.

Tomar as decisões mais acertadas

A mais recente versão da central profissional da NOS confere autonomia na gestão da central das empresas, adaptando-a às suas necessidades diárias. A utilização dos indicadores de chamada permite tomar as melhores decisões e melhorar a experiência dos clientes.

Uma melhor experiência para os clientes

Com a NOS Central Pro é possível definir os colaboradores que devem receber as diferentes chamadas e encaminhar as chamadas para quem estiver disponível, reduzindo os tempos de espera dos clientes.

Sem chamadas por atender

A nova versão da central profissional da NOS garante chamadas em espera, contribuindo para que não se perca nenhum contacto, permitindo a personalização das mensagens e garantindo a melhor experiência aos clientes.

A mudança não é uma preocupação

A NOS garante a configuração adequada ao negócio das empresas e o apoio necessário para tirar o maior partido da central telefónica, com o apoio de uma equipa especializada e uma linha dedicada.

Otimização do atendimento

Com a NOS Central Pro pode garantir um atendimento profissional e personalizado, encaminhando os clientes em função das suas necessidades e ajustando os horários e fluxos de chamadas em função da atividade empresarial.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 25 de agosto

  • ECO
  • 25 Agosto 2023

Ao longo desta sexta-feira, 25 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Fundação Oriente vende banco por mais de 20 milhões. Valor pode subir

Chineses da Vcredit vão pagar mais de 20 milhões, a que podem acrescer variáveis, para a compra do Banco Português de Gestão. Negócio pode ir até aos 35 milhões.

Se fosse uma transferência de um jogador de futebol, as coisas seriam mais ou menos assim: a Fundação Oriente chegou a acordo com os chineses da Vcredit para a venda de 100% do Banco Português de Gestão (BPG) por mais de 20 milhões de euros, acrescido de variáveis relacionadas como futuro desempenho do banco, de acordo com as informações recolhidas pelo ECO.

Neste momento, as duas partes ainda aguardam autorização do Banco Central Europeu (BCE), que decidirá com base no parecer do Banco de Portugal, mas os termos do contrato foram fechados no passado mês de maio, como tinha avançado o Jornal Económico. O grupo chinês já pagou um sinal de um milhão de euros, que serão devolvidos caso a transação não se concretize ou abatidos ao valor a pagar à Fundação Oriente caso chegue a bom porto.

Listada na bolsa de Hong Kong, a Vcredit Holdings Limited concordou em comprar os 98,7% das ações na posse da Fundação Oriente e ainda a dívida subordinada (no valor de três milhões de euros) e ainda no lançamento de uma oferta para adquirir 1,09% dos acionistas minoritários, que inclui a Fundação Stanley Ho.

O negócio será feito com base na situação líquida do BPG – liderado por João Costa Pinto – no momento em que se realizar a transação, sendo que os capitais próprios do banco ascendiam a 18,8 milhões de euros em março passado.

O ECO contactou a Fundação Oriente, presidida por Carlos Monjardino, mas não obteve uma resposta até à publicação deste artigo.

Impostos diferidos e imóveis podem render mais

O valor do negócio poderá aumentar. O contrato prevê que a Fundação Oriente possa receber mais algum dinheiro nos próximos cinco anos (a contar a partir da concretização da venda) caso o banco utilize ou possa utilizar os ativos por impostos diferidos (DTA) num montante igual a 50% desses ativos. Os DTA ascendiam a cerca de 13 milhões no final de 2022.

Adicionalmente, a Fundação Oriente também terá direito a uma parte das receitas que resultarem da venda de alguns imóveis do banco, mas só no caso de as vendas serem feitas por valores acima dos que estão registados no balanço da instituição financeira.

Ainda assim, há um preço máximo que os chineses concordaram em pagar pelo banco português: 35 milhões de euros, um montante que já inclui os valores extra que poderá ter de desembolsar com os DTA e com as transações imobiliárias.

Além da autorização do BCE, cuja decisão os chineses esperam que seja tomada no espaço de dois anos, o negócio está sujeito ao cumprimento de outros fatores. Entre outros pontos, o BPG tem de cumprir todos os rácios e requisitos prudenciais e regulatórios, manter a licença bancária e uma posição de liquidez junto do banco central de, pelo menos, 45 milhões de euros.

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China, BCE e energia. Economia alemã tropeça e recuperação não depende só do país

Os sinais não são animadores para a Alemanha, onde a indústria que era a "galinha dos ovos de ouro" se vê a braços com a escassez de chips e o arrefecimento da economia.

De motor da economia a “doente” da Europa? Muita tinta tem corrido sobre a economia da Alemanha, que depois de vários anos a ser vista como o foco de poder na Europa tem mostrado sinais de enfraquecimento da economia, desde a produção industrial aos serviços. Os economistas ouvidos pelo ECO notam que ainda existe muita incerteza quanto à evolução da economia e da inflação, mas muito vai depender da eficácia da política monetária e também da recuperação na China.

A economia alemã entrou em recessão técnica no início do ano (com dois trimestres consecutivos de contração do PIB) mas conseguiu escapar no 2º trimestre, ainda que tenha estagnado. O seu estado pode agora ser descrito como uma “slowsession“, entre abrandamento e recessão, como diz Carsten Brzeski, analista no banco ING.

É o que chamam a twilight zone, sem subir nem cair, ficando atrás da média da Zona Euro e também dos EUA, onde o banco central começou a atuar mais cedo. Os olhos estão agora postos no terceiro trimestre, sendo ainda incerto qual será a dinâmica da política monetária e o impacto nas economias europeias.

O que tem motivado este comportamento da economia alemã, cujo crescimento trimestral tem ficado abaixo da Zona Euro e dos EUA? Desde problemas na pandemia, escassez de materiais como os chips, à guerra na Ucrânia e subida dos preços da energia, passando ainda pelo abrandamento da China e dos EUA, grandes clientes, a Alemanha tem enfrentado vários obstáculos.

A produção industrial é o grande impulsionador da economia alemã e tem-se ressentido por vários fatores, deixando assim nas mãos do setor dos serviços a tarefa de manter a atividade à tona. Este indicador recuou 1,3% em junho, depois de já ter caído 0,2% em maio, enquanto as exportações estagnaram.

“Para a indústria, o último ano foi muito difícil”, nota Niclas Pointiers, investigador do instituto Bruegel, ao ECO. As empresas tiveram de lidar com a “reverberação da crise da energia”, sendo que o país e também muitos setores são dependentes do gás natural, nomeadamente da Rússia.

Após o choque na energia, os preços começaram a estabilizar mas “os clientes fazem investimentos bastante baixos, nomeadamente com a política monetária, que avançou com um grande aumento nas taxas de juros para controlar a inflação e baixar a temperatura da economia”, sinaliza o economista. “Isto significa que há menos procura e também menor disposição das empresas em investir”, acrescenta.

Além disso, o ambiente internacional também foi um fator a pesar na economia alemã, nomeadamente a “desaceleração do crescimento na China, o que tem implicações importantes para as empresas na Alemanha que exportam para a China”. “Todas estas coisas juntas significam que a economia alemã não está num estado particularmente bom neste momento e experimenta um abrandamento da atividade económica”, diz.

Choque temporário ou estrutural?

Ora se este abrandamento é temporário ou não, é incerto, mas os dados mais recentes não são animadores. O índice dos gestores de compras (PMI, no original em inglês) composto da Alemanha caiu para 44,7 em agosto, uma queda mais acentuada do que o esperado e que foi a maior desde o rescaldo da pandemia, em maio de 2020. Ainda que a manufatura tenha subido ligeiramente, continua abaixo dos 50 pontos, ou seja, em contração.

Já os serviços sofreram uma queda, sendo que era este setor que estava a apoiar a indústria, ressentida após os problemas na cadeia de fornecimentos e a guerra na Ucrânia.

PMI composto da Alemanha para agosto

Para João Lampreia, estrategista chefe do Banco BiG, “a Alemanha já está em recessão, há muitos países no limite da recessão e os PMI mostram a tendência macro a deteriorar-se”, nota, ao ECO. “O comboio está a deslizar para fora do carril“, vaticina, sendo que para o BCE, setembro será “a última hipótese para subir taxas de juro”, porque depois o “quadro macro sombrio já vai ser dominante”.

As únicas economias “que não estão em recessão são as que estão ligadas ao turismo”, nota, ainda que os números nem sempre mostrem a realidade dentro do país. Em Portugal, por exemplo, os portugueses “são dos mais afetados ao nível desta crise”, nomeadamente devido ao elevado número de créditos à habitação com taxa variável.

Na Alemanha, as “indústrias dos automóveis, químicos e fornecimentos industriais, tudo o que é manufatura está muito penalizado“, nota. E agora, observa-se um “catch up dos serviços em relação à manufatura, que já está em recessão há um ano”. Assim, as economias mais ligadas à manufatura, como é o caso da alemã, “estão em recessão há mais tempo”.

Além disso, o país sente também o impacto da situação económica da China, onde a “deflação está a materializar-se e as exportações estão em colapso”. As exportações da Alemanha para a China foram de 113,38 mil milhões de dólares durante 2022, de acordo com a base de dados das Nações Unidas.

Quanto aos timings deste abrandamento, João Lampreia aponta que “quanto mais tempo demorar a entrar na recessão pior é”. Na perspetiva dos ativos de risco, existe ainda alguma “negação”, diz, apontando que “quanto mais rapidamente as pessoas aceitarem mais facilmente podemos sair da crise”.

O analista da Allianz Stefan Hofrichter também defende que, apesar dos efeitos negativos, “uma recessão pode ser inevitável – e necessária – para ajudar as principais economias a reiniciarem-se após as repercussões persistentes da pandemia de Covid-19 e da guerra na Ucrânia”. Isto já que “pode oferecer potenciais pontos de entrada para os investidores à medida que as avaliações dos mercados acionistas se ajustam e as economias começam a recuperar”.

Por outro lado, Niclas Pointiers defende que “há ainda muita incerteza e os fundamentais da Alemanha são fortes”. Vai depender muito de questões como o que acontece na economia chinesa e como evoluem as guerras comerciais, bem como “quão rápido se consegue controlar a inflação e o banco central parar a política restritiva”.

“A médio prazo, se olharmos para as previsões, a meio desta década as coisas podem melhorar”, aponta, afirmando-se ligeiramente otimista porque a inflação já “baixou bastante”. Mas a evolução é sempre incerta, até por eventos extraordinários como foi a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Alemanha pesa na Europa mas pode aproveitar investimentos do PRR para reformas

Os resultados da Alemanha acabam por penalizar a Europa, enquanto antes impulsionavam a economia do bloco. “A pressão descendente sobre a economia da zona euro em agosto provém principalmente do setor dos serviços alemães, que passaram do crescimento para a contração a um ritmo invulgar. No setor industrial, as empresas alemãs estão a reduzir a sua produção a um ritmo muito mais rápido que os franceses”, defende Cyrus de la Rubia, economista-chefe do Hamburg Commercial Bank, numa nota em reação ao PMI. “Isto apenas alimentará a discussão de que a Alemanha é o homem doente da Europa”, acrescenta.

Niclas Pointiers também salienta que “a Alemanha é uma parte bastante focal da Europa, especialmente do cenário industrial, sendo que muitas empresas na economia europeia estão bastante integradas com a grande indústria industria alemã”. “E o que vemos na Alemanha é basicamente também indicativo do que veremos noutros países, em menor grau”, admite, até porque “se a economia alemã estiver pior isso significa menor procura por parte de empresas alemãs que compravam a outras”.

Apesar do impacto, que existe, o especialista do Bruegel sinaliza que “alguns dos problemas da Alemanha são particularmente ‘alemães’, como a exportação para fora da UE, sendo das economias com mais exposição à China”. Além disso, “era mais dependente de gás natural” do que outros países europeus, pelo que a crise de energia foi “maior do que seria em França ou Espanha”.

Exportações de bens estagnam após volatilidade

EA – Zona Euro, DE – Alemanha

Para combater estes problemas, há muitos que apelam para que se façam reformas estruturais, à semelhança da última vez que a Alemanha foi apelidada o “doente” da Europa, no entanto a coligação de três partidos não é o cenário ideal de consenso. Existe também um debate sobre se o Governo “devia subsidiar eletricidade e a indústria”, sendo que através da política orçamental pode querer estimular economia. No entanto, não se pode esquecer que “o objetivo da política monetária é arrefecer a economia”, pelo que deve existir um equilíbrio, argumenta o economista.

Pointiers não se diz apologista de subsídios, defendendo ao invés que “há investimentos que a Alemanha podia estar a aplicar, em melhores infraestruturas e também para ajudar as indústrias a entrar num caminho mais verde”. Estes investimentos verdes estão também a ser impulsionados pelo Plano de Recuperação e Resiliência, através da bazuca europeia. Apesar da Alemanha poder pagar os investimentos ela própria, acaba por ser uma forma de facilitar a direção e foco nestes objetivos, aponta.

Certo é que medidas para serem executadas a longo prazo já não vão a tempo de “salvar” o ano, sendo que a maioria das previsões são pessimistas, apontando ou para uma contração ligeira ou para estagnação na economia alemã. O FMI perspetiva, na análise de julho, uma contração de 0,3% em 2023 e crescimento de 1,3% em 2024. Já a OCDE estima uma estagnação, segundo as previsões do Economic Outlook de junho, e uma recuperação em 2024, ao crescer 1,3%.

A Comissão Europeia ainda previa um crescimento da economia alemã de 0,2% este ano, mas as estimativas foram divulgadas ainda em maio. Deverão ser atualizadas em setembro. Já o Bundesbank prevê uma contração de 0,3% este ano, segundo as projeções de junho, enquanto o instituto Ifo é o mais pessimista e estima uma queda de 0,4%. A CFO do Commerzbank também já disse que espera uma “recessão leve”, em declarações à CNBC.

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Precariedade leva mais portugueses ao desemprego

O número de pessoas que se inscreveram no IEFP em julho por terem visto terminar o contrato de trabalho não permanente subiu, agravando-se o seu peso no total do novo desemprego.

A precariedade atirou mais portugueses para o desemprego ao longo de julho do que no mesmo mês do ano passado. O fim dos contratos de trabalho não permanentes é, regra geral, a principal causa das novas inscrições nos centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), mas no último mês o peso desse motivo no novo desemprego registou mesmo um agravamento, tanto em cadeia como em termos homólogos.

Vamos por partes. De acordo com os números divulgados esta semana pelo IEFP, ao longo do mês de julho, inscreveram-se nos centros de emprego do continente 40.755 indivíduos. Destes, 47,52% chegaram ao IEFP na sequência do fim de contratos não permanentes, de acordo com os cálculos do ECO.

Esse já costuma ser o principal motivo por detrás do novo desemprego, mas em julho verificou-se um agravamento do peso: em comparação, em junho, do total de inscritos nos centros de emprego (cerca de 37 mil indivíduos), 44,28% indicaram como motivo o fim do trabalho não permanente, o que significa que, num mês, houve um salto de mais de três pontos percentuais.

Vale a pena olhar também para os dados absolutos: se em junho 16 mil tinham ficado sem trabalho por terem visto o contrato acabar, em julho esse total superou a fasquia dos 19 mil indivíduos.

Peso da precariedade no novo desemprego agrava-se

Fonte: IEFP

Aliás, entre junho e julho, o número total de novas inscrições aumentou mais de 10%, sendo que quase 80% da diferença é explicada pelos precários.

Por outro lado, há um ano, em julho tinham sido registadas 16.561 novas inscrições no IEFP na sequência do fim do trabalho não permanente, o equivalente a 47,08% de todos os novos desempregados que chegaram ao IEFP. Em termos relativos, a diferença entre julho de 2023 e julho de 2022 é de apenas 0,44 pontos percentuais, mas em termos absolutos está em causa um aumento de mais de 2.800 indivíduos.

Convém frisar, contudo, que estas inscrições ocorreram ao longo do mês, pelo que não se pode dizer que todas as pessoas estejam ainda desempregadas. Por outro lado, os totais referidos não abrangem todos os desempregados, uma vez que nem todos se inscrevem no IEFP.

Mais inativos passam a procurar um novo emprego

Os dados do IEFP permitem perceber também que outros motivos, além da precariedade, levaram os portugueses ao desemprego ao longo do mês.

Por exemplo, em julho, cerca de quatro mil inscreveram-se nos centros de emprego por terem deixado a inatividade e decidido procurar ativamente um posto de trabalho. É o equivalente a 9,9% das novas inscrições, peso superior ao verificado em junho (em 1,1 pontos percentuais), mas inferior ao registado há um ano (em 0,67 pontos percentuais).

Entre os outros motivos para as inscrições no IEFP, destaque para os 5.549 indivíduos que se inscreveram depois de terem sido despedidos e para os 2.547 indivíduos que chegaram ao centro de emprego por se terem despedido. Representam, respetivamente, 13,62% e 6,25% do novo desemprego, abaixo do verificado há um mês, mas acima do registado no período homólogo de 2023.

Importa notar que, do ponto de vista global, depois de estar desde fevereiro a descer, o desemprego registado pelo IEFP, no fim do mês subiu 2% para cerca de 277 mil indivíduos desempregados.

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IL desafia novamente o PSD a juntar-se no pedido de fiscalização sucessiva

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

O presidente da IL voltou a desafiar o PSD para pedirem a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do pacote Mais Habitação, que classificou de "desgraça para o país e para quem procura casa".

O presidente da IL voltou esta quinta-feira a desafiar o PSD a juntar-se aos liberais para pedirem a fiscalização sucessiva da constitucionalidade do pacote Mais Habitação que classificou de “desgraça para o país e para quem procura casa”.

“Eu quero aqui renovar a pergunta, renovar o desafio ao PSD. Agora que há uma intenção declarada de António Costa de persistir teimosa e arrogantemente na entrada em vigor do pacote Mais Habitação, está ou não o PSD, está ou não Luís Montenegro [presidente do PSD] disponível para, com a Iniciativa Liberal, suscitar a avaliação sucessiva da constitucionalidade do pacote Mais Habitação”, questionou Rui Rocha na abertura da reunião municipal “Rumo às Eleições Europeias de 2024”, organizada pela IL e pelo Partido da Aliança dos Liberais e Democratas pela Europa (ALDE Party), no Porto.

O Presidente da República vetou o decreto que reunia as principais alterações à legislação da habitação – com mudanças ao nível do arrendamento, dos licenciamentos ou do alojamento local – aprovadas no dia 19 de julho no parlamento pelo PS, que já anunciou que irá confirmá-la no início da próxima sessão legislativa.

Depois de ter lançado este mesmo desafio ao PSD em fevereiro, o liberal sublinhou que, agora, há dados novos, nomeadamente o veto político do chefe de Estado e uma intenção do primeiro-ministro, António Costa, em confirmar o diploma.

“Nós quando o pacote Mais Habitação surgiu fizemos um desafio ao PSD (…) e perguntei ao PSD se estaria na disponibilidade de acompanhar a Iniciativa Liberal num pedido de fiscalização sucessiva de constitucionalidade se, por acaso, este pacote Mais Habitação viesse a entrar em vigor. O PSD nada disse, nada respondeu (…) mas, agora passaram seis meses e temos dados novos”, disse.

Além do veto político de Marcelo Rebelo de Sousa e da intenção do PS em confirmar as medidas na habitação, Rui Rocha sublinhou que desde que foi anunciado este pacote o investimento em construção de habitação “diminuiu radicalmente”, a oferta de arrendamento reduziu e o custo de arrendamento aumentou.

E é com base nestes “novos dados” que o presidente da IL renovou o pedido ao PSD, ressalvando que o país está à espera de saber o que é que o PSD pensa do pacote Mais habitação.

Depois de o PSD, segundo o liberal, “ter chegado tarde ao tema da TAP e dos impostos, também vai deixar o país à espera na habitação”, questionou. Rui Rocha disse que é “preciso combater o pacote Mais Habitação porque é uma desgraça para o país, é uma desgraça para aqueles que procuram casa”.

De acordo com a Constituição podem pedir a fiscalização abstrata da constitucionalidade de uma norma que já tenha entrado em vigor um décimo dos deputados à Assembleia da República, ou seja, um mínimo de 23 parlamentares. A IL tem apenas oito deputados e, por isso, não consegue fazer este pedido sozinho.

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CDS vai levar a Bruxelas envolvimento de Lacerda Machado em consórcio para comprar a TAP

  • Ana Petronilho
  • 24 Agosto 2023

CDS vai pedir a intervenção da Comissão Europeia e discutir no Parlamento Europeu o envolvimento de Lacerda Machado no consórcio nacional que pondera avançar na privatização da TAP.

O CDS vai pedir a intervenção da Comissão Europeia e discutir no Parlamento Europeu o envolvimento de Diogo Lacerda Machado no consórcio nacional que está a ser desenhado para apresentar uma proposta para comprar capital social da TAP.

Em comunicado, os centristas classificam o caso como “grave” e dizem que põe em causa a “credibilidade e saúde” da democracia. Nuno Melo, eurodeputado do CDS (que já não tem presença no parlamento nacional), desafia ainda o primeiro-ministro a dizer se está “confortável” e apela ao Presidente da República que esteja “particularmente atento” à privatização da TAP.

O presidente do CDS lembra ainda que Diogo Lacerda Machado é amigo próximo do primeiro-ministro “e como tal foi sempre apresentado”. Recorda ainda que o advogado “teve mandato” de António Costa “para reverter a privatização da TAP”, tendo sido, posteriormente, “nomeado pelo governo socialista para o conselho de administração da mesma TAP”.

Por isso, “a presença agora à frente de um consórcio que anuncia concorrer à futura privatização da TAP, coloca legitimamente uma questão de independência política”, sendo “legítimo acreditar-se que” significa “uma preferência do Governo, num concurso que tão pouco tem ainda o caderno de encargos publicado”, lê-se no comunicado no CDS.

Esta é a reação do CDS à notícia avançada esta quinta-feira pelo Jornal de Negócios, que escreveu que a corrida à privatização da TAP deverá contar com um consórcio nacional, que será liderado por Diogo Lacerda Machado, ex-administrador da companhia aérea.

De acordo com a notícia, deste consórcio fará ainda parte o dono da Avianca, Gérman Efromovich, naquela que, a confirmar-se, será a terceira tentativa do empresário para entrar no capital da TAP. Também o empresário nortenho Mário Ferreira, que controla a Media Capital, dona da TVI e da CNN Portugal, poderá já ter sido abordado para se juntar ao grupo, refere ainda a mesma publicação.

Ao Jornal de Negócios, Diogo Lacerda Machado respondeu apenas que tem sido abordado por “candidatos interessados” na TAP e não quis dar mais informação sobre o processo. Mas o certo é que o gestor, que é próximo do primeiro-ministro e foi consultor de António Costa para negócios com privados, já tinha admitido que poderia envolver-se na privatização: “Não excluo envolver-me se achar que posso ser útil à própria TAP”, respondeu em maio quando foi questionado na comissão de inquérito, apesar de ter assegurado, nessa altura, que não tinha aceitado “nenhuma das abordagens” de que tinha sido alvo por parte de candidatos à compra da companhia aérea portuguesa.

Quanto a Germán Efromovich, o jornal refere que o empresário colombiano-brasileiro, que também tem nacionalidade polaca, nunca perdeu o interesse na TAP, nem mesmo depois de ter ficado para trás no processo de privatização de 2015. Assim, deverá juntar-se ao consórcio português, que deverá ser formalmente anunciado nas próximas semanas, assegura a notícia.

Em relação a Mário Ferreira, o Negócios lembra apenas que Lacerda Machado é administrador da Mystic Invest, a holding de investimentos no turismo deste empresário, que é, igualmente, acionista do ECO. Esta quarta-feira, numa entrevista que deu ao Público, o investidor fez alguns comentários sobre o dossiê TAP: “Como empresário, gostava que o Estado mantivesse uma posição na TAP, que teria investidores privados portugueses ou internacionais, mas a gestão tem que ser privada, profissional, desligada dos ciclos políticos e bem auditada. Uma gestão despolitizada é fundamental”, afirmou.

Atualmente, o Governo está à espera de duas avaliações independentes à TAP que estão a ser elaboradas pela EY e pelo Banco Finantia. O Executivo espera fechar a venda até junho de 2024, mas ainda não decidiu qual a percentagem do capital que pretende alienar.

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EUA desvalorizam alargamento do bloco BRICS

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

"Os Estados Unidos reafirmam a sua convicção de que os países são livres de escolher os seus parceiros e os grupos a que se juntam", disse um porta-voz do Departamento de Estado.

Os Estados Unidos desvalorizaram esta quinta-feira o anunciado alargamento para 11 membros do bloco de países emergentes conhecido como BRICS, afirmando que continuarão a trabalhar com os seus parceiros em todo o mundo.

Numa cimeira na África do Sul, os BRICS – que incluem a Rússia e a China, grandes rivais dos Estados Unidos – anunciaram que seis novos membros seriam admitidos no bloco a partir de janeiro, incluindo o Irão, outro dos adversários de Washington desde a Revolução Islâmica de 1979.

Os BRICS [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] integrarão em breve, além do Irão, a Argentina, Etiópia, Arábia Saudita, Egito e Emirados Árabes Unidos.

“Os Estados Unidos reafirmam a sua convicção de que os países são livres de escolher os seus parceiros e os grupos a que se juntam”, disse um porta-voz do Departamento de Estado. “Continuaremos a trabalhar com os nossos parceiros e aliados a nível bilateral, regional e multilateral para reforçar a nossa prosperidade partilhada e manter a paz e a segurança globais”, acrescentou o porta-voz.

A Índia foi recentemente cortejada com insistência pelos Estados Unidos, que veem interesses comuns entre os dois países. No próximo mês, Nova Deli acolherá a cimeira do G20, que reúne as grandes potências mundiais e as principais economias em desenvolvimento.

O conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, Jake Sullivan, discutiu esta quinta a cimeira do G20 e o apoio à Ucrânia numa reunião na Casa Branca, com os seus homólogos alemão, britânico, francês e italiano.

As potências ocidentais esperam “resultados fortes” em Nova Deli, que “demonstrem o papel do G20 como o principal fórum de cooperação económica, impulsionando uma agenda positiva e ambiciosa para os países emergentes e em desenvolvimento”, afirmou a Casa Branca em comunicado.

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Senado brasileiro confirma aumento do salário mínimo para 250 euros

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

O reajuste do salário mínimo de 1.302 reais (247 euros) para 1.320 (250 euros, ao câmbio de hoje) já estava em vigor desde 1 de maio através de uma medida provisória.

O Senado brasileiro aprovou esta quinta-feira o aumento do salário mínimo para 1.320 reais (250 euros) e alargou isenção de imposto para aqueles que ganham até 2.640 (500 euros).

O reajuste do salário mínimo de 1.302 reais (247 euros) para 1.320 (250 euros, ao câmbio de hoje) já estava em vigor desde 1 de maio através de uma medida provisória – um mecanismo que precisava de ser confirmado no prazo de 120 dias na Câmara dos Deputados e no Senado – do Presidente brasileiro, Lula da Silva. Contudo, a medida perderia validade se não fosse aprovada em definitivo.

O relator do projeto, o senador Jaques Wagner, do mesmo partido de Lula da Silva, citado na Agência Brasil, afirmou que o objetivo do Governo será aumentar o salário mínimo todos os anos, o que implica “um volume maior de dinheiro no bolso do trabalhador e, portanto, movimenta mais o comércio, movimenta mais a economia brasileira, trazendo prosperidade para todas as famílias”.

Foi ainda provado esta quinta no Senado brasileiro o aumento de 1.903 reais (366 euros) para 2.640 (500 euros) o teto para isenção de imposto sobre o rendimento.

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Brasileiro Ronaldinho volta a faltar a comissão parlamentar em caso de fraude

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

Deputados brasileiros devem agora pedir a ida do ex-futebolista de forma coerciva a Brasília. Ronaldinho é suspeito de ter participado numa burla atribuída à empresa "18kRonaldinho".

O ex-futebolista Ronaldinho Gaúcho voltou esta quinta-feira a não comparecer a uma comissão da Câmara dos Deputados do Brasil que investiga fraudes com criptomoedas e os deputados deverão agora pedir a sua ida de forma coerciva a Brasília.

A solução terá de passar agora pelo “pedido de condução coercitiva e é isso que a presidência desta CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] está determinando nesta manhã”, disse, citado na imprensa local, o relator da comissão, o deputado Ricardo Silva. A defesa do ex-craque da ‘canarinha’ argumentou que “o aeroporto de Porto Alegre ficou fechado por causa de um temporal e os voos foram cancelados/atrasados”.

Também investigado, o seu irmão e empresário, Roberto Assis, compareceu esta quinta à comissão. O ex-jogador do PSG, Barcelona e Milan é suspeito de ter participado numa burla atribuída à empresa “18kRonaldinho”, que oferecia enormes e falsos lucros de mais de 2% por dia a quem investisse um mínimo de 30 dólares (27 euros) em moedas virtuais.

A empresa, na qual o ex-futebolista aparecia como “embaixador”, foi inicialmente criada como uma empresa de comércio de relógios e joias, mas, segundo o Ministério Público, afastou-se gradualmente desse negócio e começou a concentrar-se na pirâmide financeira com criptomoedas.

A defesa de Ronaldinho alegou que este foi, de facto, uma “vítima” dessa empresa, que utilizou a sua imagem e o seu nome de forma ilegal, sem a devida autorização. O caso foi revelado pelos clientes da empresa que, numa ação civil coletiva, pediram 300 milhões de reais (56,5 milhões de euros) por danos morais e materiais.

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Marcelo considera morte de Prigozhin irrelevante

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

O Presidente da República considerou a morte do líder do Grupo Wagner completamente irrelevante" para a guerra na Ucrânia.

O Presidente da República considerou esta quinta-feira a morte do líder do Grupo Wagner, Yevgeni Prigozhin, “completamente irrelevante” para a guerra na Ucrânia, defendendo que o importante é perceber como é que o país invadido pode atingir os seus objetivos.

“Acho completamente irrelevante”, comentou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, à saída do hotel em Kiev onde esteve instalado na última noite, para iniciar o regresso a Portugal. Prigozhin terá morrido na queda do jato privado em que seguia na quarta-feira e que fazia a ligação entre Moscovo e São Petersburgo.

No fim de semana, o chefe de Estado e o primeiro-ministro estarão em São Tomé e Príncipe para a cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em Kiev, o Presidente da República antecipou que iria reescrever a sua intervenção na cimeira para incluir a Ucrânia e a questão do apoio ao país invadido.

O assunto fez parte do encontro entre Volodymyr Zelensky e Marcelo Rebelo de Sousa, pela posição privilegiada que Portugal tem no contacto com os países de África. Há países do continente africano que mantêm uma posição neutra ou ambígua em relação à invasão russa e outros que alinham com a narrativa de Moscovo, disse.

A Ucrânia quer recolher mais aliados em África para alargar o apoio da comunidade internacional e aumentar a pressão sobre o Kremlin, que iniciou uma invasão de larga escala há precisamente um ano e meio.

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Rússia acusa Ucrânia de “falsificar” ligação histórica a portugueses

  • Lusa
  • 24 Agosto 2023

"Já mostrámos nesta sala livros escolares ucranianos que alegam que os judeus, os franceses, os portugueses e muitos outros povos descendiam dos antigos ucranianos", disse o embaixador russo.

O embaixador russo junto das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, acusou esta quinta-feira a Ucrânia de “falsificar a sua própria história”, dando o exemplo de alegados livros escolares que ensinam que “portugueses descendiam dos antigos ucranianos”.

“Já mostrámos nesta sala livros escolares ucranianos que alegam que os judeus, os franceses, os portugueses e muitos outros povos descendiam dos antigos ucranianos. Que bem pode advir deste delírio e heresia históricos?“, questionou Nebenzya, sem, no entanto, apresentar uma contextualização sobre o material presente nesses livros.

O diplomata russo acusou assim as autoridades ucranianas, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU, de “fazer lavagem cerebral aos seus próprios cidadãos”, “doutrinando ideias absolutamente falsas sobre o seu país, o seu papel na civilização e cultura globais”.

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